LABIRINTOS
Será saudade o inclemente vazio que sinto?
Fui encurralada nos redemoinhos da desilusão!
A melodia suave substitui os famigerados gritos...
Sufocados pelo vento a guiar o barco sem direção!
Haverá algo em mim que não te pertença?
Algum íntimo pensamento conscientemente oculto?
Será a dor a implacável e injuriosa sentença?
Caminharei sempre envergonhada do próprio vulto?
Pecadora! A consciência imparcial e fria acusa!
Sonhadora! É a resposta do coração a alentar a alma!
Se a redenção consiste na forte e incisiva recusa...
Abdico sem remorsos de toda eternidade e da calma!
Só não posso ser o motivo secreto da tua derrocada...
Aquela a provocar lágrimas copiosas de infelicidade...
Então, ainda sofrendo abro a porta com decisão tomada...
... E te guio à saída dos labirintos da insanidade!
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p/ Denakiê
olá amiga:
Lindo poema este teu que nos fala de uma entrega total.
é assim quando amamos, entregamo-nos todos, mas ainda bem que é assim mesmo que depois sintamos esse vazio que tão bem defines neste teu belo poema.
Nunca te arrependas de amar e de te entregares totlmente a cada novo amor.
bjs
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Denakiê
Seu poema é forte e belo. Fala de amor incondicional e intrega. Adorei, um abraço Fran
Para Denakiê
Amor sem barreiras... quem ama é capaz de tudo!
^Ö^ Cheila Pacheco ^Ö^
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