Do beijo ao infinito
Envolto estando solto nas algemas de
seus beijos.
Em seu corpo estando preso em meus dionisíacos
desejos.
Minha essência putrefata exala o infinito
definido
de corpos queimados vivos por pecados
redimidos.
Coxas a se entrelaçar, sexo a se procurar
no ar,
enquanto a noite de néon expõe seu corpo marrom.
Amar!
Quando o universo nos espia pela janela aberta
e o mundo
sem importância se torna, um brinquedo velho e
imundo.
E que nesse se dar desenfreado, suado e
selvagem.
Eu possa achar e perder esse buquê de vivas flores
na ramagem.
Flores de meu mal, colhidas ao acaso.
Correntezas
que me levam e me trazem ao âmago das
certezas
que acertam veemente nas incertezas.
Certas
de se esclarecerem nessas noites cabalísticas.
Minha meta.
Meu inferno glacial se aquece com seu fogo de
volúpia.
Então me incendeio, queimo e ardo sem indagação
dúbia.
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