Descoberta

Emoção!
Ahh!esse carro desgovernado...
Corre sem destino
Atravessa as ruas da paixão
Sem freio.
Ultrapassa o farol da razão
Sem controle.
Sem medo ela vai...
Viajando por lugares outrora visitados
Suas descobertas não tem fim.
Conhece as florestas mágicas da ilusão
Que de tão empolgantes,chega a arrebatar-nos num momento que parece eterno.
A avenida do prazer é curta demais para sua sede obsessiva.
Passa por ela,poém o desejo de voltar é constante.
A emoção pisa fundo no acelerador.
Não há tempo a perder.
Mas de repente percebe que o cenário não é mais o mesmo.
Não há mais a alegria das
florestas mágicas
Nem a excitação da avenida do prazer.
Sem toda aquela euforia
O soprar dos ventos torna-se audível,
E o bosque do medo se apresenta.
Com suas árvores dançantes
Ao soprar e cantar dos ventos
Conferindo-lhe certa beleza...
Mas,segue constante.
Não há tempo a perder
Trafega pelas praças tortuosas do pesadelo
Onde o lúdico e o real,
Caminham sobre uma linha tênue
E ao debater-se contra criaturas estranhas,
Cai no mar dos sonhos...
Deleita-se em suas ondas,
Sente-se amiga dos seres marinhos
A água a tranquiliza
E o oscilar das ondas a leva,
Para a terra do amor.
Uma terra fértil
Observa ao seu redor,toda aquela imensidão,
Porém,só existe terra e céu.
Não há frutos.
Não poderia ser o bosque do medo.pois não havia árvores dançantes.
Já havia passado pelos pesadelos e suas criaturas...
Terra e céu.
Não existia a volúpia da avenida do prazer,nem a alegria inocente das florestas mágicas...
Terra e céu.
Percebeu que,
Esses sentimentos não poderiam ser isolados,
Pois na terra do amor,
Eles seriam um só.