Ao cair da noite II
Foge-me o tempo
entre os dedos
e os meus dias
são histórias breves
reveladas
repetidas.
No cair da noite
desce no meu peito
a tua ausência
e o teu silêncio
grita
estrondosamente
o quanto insisto em que me faltes,
e que digas a toda a gente
dos meus olhos cansados
meus braços caídos.
Meu corpo desce
em queda livre
amparado ao sofá de sempre,
o meu copo sempre vazio
bebe as palavras
que recuso guardar.
Ao cair da noite
a cama cínica,
vazia,
fria - guardada.
Os lençois ainda dobrados
cobertos da tua memória.
No cair da noite
não há hora
de a madrugada
voltar.
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jorgebicho
Na solidão da noite a ausência do amor nos consome impiedosamente. bela obra meu amigo, um abraço!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Oi Jorge Bicho
Tua poesia é muito linda, porém esta modalidade de concursos é para contos.
Que tal nos premiar com uma escrita que certamente seria fantástica?
Abraços
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
olá Fernanda
Obrigado pela dica. Realmente, não me tinha apercebido. Vou tentar, enviar um texto, e que você possa me dizer depois a sua opinião.
Um beijo luso
Jorge
JB