Amar
Os olhos brilhavam
Com o mesmo amor
Que minha mãe me trouxera
a este mundo cheio de dor
Num cruzar de olhares
De tocares e carícias
Senti algo no fundo de mim
Um sentimento sem fim
De um olhar nasceu a verdade
Esta verdade que todos ansiamos
O amor que todos desejamos
Sentir o corpo a tremer
Era demais era glorioso
Senti-me glorioso de poder amar
De saber falar línguas dialectos
Exprimir com tão poucos gestos
Num sussurro do vento
O meu pensamento paralisou
Era ela era aquela
Com quem eu queria ficar
Apenas no meu engano percebi
Podia não ser mas entendi
Vivo a vida com se fosse o ultimo dia
Que hei-de recordar enquanto me lembrar
Num tempo em que...
Já esqueci... vi...
Amei... e vivi....
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"Amar" comentando...
Um poema tenro, singelo e agradável de se ler, que poderia ser de um autor novo. Gostei, valeu! Parabéns Teófilo.