A saga do desempregado
A saga do desempregado
Acordei cedo, bem cedo!
Olhei na janela o dia escuro
Tão escuro quanto meus pensamentos
Medo sinto todos os dias
Quanto será que vale minha vida?
Quantos desencontros terei?
Será que tudo começa e acaba sem fim?
Tanta auto determinação em viver!!!
Filas e grandes jornadas
caminhar no sol fervendo
A procura de sabe-se lá o que
Em meio a tantos perdidos como eu
A guerra já existe a muito tempo
Come-se a carne até os ossos
E as sobras jogam-se aos urubus
Até que tudo se acaba
Ha prostitutas, ha ladrões,
Ha politicos, ha empresários
Qualquer classe que se sabe
Todos com suas mentiras
Mentimos assim por sobrevivência?
Para alimentarmos o beijo amado?
E a vida segue com seu termo
Assim muito descontralado
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*Carlos Eduardo
Viemos para plantar
E fazer acontecer
Sentir feliz e cantar
Com o que podemos fazer.
Teu poema parece um teto, um dignóstico artisticamente elaborado, faça um do alicerse, da cosntrução, que pode estar em tuas mãos.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Carlos
Triste realidade e belo poema.