Prosas

Foto de Herlânder Lobão

Anjos

Há pessoas (raríssimas) que entram na nossa vida de uma forma tão intensa quanto suave, há quem nunca, há quem tarde e há quem cedo as descubra.
O seu tempo físico entre nós pouco conta, pessoas assim são medidas pela intensidade.
Nesse espaço de tempo tudo quanto nos transmite, nem sequer um único reparo tivemos a apontar.
Quando algo de bom ou mau nos acontece, pensamos nela e mesmo a sorrir ou a chorar,
o nosso pensamento envia-lhe um sorriso, pois damo-nos conta que sempre está do nosso lado, apoiando-nos na tristeza, dividindo a alegria, tomando para si a nossa dor,
sorrindo feliz como se da sua própria alegria se tratasse.
Mesmo ausente, pressente quando precisamos dela e, nunca falha.
A sua presença conforta, o saber que ela vibra com o nosso triunfo motiva-nos a avançar pois que, se na hora da chegada formos vencedores ela lá estará para nos congratular e se chegarmos vencidos o seu é o primeiro ombro amigo que encontramos.
Assim como na mistura dos sorrisos, dela serão as nossas lágrimas.

Tenho para mim que esses são os verdadeiros seres de luz, a sua áurea emana tranquilidade, conforto, paz, segurança…

Esses sim são para mim os verdadeiros anjos.

HerLânder Lobão

Foto de Herlânder Lobão

A Estrela e a Sementinha

Para compensar quando o olhar verte saudade,
vemos a estrelinha a brilhar com mais intensidade...

Entardecia. A menina olhou o imenso e límpido céu. Parecia que as nuvens, que constantemente por ele viajam, se tinham abrigado todas no seu olhar. À sua volta rodopiava a lembrança do dia em que tinha perguntado: "Mãe de onde vêm os meninos?"
Tinha passado muito tempo, mas naquela hora era como se tivesse formulado a pergunta naquele instante. E então viu e escutou:
_Deus, sempre que uma senhora está preparada para ser mãe, retira um pouco do brilho do seu olhar e planta-o no céu. Desse brilho nasce uma estrelinha e seguidamente, de entre vários escolhe um bebé ainda do tamanho de uma sementinha, coloca-o na sua mão e delicadamente sopra-o com o vento do amor em direcção à estrela. Embalado por esse vento divinal, o bebé, logo que chega à estrelinha, começa a deslizar pelo raio de luz em direcção à terra sendo guiado pelo mesmo brilho que está no olhar da mãe. Ao chegar, aloja-se no seu ventre. Ela, já imbuída do seu maternal amor, enlaço-o com o cordão da vida e protege-o até que a sementinha cresça e esteja pronta para florir.
Essa estrelinha ficará sempre no céu como se fosse o segundo olhar da mãe. Tudo quanto ela não possa ver para proteger o seu bebé, a estrelinha, sempre vigilante, vê e envia através do sentir, uma mensagem à mãe. Ela será a sua estrela guia para toda a vida. Estás a ver aquela estrela lá no céu que se distingue das outras?
E acenando com a cabeça em sinal afirmativo, a menina continuava a escutar a voz da sua mãe:
_ Aquela é a tua estrelinha!
E realmente parecia igual em brilho ao olhar da sua mãe…
E continuou a escutar:
_ Se um dia Deus precisar de mim e me chamar para junto de si, eu deixarei na tua estrelinha todo o brilho do meu olhar, para que ela possa proteger-te melhor…
Com uma nascente de chuva no olhar a menina constatou que, afinal, era bem verdade o que a sua mãe lhe tinha contado.

Naquele dia, lá no alto e imenso firmamento, a sua estrelinha brilhava com muito mais intensidade...

Para os que têm no céu a sua estrela a brilhar mais intensamente…

HerLânder Lobão

Foto de NovORomantico

UM LAMENTO NO CEMITÉRIO

A lua chega para exautar o amor
Momentos tristes são trocados pelos de grande fervor

Tão logo chego e me ascende a vontade de amar
Debaixo de uma arvore está a me esperar
Ventania, neblina numa noite de luar
Que lugar estranho para se econtrar

Por minutos impera o sentimento
Nos adoramos agora curtimos o momento
Porem num simples olhar um breve lamento

Que pena, pensei ter encontrado alguem em meio a multidão
Que pena, ainda paira a solidão

Mais oque fazer nesse lugar tão sombrio agora
Bom já tudo perdido, devo ir embora.

Foto de Graciele Gessner

Os Conquistados Quases. (Graciele_Gessner)

O quase de tudo. O quase do possível. O quase com gosto de perda. O quase amargo, do fracasso.

Minha vida foi repleta de “quases”, e estou aqui. Tentando. Lutando. Batalhando.

É fácil compreender, quem nunca viveu um relacionamento quase duradouro? Quem quase não conseguiu algo que tanto almejou? E quem quase esteve tão perto, e no final desistiu?

São estes quases que impulsionam para a vida. São estes quases que nos torna mais determinados e perseverantes.

Enquanto existir os quases, estaremos sempre com algo pendente, a ser ainda finalizado. Enquanto estiver rodeada destes quases terei motivos para acreditar que a vida vale a pena ser vivida.

São estes quases que me incentivam para meus objetivos, para as minhas sonhadas conquistas.

27.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de Graciele Gessner

Não Diga Nada, Apenas Me Abrace. (Graciele_Gessner)

Aquele abraço repentino, você se surpreendeu. Estranhou, mas gostou do desfecho daquela noite. Entenda o seguinte, é preciso pedir perdão de nossos atos enquanto estamos aqui, caso contrário, outro dia nunca venha a existir. Quem já aprendeu muita da vida, sabe perfeitamente que devemos viver o presente, e preferencialmente, cada segundo como únicos das nossas vidas.

Então, pare tudo! Vamos fazer as pazes!
Pare tudo! Quero pedir desculpas!
Pare tudo! (Um abraço desejo te ofertar...)

Um abraço alivia as dores, acalma a alma. Um abraço silencia uma discussão e abre portas para o entendimento. Um abraço diz tudo na ausência das palavras. Um abraço jamais distancia, pelo contrário, nos aproxima muito mais. Um abraço é o início de um duradouro relacionamento. Um abraço não guarda segredos, simplesmente é distribuído para quem confiamos.

Um gracioso abraço a cada leitor, leitora!

21.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Vágner Dias

Aconteceu pra mim

É aconteceu pra mim, Deus me abençoou
Encontrei meu grande amor
Amanheceu num lindo lago azul
Eu acordei sorrindo, lindas flores colorindo
Você é meu sonho que se fez real

Meu amor é você, o seu jeito de ser me faz sonhar
Nos teus olhos eu vi meu sorriso se abrir
Que bom te amar

Meu amor é você, o seu jeito de ser me faz sonhar
Nos teus olhos eu vi meu sorriso se abrir
Como é bom dizer, amo você

É aconteceu pra mim, Deus me abençoou

TE AMO MUITO PRA SEMPRE!
MINHA NATY

Foto de Vágner Dias

tao feliz

Nunca imaginei que fosse tao feliz... Queria te encontrar hoje mais sei esperar por que o amanha pertence a Deus... Cada bom presente que recebemos Te Amo muito minha Mulher Naty Costa

Foto de sandra mello-flor

amor ingrato

Amor ingrato amor
Que posso eu dizer-te do amor!
O amor ninguém comanda.
Ele faz o que quer isto te digo!
Ele, não enxergamos, se sente.
Ele é traiçoeiro nos pega desprevenido.
E quando mandamos embora
Ele volta, não é obediente é teimoso...
Quando não queremos, nos abandona,
É cruel, não se incomoda com nosso pranto.
Quando resolve marcar sua estadia em nós,
Não adianta dizer não, ele faz,
Deixa marcas e profundas,
Mesmo que ele parta, elas ficam;
Ele não retira suas ranhuras,
Abandonas ali no coração na alma e parte,
Ele o amor não tem amor não é fiel
Às vezes o tempo as apaga,
Mas outras vezes jamais, ficam as lembranças
Torturas da alma e dói.
Permanecem para sempre.
Este é amor indescritível amor!
Que não pede entra e vai embora é ingrato
E se quer lembra-se de ti, mas tu não esqueces

Sandramello-flor

Foto de sandra mello-flor

amor ingrato

Amor ingrato amor
Que posso eu dizer-te do amor!
O amor ninguém comanda.
Ele faz o que quer isto te digo!
Ele, não enxergamos, se sente.
Ele é traiçoeiro nos pega desprevenido.
E quando mandamos embora
Ele volta, não é obediente é teimoso...
Quando não queremos, nos abandona,
É cruel, não se incomoda com nosso pranto.
Quando resolve marcar sua estadia em nós,
Não adianta dizer não, ele faz,
Deixa marcas e profundas,
Mesmo que ele parta, elas ficam;
Ele não retira suas ranhuras,
Abandonas ali no coração na alma e parte,
Ele o amor não tem amor não é fiel
Às vezes o tempo as apaga,
Mas outras vezes jamais, ficam as lembranças
Torturas da alma e dói.
Permanecem para sempre.
Este é amor indescritível amor!
Que não pede entra e vai embora é ingrato
E se quer lembra-se de ti, mas tu não esqueces

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