Prosas

Foto de Camila Senna ☆

Vi tudo colorir...

Passeando pela rua da minha paixão...
Vi tudo colorir...
Vi tudo reluzir...
Essa rua, de importante que é, faz morada em mim.
Ela me faz ver chuva no verão.
Sol no inverno.
Aflora em mim, o que há de mais excelso.
O coração arde...
As pernas não obedecem.
A reação do meu corpo, querendo aquele bendito corpo...
É explosão de tanta emoção...
É Libertação de tanta entrega...
É paixão de tanto amor e saudade.

((( Camila Senna )))

Foto de Camila Senna ☆

Real e infinito...

Sobre a cama larga com lençol florido me deito e me deleito...
Com três anjos grudados em mim.
O primogênito me agarrando de um lado,
A do meio me agarrando do outro lado com as pernas sobre as minhas...
A caçula deitada em cima de mim, com o seu narizinho sentindo meu cheiro de mãe protetora.
Eu, com suspiros te confesso: é o contato, é o afago mais gostoso que já vivi e vivo para viver sentindo esse amor incondicional, esse amor real e infinito.

Ana Júlia, Cara de docinho...
Rickson, Cara de Carinho...
Maria Flor, Cara de amor...

((( Camila Senna )))

Foto de Cecília Santos

UM DIA A POESIA CHEGOU

UM DIA A POESIA CHEGOU
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Ela chegou não sei de onde.
Do silencio, da noite, das palavras,
do sorriso, da lágrima, da saudade.
Nao sei dizer, simplesmente chegou,
e em meu peito se instalou.
Passei a ver poesia, minha alma viajava
constantemente buscando inspiração.
Voltava com seus braços carregados, de
versos e rimas sem fim.
O simples rio, agora cantava lindas melodias.
As gaivotas que antes só voavam,
agora bailava lindamente no céu.
Até a saudade virou poesia, doída sem dúvida!
mas, capaz de ser falada em versos.
As vezes sem qualquer explicação,
me punho a escrever.
As palavras fluíem, florescem, transbordam
do meu coração.
O céu se debulha em cores, em alegria, em magia.
Descobri que folhas em branco, podem sim
hospedar versos de amor.
Que posso escrever o que estou sentindo.
Descobri que posso desatar meu versos ao vento.
Enfeitá-los, com as estrelas do céu.
Que posso torna-los um lindo arco-íris,
se assim o desejar.
Tudo em mim mudou, desde que a poesia chegou.

Cecília-SP-11/2010*

Foto de Cecília Santos

QUERO VOAR...

QUERO VOAR...
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Como um belo pássaro, quero voar...
Abrir minhas longas asas,
Deixar o vento me levar.
Rumo ao infinito,
Ou pra direção que ele desejar.
Quero voar...
Vaguear mansamente,
Com olhos no horizonte,
Sem querer saber, o que ficou lá atrás,
Sem sentir saudades, do que passou.
Quero voar...
Fazer de conta, que tudo começa agora.
Que não houve, saudade entre nós.
Que não houve, solidão em seu lugar.
Quero voar...
Mergulhar fundo.
Sem direção fixa,
Apenas quero chegar,
Onde meu coração, queira estar.
Onde eu possa de fato me encontrar,
e me encontrando.
Quero voar, voar...
Viver, viver...
Amar, amar...
E ser feliz...!

Cecília-SP/11/2010*

Foto de Gizeli

Como que isso pode ser amizade? :S

Como você tem um amigo que não confia em você, como que ela diz que você é a Melhor, mais não te conta nada, que fala mais nada que prova que eu sou a amiga dela... Como que tem como ter uma amizade sem total confiança, ela diz que me conta tudo, mais não conta, e assim vai, às vezes acho que é melhor não ter amigos, pra ter essa falta de confiança assim não dar, gosto muito das minhas amigas, mais sem confiança em uma amizade não é muito bom, isso indica que elas não me consideram tanto como dizem...
Essa vida é bastante complicado, mais tudo bem espero continuar ela cada vez melhor...
Apesar de tudo amo minha vida!

Foto de Gizeli

Ilusões da vida!

Não sei bem se fui mesmo iludida, mais também não sei se não fui.
Minhas amigas viviam dizendo quem o garoto que mais amei da vida me amava também, e eu sempre acreditando que ele gostava de mim, até chegar um pouco que fui ficando completamente apaixonado por ele, e também pensando que ele gostava de mim, depois de um tempo que ele veio aparecer com namorada, vir que tudo era mentira das minhas amigas, que elas só disseram isso pra me deixar feliz, mais fui mais iludida cada dia mais, obs.: que depois descobrir que ele dava em cima da minha BFF e também já pediu pra ficar com minha irmã. E sofro muito com isso, não sei mais o que fazer minha vida estar por água abaixo, toda hora pensar do nisso não sei o falar e nada, e todos eles desmentem e iludi com mentiras, mais sei que eles são uns verdadeiros mentirosos!

Foto de Ana_Rosinha

Sofrimento...

Porque é que o sofrimento existe.Porque é que temos que sofrer por alguem, quando esse alguem desapareceu ou acabou conosco. Porque é que esse amor tinha de sair da nossa vida quando eu me entregava de coração aberto. Mas a vida e assim somos feliz, amamos mas depois sofremos. Sofremos por esse alguem enquanto a pessoas a dar-nos apoio e a gostar verdadeirament de nós. Essas pessoas sabemos que podemos contar porque nós dão apoio. Mas a pessoa que amamos esse alguem é com que passamos os nossos momentos e que podemos contar para sempre. Mas quando o sofrimento chega já não podemos contar com essa pessoa ou podemos mas não da mesma maneira. O sofrimento chega quando menos esperamos, e nessas alturas teremos de estar preparados (as) para enfrentar esse sofrimento coisa que nuca esperamos.
Por isso e que mais tarde poderemos vir a contar com a felicidade de alguem. Mas o pior e que nessas alturas iremos pensar será que este ou esta pessoa nos vai magoar.
Devemos agir como se não tivesse passado nada e seguir a nossa vida e aproveitar todos os momentos com essa pessoa.
Como se não houvesse amanha.

Foto de KAUE DUARTE

simplesmente deixar

É complicado deixar tudo
O que conquistei
O que ganhei
O que guardei
Nem sempre o vento sopra pro nosso lado
Existe sempre uma renuncia pra um recomeço
É sempre preciso escolher, decidir,optar
Não é fácil caminhar com as próprias pernas
Largar tudo pronto e recomeçar
Deixar uma família, um lar
E simplesmente deixar
Abrir mão do futuro
E implorar o presente
Parar de sonhar
E sofrer as conseqüências das escolhas
Adquirir conhecimento e ousar
Ter audácia e executar
Mais pra tudo isso
Tenho que deixar
Simplesmente deixar
Planos concretizados
Vida restaurada
Jogar ao léu
E provar o amargo do fél
Deixar a terra pra ganhar o céu
...........kaue Jessé 11/11/2010 //*

Foto de BIENVENUTI

Princesa

*
*
*
*
*
Para formar uma beldade,
é preciso engenharia...
Um anjo + uma sereia,
azul do mar + amarelo ouro,
Mistura tudo e creia...
Nascerá uma Deusa,
sorriso de Princesa...
Olhos cor de esmeralda...
Agora acredito no paraiso,
depois de conhecer..
este seu lindo Sorriso....

Foto de Ozeias

A obra prima do escritor anormal

Ele passou toda a noite buscando alguma coisa. Algo que pudesse preenchê-lo para assim, com a ajuda da caneta e do papel, esvaziar-se.
Como quem puxa todo o catarro do fundo e depois o cospe, assim, segundo ele, é escrever. Em seu caso, ele puxava outras coisas de outro fundo, um fundo mais pessoal, um fundo inteiro e somente dele, que mesmo assim, não conhecia por inteiro.
Naquela noite, devido às nuvens que tapavam a lua, ele viu-se obrigado a usar velas. Chovera o dia todo e ele ainda podia ouvir as gotas pingarem nas folhas das árvores.
Mas naquela hora não havia gotas pingando em folhas. Todas as gotas já haviam pingado.
- A janta. – Anunciou a sua mãe.
Sua mãe havia se deitado mais cedo e a sopa esfriado, mas só naquela hora que ele foi ouvi-la. Também não estava com fome, então deixou seu prato intacto na mesa. Ele nem sabia que era sopa.
Pegou a caneta e encostou a ponta no papel amarelado. Quando um ponto preto surgiu no papel, sua mão afrouxou-se e a caneta se soltou dela, deitando assim no papel.
Lá fora as pessoas corriam de um lado para outro, pisando nas poças de água, produzindo um barulho que estava distraindo. Primeiro, ele ficou apenas prestando atenção. Depois, mais pessoas começaram a correr, deixando-o irritado. Fechou os olhos tentando se controlar, mas não conseguiu. Num gesto rápido, ele levantou-se produzindo um ranger alto e dirigiu-se para a janela.
- Vocês querem parar de correr nessa merda?
Dois gatos assustaram-se e sumiram em meio ao breu. Não havia ninguém lá fora, mas mesmo assim as pessoas pararam de correr. Satisfeito com o novo silêncio, ele voltou para a sua cadeira.
Cadê aquilo que ele buscava? Ele fechava os olhos, ele olhava para o céu negro, ele olhava para cada canto daquele quarto mal iluminado à procura de alguma coisa, mas nada lhe vinha.
- Não, não... Não! – Irritou-se ele com a voz feminina que lhe dava idéias – Isso eu já escrevi ontem!
As sombras dos fogos das velas começaram a dançar por cima da folha e um cachorro começou a latir. Ao ver e ouvir tais coisas, ele teve um insight. Pegou rapidamente a caneta e começou a escrever com frenesi.
Enquanto o cachorro latia lá fora, as sombras das velas dançavam sobre a folha amarela...
Enquanto ele escrevia, foi tomado pela sensação de prazer. Um êxtase que somente ele era capaz de sentir. E cada palavra escrita foi lhe proporcionando tanto prazer que quando estava prestes a terminar, sentiu um prazer orgástico. Aquela fora a primeira vez que ele gozou enquanto escrevia.
Feliz e orgulhoso, leu e releu o que havia acabado de escrever.
- Obra prima!-Disse-lhe a voz, fazendo com que ele ficasse mais cheio de si.
Inquieto, ele andava de um lado para o outro, no quarto. Alguém tinha que ler, mas quem? Seja lá quem fosse, haveria de ser logo, naquela noite. Sua mãe já estava dormindo, seu irmão, um ignorante, algum amigo que quase nunca entendiam, mas então quem?
De repente, o som da porta da cozinha fez com que ele pulasse. Um vendaval entrou pela casa, fazendo as portas do armário bater, o fogo das velas se apagarem e... O papel! O vento carregou o papel, que saiu pela janela.
- Não!- Gritou ele enquanto corria para fora, à procura do papel.
Para onde o vento teria levado? Enquanto ele corria, seu medo ia crescendo. Aquilo não podia estar acontecendo. Logo a sua obra prima? Ele não ia permitir aquilo. Que o vento levasse outra coisa, mas não aquele texto.
Ele parou de correr ao ver a folha caída na poça de água. Ainda que a rua tivesse mal iluminada ele pode ver. Não teve coragem de se aproximar enquanto a folha se dissolvia na água. Seu estado de choque era tamanho que ele ainda não conseguia chorar. Naquele momento ele era uma pedra.
- Depois você reescreve- Disse-lhe a voz.
- Não, eu já esqueci. Eu já esqueci. Eu já esqueci.
Foi aí que ele se entregou. Foi para a beirada da poça e sentou-se. Não agüentava ficar em pé. Admitir era o que ele tinha que fazer. Seu conto fora diluído pela água.
Sua boca começou a tremer, seus olhos já trasbordavam.
A dor era insuportável, era como se tivessem-lhe arrancado um filho. O único filho.
Então a voz sussurrou para ele uma ideia. No mesmo instante, ele engoliu o choro. Havia uma saída, uma esperança. Seu coração voltou a bater acelerado. Por que ele não havia pensado naquilo?
Ajoelhou-se e aproximou a cabeça da poça. Abaixou-se mais um pouco, tocando os lábios na água lamacenta. Sugou. Sugou para que, segundo a voz, tudo o que a água tivesse tomado dele, ele tomaria de volta.

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