Poemas

Foto de poetisando

Decisão

Já tomei a minha decisão
Decidi dar um pontapé no azar
Pontapeá-la para bem longe
Deixar mais de me acomodar
Tenho mais coisas em que acreditar
Quero viver como outro alguém
Não vou ter medo de lhe fazer frente
Não preciso dela, ela não me convém
Já tomei a minha melhor decisão
Mandá-lo embora para longe de mim
Não tenho medo de lhe fazer frente
O azar é uma coisa muito ruim

De: António Candeias

Foto de poetisando

A minha Ilusão

A minha Ilusão é tu seres minha
Tu nem sequer pensaste
Que o meu olhar fosse de amor
Meu coração dispara quando te vê
Não consigo entender o meu coração
Como sou feliz por te amar
Não sei como te vou poder ter
Irei morrer sem nunca
Te poder vir a ter
Sonho com o teu lindo olhar
Como te amo já nem eu sei
Só sei que não tenho paz
E era tudo o que eu queria
Era poder continuar a amar-te
Amo-te tanto e sem querer
Sabendo que não te posso ter
O meu coração é só teu
Mas o teu coração é de outro
Que não te ama como eu
Esse alguém diz que te ama
Mas só o diz por falar
Que dor eu tenho de te imaginar
Com o outro que te anda a enganar
Que dor não te poder mostrar
O quanto te amo de amar
De: António Candeias

Foto de poetisando

Difícil

Está a ser-me muito difícil
Juntar tudo que era meu
Dos meus sonhos e promessas
Já a mim me esqueceu
Muita vez fico a pensar
Como eu mudei tanto assim
Mudei as minhas atitudes
Não sei qual será o meu fim
Mudei toda a minha vida
Por ver que não vale nada
Só o passado me ficou
Nesta minha vida danada
Estou a ficar cansado
De tentar a todos agradar
Chorar do meu passado
De tantas dores e feridas
Que não querem sarar
Não queria mais me lembrar
De como eu fui criado
Queria de vez esquecer
O que foi o meu passado
Está a ser-me muito difícil
Promessas e sonhos esquecer
Tenho uma dor no meu coração
Parece mais que vou morrer

De: António Candeias

Foto de P.H.Rodrigues

Porquês Inexplicáveis

E quantos "eu vou mudar" já não foram ditos?
Quantos "amanhã tudo vai passar" já não foram mencionados?
Quantos sonhos e desejos já não foram abandonados?

Quantas vezes uma palavra mudou o humor?
Quantas vezes, escondestes toda a sua dor?
Em quantos momentos sua agonia despertou?

Já transbordou o mar do lado da cama de tanto chorar?
Me diz, para onde olhas, que aparentas ter tanto vago no olhar?
Quantas frases já escreveu e logo se pois a apagar?
Quantas vezes exitou sem se questionar?

Vivemos em um palco onde o primordial é pensar
Onde pensar pode te deixar louco
e sempre lhe fará se questionar
Mas essa Insanidade pode uma hora lhe salvar.

Foto de Carmen Lúcia

Caminhos

Não fosse o pranto não avaliaria o sorriso,
não fosse a dor dispensaria o afago,
não fosse o grito calado, palavras soariam distorcidas,
não fosse a tristeza, a alegria seria camuflada,
não fossem as ausências, a simples presença seria afastada,
não fossem os nãos bradados, os sins perderiam os significados,
não fossem as pedras do caminho não me prenderia aos detalhes.
não fossem as noites escuras não me encantaria o luar,
não fosse a perseverança não me importaria a conquista,
não fosse a primavera me acomodaria o inverno,
não fosse o suor a colheita seria irrelevante,
não fosse o pecado não conheceria o perdão,
não fosse a solidão não me apegaria aos amigos,
não fossem as subidas não me deliciaria com as descidas,
não fossem os percalços nada seria tão desejado,
não fosse o fundo do túnel não veria a sua luz,
não fosse o silêncio não haveria flashes de reflexão,
não fosse a impaciência não mensuraria a compreensão,
não fosse o amor me absteria da vida,
não fosse a carência, negligenciaria o carinho, a proteção,
Não fosse a voz da alma calaria a poesia.

_Carmen Lúcia_

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
18/11/2010

Foto de poetisando

Esta dor

Queria tirar do meu peito,
Esta dor que estou a sentir,
Queria desaparecer de vez,
Deste mundo puder sumir,

Queria perder os meus medos,
Esquecer-me quem eu sou,
Esquecer-me do meu passado,
De onde venho e para onde vou,

Sinto uma dor tão forte,
Dentro de todo o meu ser,
De recordações do passado,
Que tanto queria esquecer,

Queria tanto que esta dor,
Fosse embora do meu peito,
Que me deixasse viver a vida,
De outra maneira de outro jeito,

De: António Candeias

Foto de poetisando

Esquecer o Passado

Sou um navio á deriva
Sem rota nem rumo traçado
Rompendo as altas ondas
Para esquecer o passado
Ando ao sabor das marés
Sem encontrar porto de abrigo
Tentando esquecer
O quanto fui feliz contigo
Sou um navio sem rumo
Que não esquece o passado
Tomara não te ter conhecido
É este o meu caminho traçado
Navego sem bússola nem rumo
Neste mar tão encrespado
Navego com a minha solidão
Tentando esquecer o passado
Procurando um porto de abrigo
Onde eu possa pernoitar
Esquecendo o passado
E não voltar a amar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Engraçado

É melhor ser engraçado
Que ser muito bonito
Se formos engraçados
Temos tudo eu acredito
Se eu fosse bem engraçado
Em vez de ser muito bonito
Receberia milhares de beijos
Nisso eu muito bem acredito
Assim como sou muito bonito
Em vez de ser bem engraçado
Toda a gente gostava de mim
Assim sinto que sou desgraçado
É melhor ser bem engraçado
Para ter quem nos de lição
Como me acham muito bonito
Quem sofre é o meu coração
Como eu queria ser engraçado
Para a toda a gente eu agradar
Em vez de ser muito bonito
E toda a gente de mim gostar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Destino

Foi o destino que não me uniu a ti
Não sei porque fez isso a mim
Mas uniu-me a ti a confiança,
O respeito o e muito
Amor que sinto por ti
Não te tenho nos meus braços
Como na vida real
Nem te terei algum dia
Meu amor virtual
Estás no meu coração
No meu pensamento tu és real
Não importa a distância
Neste mundo virtual
Amo-te como real
Trocamos beijos e afagos
Carinhos, tudo virtual
Quero continuar a amar-te
Como te sinto meu amor virtual
Como me fazes feliz
Quando entras no PC
Quando fecho os olhos
E imagino-te a teclar
E como te sinto feliz
O destino não nos uniu
Em real uniu-nos virtual
Somos felizes assim
Imaginando-nos em real
De mãos dadas apertadas
Caminhando por ai
Como estou tão feliz
Porque tenho pensamento
E no coração
Contra o que o destino
Em real não o quis.

De: António Candeias

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"LUZ MAGICA"

“LUZ MAGICA”

No final da noite...
Na ponta do açoite...
No lume da lâmpada...
No gume da faca...
No brilho do ódio...
No calor do sódio...
Na pureza da ilusão...
No calor da emoção...
Na clareza das ideias...
Na beleza dos ideais...
O mundo vive da luz...
Dos exemplos de Jesus...
De toda luz do sol...
Seguido pela fidelidade do girassol...
Até o nascimento da lua...
Que traz o brilho da emoção pura...
Que alimenta a mente do Poeta...
Em sua caminhada discreta...
A luz que ilumina a verve do Poeta...
É a mesma luz que a todos desperta...
Para uma vida de esplendor...
Onde tudo se resume em apenas um detalhe...
O brilho que emana do amor!!!

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