Poemas

Foto de Poetando

Não sou nenhum poeta

Sou apenas um aprendiz
Escrevo o que tenho na alma
O que o coração me diz
Para poder ser poeta
Tinha que saber escrever
Assim como não o sou escrevo
O que sinto dentro do meu ser
Sou simplesmente aprendiz
Umas letras vou rabiscando
Chamo-lhe os meus poemas
E assim eu os vou debitando
Não me chamem poeta
Porque poeta eu não sou
Escrevo o que estou sentido
O presente e o que passou
Sou simplesmente aprendiz
Que esta sempre a aprender
Escrevendo vou dizendo
O que foi todo o meu sofrer
De: António Candeias

Foto de Poetando

Não sou poeta

Não sou escritor nem poeta
Nem pretensões de vir a ser
Escrevo tudo o que sinto
O que está dentro do meu ser
Gostava de ser poeta
Em versos te dizer
O quanto te amo
E que sem ti não sei viver
Ai se eu fosse poeta
Como iria bem escrever
Em poemas a ti meu amor
O quanto és o meu bem-querer
Como não sou poeta
Escrevo como te estando a falar
Que me fazes muito feliz
Eu feliz por tanto te amar
Tudo que é o meu sentimento
Aqui estou debitando
Falando o quanto te amo
O quanto te estou amando

De: António Candeias

Foto de Rafael la solitudine

Mulher Menina

Viver um amor avassalador
como uma avalanche que passa
por cima de toda dor,
Querer te amar
querer seu amor
como um beija flor,
que bate as asas centenas de vezes
para beber uma única gota de orvalho,
Pensar, devanear sobre você,
como um eterno pensador
Te venero, te suplico..., perdoa-me
como um eterno pecador,
que ousa abusar do seu corpo,
desse olhar e sorriso psíquico
e desse seu gostoso sabor de mel com amor,
Ouvir sua voz como um som de violino
que me faz fechar os olhos e ter sonho bom com muito amor.,
Dizer coisas gostosas no seu ouvido
sentir seu corpo reagindo
é como ser apaixonado pela pessoa mais linda do mundo
que me alimenta e me domina
como o meu amor por uma Mulher Menina

Foto de Arnault L. D.

Ao velho Johnny

Johnny, meu velho amigo,
o que diria agora?
Me pergunto... e a resposta
é o somar que consigo
das memórias de outrora,
estendidas à mesa posta.

Você foi no tempo embora,
o meu, corre mais um tanto.
Mas, ainda é o meu amigo
que o seu lembrar aflora,
já sem percorrer o pranto,
só saudade de estar contigo.

Meu amigo, velho amigo
foi para mim e ainda o sou,
no porquê se faz lembrar...
Nas venturas que fundo abrigo
na matéria que me formou
e enquanto eu for, irá estar.

Foto de Arnault L. D.

Abstrata e desconexa

A propensão de pensar,
medir, somar, entender,
destoa do cansaço... o nutre.
A idéia aborta incompleta.

A poesia torna-se abstrata, ar,
vezes o sinto na pele, no éter...
Mas, não consigo d’asa do abutre,
salvar a cada borboleta...

Conexão, inspiração, sonhar,
fragmentados todos sem verter.
Na boca, o cansaço, tal salitre
a consumir todo gosto e faceta.

O sentir é agora o raciocinar...
O sentir: Indecifrável de dizer,
rápido e errático morcego, entre
o final do Sol e a noite feita.

Resta-me o súbito, zaz, espiar:
Pirilampos, meteoros, a vésper...
Sem poetar, só ver e deixar que entre
aos olhos... e ao peito se meta.

Foto de Siby

Verão e girassóis

É verão, férias, é viver com alegria,
Enquanto girassóis estão a florir,
Encontramos muitos motivos para sorrir,
E até inspiração para fazer poesia.

Quando os girassóis estão a florir,
Acontecem os amores de verão,
Alguns amores ficam, outros vão,
Vontade de ficar, na hora de partir.

Os lindos girassóis também se vão,
Pétalas a voar, e a vida vai seguir,
Vida contida, nas sementes que cairão.

Como veranistas, tem seu rumo a cumprir,
Pois no cio da terra as sementes brotarão,
E os girassóis renascerão e voltarão a florir.
(Siby)

Foto de Igor Pontes

poema e reflexão

Filosofando indignado.

É tanta gente feia se achando linda,
É pouca dor e amargo pra muita ferida,
Sei lá... É tanta gente não sendo o que diz,
Há muita mentira escondida por aí.
A vida que passa é assim,
Você dizendo o que quer e você mesmo não diz,
Porque sou o que falo...? Mas não sou o que digo...?
Tem tanta gente sendo assim e ainda assim,
Indecisões que outrora simplesmente me afastam dessa sociedade hipócrita.
Se não somos melhores que ninguém,
Não devemos nos achar pior que ninguém.
Estamos no mesmo barco da vida,
É um dever levantar todos os dias,
E buscar dentro de você a essência do bem,
Mesmo quando ninguém ou nem mesmo você a encontrar.
Portanto amar ainda é o melhor remédio pra se curar,
Não adianta pagar o mal com o mal,
Essa sim é uma atitude digna,
Não devemos nos esconder na hipocrisia de se achar melhor que os outros.

Foto de Arnault L. D.

Fora do Prazo

Se houvesse, amor ausente,
uma trégua para nós,
eu iria estar contigo,
lhe traria um presente...
Novamente o mundo a sós
abrindo espaços sem perigo.

Poderia ser a natureza,
que impele aos desejos,
impele a fazer promessa,
pele arrepia sem defesa
à eminência dos seus beijos,
em que a volúpia se confessa.

No ruborizar do rosto,
na língua o gosto tão bom
que seu corpo inteiro aboca.
Que ao si provar exposto,
espontâneo feito um dom
transcende-me a fome louca.

De alimentar-me a alma
da sua carne, que saliva,
até o soluçar do gozo
e o êxtase pousar a calma.
E não mais posto a deriva
retornaria... ao lar ditoso.

Foto de Enide Santos

EU E O QUE SINTO

Não tenho mais nada de meu
Só eu e o que sinto por ti.
Coisas que julgava serem minhas
nunca foram, nunca me pertenceram.
Olho para o mundo,
tudo que tenho,
é tudo que sou,
eu e o que sinto.
Nada mais restou.

Temos dores absolutamente infinitas
Saudades e o peso da rejeição.
E acabamos que nós entendemos.
Eu com minha saudade,
e o que sinto, com sua rejeição.
Dividimos o eco das lembranças,
cumpliciamos com nobreza e pujanças.
E nas caladas das noites
meramente nós emendamos.

Este meu sentir,
Hoje é tudo para mim.
É com quem falo,
com quem ando.
Com quem almoço,
com quem janto.
Dormimos e acordamos
E não nunca nós bastamos.

Enide Santos 18/04/14

Foto de Enide Santos

RELATOS DO FUNDO DO POÇO

O fundo do buraco,
não é o fim de tudo.
Visto por outro ângulo,
percebido de outra forma.

Há paredes escorregadias,
Transmitem toda tristeza,
da perca dos dias.

É tão profundo o fundo.
Há olhares apagados.
Vidas sem (re) ação.

Braços que se movem sem motivos.
E do fundo, de onde se pode ouvir,
Os risos de quem longe está dali.

Difícil subir...
Áspera e dura escalada
Limos de indecência.
Lodos de demência.

Escombros caem sobre meus ombros
Cicatrizes nas paredes lamacentas.
Ai então, se percebe,
quanto “se” tem aqui.

A lonjura do fim é ficar no fim
ou batalhar para ir até o fim
de chegar ao começo.

Enide Santos 05/05/14

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