Poemas

Foto de Siby

Estações do ano e da vida

A primavera é como a infância,
Fase de pleno florescimento,
Flor, semente e nascimento,
Primavera, criança, inocência.

O verão é como a juventude,
A semente cai, o amor germina,
Cresceu o menino e a menina,
Verão, calor, paixão, mocidade.

O outono é como a maturidade,
São as árvores que frutificam,
Colhe-se, e os ideais se edificam,
Outono, frutos da prosperidade.

O inverno é branco como a melhor idade,
Na verdade, toda idade tem seu brio,
Assim como todo inverno tem seu frio,
Inverno, aconchego, o amor não tem idade.
(Siby)

Foto de Anderson Maciel

SEM CORAÇÃO

Olhe para mim,
Veja minha dor...
Sofrendo vou vivendo
Sem amor, sem amor.

Caído em amargura,
Eu vivo lamentando
Pela vida que vou levando
De perda e ilusão.

Inundado em tristeza
Já decaído e sem beleza
Vou seguindo essa dureza
De viver sem coração. Anderson Poeta

Foto de Nailde Barreto

VIDA VAZIA.

O olhar penetrante, cuja incógnita, esverdeada, envolve!
Cintila em tons coloridos e, em plumas, pincela as mazelas da vida, cinza!
E, o verde envolvente, carente... Faz-se comum...
De todo lugar e, de lugar nenhum...
Se desfaz entre o “calor frio” dos amores em noites de boemia, magia!
E, ao tempo que vive uma “feira-livre” de emoções frias,
Confunde-se entre o apego e o desapego de uma vida vazia.

(Escrito em 18/10/13)

Foto de Alexandre Montalvan

Fantasia

Era na solidão
tão profundamente penetrava
que já não havia mais paixão
tão íntimo respirava
e no cerne desta razão
onde a essência se escondeu
já não é lugar, nem dor, nem eu.

E o mar já não existe
é no vai e vem das ondas
que o triste
sumiu também
ainda ardia em febre a madrugada
enrodilhada em sonhos olhava

Com olhar de fantasia
nem quem era não sabia.
na lareira o fogo ainda crepitava
quando quase a chama apagava
ele chiava
melancólica melodia que não escutava

Perdão por este desabafo
pelo crepitar das chamas
pela expressão nua
é que no peito os espinhos
se cravam e esta busca de amor
se perpetua.

Foto de carlosmustang

FONDUESES

Foi olhar nos teus olhos
Que a felicidade havia de encantar
E tudo valeu a pena, vivência a espalhar

Contentamento ao extremo, com seu cheiro!
Então sonhei, realizei, como bobo viajei:

E tudo valeu a pena! Esse encantamento, valeu
Cada julgo que eu tinha era especial
Afinal toda a sociedade não importaria

Tanto carinho a mim, eu não mereceria
De tão pujante só à mim, seria desperdício
Só que eu, interpreto de vida, recolhendo-me
Esse merecer supremo, olhou por mim!

Sou lixo ou dejecto
Viciado em seu amor, olha pra mim, ti amo
És bela, poderosa, tens que quer
Este vive e morre, por ti mulher!

Não seria mais fácil dizer que sou perdedor
Por ser tolo em dor?
Sou objecto, dejecto, sou grato por amor.

Foto de P.H.Rodrigues

Dante

O Mágico, também é Mimico, que é Ilusionista.
Sendo assim, ele cria, assim como expressa,
o Mágico também sabe mudar a realidade.

O Mágico é Poeta, e o Poeta é Filosofo.
o Mágico faz toda a mágica da vida,
enquanto o Filosofo não indiferente, ensina,
e o Poeta dramatiza.

Dramatiza o drama da Bia que espera no castelo,
o Goblin enfeitiçado para parecer um príncipe-encantado,
tremer e transpirar gelado,
frente a frente ao lendário Dragão Encouraçado.

O Mágico observa como Poeta. E como Filosofo,
espera a hora certa, para agir como um Mimico,
diferente de um Ilusionista, e desfrutar como Dante.

Foto de P.H.Rodrigues

Cascalho

Um cascalho... Um cascalho...
Um cascalho em um momento de tédio,
é o suficiente... Um cascalho.

Para alavancar uma avalanche.
Um cascalho... é o suficiente,
para interromper o fluxo do rio,
e gerar uma inundação.

Um cascalho... Apenas um cascalho.
Um cascalho não é o suficiente para construir um castelo.
Mas é mais que o necessário para lhe abrir um buraco no teto.
Um cascalho... apenas um cascalho.

Pequeno e insignificante, mas que,
em um momento de tédio, tem sua atenção.
No momento em que o xinga,
por estar dentro de seu sapato.

Foto de Rosamares da Maia

Paginas Vazias

Páginas Vazias

Hoje, olho nos teus olhos e vejo,
Eu sei que tudo acabou.
Sinto-me como uma página vazia,
Cinzas que um vento levou.
Foi-se o amor, sem dar satisfações.
De tudo nos poupou, até do sofrimento.
Esquecemos as tristezas, emoções,
Enfim, todos os nossos momentos.
E quando folheio as páginas em branco,
Páginas vazias, desertas das nossas vidas.
Pergunto se alguma dor nelas habita?
Haverá um lampejo, reflexo de um amor?
Prefiro acreditar que sim, alimentar a duvida.
Pois é dor maior perguntar:
Houve amor algum dia?
E inesperadamente constatar,
- A minh ‘alma sempre esteve vazia.

Rosamares da Maia - 2013

Foto de Moisés Oliveira

Dor de amor

Ando me controlando pra não te procurar,
preciso dizer o que sinto, mas não posso falar.

Hoje vi sua nova foto, sozinha nem conheci,
faltava algo ao seu lado, eu não estou ali.

Todos me chamam de bobo, me mandam crescer,
mas não sentem o que sinto, não podem entender.

Como seguir em frente, mesmo que eu mereça?
Não da pra andar sorrindo com túmulos na cabeça.

Me sinto estranho ao beijar outra pessoa,
só sei beijar com sentimento, não beijo atoa.

Espero que um dia possa te ver passar por mim,
eu fiz tudo que podia, foi você quem quis assim.

Foto de Moisés Oliveira

Cacos

Não sei se quando escrevo repito o que já dizia,
nosso amor foi pra sempre, acabou e não sabia.

As músicas que escuto batem forte na lembrança,
me torturam a alma, me tiram a esperança.

E se tudo que sinto se resume a não te ter,
posso ser egoísta, mas não vivo sem você.

Não quero um novo começo, nem mesmo outro fim,
se te machuca tanto, não pode ser bom pra mim.

Nesse tempo sozinha por onde você andou?
Eu juntei alguns cacos, não sei se algo sobrou.

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