Enviado por Carmen Lúcia em Sáb, 06/09/2008 - 15:46
Estou radiante!Hoje recebi o prêmio!
"Uma Verdade Inconveniente" de Al Gore.
O que devemos saber (e fazer)sobre o aquecimento global. Ainda não comecei a ler, mas já ouvi os comentários sobre o livro. Há um DVD, que irei assistir, após a leitura.As ilustrações são belíssimas.
Prendi-me, no momento, nessa parte:
"É DIFÍCIL CONSEGUIR QUE UMA PESSOA COMPREENDA ALGUMA COISA QUANDO O SALÁRIO DELA DEPENDE DE NÃO COMPREENDER ISSO."
Meus sinceros agradecimentos a vocês, Miguel e Fernanda e espero ter crescido um pouquinho mais, ao terminar de ler esse fantástico livro.
No deserto da ilusão, entre pedras e areias, há uma estalagem para os cansados viajantes; um lugar aconchegante, livre do calor do deserto. Neste lugar há uma fonte de águas doces e cristalinas.
Frente à casa, há um exuberante e bem cuidado jardim, que é regado por lágrimas de uma fada, que por lá passa de ano em ano, fazendo desabrocharem lindas flores.
Reza uma antiga lenda que aquele que vir a fada regando o jardim, terá todos os desejos atendidos; mas ela impõe duas condições para cumpri-los, os candidatos devem se submeter às provas por ela aplicadas. O postulante deverá ter o coração virgem em termos de amor, nunca ter amado a ninguém e passar uma noite com uma das moças da estalagem.
Muitos são reprovados, pois as moças apresentadas são de pele muito alva, sem nunca terem sido expostas ao sol, ou de cor negra, da cor do azeviche.
E assim, de ano em ano, a formosa fada fica solitária, pois sendo na verdade, filha de um poderoso sultão, não encontra uma pessoa livre de preconceitos, que passe no teste e mereça seu amor.
Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2007 All Rights Reserved
Enviado por Júnior Bossa em Dom, 24/08/2008 - 21:50
Uma forte ferramenta para auxiliar no desenvolvimento do binômio ser humano e mundo, é sem duvida a leitura. A qual nos oferece uma ampla visão social, além de ser um ótimo exercício para o cérebro. Vemos também que a realidade educacional de um país é influenciada diretamente pelo hábito da leitura em seus habitantes.
Viajar por diversas culturas, conhecer diferentes personalidades, apaixonar-se, rebelar-se; tudo isso sem sair do lugar. Essa é a ponte em direção ao conhecimento chamada leitura, que por sua vez aumenta nossa visão do mundo devido a rica bagagem cultural que nos oferece.
O fato de transformar códigos em fonemas interligando-os torna-se um trabalho benéfico para o cérebro. Ler é uma verdadeira musculação cerebral que melhora nosso raciocínio.
Em países desenvolvidos o hábito de ler é intenso devido à forte base educacional adotada. É notória a diferença intelectual dos habitantes de um país de primeiro mundo para um subdesenvolvido. Enquanto no Brasil tem-se uma média de leitura de aproximadamente dois livros anuais por habitante, em países desenvolvidos este número cresce para aproximadamente oito livros anuais.
Contudo, percebemos que a leitura pode influenciar de modo notável no futuro da humanidade. Este é um mundo magnífico que quando descoberto nos toca com sua magia do conhecimento transportando-nos anos luz após o inatingível.
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 23/08/2008 - 17:45
OS DOIS PRATOS DA BALANÇA
Adoro o silêncio. Minha alma com ele se delicia.
Adoro ficar quietinha observando o vôo de um colibri.
Adoro adentrar nas matas silenciosas.
Quando uma ave interrompe o silêncio de forma prazerosa sinto grande alegria. Como se eu fosse parte integrante do ecossistema.
Gosto das minhas horas quietas, quando medito, quando fico simplesmente a olhar uma estrela que desponta.
Amo observar o sol nascendo, se pondo.
Como gosto de ficar à beira de um lago olhando a água. E as cachoeiras então! E o mar!
Já contei tantas vezes que sou apaixonada pela lua. Que adoro andar pelas ruas. Tudo olhando, tudo observando.
Procuro lugares quietos quando minha alma pede silêncio. Mas também há horas que precisamos do barulho. Gosto de rock, mas tudo a seu tempo, sua hora. Gosto muito de dançar e estar numa danceteria ouvindo belas músicas.
Penso que quando ficamos em silêncio temos um encontro conosco e quando estamos em meio ao burburinho temos um encontro com o mundo.
Precisamos de ambos para estarmos equilibrados.
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 23/08/2008 - 16:04
O QUE OS LEVOU... DESESPERANÇA?
Estou aqui inconformada, mas aos poucos sei que tenho que aceitar. Aprendi que nesta vida precisamos aceitar. O irremediável, irremediável está.
Há alguns meses recebi um telefonema de minha mãe e ela contou que uma pessoa que conheci muito no passado tinha se suicidado.
Fiquei chocada. Sempre ficamos.
Ela era uma moça bem de vida, com uma família bem estruturada. Pelo menos nos passava esta idéia, de que tudo ia bem.
O que foi dito é que ela tinha depressão e a depressão acabou com a vida dela.
Passei pela casa onde ela morava. Tão bonita a casa e tão arborizado o jardim. Pensei. Que pena que ela se foi. Mas precisamos tentar entender. Ela devia ter os seus motivos.
O esposo ficou na casa que me pareceu triste.
Hoje recebi um telefonema de minha irmã contando que o marido da suicida também se suicidou.
Fiquei chocada. Quem não ficaria?
Deus! Dizem que existe uma linha que divide a razão da loucura. Que um instante de loucura basta para que alguém atente sobre a própria vida.
Será que somos tão frágeis assim?
O que leva alguém a agir desta forma? Um desespero total, descrença?
Creio que a pessoa perde a lucidez e age impensadamente.
Que tragédia! Fico aqui pensando como está a cabeça e o coração das filhas deles. Que dor para elas, para os parentes, amigos.
O que posso fazer agora é rezar por eles, para que pelo menos no plano espiritual encontrem paz.