Poemas Inéditos para Colectâneas

Foto de carlosmustang

DESPENHADEIRO

Toquei o sucesso e me encantei
Briguei na montanha, e sobressai
Gritei, assustei, desencantei
Extrapolei, não cheguei, desanimei

Mas o abraço do meu irmão fortaleceu-me
Todos os dias ele acordava, e tinha eu
A berrar, aparecer, sobressair, vencer
Tinha eu sem chorar, e tudo ia, melhor

Tocar aos ceús é por deuses
Viver tentando, é supremo
Amar intenso, é extremo

Se estou fraco nessa corda
Fixo no melhor ponto
Ansiando fazer algo cai

Foto de Joaninhavoa

Morfina

+++
++
+
«Snifou morfina, Morfeu
para seus braços abrir
e os fechar em abraços
que são de morrer a rir.

Seduziu matéria viva
romantizou a fantasia
Sonhou qu`m dia havia
d`criar veludo e sanguínia

Rodopiou escarabichou
catou e muito tateou
mas não experimentou

A droga do significado
do dormir bem, significante
só nos braços d`Morfeu.»

Joaninhavoa
(HelenaFarias)
2013/04/24

Foto de CarmenCecilia

OLHA...

Olha...

Olha... eu já vi tantas coisas
Fui testemunha de tantos revezes
E desisti tantas vezes...

Olha... eu vi tantas coisas
Tantas vezes eu parti...
E me reparti
Só pra não ver você partir

Olha... eu vi e revi...
Tanto que nem quero repetir...
Aquele olhar de adeus
Nos teus olhos e nos meus...

Olha...
Eu só não queria mais uma despedida
Eu não queria partida
Só chegada... Você em minha vida
Para todo o sempre querido (a)

CARMEN CECILIA

Foto de CarmenCecilia

MEU OUTRO LADO

Meu outro lado...

Vem subitamente...
Instantaneamente
Toma conta da minha mente...
E eu nesse meu avesso...
Sou recomeço...
Não meço
Tudo que me mostra...
Esse outro lado...
Que demonstra
Meus medos...
Meus monstros...
Encontros e desencontros...
Sou afável...
Sou fel...
Sou teu mel...
E também aventura
Não levanto muros...
Sou leve e breve...
Peço que a tudo relevem...
Mas não revelo...
Esse novelo...
Em que cada dia mais enredo...
As portas fechadas
Segrego meu segredo...

Carmem Cecilia

Foto de CarmenCecilia

INCONDICIONAL POEMA DUO

I N C O N D I C I O N A L

Meu coração acelerado às vezes falha.
Some o som, o tom e fica tudo em vão...
sinto-o rasgar-se…
como se uma navalha o transpassasse e
dele saltasse o amor.
Atinge-me em cheio e titubeio...
perco o chão.
Grita no meu peito a dor que já não cala!
Intercalando com minha fala
brota nas veias um vermelho em flor.
Fico pelo avesso e peço um recomeço...
Meu sex(t)o sentido me diz que sim.
De volta o meu apreço... novo endereço...
Meu coração volta a bater de um jeito…!
Alongo o passo e o compasso...
Enlaço-me
num forte e caloroso abraço.
Levito...
Evito e gravito...
Imito meu íntimo...
Estou feliz, enfim!

CARMEN CECILIA & MARIA GORETI ROCHA

Foto de carlosmustang

OBSTACULOS

Vem sonhar, nasci pra viver
Sem maldade a acolher
Com poderes(mais fraco)surpreender
E nasce, diferente

Vasculhando com medo,
O mundo mudo, flutua a vontade
A realidade a mesma, que saudade
Nunca deixe esse fdp

Rola lata na calçada, fazendo sentir
A saudade do planto, sorrir
E nas calçadas, entender

Ver a estridência poder
Guapo arrasto de ser
Alvelua! Sair, compreendes

Foto de José Bento

ALMA DE POETA

Uma pequena homenagem a todos os meus amigos poetas, homem ou
mulher, que sabe interpretar como ninguem os sentimentos humanos.

O poeta é igual ave que encanta,
Mas se esconde entre o verde da folhagem.
É forte e é frágil.
Ás vezes é silêncio que canta.
Mas que também grita
E nem sempre agrada,
E mesmo agradando, ele também espanta.
É um sóbrio delírio, instante breve,
Que reluta ao furor da ventania.
É o ombro amigo,
A voz que acalanta.
Traduz e interpreta os coraçõs errantes,
Na sombra da noite.
No claro do dia.
São tantos os desejos delirantes
Que se escondem por detrás face nua.
Por dentro de casa,
Andando na rua.
Mas quem se importa?
E quem quer saber?
Só a alma do poeta interpreta,
E acredita nas razões do própiro ser.

Já passou de meia noite e estou só.
Silêncio na rua.
Ouço um carro que passa e gente correndo.
De repente, um susto!
Um pássaro noturno dá um grito,
Rascante e horrendo!
Depois, mais um, e ainda um terceiro,
Agora distante.
Outra vez o silêncio!
Dessa vez, tão intenso, que dói os ouvidos.
É alta madrugada.
Das alturas ouço um avião pequeno,
Que logo se vai, plainando, sereno
Quem será que vai nele?
Alguém os espera,
Anciosos por sua chegada.
São pais e são filhos,
Parentes, amigos...
Mãs quem se importa?
E quem quer saber?
Pois somento o poeta se ocupa
De enxergar o que quase inguém vê.

Agora, o vazio.
Silêncio eminente.
Ouço tão somente um grilo que canta.
Quem dera sentisse a paz que aparento.
Fico remoendo pensamentos vãos.
E no coração, um leve desalento.
Sinto um vento frio.
É chuva chegando
As horas se passam
O sono não vem!
Agoniza lenta, a madrugada fria
E os minutos vão passando devagar.
Vejo a lua inválida,
Com a face pálida
Declinar de leve.
Num instante breve, pensei em alguém.
Momentos vividos,
Desejos sentidos e a saudade morna.
Mas quem se importa?
E quem quer saber?
Só a alma de poeta interpreta,
E acredita nas razões do própiro ser.

José Bento.

Foto de Edson Cumbane

GRITOS DO SILÊNCIO

O silêncio grita nos meus pensamentos
Grita tanto nos meus sentimentos
Quando eu repilo as minhas divergências
Com o mundo de outras personalidades
Neste planeta cheio de diversidades
Grita silêncio!!! Grita com veemência
Grita em mim com atmosfera de discórdia
O grito do silêncio em mim é moderação
Quando não posso redargüir na cólera
Quando fico em silêncio estou em reflexão
Quando fico em silêncio estou em meditação
Quando fico em silêncio estou em discussão
Comigo mesmo...
Quando fico em silêncio estou em reunião
Com o meu coração
Com a minha razão
Com a minha vontade
Com a minha mente
Com a minha consciência
Com a minha paciência
Com a minha experiência
Enfim... Este é:
O grito do silêncio em mim!

Foto de Rosamares da Maia

CIRANDA DE PANO

CIRANDA DE PANO

Na ciranda de um vento repentino e arteiro,
Girava perdido um pequeno retalho de pano.
Desbotado e corriqueiro brincava de roda.

Na roda viva da vida ria da canção do vento.
Sua alegria era tola, de retalho sem sentido.
Girava na roda gigante do tempo de viver.
Arte e movimento, esse era o seu sentido.

Mas logo tornou-se a alegria da criançada,
Que por inocência nasce simples e feliz.
Serelepe e tonto subia e descia no corrupio,
Arrastando a molecada em pleno alvoroço.

Despediu-se em uma lufada mais forte.
Foi para o alto vencendo muros e morte,
Leve e sem esforço para cumprir seu tempo.

Rosamares da Maia / 12.03.2013.

Foto de CarmenCecilia

MÍDIA INSANA POEMA

M Í D I A I N S A N A

Parece discurso do passado...
Um passaporte ultrapassado...
Será mesmo?
Onde estão tuas credenciais... Referencias?!

Essa mídia que prega transparência
Mas o que quer é aparência...
Ah! Essa mídia quer status
E acima de qualquer contrato
Que ninguém fale mais alto...
Saia do salto... Esqueça o contralto...
Rasteje... Esse é o teu hoje...
E não lacrimeje teus ais
São meramente banais...

Nesse mundo que afunda
Inundando a seriedade...
Dizendo adeus a sobriedade...
Transfigurando os ideais
Moldando e configurando
O perfil de cada um...
Não importando tua filosofia
Tua gíria... Tua ira...
Tua figura... Tua estrutura...
Onde a estatura some
O cotidiano consome...
E onde o mais somará menos...

Tua grafia, tua mente...
Semente, somente!
E tudo que resta de decente...
Chafurdando em areia movediça
Eloqüentemente... Continuamente...

E aqui do outro lado esse senão...
Desafiando a milhões de silêncios...
A quem caberá essa nova cruzada?
Cadê minha verdade?
Que procura idoneidade?
SERÁ TUDO EM VÃO?

Carmen Cecilia
20/02/13

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