Poemas Inéditos para Colectâneas

Foto de Melquizedeque

‎:::: CÂNTICO DEMENTE ::::

Essa colisão de ondas sonoras,
congela em ardência outoniça
a dolência endógena da música;
Elucubração da dissonante afonia.

Cítaras perdidas na atmosfera
degeneram arte em boemia.
Aliteração orgânica severa...
- Paracelso professa a magia?!

Arqueologia dos sonhos humanos,
- Uma arte interna explosiva.
É o lamento telúrico lascivo
liquefeito nos ventos, nos fios.

Melífluas lamentações
onde o escárnio sorri.
Esfomeada plenitude
em clepsidras hostis!

Alaúde sibilante e demente,
és capaz de retorcer pensamentos
com tuas vozes criptografadas.
Distorce a estética forma da alma;
- Categórico cálculo da mente.

Charles Von Dorff, 17 de janeiro de 2012.

Foto de Melquizedeque

‎:::: FRAGMENTOS DO BELO ::::

Congelado no espaço e tempo,
a taça de cristão derribada da mesa,
permaneceu suspensa no ar denso.
Apenas um ângulo da métrica quântica,
foi capaz de torna em arte a inteligível cena.
Atônito, senti meus olhos ouvirem,
- Por mais que me doesse a carne – ,
desestabilizado com quarks malditos,
vi uma das faces neutras da física.
Diânoia da ciência oculta – Episteme?!
Tudo parou mediante o impacto do medo.
Senti o gosto dos gritos a sair das partículas
desesperadas por não quererem a separação...
Será mesmo o belo tão tenebroso e inteligível?
As pessoas conversavam sobre as notícias,
sobre seus filhos, imposto de renda.
Eu olhava o copo suspenso no ar da sala,
e contemplei a semântica da tragédia diária.
- Minha sombra gargalhava enquanto eu temia!
Escutei no arrepio dos pelos da pele,
o que parecia ser uma explosão de agonia.
Taquicardia descontrolada; meu respirar diminuía.
Um fragmento de silêncio penetrou tal suplício.
Vi-me estático à beira da dor - Paradoxo restrito!

Charles Von Dorff, 18 de janeiro de 2012.

Foto de Melquizedeque

‎:::: QUELÍCERAS POÉTICAS ::::

Escavo a poesia a procurar veneno!
Não o ungüento que afaga ou antídoto...
Torturo-a até ouvir seu grito macabro;
Afogo-me no mar de sangue, nojento.

Caminho nos rastros das cobras,
Nas saias curtas de viúvas negras,
Nos sanatórios que encontro na estrada,
Ou velórios onde mortos passeiam.

Desenterro sarcófagos intactos,
Ali me aqueço nas madrugadas frias.
O relâmpago nas trevas me salva
Quando o tédio seqüestra meu dia.

A poesia doce cheira hipocrisia.
É sedentária e ilusória – frágil mentira!
O mistério poético e visionário do ser
É encontrar a si mesmo num reflexo constante.

Arranco o coração da poesia com os dentes,
Estrangulo-a sem piedade; sou quelícera afiada!
Apedrejo seus filhos, bebo fel sorridente...
- Ela é cólica análoga a um mundo decadente!

Charles Von Dorff, 18 de janeiro de 2012.

Foto de carlosmustang

'INCERTEZAS'

11 não, ou 12 não passa
Haja sonho, fantasia, devassa
Por isso ultrapasso o fôlego
Desejo de conhecer,desaforo
Algo que é viver, sonho
Desejo e ambição, desespero!
Amar de verdade, desapego

Tantos planos, em tempos novos
Efervescer, em vãs inglórios.
Por isso, minha gratidão
Por ter conquistado algum
De pintar aqui, um-

Deitar-se aos meus pés
Implorar(o'que está perdido)será
mais um, fora o fim?!

Tudo Acabou, nova chance chegou!
SE EU ENFRETAR, VAI MELHORAR?.........

Foto de IRENE DA ROSA BARBOSA

Acrostico Saudades

Sinto-me só
A desesperança esta em mim
Um vazio me invade..
Desejo me sentir amada
Amada como sou
De uma maneira intensa
Eu quero te encontrar...
Só assim serei feliz...

Foto de Cabral Compositor

Cotidiano

passando a roupa na mesa
o sol lá fora
a gaiola suja
o terreiro para varrer

o tanque com a torneira vazando
o pano de chão surrado, e encardido
o sabão no final, já fiozinho
e o rodo quebrado

o travesseiro já está velho
o tênis rasgado e sujo
a chuteira sem o cadarço
a bola vazia

a cabeça pensando sempre
na vida, nas coisas vadias
a saudade as vezes vem
e a alegria, nem sempre chega

Foto de Arnault L. D.

Canções do vento

Pergunto ao vento,
qual a canção que ele assovia...
Que não entendo, mas, em um momento,
vejo-me a dançar em sua melodia.
Mesmo sem saber me movimento.

Por entre as notas,
que brotam no cortar das coisas,
sem desviar, traçando rotas,
vendavais, ou brandas brisas.
Traz segredos de eras remotas...

Somente a alma,
sabe do canto, o que significa,
da letra que no éter se espalma,
que do chão a desprende, e não fica
junto a razão, levada a sua palma...

Mas, hoje ele canta, enfim,
somente para meus ouvidos...
Embora, saiba que ele cante assim
desde além das eras, anos idos,
aquém do agora e de mim.

Mas, cada vez é diferente,
muda um detalhe, nova vibração.
No sopro que transpassa a mente
faz novas notas para a audição,
ao instrumento que as toca e sente.

Musica do vento, soa ao coração.

Foto de Lefurias

Vou te deixar louca!

Na praia ou na sombra do parque
Eu quero sentir o sabor da sua boca.
No escuro, com o clarão da Lua,
Eu quero poder tirar toda a sua roupa...

Louca! Vou te deixar... Louca!
Quando eu fazer encontrar os meus lábios
Com os lábios da sua boca!
Louca! Vou te deixar... Louca!
Quando, com um toque suave,
Eu fazer você tirar toda a sua roupa!

No quarto ou na sala de estar,
Eu quero ficar sempre ao seu lado,
Na Igreja lotada, no altar,
Eu quero estar lá, como o seu amado!

Não vou permitir nada de errado,
Não vou repetir o erro passado!

Louca! Vou te deixar... Louca!
Quando eu fazer encontrar os meus lábios
Com os lábios da sua boca!
Louca! Vou te deixar... Louca!
Quando, com um toque suave,
Eu fazer você tirar toda a sua roupa!

Foto de José Herménio Valério Gomes

UMA SÒ VEZ MAIS QUE AMIGO=UM ETERNO IRMÂO

VOU DEIXAR PARAR O TEMPO
DESTRUIR O MEU RELÒGIO DE VIDRO
QUERO REGRESSAR NOS MOMENTOS
QUE VIVEMOS AMIGO,
RECORDO PELO SANGUE TER FEITO AMIZADES
O QUE NUNCA ACONTECEU CONTIGO
MAS VIVO PARA A ETERNIDADE
ENCONTRAR EM TI UM IRMÂO DENTRO DE UM AMIGO,
RECORDO À SOMBRA DA GRANDE ÀRVORE
CONFIDENCIARMO-NOS PESADELOS E SONHOS SEM BRIGAS
DE QUE MAIS NINGUEM SABE
RESTAM AS NOSSAS EXPRESSÔES NAS POLAROIDS,QUASE ANTIGAS
E QUANDO O RESTO DOS HUMANOS DIZEM TER AMIGOS
UMA SÒ AMIZADE CO-HABITA O CORAÇÂO
MAS COMO EU ESCREVO E SEMPRE DIGO
SÒ IDENTIFICAMOS O VERDADEIRO AMIGO
AO PERDÊ-LO NA MORTE, COM A MESMA DÔR E SENTIMENTO DE UM IRMÂO...
zehervago mars 2005

amigo puto laranjeira
deixo aqui talvez eterno
o quanto o nosso laço de amizade
jamais se apagarà mesmo apòs
eu ter reactivado o tempo em que
vivemos sem ti....

Encontro-me oriundo
Disseram-me que näo estàs mais
Olà amigo diz-me que fazes
Que caminho foi que tomaste
Que direçâo foste
Para au encontrar-te
E viver contigo mais hoje

Amigo estou sentado
Brevemente no mundo dos loucos
Acreditando dar vida ao passado
Mas tu sabes que eu peço täo pouco

Nada mais o que vai nas memòrias
Dos lenços e echarpes dentro das noites
Onde o silêncio das aves conta històrias
Daquilo que eu e tu foste

Recordo que vagueavamos
Como duas guitarras desafinadas
Deixando vozes nos nossos passos enquanto andavamos
Sobre os paralelos direçäo a casa

Fica um testemunho da lua e das estrelas
Incorrectamente nomeadas
Para serem a luz de um pergaminho
QUE FICARÀ ALGURES PARA SEMPRE...............zehervago

Foto de CarmenCecilia

FORTALEZA: BELEZA EM MULHER SOL E MAR.- VÍDEO POEMA

FORTALEZA: BELEZA EM MULHER SOL E MAR.- VÍDEO POEMA

POESIA:J.UDINE
EDIÇÃO: CARMEN CECILIA

LINK PARA ESSE VÍDEO:

http://www.youtube.com/watch?v=OECLAadR-p8

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