Nesta manhã chuvosa o tempo chora:
Pelo amor que nessa noite despertou,
Pelo coração que então se entregou,
E acordou novamente sem demora.
Chora neste dia, todavia, toda hora,
Pelo perdão que ainda não alcançou!
Levanta-se da tristeza que te humilhou,
Fostes humilde sempre em outrora.
Mas amor, nunca termina sem perdão,
E quando tal vida se torna contrita,
O ser grita, pela alegria retida na razão.
Basta tu, nessa agonia fervente aflita,
Despertar simplesmente o teu coração,
E novamente assim terás: a paz bendita.
Comentários
Muito bom
Gostei do poema, com alma de poeta e siginificado
Parabend, gostei muito!
Um abraço e continue a presentear-nos com as suas obras.