Vinho

Foto de Nautilus Karavelas

Pedindo para sonhar com ela

O sono vem e as horas
debatem-se ofegantes.
Quero deitar, dormir, sonhar.
Com seus olhos de brilhantes.

Iluminando cinzentos dias,
seu sorriso, um lindo lustre.
Lábios tentadores com sabor
de vinho mais ilustre:

Doce e inebriante.
Estonteantes espirais,
que arrebatam-me
a lugares sobrenaturais.

Vejo-me preso a esse mundo
de fascínio alienador.
Poder abraçá-la, beija-la!
Alimentando-nos de amor.

Para morrer-mos de prazer e
amor sem a dor do amar.
Enquanto as estrelas cantam,
harmônicas, e o sono a me levar.

http://www.versosrascunhos.uni7.net/

Foto de CarmenCecilia

SE EU PUDESSE

SE EU PUDESSE!

Se eu pudesse falar...Tudo que vivemos...
Essa história que escrevemos...
Mostrar tudo que nos atrevemos
E contar todos os momentos!

Toda a ventura...Aventura!
Essa maravilhosa loucura!
Ai se eu pudesse!
Voltar no tempo e ser seu templo...
Você que a todo tempo contemplo...

Ai meu Deus ...Dizer daquele amor!
Que me tirou o ar...Arriscar...E em ti aterrisar.
E atravessar o mar pra te encontrar
E ali você estar pra me buscar...

Nem o céu mais iluminado e estrelado
Nem a lua testemunha desse enredo
Ficaria a guardar segredo
Desse sentimento alado...Alucinado!

E vem essa noite de inverno
Trouxe-me de volta esse amor terno...Eterno!
Aquele vinho tinto...Só instinto...
Das saudades que agora sinto...

E do frio....Que em teus braços foi calor!
Vivenciou nossos corpos como cobertor...
E a lareira em labaredas...
Desenhando nosso ardor...Sem pudor...

Tive que atravessar um continente
Para ficar ciente do amor que és semente
E agora se reflete no meu semblante
Tu que me descubriu como amante...

E que me delineou a ficar contigo incontinenti
Olho insistentemente para o horizonte
Contando os minutos da sua chegada
Pois pra mim não importa mais nada...

CARMEN CECILIA

Foto de carlosmustang

CONSTENTAÇÕES

Eu me lembro de MARIA(principalmente na minha agonía...)
Mas não a desejaria(tão pura e virgem)
Nem como passíva,
Mas nunca fria!!!

Adorne-me, do fundo da alma...
Minha exitação en secreto!
Sem volição do desejo
Abaixe-se, de-me um beijo!

Não preciso ser "limpo" nesse ensejo
Sou mais, do que semente...
NÃO me ataque em demasia.

Ata-me nesse caminho...
Não serei sempre "espinho"
Tornarei-me puro: Da água para o vinho.

Foto de Vera Silva

Convite

Amigos,

No próximo dia 3 de Novembro às 17 horas, na Livraria Bulhosa (Campo Grande, 10 B), em Lisboa, é o lançamento do novo livro de António Paiva - Navegando nas Palavras.
Com o seu livro irá ajudar mais uma instituição, desta vez a Ajuda de Berço, que acolhe crianças em risco dos 0 aos 3 anos de idade.
Estão todos convidados!

LANÇAMENTO LISBOA

Dia 3 de Novembro às 17 horas

Livraria Bulhosa - Campo Grande, 10-B, Lisboa

Lançamento por um conjunto de Poetas:

Helena Paiva, Dionísio Dinis, Maria João Paiva, Vanda Paz, Vera Silva

Aqui fica agenda dos eventos do livro, caso não possam comparecer ao lançamento:

APRESENTAÇÃO PORTO

Dia 8 de Novembro às 21:30 horas

FNAC NorteShopping
Apresentação por Maria José Pinto

APRESENTAÇÃO ANADIA

Dia 10 de Novembro às 17 horas

Museu do Vinho - Anadia

Apresentação por Vanda Paz e Rosa Anselmo

com a colaboração do acordeonista Joaquim Peixinho

APRESENTAÇÃO COIMBRA

Dia 11 de Novembro às 17:30 horas

FNAC Coimbra

Apresentação por Conceição Campos

APRESENTAÇÃO VILA NOVA DE POIARES

Dia 12 de Novembro às 12 horas

Escola Dr. Daniel de Matos - Vila Nova de Poiares

Apresentação por Paula Cação

APRESENTAÇÃO MADEIRA

Dia 17 de Novembro às 17 horas

FNAC Madeira - Funchal

Apresentação por Policarpo Nóbrega

*♥*´¯`*Beijinhos*´¯`*♥*

Foto de Joice Lagos

Meu amigo faz tanto tempo!

Faz tanto tempo que não te vejo, tanto tempo que não me fazes rir com suas bobagens, sinto saudades do abraço apertado que me davas, quando eu chegava no portão, chamando teu nome.
Faz tempo que não vejo brotar um sorriso dos teus olhos...Hoje tão apagados, e tempos que não sei direito se você existiu de verdade ou se sonhei.
Eu soube o que te afliges a alma, soube que tudo ao seu redor gira como em um pesadelo constante. Sei cada lágrima que derramaste, nas tuas angústias que não ouso pronunciar através dessa carta, que espero, ainda te encontre gozando saúde.
Mas também sei que este não é você. Não podes ser o meu amigo, porque meu amigo não se afundaria nas drogas, não deixaria sua vida a mercê de um traficante qualquer, ou de uma overdose que o venha encontrar numa madrugada fria e gelada.
O meu amigo, aquele dos olhos azuis profundos, que tantos suspiros causava, este não se daria uma vida tão sem sentido e sem volta.
Ainda o vejo em sonhos, contando uma piada qualquer e rindo como a doçura de uma criança ou me abraçando e pedindo que eu nunca abandonasse o meu ideal.
Você não acha ironia? Meu amigo que mantinha mais sonhos no coração do que todos nós juntos, o mesmo que era movido a lutas e que não perdia nem para si mesmo.
Sinto falta desse amigo, sinto falta de deitar minha cabeça em seu colo e lhe confessar meus segredos, mais secretos.
Sinto falta de quando éramos apenas duas crianças a brincar de rodas e contar velhas cantigas de ninar.
Daria tudo para hoje ao invés de ver meu amigo com os olhos vermelhos, esfarrapado e cheirando a vinho vagabundo, ver o Médico que ele prometeu se tornar, pra um dia curar os doentes.
Daria tudo para evitar as dores a que foi submetido.
Mas me roubaram meu amigo de mim, alguma coisa sórdida o levou a outro mundo, outro espaço, onde ele não me enxerga, não me vê.
Um mundo onde ele não vive finge viver.

Foto de Marta Peres

Cigana

Cigana

Grande roda formada,
Violinos
Ciganos prontos para a dança.
Toque de melodia no ar
pares a dançar
e ela chega,
bela,
cabelos negros,
presos por rosas vermelhas
nos lábios o carmim.
Os violinos afinados e compassados
Com rimas e cordões...
Ela dança freneticamente
E todos embevecidos,
Ali parados, extasiados
Admirando a bela cigana.
Jovem apaixonado
Dela não desvia o olhar,
Tenta entrar na roda
Com ela quer dançar...
Cigano observa tudo,
Cego pela raiva
Cerra os punhos,
Ela tudo vê,
Coração pulsa forte
Querendo pular do peito
Ciúmes,
Um tiro ecoa no ar
Nada pode fazer,
Silêncio,
Não se ouve mais a canção
Apenas um grito tudo emudece
E uma procissão muda começa
Ritmo fúnebre,
Taças quebradas
E o vinho derrama a cor de sangue.
Bela cigana chora
E seu pranto é dorido
Pétalas caem dos seus cabelos
Em desordem,
O sorriso murchou nos lábios
Apenas cinzas restaram...

Marta Peres

Foto de Maria Goreti

Lembranças

Hoje acordei cedinho,
Abri o baú de lembranças,
Retirei as bonecas,
Os vestidos de chita...
Laços e mais laços de fita.

Corri com os pés descalços,
Cortei o dedo no caco de vidro,
Queimei o braço no ferro de soldar,
Pisei no espinho da roseira, ai...
Como coça o bichinho de pé!

Comi o doce de goiaba,
Lambi os dedos e sorri
Com a cara suja,
De doce e de terra,
Nariz escorrendo... Eca!

Lavei o rosto na água da fonte,
Tomei banho na bacia.
Dei as mãos às amiguinhas
E brincamos de roda
E amarelinha... Jogamos peteca.

Fomos à Missa...
O padre bebeu vinho
E nos deu um gole
Num pedacinho de pão...
Foi a nossa Primeira Comunhão!

Papai e mamãe se beijaram...
Eu os vi, na cozinha, abraçados.
Enquanto ela passava os bifes,
Ele os pegava e, sem que ela o visse,
Dava-nos um pedaço.

Sapatinhos na janela...
Papai Noel chegou, olhou...
Pela manhã a surpresa...
Um anel de ouro, de pedrinha azul...
Uma água marinha!

Meias e calcinha bordadas em rococó,
Um vestido branco de laise de organdi,
Rendas, e laçarotes de cetim,
Um bolo confeitado sobre a mesa,
Uma pose para uma fotografia.

Da janela olho o mar...
Meus olhos transbordam.
Uma lágrima saudosa,
Cai na areia da praia
E some...

Piratas, marinheiros, princesas,
Fadas... Fábulas de Esopo e de Da Vinci...
Bolas, bonecas, peões, peteca,
Sonhos de “Cachinhos Dourados”,
Voltam ao velho baú...

Apago as luzes do sótão...
Abro as janelas do hoje.
Há sol lá fora.
O vento canta...
Sopra as areias do tempo!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 12/10/07

Foto de nando69

Quero Ser

Quero ser

Quero ser, Ser do teu Ser
Quero ser fogo da tua Paixão
Quero acordar e adormecer
Quero ser sim, quero ser não
Quero ser manhã, e anoitecer
Quero ser sonho, e ilusão
Quero contigo adormecer
Quero ser letra da tua canção
Quero ser água para beber
Quero ser vinho , quero ser teu pão
Quero dar e sentir prazer
Quero entregar meu coração
Quero te amar e conhecer
Quero que sejas a minha inspiração
Quero dar e receber
Quero ser teu, a tua razão
De lutar, amar e viver
Quero ser sim, quero ser não
Quero ser
Ser do teu Ser…

Foto de Sirlei Passolongo

Amar Você

Amar você
É sentir perfume de rosas
embora longe de jardins
É tocar as estrelas
embora possa apenas vê-las
É ouvir a mais bela canção
da harpa dos querubins.

Amar você
É sentir na pele
o suave roçar da chuva
O cheiro da terra molhada
que alegra o canto do sabiá
e desperta a madrugada

Amar você
É compor em versos d’alma
a força do sentimento.
Embriagar-me do vinho mais raro
e me perder nos mais doces
Pensamentos.

É sentir o aroma da manhã,
O calor do sol ao nascer.
A nada se compara
Um amor assim.
É me perder em você,
e esquecer de mim...
É meu jeito de te amar
É o meu amor... Enfim!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de fer.car

DUAS ALMAS EM UM SÓ CORAÇÃO

Não queria lhe amar, ou quem sabe, nem deveria
Você é oposto daquilo que seria o certo
Mas algo me impulsiona aos seus braços
Em seus beijos já não sinto os pés no chão
Tentei me desviar, mudar de rumo e de estrada
Mas no fim do túnel avistei um sentimento puro
Seu rosto sereno e seus olhos tocando os meus
Suas mãos passeando sobre meu corpo
E neste exato momento penso que não consigo evitar
Porque aquilo que mais fujo é o que mais desejo
E se não existe união sem amor, somos o retrato da luz
Se existe perfeição não sei, mas sem você meu peito nem sente
Como planta sem água, música sem refrão
Passos sem direção, e alma sem emoção
Assim apenas deixo que o momento venha
Invada meu ser, prove aquilo que não quis acreditar
Mas tão evidente e claro que já não duvido
Você me ama e este amor é tão lindo
E sendo você meu oposto, tem em si algo único
Como água e vinho, dia e noite
Ao seu lado, vejo, Nós
Como dois em um, duas almas em um só coração

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