Vida

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Morte

Ó morte por onde andas
Deves de andar disfarçada
Porque não me vês tu
Nesta minha vida amargurada
Andas tão bem vestida
Que me andas a enganar
Tira essa roupa de disfarce
E trata de me vir buscar
Vivo como estando encerrado
Mais parecendo escondido
Leva-me morte depressa
A vida para mim não tem sentido
Não ouves como eu te grito
Ou finges não me ter ouvido
Porque não me queres levar
Desta minha vida sem sentido
Tu que andas tão disfarçada
Não vês que estou da vida vencido
Vem-me buscar depressa
A vida para mim não faz já sentido
Tantas vezes te tenho gritado
Para tu me vires buscar
Porque finges que não me ouves
Continuas a no mundo continuar
Ó morte por onde andas tu
De ti não ando escondido
Leva-me depressa da vida
Vida que deixou de ter algum sentido

De: António Candeias

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Solidão

Que saudades de ti tenho
De quando contigo desabafava
Era a ti minha companheira
Que eu de mim tudo falava
Falava do que me ia na alma
Dos meus medos e dos amores
O que sofri na minha vida
E de todas as minhas dores
Muito tempo contigo eu vivi
Só a ti amiga eu desabafava
Tu solidão minha companheira
Era a ti que de tudo eu falava
Hoje volto de novo a te falar
Do que tenho tanto sofrido
Senão teria sido para mim melhor
Nem sequer eu ter nascido
Minha amiga e companheira
Não aguento mais sofrimento
Preciso de ti de novo companheira
Volto para ti neste momento
Que saudades de ti tenho
De quando tudo eu desabafava
Foste a minha companheira
A ti sempre tudo eu contava

De: António Candeias

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Vida

Tenho vivido sempre lutando
Numa luta constante sem fim
Assim vou continuando a viver
Sentindo a vida a fugir de mim
Esta vida que desconheço
Que tanto desejo abraçar
Peço a Deus nosso criador
Que me de forças para lutar
Desejo continuar a viver
Com que a vida me ensinou
Irei sempre aprendendo
É por isso vida que cá estou
Tenho vivido a minha vida
Sempre numa grande labuta
Agora não vou perder a força
E parar esta minha luta
Quando não puder lutar
Farei a minha despedida
Desta vida que foi curta
Mas que foi bem vivida
Nesta minha vida de luta
Que sinto chegado o fim
Continuo mesmo assim a lutar
Vendo a vida fugir de mim

De: António Candeias

Foto de Poetando

Vida

A vida pode ser muito linda
Basta nós a querermos fazer
Não sendo um mar de rosas
Temos que saber com ela viver
A vida tem coisas ruins também boas
Para nos alegrar ou entristecer
Mas saibamos juntar tudo
Com alegria iremos viver
A vida não é um mar de rosas
Temos que contudo viver
Seja com o mau ou o bom
Com ela vivemos até morrer
Para que andarmos em guerras
Quando a vida são dois dias
Devemos alegrar nos todos
Espalhar pelo mundo só alegrias
Se conseguirmos estar sempre alegres
E a todos os outros levar alegria
O mundo ficará muito melhor
Mais saudável e em harmonia
A vida pode ser muito linda
Assim cada um faça a sua parte
Vivendo sempre com alegria
Levando-a para toda a parte
De: António Candeias

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Saltar e pular

Vou esquecer o meu passado
De vida eu vou mudar
Procurar ser mais feliz
Correr pular e saltar
As agruras da minha vida
A todas irei enfrentar
Vivendo de bem com a vida
Correr saltar e pular
Não me faz falta nenhuma
O passado é para esquecer
Sempre a pular e a saltar
Com muita alegria vou viver
E quando estiver cansado
De tanto pular e saltar
Descansarei um pouco
Até o amor encontrar
A minha vida vai ser vivida
Com mais alegria e prazer
A correr saltar e pular
Vai ser sempre o meu viver
Vou de vida ter que mudar
O passado é para esquecer
Toca a correr pular e saltar
Com muita alegria irei eu viver
Podem pensar que sou tontinho
Por querer a minha vida mudar
Quero encontrar o amor
Sempre a correr pular e saltar
Às agruras da minha vida
Vou deixar de lhes ligar
Irei a todas elas esquecer
Sempre a correr e a saltar
De: António Candeias

Foto de Poetando

Mulher

Que vais a passar toda airosa
De cabelo solto a esvoaçar
Quem te vê não imagina
Que por dentro estás a chorar
São tantas as feridas que te causaram
Por promessas não cumpridas
Mas continuas no teu porte altivo
Não tens de que te envergonhar
Nem te deixes abater
Quem devia ter vergonha
Foi quem te andou a enganar
Tu que mostras um teu passo firme
Mostra sempre também altivez
Não vás na conversa fiada
Podem-te enganar outra vez
Tu que és uma beleza de mulher
Cuidado com a maralha
Muitos parecem ser uns anjos
Mas são uns autênticos canalhas
Não lhes interessa se ferem ou não
Pensam só no seu divertimento
Não têm mais nada no coração
Muito tempo te vai levar
Até que as feridas te sarem
Muitas lágrimas vais ainda chorar
Até elas te cicatrizarem
Mas um dia tu irás encontrar
O homem que te ame e respeite
A vida é assim e não à volta a dar
Muito ainda vais tu chorar
Até conseguires ultrapassar a dor
E esquecer como foste enganada
Por quem tu tanto tinhas amor

De: António Candeias

Foto de Poetando

Mulher

A vocês mulheres com carinho
Vocês que são tão esquecidas
Que tratam dos nossos filhos
São muitas vezes até esquecidas
Mulher que logo pela manhã
Tem os filhos tem que tratar
Leva-os ao infantário e à escola
Voltas a casa e ainda vais trabalhar
Mulher que estás à espera
Do marido de bêbado a tremer
Ainda vem a gritar contigo
A paga que te dá ainda é bater
Parecendo o teu dono
Quantas vezes ainda te bate
Mulher que és trabalhadora
Mas ninguém te reconhece
Muitos ainda te tratam mal
Não te dão o valor que mereces
E tu mulher que és prostituta
Uma vida que não escolheste
Quantas vezes foste obrigada
A ser o que não mereceste
Mulher que tiveste sorte na vida
Com marido que te dá carinho e amor
Tens a tua vida amparada
Tens tudo sempre ao teu dispor
Sou homem mas entendo-te
Porque vos tenho consideração
Nunca vos agradecerei o bastante
Vocês mulheres estão no meu coração

De: António Candeias

Foto de tonyramos

Mundo Paralelo

Sou um viajante do tempo
Tentando encontrar o desconhecido
Muitos caminhos eu tenho percorrido
Na esperança de encontrar o que imaginei
De viver num mundo real eu deixei
Voei muito alto mesmo sem poder
Um mundo paralelo eu queria conhecer
Como um pássaro eu voava sem ter asas
Na esperança de encontrar o que procurava
E um dia realizar o que eu sonhei

Nesse mundo eu consegui encontrar o amor
Um jardim aonde existia uma flor
Que o tempo não deixava morrer
Nesse universo observei as maravilhas
Um mundo fantástico onde a pedra tem vida
Tudo que imaginei La eu vi acontecer

Nesse mundo encontrei esperança e alegria
Nesse recanto a minha alma deleitava e sorria
Eu era feliz lá não existia o medo
Encontrei a paz e o meu coração descansou
Mas acordei e o sonho acabou
E voltei ao mundo de pesadelo.

JAC 07/03/2017 tonyramos

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Os dois lados de mim

Os meus dois lados tão iguais
E ambos são tão diferentes
Tenho um lado de mim que chora
Todos os dias e todas a noites
Um lado sempre a sorrir sem parar
O outro chora de infelicidade
Dois, um infeliz outro contente
Outro que chora de ver tanta maldade
Um só vê esperança na vida
Os dois são tão diferentes
Ambos não sabem o que é à vida
Um vê esperanças não existentes
Como pode um lado ser feliz
O outro estar sempre triste
Não encontro qualquer motivo
Para ter dois lados diferentes
Porque não tenho os dois lados
Podendo estar felizes e contentes
Um lado vive sempre tão infeliz
Ambos estão dentro do meu coração
Porque é que um lado é só amor
Não consigo encontrar a razão
Não consigo compreender
Porque um não para de chorar
O outro andando sempre sorrindo
Ambos me irão sempre acompanhar
São os dois lados de mim
Que parecem ser tão iguais
Um que está sempre rindo
O outro que chora demais

De: António Candeias

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Vida de loucura

Vivemos tempos de correria
Numa vida de loucura
Parece que andamos todos
A correr sempre à procura
Já não convivemos com os amigos
Não sabemos o que procuramos
Nesta vida de tanta loucura
Também já não nos encontramos
O convívio que antes havia
Hoje nesta vida de correria
Deixou de todo de existir
Já não há amigos como havia
Vivemos numa correria louca
Os tempos já não são como outrora
Em que todos convivíamos
Eram outros amigos que não como agora
Que vida de loucura agora vivemos
Sempre em correria desenfreada
Deixamos de ter tempo para os amigos
Ficamos sem tempo para nada
Levamos toda a vida acorrer
A correr sempre à procura
Deixamos de ter tempo para os amigos
Vivemos uma vida de loucura

De: António Candeias

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