Vez

Foto de Hirlana

Quando...

O abraço entrelaçar no laço a segurança
O beijo estalar nos ouvidos o 'eu te amo'
O aperto de mãos mostrar seguramente o respeito
A palavra pronunciar sons de paz na alma
O olhar brilhar a esperança de um futuro
A saudade vir acompanhada da lembrança dos sorrisos compartilhados
As lágrimas rolarem no rosto que reflete no espelho a paixão
Quando eu me dei conta que você era meu mundo,
Quando eu quis de volta o laço do teu abraço, o beijo estalado, as mãos carinhosas, as palavras carregadas de doçura, a troca de olhares... só me restou a saudade que alimento com as lembranças dos momentos e, estas lágrimas que molham e esfregam no meu rosto que eu te perti.
Quando o tempo passar, mais e além do que já passou, levará cravado em cada dia minha oração suplicando o teu retorno.
Quando enfim, eu tiver a grande e talvez única oportunidade de estar ao teu lado a sós só mais uma vez, nada direi desse meu penar e em silêncio farei uma oração contemplando e agradecendo a Deus o brilho do teu olhar que a cada dia é meu sonho de luz do Sol ao acordar!

Foto de Lefurias

7° Concurso Literário

Amada duas caras

É, está que está,
Está malvada,
Me liga de madrugada
E não deixa eu atender.

É, está que está, na balada,
Toda, toda,
Está largada
E me deixa sem você.

Você está fazendo o jogo da paixão,
Me deixa todo aceso,
Depois só,
É apagão.

É, está que está,
Está malvada,
Me liga de madrugada
E não deixa eu atender.

É, está que está, na balada,
Toda, toda,
Está largada
E me deixa sem você.

Você já está me deixando doido,
Tô ficando louco só por te querer.
Já me aconselharam,
Me disseram que sou muito bom rapaz pra você.

É, está que está,
Está malvada,
Me liga de madrugada
E não deixa eu atender.

É, está que está, na balada,
Toda, toda,
Está largada
E me deixa sem você.

Então me responde,
De uma vez paixão,
Minha chance está em pé
Ou é tudo ilusão?

É, está que está,
Está malvada,
Me liga de madrugada
E não deixa eu atender.

É, está que está, na balada,
Toda, toda,
Está largada
E me deixa sem você.

Foto de Carmen Lúcia

Retrato da Vida

Num canto da sala balançava a cadeira. Por cima dos óculos ela só observava. Não dava palpites.
A rotina diária...Muita algazarra, correria. Todos apressados, em tropeços, passavam por ela.
Nem sequer percebiam que ela percebia. Olhava a todos e a tudo.Sem que ninguém a visse.
Os dedos já cansados esboçavam um bordado. Pareciam mecanizados, de tão acostumados a esses traçados. Chegavam à perfeição.
Seu rosto, sem expressão, semblante enrugado, eram marcas que o tempo lhe deixara.
Um tempo ausente que corria lá fora. Agora mais veloz, levando embora a vida que ela via caminhar, além da janela, afastando-se cada vez mais.
Vieram-lhe as lembranças. Ricas lembranças.Criança correndo pelo campo, sem tempo, sem marcas, só esperança. Só risos. Sonhos. Fantasias.
Então cerra os olhos.Começa a imaginar.Ouve uma música suave. Esboça um doce sorriso e se pega a rodar, a girar, por entre flores, pés descalços na grama úmida com o vento acariciando seu rostinho de criança feliz. De repente a criança põe-se a correr...para um lugar belíssimo, indescritível, inimaginável...
A cadeira já não balança. Permanece imóvel no canto da sala.
Caído ao chão, um bordado perfeito e já terminado.
Repousa de lado aquele rosto sem expressão, marcado agora pela morte.
A lida prossegue lá fora. E lá dentro, a rotina de sempre. É a vida!
Ninguém percebe a partida.

_Carmen Lúcia_

Foto de Gui❤Lari

A dor da partida

Você se foi e nem nos despedimos,
No meu pensamento o seu sorriso a me ver
Assola meu coração
Não posso me controlar, começo a chorar.

Lagrimas de saudade
De solidão, pois sem você me sinto só.
Sem ninguém pra conversar
Sigo meus dias lentamente

Ficaram somente os bons momentos,
Que guardarei comigo, enquanto eu existir.
A certeza de que esta em um bom lugar,
Conforta-me.

Não imaginava te perder,
Mais o destino assim o quis.
Descobri do pior jeito a dor mais insuportável do mundo,
A dor da saudade.

Descanse em paz mãezinha querida,
E tão certo de que o sol sempre volta a brilhar,
Após a mais terrível tempestade,
Encontraremos-nos outra vez na casa do Pai.

Beijos,
Te amo de todo meu coração.
Que sangra mais também se alegra.
Com lembranças dos nossos bons momentos

Foto de MandyDomenici

Título 7º Concurso Literário - Minha Marca

Toda vez que ouço teu nome,
vejo teu rosto ou falo contigo.
Sinto um aperto no peito!
Pois sei que não és mais meu.

Dor incessante,
que sempre me persegue.
Pois a cada segundo,
me lembro de tua existência.

Por mais que não queira,
já não tem mais como
te esquecer.

Você, uma cicatriz incurável.
Você, queimadura inabrandável.
Você, perpétuo em meu coração.

Foto de MandyDomenici

Título 7º Concurso Literário - Até Anoitecer

E se der errado?
E se tudo desmoronar?
Eu não suporto a ideia de fracassar!

Eu quero tudo perfeito
Nada fora do lugar
Mil maravilhas quero encontrar

Tem que ser agora
Porque o amanhã pode não chegar
E eu não quero mais uma vez me decepcionar

Se não for para ser hoje
Jamais irá acontecer
Tem que ser até o anoitecer

Foto de Glayson

Escute

ESCUTE

Escute seu coração por um momento
Deixe-o mais alto falar
Gritar, talvez...
Mas acordar para a realidade adormecida
Onde o medo transforma os sentimentos
Não deixando com que aceites o amor

Mesmo que seja impossível
Deixe-o florescer
E se encantar puramente,
Sem barreiras, sem fronteiras

Deixe seu coração te guiar
Pelo menos uma vez na vida
Ele mais alto falar
E assim quem sabe
Por um pequeno instante
Ser feliz,
Imensamente FELIZ!

Foto de Izaura N. Soares

7º Concurso Literario - Um vulto que passou...

Um vulto que passou...
Izaura N. Soares

Por entre a porta aberta...
Seu vulto passou rapidamente.
Meus olhos fixaram no vão daquela porta,
Esperando sua entrada lentamente.
Empolguei-me: era apenas uma visão torta,
Era um sonho contido numa mente aberta
Que dizia:
Continuarei te amando livremente.
Mas, o que fazer quando algo foge das suas mãos?
O que fazer quando seu jeito resolve invadir
Os pensamentos de outrem deixando transparecer
Seu modo de ser, um modo que condiz com sua
Maneira de agir perturbando assim os corações alheios?
Como mudar atitudes que vem de suas raízes, de suas
Entranhas cujo nome é o amor?
Às vezes há necessidade de dizer para o mundo o que
Sentimos é uma maneira de aprendermos a nos comunicar,
Renovando o sentimento, afastando de vez o sentimento
Mesquinho de renúncia.
É triste o sentir e calar-se.
O que fazer se no meu íntimo minha alma desejosa é
Responsável por tantas mudanças?
Alegra-me saber que estou viva e que o grande amor
Que sinto dentro do peito é capaz de ajudar, de analisar,
Observar e nunca julgar.
Mesmo porque, para julgar é preciso ter o verdadeiro
Conhecimento de causa.
Sendo assim, é preferível sempre o amor, a julgar
O amor sem sentido.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"TEU OLHAR"

"TEU OLHAR"

Magos, Bruxas, Fadas e Reis...
Lançaram pela vastidão da terra...
Seus olhares...
Cada um com sua magia...
Cada um com suas mensagens...
Cada um com a verdade que os liberta!!!

Eu como humilde sêr vivente...
Esgueirando-me entre os vampiros de almas...
Enxergo a verdade um tanto deprimente...
Como a unica esperança que ainda me da calma!!!

E neste vem e vai desastroso...
Onde nem sempre sabemos para onde estamos caminhando...
Contemplo teu olhar esperançoso...
E sinto que estou de novo vivendo!!!

Minha alma se enche de esperanças...
Parece até que estava te esperando...
Em meu peito gritam as lembranças...
De uma vida que talvez vivenciamos!!!

Linda mulher...
Anjo ou fada talvez...
Te achei em um lugar qualquer...
Sonhei contigo mais do que uma vez!!!

E neste sonho impulsivo...
Onde o tempo e a distancia não tem valor...
Eu no meu canto decidido...
Entrego meu coração a este eterno amor!!!

Amor extra corpo...
Amor sem nenhuma fronteira...
Amor como um todo...
Amor pra vida inteira!!!

Foto de geraldo trombin

7º Concurso Literário - É PAU, É PEDRA, É O FIM...

É PAU, É PEDRA, É O FIM...

Sempre que chegava em casa, ligava a TV por assinatura, onde já estava sintonizado o canal de áudio “Bossa Nova”. Hoje não foi diferente! Só que desta vez, invadia o ambiente, e seus ouvidos, a música “Minha Namorada” de Vinícius e Carlinhos Lyra: - “Se você quer ser minha namorada... Ah, que linda namorada...”
Ainda mais saudoso dos seus olhares, beijos e abraços, tudo o que Cabeça realmente mais queria no momento era exatamente o que Branquinha menos desejava: estar juntinho outra vez. Separaram-se por causa das frases malditas do último sábado e que, toda vez que isso acontecia, ele não conseguia digerir.
Surgiu, então, uma névoa na relação. Ela dizia-se cansada, confusa; ele parecia cachorro caído do caminhão de mudança: totalmente perdido. Por isso, a cada telefonema, a cada convocação dos amigos, ninguém mais o encontrava, nem mesmo ele. Era o telefone tocar que já iam atendendo e logo dizendo: - Ele não se encontra!
Depois do último tête-à-tête e algumas ligações malsucedidas com Branquinha, juntou todos os porta-retratos da sala que revelavam seus melhores flagrantes juntos, além da beleza e do sorriso dela, colocou-os raivosamente um contra o outro, escondendo-os onde a visão não alcançava: na gaveta do armário do último quarto do seu apartamento, um lugar ermo que mais parecia um depósito de entulhos.
Outras tentativas foram feitas sem sucesso, pois sua voz não era ouvida, seus pedidos não eram atendidos, muito menos sua dor arrefecida. – Vamos voltar, vamos ficar juntos, rastejava Cabeça, insistentemente. E Branquinha, apesar de ligar quase todo santo dia, só conseguia repetir aquela estarrecedora frase: - Estou confusa! E rapidamente desviava o assunto, partindo para amenidades.
Dia após dia era assim: ela, perdida, vivendo seus momentos de confusão; ele derramando-se em infusão: chá de camomila, hortelã ou erva-doce para acalmar o sofrimento; chá de boldo para as agruras e os nós no estômago... mas a única coisa que deu resultado mesmo foi o sofrido chá de cadeira que estava tomando dela.
A essa altura do campeonato, mesmo depois de milhões de declarações, ele queria mais era tomar chá de sumiço: suas palavras continuavam sem forças, sem encontrar eco no coração de Branquinha! E se o coração não ouve mais, babau!
Apoderando-se do verso oportuno de “Chega de Saudade” que tocava, ao telefone, Cabeça insistiu sua derradeira vez: - Amor, chega de saudade: não quero mais esse negócio de você longe de mim, disse aos prantos. Como não era profunda conhecedora da obra de Tom e Vinícius, suas palavras não a sensibilizaram e, do outro lado da linha, o silêncio era total: o telefone estava mudo, ela não atendia ao seu chamado, afinal, nada já tocava seu coração.
De repente, a aflição invadiu o peito dele: a linha caiu, rompendo definitivamente a ligação que existia entre os dois. E o que se ouvia naquele instante eram apenas os seus soluços misturando-se aos versos de Águas de Março: - É pau, é pedra, é o fim do caminho...

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