Vento

Foto de cnicolau

Palavras proferidas

Felicidade
Não pode ser buscada,
deve ser conquistada.

Amor
Não deve ser imposto,
deve ser conquistado.

Tristeza
Não deve ser mastigada,
deve ser aprendizado.

Mágoa
Deve ser perdão.

Orgulho
Deve ser esquecido.

Rancor
Deve ser apagado.

Palavras
Cuidado ao proferir palavras más sobre outrém.
Essas palavras voltarão para ti como vento
forte em noite de tempestade.
Palavras boas, essas sim voltam para nós como
brisa morna ao por do sol...

Palavras mal ditas ferem profundamente,
ferem o coração, a mente e a ALMA.

Sempre antes de proferir palavras más a alguém,
pare, respire fundo, ore e reflita se
é realmente necessário este tipo de conduta.

Textos, livros, notas e dizerem mal ditos ferem
muitas vezes mais que uma bala, pois abalam
o que a pessoa tem de mais importante em sua vida,
sua ALMA, seu EU.

Ninguém, independentemente de raça, cor ou religião,
mágoa ou ressentimento merecem ser tratados
com despeito ou ignorância.

Cada vez que o fazemos, não estamos ferindo o outro,
e sim a nós mesmos.

Não temos o direito de julgar ninguém, não importando
o quanto essa pessoa tenha errado.
Não cabe a nós, nao é de nossa responsabilidade,
não somos os juizes da humanidade neste planeta.

Então a partir de hoje, antes de falar qualquer tipo
de palavras a alguém, pare, pense e reflita se você
esta tomando o rumo correto em sua vida.

Deseja mesmo ser feliz sabendo que deixou para traz
uma pessoa triste com seus dizeres?

Ficará feliz sabendo que outra pessoa sofrerá por ti?
É isso mesmo que você pensa?
Tenho certeza absoluta que não. La no fundo você sabe que
esta errado, e que não deveria ter feito da maneira que o fez.

Mas como tudo nessa vida terrena é um aprendizado,
tenho certeza que seus dias a partir de hoje irão mudar.

Pois a partir de hoje você começa a ver o mundo
com outros olhos.

E não esqueça-se dos sentimentos.
Usa-os com sabedoria,
Sinta-os com o coração,
E os compreenda com a Mente e a Alma.

Um abraço forte de quem te deseja tudo de bom
que esta vida pode te proporcionar,

Cleverson Luiz Nicolau
24/05/2011

Foto de Marilene Anacleto

O Poeta Canta

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Os dias correm feito raios pelo céu
E tudo o segue: borboletas, mariposas,
Árvores, flores, frutas, montanhas e animais.
Sob os olhos dos raios nascem filhos,
E sob os olhares do sol abrem-se brotos
E flores, amadurecem os frutos e os filhos.

Os dias correm sem ter nenhum propósito.
E o homem, geme o realejo das lembranças,
Prende-se ao passado, já sem distâncias.
Pensa o futuro nas ondas que não vieram
Perde-se nos dias sem nenhum prognóstico
E a si mesmo faz espera pelo vento que o leva.

Mas o poeta, o poeta canta tudo o que vive,
E o que não vive, faz viver em suas letras.
Feito o rio, cuja água sempre nova traz o broto,
Feito a sombra que espreita o sol que tudo louva,
O poeta canta o rio que se avoluma em utopias
Na dimensão do tempo do infinito sem rotinas.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Lúcia

Qualquer dia...

Qualquer dia desses eu vou virar a mesa,
vou chutar o balde e mudar meu texto,
sair desse cenário tão fora de contexto,
dessa mesmice mórbida que só me retesa.

Qualquer dia desses eu ponho o pé na estrada,
mudo a jornada, faço diferente,
tomo novo rumo , descubro outro mundo,
bato em outras portas, vejo novas gentes.

Qualquer dia desses eu quebro a rotina,
me ponho a dançar tango, à moda argentina,
e se o inusitado prostrar-se a minha frente
a ele dou o braço e sigo irreverente.

Qualquer dia desses...e ele se aproxima,
quebro o marasmo, vou de encontro ao vento
levada pelo encanto do surpreendente,
vivendo as emoções que traz um novo tempo.

_Carmen Lúcia_

Foto de Ana_Rosinha

Teu horizonte...

O teu horizonte é magico
e como se fosse a minha razão
de viver.
E como se eu pudesse renascer.
E voltar a viver.
És o sol que me aquece nas manhas frias,
és o mar que me faz pensar,
és a árvore que me faz escrever.
És o vento que me leva contigo mas
o mais importante ainda és o oxigénio
que faz com que eu respire.
Mas o mais importante ainda é o teu
coração esse sim.
Faz-me viver e renascer.
Porque sem ele neste momento não
sabia o que seria de mim.
Talvez perdida na floresta do teu corpo
e no amor do teu coração.

Foto de Arnault L. D.

Multimédia ( p/ Carmem Cecília )

Você foi assim,
como o sopro do jardim,
como a brisa do pomar,
que no vento enfeita o ar.

Você vai assim,
como fogos de festim,
mil estrelas somar,
a inundar o nosso olhar.

Então não há fim.
Se a lembrança disser sim,
cada vez que alguem olhar,
como a luz volta a brilhar...

Junto ao verso enfim,
os olhos são estopim
que se acende ao mirara
explodindo em formas o versar.

E aos poeta que o nanquim
ganhou asas de um querubim,
alado de imagens, vão achar,
a falta de algo em seu lugar.

Foto de Edigar Da Cruz

UIVA AOS PENSAMENTOS EM VOCÊ

UIVA AOS PENSAMENTOS EM VOCÊ

Ao mundo do nosso vento que me faz suspira os pensamentos,
que me faz viver, ao pensar do céu de você,..
em você a cada movimento do vento penso a cada uiva do vento
do amor que sente o meu coração ao seu escritor o mapa do nosso amor,..
cada vez mais pensando!,..
Assim quando vou abri os olhos já penso cedo mais se ti esta bem, se ti esta segura e protegida, por onde andas, com quem se encontra,..se está a sorri ou pensar mais como eu pensar em ti! Se tivera um boa noite de sono como eu.
Nossa inveja desse vento que bate ao rosto meu mais inveja por que toca o seu também,nossa como eu queria ser ao vento por pelos menos um dia um instante para tocá-la e senti-la pensativa em mim
Ao toque do rosto lindo de amor,...
Para me dizer os fragmentos da vida de tocar a sua pele como eu queria estar ao seu lado amor! Com você OLHO ao OLHO e BOCA A BOCA, de um desejo e outro de paixão,..te abraça e sentir aquele romance perfeito de apaixonados,..pena que agora e somente um pensamento a uma linda imagem de uma doce Afrodite de amor! Na minha mente a vaga e sentir feito um pensamento uivante,só penso em você minha Menina Mulher, enamorada de paixão.
Não quero somente pensar nesse vento uivante desejo sentir dessa pele de linda Afrodite de amor.

Eu Amo te ..Minha Querida Paixão

Ed.Cruz

Foto de Melquizedeque

O silêncio de um morcego

No sótão da casa de Emília, havia um morcego que ali vivia
Os raios do sol jamais bateram em sua sensível pele
Um fantasmagórico ser que nenhum som emitia
Não era grande nem pequeno, nem filhote ou muito velho

Não se sabia de onde viera, nem parecia ser amigável
De cor negra e grande olhos, em suas asas se escondia
No escurecer do dia o sangue dos ratos o alimentava
Mas para cada rato assassinado, sua sede só crescia

Emília, uma inocente criança, não sabia do horror lhe viria a acontecer
Em uma sexta-feira, de nublado céu e lua cheia, barulhos no sótão escutou
Era meia noite, e seus pais já dormiam. Acorda assustada e, olha a janela
Estava um tanto escancarada e a luz da lua no chão batia

A curiosidade, em seu pequeno coração, aumentava ao som que ouvia
Extremamente aflita e angustiada, lentamente caminha até a porta
O ruído cresce... E o sangue de Emília, por um instante, parece que não existia
Ao olhar da fechadura nada de estranho encontrou

No fim do corredor, mais uma janela aberta avista. Imensa, larga, bucólica e horrenda
Sente um vento frio e sua pele arrepia. Mas o ruído que escutara parece ter uma direção
Ergue seus olhos e vê uma escada. Sobe sem pestanejar, sem ter idéia de para onde iria
O morcego percebe o som da porta que se abre. Voa velozmente para a parte mais sombria

Esse tenebroso ser se cala ao sentir o frenético bater do coração daquela menina
A armadilha é arquitetada pela mente sagaz de um animal ensandecido
Emília pergunta com voz baixa e muito trêmula: Olá! Tem alguém que possa me ouvir?
O morcego lhe responde: Falo pouco, quase nada, mas eu sou um bom ouvinte

Emília fica assustada, paralisada e emudecida. Tenta correr, mas não consegue
Parece estar entorpecida. Sua voz desaparece mesmo dentro de sua mente
O ar frio dá lugar ao quente no respirar dentre os dentes do monstro que lhe mordia
Seus olhos perdem a vida que lhe é totalmente aniquilada

No amanhecer, em seu corpo já não havia mais sangue e nem coração que pudesse bater
Parecia estar dormindo em um sono profundo. O cadáver é iluminado pela luz do novo dia
Seus pais ficaram atormentados à procura da menina. Gritavam bem alto seu nome
Mas o silêncio do sótão continuou... E a busca de seus pais até hoje não se findou.

(Melquizedeque de M. Alemão, 15 de maio de 2011)

Foto de Marilene Anacleto

Fim de Festa

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Ondas que seguem o vento
Desenham outras na areia;
Peixes nadam sobre plantas:
Obra-prima da Natureza.

Enquanto diamantes achegam-se,
João-de-barro, a água beija.
Enquanto a andorinha voa rasante,
A plantinha, ao sol, relampeja.

Chega o verão, pessoas desconhecidas
A tagarelar, afastam a orquestra
E, pássaros vão cantar distantes,

A máquina corta a grama enraivecida:
O som é de batuques, outra festa começa,
Que bom que eu vivi minha festa a cada instante.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Lúcia

Oscilação de um poeta

Eis que de repente foge-lhe o talento,
a inspiração voa com o vento, ao relento
e cabe ao poeta a desolação,
o navegar solitário na imensidão
onde sombras soturnas irrompem da escuridão.

E as armas do poeta que o deixavam em pé,
a esperança, a fantasia, os sonhos, a magia
roubam-lhe a alegria, o alento e a fé
estilhaçadas num chão íngreme e ressequido,
palco onde o mal é personagem principal.

Dá-se por vencido, desiste do bom combate,
fica-lhe difícil acreditar ou perceber
que depois da noite escura vem o amanhecer,
que a força maior está no amor e na bondade,
tão perdido em suas percepções da realidade...

Esquece-se que nos entremeios da mágoa e da dor
reinam as maravilhas da Criação, do criador,
belezas geradas pela arte , pelo coração,
pelos sons do riso, versos de improviso,
de esperanças sussurradas e celebrações
de vida nova e transformações,
de reconciliação e de perdão,
indo sempre mais além...
onde o mal contundido se rende ao bem.

_Carmen Lúcia_

Foto de Paulo Gondim

Última estrela

ÚLTIMA ESTRELA
Paulo Gondim
13/05/2011

Ainda sinto o gosto amargo da partida
Um triste aceno, num gesto frio, um olhar
E seu vulto sumiu, na curva do caminho
Deixando para trás um coração a chorar

E foram lágrimas secas, duras, imensas
Que tornaram as noites mais vazias
Noites longas, inóspitas, escuras,
Ah, quantas noites tão sombrias...

Sinto teu cheiro no soprar do vento
Na leveza inocente da doce aragem
Sinto o sabor amigo de teu beijo
Que se foi contigo nessa viagem

E da noite fria, surge um novo dia
E nem o sol, de mim, tem piedade
Logo apaga a derradeira estrela
E me deixa aqui, só, nessa saudade

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