Tristeza

Lugar

Enviado por Emerson Mattos em Sex, 11/08/2006 - 17:58

Autor: Emerson
Data: 18/11/05

Deitado sobre a alcatifa verde
Acariciado pela leve brisa
Confortado, contempla a beleza
Viajante, rescindi a tristeza
Da reminiscência consciente

O orbe parece sustar, estagnar
Somente há este lugar
Lugar de repesar, sopesar
E pespegam dizendo
Que é este o meu lugar

Lugar de chorar, emocionar
Lugar de parar, equilibrar
Lugar de ficar, estagnar
Lugar de gritar, extravasar
Lugar de aliviar, desfechar

A assombração da solidão
Espanta o tumulto da multidão
Que muito perturba a exatidão
E vem torturando a concentração
E nesse lugar há organização

Dubiedade exorcizada
Já que isso não leva a nada
Sossego é que muito agrada
Nesse lugar tudo passa
Lugar que acalma, relaxa

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Dono da Magia

Enviado por Emerson Mattos em Sex, 11/08/2006 - 17:51

Autor: Emerson
Data: 02/09/05

Olhando a arena
Repleta de gente
Eu sei que consigo
Deixá-los contente

O jeito engraçado
De andar pelos lados
De deixar molhados
Todos os palhaços

No centro do círculo
Resgato a magia
Propago a alegria
Que em muito não via

Todos outros quadros
Me deixam de lado
Eu vou refletindo
Aquilo que faço

Eu vou garantir
No rosto o sorriso
Também gargalhadas
Pois eu sou bom nisso

Se a arena fechar
Não vou agüentar
Em mim vai reinar
A tristeza sem par

A minha vontade
É ter todo dia
A minha vaidade
De ser alegria

No fim de semana
A ânsia se vai
Estando na arena
Me sinto demais

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Saudosa Lembrança

Enviado por Emerson Mattos em Qua, 09/08/2006 - 18:20

Autor: Emerson
Data: 22/03/06

Saudosa é a lembrança
Da doce infância
Dos dias que...
Não voltam mais

Saudades da vida
Da vida que eu tinha
Amores e desamores
Os louros das dores

Saudades do coração
De toda a vivacidade
Presentes na idade
E na própria vaidade

Saudades de se dar
De se dar o luxo
De esnobar com a beleza
Impondo a tristeza

Saudades dos valores
Da moral, dos conceitos
Já esquecidos, extintos
Numa geração sem respeito

Saudades da inocência
Vista na infância
Vista nas crianças
Que hoje não têm mais

Saudades da sensação
De segurança e proteção
Dos dias antigos
Que não voltarão

Saudades de você
Que eu vi crescer
Também vi morrer
Sem se arrepender

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voar

Enviado por sonhos1803 em Qua, 09/08/2006 - 10:35

Minha voz,
Prende-se na garganta,
Fico assim, como um pássaro sem cantar,
Vendo a vida passar,
Sou apenas um alvo,
De um sentimento incerto,
Um meio indireto,
Que recai,
Tenho em meus olhos,
A tristeza de quem tem a certeza,
De nunca mar,

Um dia sei gorjear,
Em outro nem tenho lar,

Que mal fiz?
Se tudo que quis, foi ter você?

Tento com minhas assas voar,
O vento entrar,
Despertando,
No vento,
A cura, e uma nova busca,
No silencio a paz que cala,
Palavras que me assombram,
Mas, fugir, de tudo o que me é ruim,
É como voar com as assas cortadas,
Tenho em minha velha gaiola, sem portas,
Um escudo que sufoca,

Meu coração partido é tão imprestável,
Quanto os sonhos vazios.

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Amor Louco

Enviado por angela lugo em Ter, 08/08/2006 - 17:19

Quem disse que o amor é só felicidade
Enganou-se a si mesmo
È uma procura constante

È uma eterna espera do elo perfeito
De encontros e desencontros
È um caminho a ser percorrido

De abraços, beijos e afagos.
De juras de um amanhã melhor
Que não existirá saudades

Somente alegrias e momentos felizes
Que a tristeza não imperará
E o caminho será construído com flores

Doce ironia da palavra amor
Quem ama acaba sempre sofrendo
E conhecendo os espinhos da dor

Sofre porque espera...
Sofre porque sente saudades...
Sofre porque o caminho é longo

E o caminho da felicidade não é de flores
Existem os espinhos que sempre nos ferem
Machucando nosso íntimo profundamente

Mas apesar de todos os contras
Ainda vale a pena sofrer e ser feliz
Por um grande amor

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Minha Lua

Enviado por Emerson Mattos em Seg, 07/08/2006 - 18:18

Autor: Emerson
Data: 18/02/06

Olhar você
É ver o céu
É contemplar o paraíso
Em teus gestos e sorrisos

Vejo que és formosa
De natureza gostosa
Que o encanto é a prova
De tudo aquilo que gostas

O brilho do sol
Realça a beleza
Onde toda a tristeza
Se evade, deixando...
A singela beleza

O meu encontro com você
É como o do sol com a lua
É raro, mas é lindo
Queria que fosse constante
Mas, infelizmente, me vejo distante

O sol impõe sua distância
E a lua assim aceita
Mas, ele, nem sempre resiste
Ao encanto de ter a certeza
Do encontro que gera beleza

Difícil é imaginar
Esse encontro sem testemunhar
Haverá sempre, alguém
Olhando pra se admirar

Eu sou o sol que resiste
Você é a lua que encanta
E todo o encanto que insiste
Quebra toda a resistência
Acabando com toda a distância

O encontro do sol com a lua
Muito pouco irá durar
Espero que o nosso encontro
Seja o elo que irá perdurar
Fazendo o amor se revelar

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Incessante Inspiração

Enviado por Emerson Mattos em Seg, 07/08/2006 - 18:12

Autor: Emerson
Data: 24/10/02

Cabelos... Longos cabelos
Que mais parecem cascatas,
Em suas quedas constantes;
Movidos ao vento,
Num movimento de encanto!

Olhos... Jóias brilhantes
Oh! Esferas me encantem!
Transbordem emoção!...
Às vezes refletem alegria,
Às vezes tristeza...
As lágrimas não dizem razão
Pergunto, pergunto...
Porque lacrimejam emoção?
Somente rolam no rosto,
Até chegarem ao chão...
Explodem e formam estrelas,
Choram! Constelação!...
Mas não me respondem a razão

Montanhas...
Horizonte! Esperança!
Belas montanhas...
Tela, arte bela...
No centro arco-íris
Conciliam as cores
Tais cores exoneram palavras,
Já que as falam por si...
Vejo assim a expressão do sorriso
Quando se forma e se desfaz...
Todo o conjunto do rosto,
Posso descrever em palavras...
Mas se me faltam as palavras...
Volto o olhar pra você...
Contemplando a beleza harmônica...
Posso, assim, voltar a escrever.

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Maravilhosa Gail

Enviado por Marco Magalhães em Sáb, 05/08/2006 - 19:47

Acordo-me de um estranho despertar,
Toco-te tantas vezes sem te alcançar,
Sinto-te constantemente sem te ter,
Deixas-me a paixão n'alma a ferver.

A barreira ergue-se, de tal jeito,
E no diminuto tempo, a dor no peito,
Rasgando o corpo para se libertar,
Desse meu desejo por se realizar.

Mas a tristeza e a saudade maldita,
Desta nossa vida ninguém ressuscita.
Como é possível continuar a viver?

Trago em minh'alma o sentir frustrado,
Por nunca te ter tido ao meu lado,
De não poder amar-te antes de morrer.

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Eu sou Tua você é Meu

Enviado por angela lugo em Qui, 03/08/2006 - 17:40

Meu amado todas às vezes que penetra em meus pensamentos, sinto uma vontade insana de lhe falar de senti-lo bem junto ao meu coração querendo senti-lo pulsando assim como pulsa o sangue em minhas veias... É sempre uma sensação maravilhosa te sentir.
Quero estar sussurrando ao teu ouvido te amo... Amo-te meu amor, dizer-te que não posso viver sem ti... Que quero estar sempre junto do seu corpo maravilhoso e sensual... Que quero estar o máximo possível de tempo com você e esquecer que o tempo existe que as horas correm velozmente... Que nada importa apenas nos dois que nos amamos verdadeiramente e que somos duas almas que se entrelaçam no espaço da vida que nos é reservado...
E, de repente meu amor percebe que meus olhos estão cerrados... Não quero abri-los, mas preciso e quando percebo que tudo se passou em meus pensamentos a tristeza vai muito vagarosamente penetrando em minha alma em minha realidade...
Não quero voltar a realidade, mas ela vem e me diz que você está longe neste momento então sinto que nossos pensamentos cruzaram-se no espaço transcendental...
Agora a noite avizinha-se e tenho certeza de que quando estivermos em um sono profundo nossas almas cruzaram este espaço nos aproximando, precisamos sentir mesmo que seja no espaço transcendental o quanto nos amamos e podemos ser felizes no espaço real...
Sei que muitas vezes temos que estar um ao lado do outro, olhos nos olhos, coração palpitando, mão tremula bocas emudecidas pela emoção de estarmos juntos...
E quando nossa pele tocar-se, nossos lábios selarem um beijo com sabor de mel...
Nossos olhos penetrarem profundamente um ao outro tocando nossas almas poderemos sentir o doce sabor da felicidade que invadirá nosso espaço real

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Passado

Enviado por chrsantos em Ter, 01/08/2006 - 19:42

A minha alma vaga triste e solitária na escuridão de minha vida a procura da esperança.
Pois o sol já não nasce mais perante aos meus olhos.
Aonde a tristeza me cega com a dor.
O brilho já não existe, pois foi embora junto com a esperança de te-lo em meus braços.
O meu corpo vaga em meio a multidão em busca da vida.
Da vida que continha os seus olhos quando se encontravam com os meus.
Eu já não sou capaz de viver.
Pois não me restam forças para suportar a dor que corroe o meu coração e me dilacera a cada segundo.
Me tornando incapaz de reagir.
Como se eu fosse conduzida pelo vento
Pela monotonia de cada dia que passa sem perceber.
Que são intermináveis e tortuosos.
A noite aonde eu me refugio em minhas lembranças.
Tentando achar a razão, a saída.
Em meio as minhas lagrimas tento esquecer o passado.
O passado que é o meu presente, a minha conduta, a minha ilusão.
O passado que abriga os meus mais singelo sonhos e as minhas mais belas recordações.
O passado aonde existia a alegria
Aonde a luz irradiava como um arco-íris cheio de cor.
Que aquecia o meu coração e felicitava a minha alma
O passado aonde existia você.
Aonde os sonhos eram realidades.
E a dor já não existia, pois nossas almas eram conduzidas pela alegria.
O passado que deixou em meu coração o calor do teu amor
E a dor de perde-lo
Pois a vida nos uniu e nos separou
E aos pedaços que de mim restou
Sobrou apenas a tristeza e a solidão
De se chorar pôr um amor em vão.

Christiane Santos

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