Tristeza

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

CARREGANDO MALAS.

CARREGANDO MALAS”

Já havia algum tempo que tinha vontade de realizar este trabalho, mas achava que ainda precisava de alguns subsídios para enriquecê-lo, conversando com amigos e parentes, e prestando atenção às suas características resolvi por no papel tudo que penso sobre este tema. Percebi que carregamos coisas durante a vida que nem sempre precisaríamos carregar, mas continuamos a levar de um lugar para outro, pesos desnecessários.

Em certa época se falou muito sobre baixo e alto astral, mais subsídios para este trabalho, não é à toa que alto astral se fala quando a pessoa esta leve, bem humorada, e baixo astral quando ela esta triste, cabisbaixa, partindo deste principio, estabeleci que "Carregando Malas" se deve as nossas lembranças, sucessos e insucessos, magoas, rancores, ódios, amores alegrias e tristezas, percebem que muita coisa não se deve colocar nas malas, mas se tivermos que transportar nossa vida para outros lugares vamos levar as coisas mais leves, entende que baixo astral vem de tristeza, uma pessoa quando esta triste esta cabisbaixa pesada, ai então a mala fica pesada, quando você esta alegre esta sempre sorrindo olhando para cima ,seu peito esta inflado e seus pés com a convergência correta, assim sendo se diz, Ah hoje estou me sentindo leve, quando se olha para o chão, encontra-se com coisas que caíram, e quando se olha para cima vemos coisas que estão se elevando,Não é a toa que pessoas tristes dizem estar na "fossa", ja imaginaram como se encontram estas pessoas.

Existem pessoas que insistem em carregar malas pesadas, são capazes de lembrar de tragédias de anos, com a maior riqueza de detalhes, mas não conseguem ver a milímetros de distancia uma flor brotando, não conseguem ouvir uma musica perfeita que leva nossos ouvidos ao êxtase, não conseguem entender que ainda estão vivas, embora torçam para narrar sua própria morte .

Coloque na sua mala muito amor, muita compreensão, muita harmonia, em fim muita alegria, estes sentimentos não pesam nada e nem ocupam lugar, caberá quanto quiser colocar, coloque também fatos enriquecedores que aconteceram em sua vivencia terrena, vocês já perceberam que a pagina de arte de um jornal tem poucas letras e a pagina policial quase tudo que tem é informação negativa escrita?

Pois bem, as coisas boas não precisam de tantas explicações, o bonito é explicito, seja através de um quadro, uma estatua, uma musica um livro ou uma poesia, mas tudo muito leve, você vê entende e se serve daquela arte, já as tragédias são pesadas precisam de explicações, relatos impregnados de sangue, de sofrimento, seja mensageiro de coisas boas, até por inteligência, da menos trabalho relatar um fato positivo.

Informe a seu cérebro só coisas positivas, ai você se sentira mais leve e consequentemente mais feliz.

Quando você insiste em viver uma vida pesada as pessoas que estão a sua volta acabam sofrendo, até fisicamente quando você decide guardar coisas que já não te servem mais, os espaços ficam apertados e consequentemente sua vida se torna mais difícil.

Percebe que sentimentos como ódio, rancor, magoa são pesados e fica difícil carrega-los através dos tempos.

Já a alegria, o sorriso, a felicidade e o amor são leves ,pra cima, não há quem sorri olhando para baixo, o sorriso é franco e espontâneo, e com certeza não ocupa nenhum lugar em suas malas.

Esvazie estas malas que carregastes a vida toda, olhe item por item, veja se aquele pacote de magoas que você guardou todos estes anos ainda tem serventia, veja também se aquela sacola de ódio, que já esta até embolorada, ainda dá para usar, Ah meus amigos, com sinceridade, acho que vais ter que jogar tudo fora, nada ai tem valor, é só peso morto, se possível jogue também estas malas velhas, viva esta vida maravilhosa, seja feliz, a felicidade também não ocupa espaço.

VIDA LONGA

EDSON PAES.

Foto de JGMOREIRA

ANJOS TRISTES

ANJOS TRISTES
(Com Anna Müller)

"Vou libertar-me de mim....deixar as asas no chão.
atirar-me nessas ondas de vento. Libertação.
plainar sobre o denso vazio na quietude do nada
anjo rebelde a revoar sobre tua sombra pasmada

tirar da garganta o pio das amarras,
atirar-me nessas ondas de vento. Libertação.
plainar sobre o denso vazio na quietude do nada

Sentir o eco de liberdade
Escorraçando Deus no ruflar das asas
de dor, pesadas

Lutando contra a tua divindade
Voando alto, para longe do teu amor
deixando-me assim... longe de ti...asas no chão.
E aqui, neste frio, padeço a tua saudade.

Asas cansadas, largadas em vão.
Retorno a ser homem, andando por onde passavas
Recostado no medo o coração
Medo de que me surjas à frente
e assim, apenas na doce lembrança do vôo,
guardo apertado no peito.

Medo do reencontro.
quando Deus se afasta dos anjos
fazendo carne o que fora sonho

Quisás meu anjo viesse
dele tivesse o abraço.
tornasse meu sonho real...
Água cristalina em manso regato
Pudesse eu matar a sede nas águas dividas
afastando essa dor
essa tristeza, da alma o mal
limpando minh'alma da dor que me causastes.
Pensando ser amor o mal que me atirastes

roubando das asas o ruflar
do coração, o sonhar
do meu corpo, o dom de amar

Desse amor que me fizestes voar sem asas
Voar o sonho do corpo ao coração...
E simplesmente amar
como voam os anjos, sem pretensão
Amar sem distinção
livre da tua marca, tua cara
Amar por destinação

Vagar á procurar o anjo que me fez amar
Que hoje rotula saudade essa dor infinda
Destinada na morte de uma alma de asas no chão.
Esquecida de que um dia tivera um anjo
onde, agora, estático, terreno, agonia o coração

A alma caída e um anjo ferido.
Sentir o eco de liberdade
Escorraçando Deus ruflando as asas
pesadas de dor
Lutando contra a tua divindade
voando alto, para longe do teu amor

Foto de JGMOREIRA

À PRIMEIRA VISTA

À PRIMEIRA VISTA

Quando tu me viste
Eu já sabia
Que me comerias
Que me beberias
Que te deliciarias em meus cheiros
Líquidos, vasos cheios
Nas noites quentes.

Quando puseste teus olhos
No meu peito, pernas
Eu já sabia que seria tua
Que dançaria na tua estranheza
Que derrubaria o que à mesa
Que te apunhalaria dezenas
Mas, mesmo assim, tu me terias
Enquanto rodopiasse a pena.

Quando me deparei com teus olhos
Acarinhando meus cabelos confusos
Observando meu rosto difuso
Fotografando minhas linhas
Algo me mordeu por dentro
Delatando-me tua tristeza
Tua venida incontida
Que minha vontade queria

Quando me viste, eu sabia
Tu já sabias que me comerias
Que eu não resistiria.
Quando é à primeira vista
Não existe valentia

Foto de JGMOREIRA

A DOR CONFESSADA

A DOR CONFESSADA

As palavras são de todos
Que o poema não é meu
Mas a dor, essa tristeza
Somente a mim pertencem

Uma solidão que escraviza
Escrita em esperanto
Para um amor sem esperanças
Que ainda exala seus encantos

Nas ruas, sou o branco no negro
Grão de areia no deserto de Gobi
Apátrida sem eira que espera do céu
Quem fale sua língua e o console

A casa tornou-se sarcófago
Onde se conserva o corpo
De quem há muito está morto
Aguardando futuro próspero

Essa coisa que me toma e leva ao céu
É pleno sofrimento de um desejo
Que não me tomba, não me descarna
Mas tolhe minha vista com seu véu.

Um amor que me tirou a razão, a vida
Que me roubou as sensações
Transformou-me em cousa insípida
Que não sabe expressar as emoções

O riso difícil, o rosto de pedra
A palavra escassa, a eterna espera
As mãos de estivador, ombros rochosos
Apenas para fazer frente ao que o espera

Um homem forjado no breu
Ferido de morte que sobreviveu
Que devastou seus inimigos
Deliciou-se com perigos

No intento de morrer de uma vez
Foi sobrevivendo a cada golpe
Como se o amor fosse torturador
Para mantê-lo vivo sob seu chicote

Com o tempo desesperado passando
As esperanças acenando mãos tristes
Tornou-se objeto inventado dos sonhos
que tivera de um amor que ao tempo resiste

As letras a todos pertencem
Que o poema não tem dono
Mas a dor, a esse direito eu reclamo
Que ela é minha; não a abandono

Não poderia viver no mundo dos felizes
Não caberia no espaço dos civilizados
Não teria lugar para mim na alegria
Que meu coração foi do corpo separado

O que minha mão escreve
O corpo desconhece.
As palavras que confesso
Minha vida não esquece.

Essa tristeza sem igual, sem propósito
Essa imagem que guardo de ti
Esse desespero para que chegue o fim
E finde o amor por quem não mora em mim.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

PORTO ALEGRE.

PORTO ALEGRE

Neste rincão de povo tão bonito...
A terra é fértil e o clima é ameno...
A amizade predomina e inibe os conflitos...
E o amor é por demais verdadeiro!!!

Belas vivendas a beira do rio...
Com plantações feitas no mais fino trato...
Não há lugar para coração vazio...
A tristeza aqui não tem mais espaço.!!!

Grandes apostas na bela juventude...
Que desponta a pleno vapor...
Em pouco tempo mostrarão suas virtudes...
São vencedores em pleno vigor!!!

Não é a toa que recebeu esse nome...
Este lindo povo tem motivos para sorrir...
Não há distinção entre mulheres ou homens...
Estão aqui com o prazer de nos servir!!!

Foto de Oraculo

VAZIO

Aqui estou,
Tonto e embriagado de tristeza
Minha vista tão turva...
Não consigo enxergar com clareza.

Minha mente tão confusa
Me engana com facilidade.
Já não consigo distinguir os sonhos,
Desta minha cruel realidade!

Ao sonhar acordado...
Sentir-se triste, por,
Algo que não aconteceu realmente
Querer acordar, da inevitável dor!

Ao passar todos esses dias,
Esperando ficar inconsciente...
Nos sonhos, foi o que me restou
Ser guiado a uma ilusão permanente!

Isso foi tudo o que me restou...
Ficar sozinho, é tudo tão frio.
Aqui preso comigo mesmo,
Passando meus dias cheios de vazio!

Foto de Marta Peres

Espero o Sol

Não é o sol que faz queimar o corpo
mas ainda é o sol, tímido, frio,
um claro escurecido, escondido
no meio de nuvens, o sol que veio aqui.
Um vento frio e calmo sopra,
anuncia que o agosto se aproxima.
Eu, daqui de minha janela tudo observo
lá em baixo, nas ruas e avenidas,
todas que meus olhos conseguem ver.
Pessoas caminham a passos lentos
outras apressadas,
sei que em algum ponto querm chegar.
Ainda aqui, espero o sol,
sei que virá e aquecerá min'alma
e alivirá minha dor, arrancará do peito
esta tristeza que teima instalar.
Quero sorver cada raio do sol que chegar!!!!

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Tristeza

Quando a tarde cai
sinto n'alma nostalgia
uma tristeza imensa
é hora da Ave-Maria.

Sou como o findar do dia
quando na igreja toca o sino
invade tristeza imensa
é hora da Ave-Maria.

Em meu coração não há primavera
apenas a dor invade o peito
sei que sempre estou assim
na hora da Ave-Maria.

Sentimento que carrego
desde tempos de criança
não consigo um alento
nem mesmo na hora da
Ave-Maria.

Meu olhar segue em pranto
sem nenhum contentamento
não tem o toque de suas mãos
na hora da Ave-Maria.

Vou seguindo minha estrada
sem ter grande ilusão
rogo que a hora sempre passe
sem haver decepção!

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Lágrimas de Amor

Senti vontade de chorar,
de meus olhos lágrimas corriam
eram cascatas de dor!

Dor de amor
amor que partiu
se foi para não mais voltar!

Meus olhos ardiam de pranto
e o coração amargurado
sentia imensa agonia!

Então minha alma entristeceu
emudeceu
sofreu a grande perda
uma tristeza imensa se abateu!

Vivo assim hoje,
apenas meu pensamento voa
indo em busca deste amor
amor que consome,
amor que me faz sucumbir
a cada dia...
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Janela Aberta

Meu coração precisa de uma janela aberta
Quero mandar embora minha tristeza
Quero que ela se abra para o mar
Mandarei embora nas ondas da solidão

Não mais quero viver carregada sombras
preciso de luz que alimente minha alma
quero orvalho entrando pela fresta
minha vida quero-a em festa.

Preciso do fulgor das estrelas
da luz da lua, do arco-íris
com cores coloridas
preciso do amor acalentando a vida.
Marta Peres

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