Traição

Foto de Carmen Vervloet

Lembranças

Lembranças

Nas profundezas do oceano
Afoguei mágoas e desenganos...
Sonhos não realizados...
Brotos de amores podados...

Joguei a aliança
Símbolo da minha esperança
Mulher ainda criança...

Afoguei a doída desilusão...
Matei a sofrida traição...
Afoguei raiva e decepção...

Velejei sem rumo
No meu barquinho de papel...
Fiquei a deriva, ao léu...
Olhando minha tristeza
No espelho do mar...
Até ouvir um passarinho
A me chamar...
Convidando-me a voar...
Fazer rodopios no ar...

Rodopiei... Rodopiei... Rodopiei...
E Voltei
Renovada... Leve...

Entendi que a felicidade é breve...
Deixa meu ser embriagado...
Mas preguiçosa cochila...
Por tempo indeterminado...

Mas sempre acorda
E faz florescer a alegria
Que me enche de energia
Que faz a noite
Se acender em dia!

Carmen Vervloet

Foto de Paulo Zamora

Círculos / Pedido de Amor

Círculos
Corro em círculos, sempre em volta de você. O ciúme me controla, tudo parece traição, tudo parece escuridão enquanto está dando tanto amor...
Assumo a culpa e que devo mudar, já que você me ama, me respeita, mesmo assim; com minhas desconfianças, procura ser branda, calma até demais; foi Deus quem lhe deu essa paciência...
Em círculos pelo mundo, olhando você, cuidando além do limite, é obsessão, a qual não preciso, não serve de abrigo, não acalenta. Estou em volta de você, meu planeta, minha lua em casa, meu mundo inteiro...
Sei que não é normal, não entendo porque sou assim, eu quero você pra mim, mas esqueço que nunca fui, nem serei seu dono.
A flor que seca fora do vaso, este sou eu...
A planta que se queimou com sol, este sou eu.
O apaixonado obcecado, também sou eu...
Em volta do mundo teu, correndo como louco, indo para lugar nenhum, ciumento, dono de um sentimento que somente atrapalha nossa relação. Vou sendo como não devo, em volta de você, em círculos... rodando... caindo sem perceber. Desculpe meu amor, você não faz por merecer, sou eu quem idolatra, sou eu o culpado, me dê uma chance, porque somente agora percebi toda verdade, que correr em círculos nunca me levará a lugar nenhum... somente me afastará de você.
(Escrito por Paulo Zamora em 11 de janeiro de 2008)
www.pensamentodeamor.zip.net

Pedido de amor
Ouça simplesmente meu pedido de amor, me encontre como ontem; o que senti foi tão forte que vieram outras lembranças, de um outro tempo na minha vida, tempo que amei perdidamente e pensei que nunca mais voltaria a amar alguém, mas foi engano; minha vida mudou quando conheci você.
Por favor, não se afaste; não pense em adeus se agora já me apaixonei, e deixei você contendo por mim uma paixão; quando nasce sentimento não tem como voltar atrás.
Pense naqueles bons momentos, ainda mais quando apagamos a luz e sentimos apenas o toque de peles que se sujeitavam por amar o amor...
Simplesmente dois adolescentes...
Esse é meu pedido de amor; que não se vá para longe de quem se apaixonou e sonha viver ao seu lado, foi você quem me fez esquecer aquele amor do passado, mudou meu conceito, me fez outro...
Ontem não pode ter sido o fim, você já precisa de mim, procure se conter e viver a realidade, sabe? A escola da vida nos ensina todo instante, e confesso; que aprendi a viver quando conheci você, ainda mais quando nos beijamos...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de janeiro de 2008)
www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Hisalena

Dei-te ... e arranquei-te!

Dei-te o meu carinho, o meu amor, a minha atenção,
Dei-te o meu ombro e o conforto da minha mão…
E tu em troca cravaste-me um punhal no coração
E simplesmente deitaste no lixo a minha paixão.

Hoje com vontade e coragem sigo um outro caminho,
Hoje o meu coração está curado e não está sozinho,
Com força, com garra sigo em frente, mas com calma,
Aos poucos restaurei os danos que me deixaste na alma.

Hoje, a pouco e pouco esqueci a dor da humilhação,
Esqueci a raiva e o ódio que me trouxe a tua traição,
Esqueci que já foste o meu seguro e a minha perdição,
Hoje, como uma erva daninha, arranquei-te do coração.

Foto de TerrArMar

Porque Hoje é o dia do orientador educacional

Porque Hoje é o dia do orientador educacional

PAULO FREIRE

Mil novecentos vinte e um decorria,
Quando Paulo Freire Nasceu,
Em dezanove de Setembro seria,
E no recife, Pernambuco, aconteceu.

Aí, sua meninice viveu,
E, a ler, sua mãe o ensinou,
Um grande volte face se deu
Quando para Jaboatão se mudou.

Aqui conheceu a dor,
Quando seu pai faleceu,
Mas a solidariedade e amor
Também ele conheceu.

Conviveu, nas suas brincadeiras,
Com os meninos das favelas,
Conheceu a vida das lavadeiras
E também aprendeu com elas.

Podemos dizer que aquela dor,
Provocada pela paterna partida,
Fez de Paulo Freire o Educador
Que Aprendeu na escola da vida.

Foi aqui que se interessou
Pela problemática do Português.
Muitas dificuldades passou,
E, ainda novo, homem se fez.

O segundo ano do secundário,
Só aos dezassete anos o começou,
Foi um homem extraordinário,
Aluizio P. de Araújo que o apoiou.

Em quarenta e quatro casou
Com Elza, uma professora primária,
Cinco filhos é a prole que ficou
Dessa relação extraordinária.

Nesse meio tempo foi convidado,
Pelo colégio Oswaldo Cruz, a leccionar
Ali se vira, outrora, abrigado
E agora, ali podia servir a ensinar.

Director do sector da educação
E cultura do Sesi, órgão recém-criado,
É a sua futura ocupação,
Mas não é homem de ficar acomodado.

Nos anos cinquenta tem projecto novo,
É no campo da educação escolarizada,
Descobre-se o educador do povo,
Faceta, em si, cada vez mais vincada.

No recife, um instituto é criado,
Capibaribe, mas não está sozinho,
Tem muita gente a seu lado,
Que quer, prá educação, outro caminho.

Paulo Freire educou a educação,
Mas também a vida politica,
Mereceu a sua atenção e dedicação,
E em prol delas sua vida sacrifica.

Ao exílio se viu condenado,
Foi um homem incompreendido,
E escreveu, já no Chile exilado
A obra “Pedagogia do Oprimido”.

Esta “Pedagogia do oprimido”
Seria a sua obra maior
Mas Paulo Freire ficaria conhecido,
Por ser um grande educador.

Este exílio lhe deu alento novo
Para explanar um projecto pioneiro,
Mas preferia dar ao seu povo
O que ensinava ao mundo inteiro.

Trabalhou com afinco e confiança,
“Cultura popular, educação popular”
E também, “Pedagogia da esperança”
Outros livros que viria a publicar.

Livros, escreveu muitos mais,
Fez poesias de cariz educativo,
Colaborou com pedagogos mundiais,
O seu método mantém-se activo.

Foi homenageado por onde viveu,
América Latina, Estados Unidos,
E outros onde desenvolveu
Projectos ainda hoje reconhecidos.

Varias escolas o adoptaram,
A Europa rendeu-se ao seu valor,
As ex-colónias portuguesas despertaram
O seu espírito de educador.

Dois de Maio de Noventa e sete,
A morte o apanha à traição,
Um enfarte do miocárdio o acomete.
Morria um nome grande da educação.

O Brasil chora a sua morte,
Mas não esquece o seu contributo,
O mundo enaltece esta alma nobre,
Que fez da educação o seu culto.

Com Ivan Illich se cruzou,
E António Sérgio conheceu,
Com mais nomes trabalhou,
A todos ensinou e com todos aprendeu.

A dizer, muito mais havia,
Mas para não ficar complexo,
As fontes e a bibliografia,
Juntámos em páginas em anexo.

Terminamos a nossa reflexão
Com uma questão sempre nova
“De que servirá a educação
Se não for, permanentemente, colocada à prova?”

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Chora meu coração...

Porque tocaste meu coração
E o deixou preso em suas mãos.
Me diz pra onde foi?

Que eu não sei o que fazer,
Se meu coração chora,
Sua traição...

Você chegou
E me levou
Nunca fui de ninguém assim
Me diz pra onde foi?

Se meu coração chora
De saudade
Se minhas mãos vazias
Procuram as suas
Me diz para onde foi?

A sua ausência
Seu silêncio
Pairam no inconcebível
Da minha memória...
Me diz pra onde foi?

Para onde levaste
Minha paixão?
O que fizeste com ela?
Me diz pra onde foi?

Pois agora meu coração chora,
E implora - devolva-me,
Preciso de mim...

Me diz pra onde foi?
Preciso tanto de mim...

Maria Flor!

Foto de Carmen Lúcia

Diante dos fatos, não há argumentos...

Tentei arrastar-me até a cama...
A nossa cama...irremediavelmente gélida,
Sair do chão, secar as lágrimas...tétricas.
A escuridão da noite, soturna, penetrava o local,
As cortinas acenavam um triste adeus mortal,
Denunciando janelas ainda abertas. desertas...
Um sopro de brisa tocava meu corpo,
Tênue como eu, fraco como eu, triste como eu...
Há quanto tempo ali permanecera?
Minutos, horas, dias? Por que esmorecera?
Aos poucos, as últimas cenas ressurgiam...
Como as de um filme registrado em minha mente
Transtornada pelo eco de palavras eloqüentes
A me acusar, me reprovar, me condenar...
Levantei-me e acendi a luz...Titubeei...
Dentro de mim o negrume de um breu sem fim...Cambaleei...
Relutei para afastar as marcas do que houvera,
De meus rastros pelo chão ao implorar perdão...
De seu fatídico não, olhar de condenação:
-Quem ama não trai! Imperdoável a traição!
Fui fraca, volúvel, não mereço perdão!
Agora... secar o pranto, estancar a ferida,
Encarar de novo a vida,
Recomeçar do ponto de partida.
Retirar dos destroços uma lição vivida!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

SANIDADE MENTAL!!! EDSON PAES em Versos e Prosa!!!

SANIDADE MENTAL!!!
EDSON PAES EM VERSOS E PROSA.

Ah como fui injusto comigo mesmo...
Como roubei horas do meu precioso sono...
Como caminhei totalmente a esmo...
Como desfigurei meus sonhos!!!

Andei pela vida com passos incertos...
Atravessei avenidas com os olhos fechados...
Defendi posições me achando esperto...
Sucumbi de emoção com os olhos molhados!!!

Amei emoções enganando minha historia...
Surrupiei do futuro falsas promessas...
Alijei situações canibalizando minha memória...
Escondi dos meus olhos a realidade sincera!!!

Vomitei o fel da mentira insólita...
Amarguei o nojo do arrependimento...
Tropecei confuso no marco das épocas...
Olhei para o espelho e me vi em prantos!!!

Caminhei na chuva sozinho e cansado...
Esperando que as lagrimas se misturassem ao vento...
Tentei lavar todas as magoas do passado...
Confiei na sorte e me contrapus ao tempo!!!

Fiz juras a mim antecipando a morte...
Tropecei na hierarquia do sofrimento...
Sorri do sarcasmo da falta de sorte...
E me escondi nas fendas das dobras do tempo!!!

Aceitei o amor prometendo o perdão...
Investi no ontem no hoje e no amanha...
Esperando que a vida me devolvesse a ilusão...
Me deparei com a realidade como fria anfitriã!!!

Olhei para o semelhante com olhos crédulos...
Senti o gosto amargo da traição...
Não desisti de acreditar nos amigos...
E nem fechei as portas do coração!!!

Assisti a ascensão dos meus vampiros...
Sugando meu sangue até quase a inanição...
Escalando minha vida suspiro a suspiro...
Deixando-me anêmico jogado no chão!!!

Perdoei o amigo que profanou minha crença...
Socorri a prole do traidor...
Acreditei nos avisos da mãe esperança...
E dividi com todos todo meu amor!!!

Cambaleei tropeço em busca do remédio...
Que curasse as feridas do corpo e do coração...
Fortaleci minha alma, não tenho mais tédio...
Encontrei nas palavras minha grande motivação!!!

Me fartei de rimas versos e prosas...
Poesias, poemas, musicas e orações...
Plantei no jardim petúnias e rosas...
E coloquei no coração verdadeiras emoções!!!

Agradeço contente ao meu criador...
As dádivas da triunfal sublimação...
Vivo feliz com o peito cheio de amor...
E os armários da vida repletos de recordações!!!

Foto de Minnie Sevla

Nuvem negra

Uma nuvem negra desce sobre o dia.
Arrasta pessoas, faz inebriado o momento
confunde sentimento.
Oculta sorriso que antes era alegria.

Esta nuvem desce sobre um espaço.
Extrai o ser puro, instiga o ódio,
transforma o espírito rico em pobre.
Brinca com nervos que se fazem de aço.

Concorrência, traição, falatórios.
Revelação de flores murchas no chão,
numa terra de homens doentes
nascem espinhos que espetam esta gente.

Não, não quero perder-me no labirinto
Onde espelhos refletem imagens
de seres ausentes de Deus.
Um homem, um bicho agindo por instinto.

Ramgad/Minnie Sevla

Foto de POETISA SOLITARIA

ANÚNCIO...

O céu, com seu semblante cinzento e frio,
Anuncia sua dor!
Dele escorrem lágrimas sombrias,
Que se confundem com sangue...
Escorrendo quentes e marcantes sobre a face terrestre!
São o pressagio do ódio sobre aqueles que ousaram,
E desafiaram a ira daquela que reina ...
Sobre seus corpos mortais descerá a vingança,
Em sua pele, a fina e fria lâmina da traição,
Cortará teu coração, que serviu de abrigo da dor e da solidão.
Ela não perdoa ser enganada, ela não considera a traição...
Ela tem como missão lutar pelo que deseja,
E cumprirá a risca esta tarefa, nem que para isso ela tenha que,
Eliminar o que não for de seu restrito interesse.
Soberana ela luta, em busca de seu ideal,
Seguirá em frente sempre!
Há aqueles que dizem que sob ela existe uma maldição,
Ao certo ninguém sabe dizer...
Mas sabem que tudo aquilo que ela desejou e não teve
Foi para sempre amaldiçoado...
E jamais ninguém foi feliz em seu poder!!!!

Foto de Fernanda Queiroz

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