Trabalho

Foto de onil

DESPEDIDA A MEU PAI

DESDE O DIA QUE SAISTE DE CASA
NAQUELA HORA QUE FICASTE TÃO DOENTE
SAÍ DE CARRO PELAS RUAS NA BRASA
PARA TE LEVAR AO HOSPITAL TÃO URGENTE

E NÃO MAIS VI BRILHO NO TEU OLHAR
O QUE ME ENCHEU A ALMA DE TRISTEZA
TIVE INTUIÇÃO QUE JAMAIS TE IRIA ABRAÇAR
POIS ESTE MUNDO DEIXARIAS DE CERTEZA

DESCANSA AGORA NO INFINITO DOS CÉUS
DAS PENAS QUE NA VIDA PADECESTE
REPOUSA TUA ALMA NA PRESENÇA DE DEUS
POIS DA VIDA TERRENA O SOFRIMENTO ESQUECESTE

FICARÁS SEMPRE GRAVADO EM MEMÓRIAS
DO FILHO QUE CRIASTE E A QUEM DESTE ENSINO
E QUE HOJE EM POEMAS CONTA HISTÓRIAS
DO AMOR QUE LHE DESTE EM MENINO

FOSTE O PAI QUE ENSINOU COM PRAZER
O ESFORÇO DO TRABALHO ÁRDUO E DURO
MAS SÓ COM ELE NA VIDA SE CONSEGUE VENCER
TODA A VONTADE DE CONSTRUIR O FUTURO

REPOUSA PAI AO LADO DE DEUS HOMNIPOTENTE
E PEDE COM FERVOR DO MUNDO A SALVAÇÃO
QUE NA TERRA COMO UM PENITENTE
NÃO TIRO TUA LEMBRANÇA DO MEU CORAÇÃO

ERGO ASSIM AS MÃOS AOS CÉUS E AGRADEÇO
O ENSINO E O AMOR QUE TU ME DESTE
POIS DE TI A MINHA VIDA FOI O COMEÇO
E O CÉU COMO PRÉMIO MERECESTE

DESCANSA POIS DESTA JORNADA AGRESTE
DO ESFORÇO NESTA VIDA DISPENDIDO
QUE EU NÃO ESQUEÇO O AMOR QUE ME DESTE
E EM MEUS POEMAS NUNCA SERÁS ESQUECIDO.

29.3.95
ONIL

Foto de Cido Zil

UMA ORAÇÃO AO FINDAR DO DIA.

Busquei a Deus em oração, para que Ele me desse as palavras certas, pois queria orar por você e não sabia o que pedir a Ele e como agradecê-Lo. Precisava também orar por mim, então encontrei nesta oração, grande inspiração e tudo o que eu precisava dizer na minha conversa com Deus. Ela não é minha originalmente, mas faço dela as minhas palavras.
“Senhor Deus dono do tempo e da eternidade, Teu é o hoje, o amanhã, o passado e o futuro. Ao acabar mais um dia, quero dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti. Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo o que foi possível e pelo o que não foi. Ofereço-Te tudo o que fiz, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir. Apresento-Te as pessoas amigas, as amizades novas e os amigos mais antigos. Os que estão perto de mim e os que pude ajudar, as com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria. Mas também , Senhor, hoje quero te pedir perdão. Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado. Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo. Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-Te, por tudo que olvidei, descuidei e silenciei, novamente Te peço perdão. Que os próximos dias sejam sempre abençoados. Paro a minha vida diante do calendário, te apresento meus dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los. Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria. Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e bondade. Fecha meus ouvidos a toda a falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem. Abre sim meu ser a tudo o que é bom. Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos, para que as derrame por onde passar. Senhor, os amigos que estão lendo esta oração, enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações. Enche-me também de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar em meu caminho, possam descobrir em mim, um pouquinho de Ti. Dá-nos sempre dias felizes, e ensina-nos a repartir a felicidade. Com a benção do Teu Filho que intercede sempre por nós.
Amém.

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de onil

A MINHA POBREZA

EU NÃO DESEJO A RIQUEZA
SEI QUE NÃO ME FAZ FELIZ
A MINHA ALEGRE POBREZA
SEMPRE ME DEU O QUE EU QUIS

ONDE MORO E EM REDOR
MEU NOME É RESPEITADO
SOU POBRE MAS SOU HONRADO
SÓ ISSO ME DÁ O VALOR

E NUNCA ME FALTE NO LAR
O RISO ALEGRE E SADIO
QUE EU LEVO A VIDA A CANTAR
SOU POBRE MAS TENHO BRIO

A MINHA GRANDE ALEGRIA
SÃO OS MOMENTOS QUE PASSO
SEMPRE EM BOA COMPANHIA
ME INSPIRA NOS VERSOS QUE FAÇO

E SOBRA SEMPRE UM POUQUINHO
DA MINHA POBREZA SINGELA
QUE EU DOU A UM MAIS POBREZINHO
TORNANDO-LHE A VIDA MAIS BELA

ESTE É UM DESEJO PROFUNDO
BASTAVA HAVER O BOM SENSO
SE FOSSE COMO EU PENSO
MATAVA-SE A FOME NO MUNDO

NÃO FOI A NATUREZA
QUE ME ENSINOU ISTO A MIM
NASCI E VENHO DA POBREZA
MINHA MÃE ME CRIOU ASSIM

POR ISSO EU DOU VALOR
A QUEM ERGUE O SEU LAR
LIGANDO SEMPRE AO AMOR
SEM A POBREZA IMPORTAR

TODA A RIQUEZA QUE GUARDO
QUE DEUS ME QUIS OFERTAR
MINHAS FILHAS A QUEM VOU ENSINAR
TUDO O QUE ME FOI ENSINADO

PASSANDO POIS MEU DIA A DIA
TRABALHO NÃO PARA A RIQUEZA
MAS PARA SUSTENTAR A POBREZA
QUE EU VIVO COM ALEGRIA

PARA O MUNDO SER PERFEITO
DEVIA SER TUDO POBRE
MAS CADA UM SER BEM NOBRE
NO CORAÇÃO QUE TEM NO PEITO

NINGUÉM SENTIR AVAREZA
DE TUDO QUERER POSSUIR
MOSTRAR O BEM DA POBREZA
“QUE É O POUCO QUERER REPARTIR”.

8.11.00
ONIL

Foto de Graciele Gessner

O Primeiro Beijo que Marcou. (Graciele_Gessner)



Categoria: conto




O beijo que ele deu impulsionado foi envolvente. Um beijo que marcou e flechou a sua amada. Após o ocorrido, ela suspira pelos cantos desejando que tudo isso se repita.

Ambos comprometidos com as suas obrigações, o trabalho toma conta de seus dias. Sobram-lhe os finais de semanas, mas nem sempre coincidem em se achar casualmente. Ainda não conversaram sobre seus sentimentos, estão de paquera.

Os dias se passam, e nada de cruzarem o mesmo caminho. Parece até que estão fugindo um do outro. Ela até tenta provocar uma casualidade. Mas parece que algo faz com que não se esbarrem. O que fazer?

Quando ela pega pensando naquele beijo, desce um arrepio pelas costas. Ela sonha acordada com o beijo que foi descendo pelo pescoço e que foi ganhando maiores proporções. Sente-se desejando ele na sua frente, pegando-a e abraçando. O beijo acontecendo, daquele que nos tira o fôlego. E sem querer pedimos mais...

Nas lembranças dela, aquele beijo marcou profundamente a sua vida.


16.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Paulo Zamora

Medir (Paulo Zamora www.pensamentodeamor.zip.net)

Medir
O mundo começou a medir pessoas de uma maneira errada, como se mede um ser humano? Um todo pode se criar, avaliar conceitos e forma de vida; somos os únicos responsáveis por tudo no mundo; talvez fomos concordando involuntariamente com atitudes egocêntricas dos nossos governantes ou mesmo pelas pessoas que nos rodeiam. Medir alguém... contar de suas virtudes, os erros do passado, saber das mudanças que aconteceram, como está agora olhando a vida; como medir? Mas se trata da personalidade, comum? Incomum? As diferenças são levadas em conta? Nós somos o mundo, fazemos a diferença quando nem percebemos, devido ao corrido tempo nem nos olhamos no espelho. Somos responsáveis em medir as pessoas? Por sua riqueza ou pobreza? Por sua profissão e salário? Você sabe o que realmente forma a personalidade? Nossas capacidades sempre vão além do que podemos imaginar, tanto para o bem como para reações contrárias. O bom humano existe porque ainda existem pessoas corretas e sensatas. Defina-se como autor da sua história de vida, dono dos seus passos e do seu sorriso...
A responsabilidade abre caminhos surpreendentes. Se você não sonha um amanhã melhor nem mesmo o hoje poderá ser confortante. Meça a você, pense em como ajudar, em como indicar a saída no momento certo, quando você surge como socorro no uso das palavras que se inspiram do comportamento dos que acreditam no seu potencial.
Nada acontece sem escolha. Visar o futuro não compromete somente a renda, o primeiro lugar está dentro da sua auto-estima, ou seja, sua vida emocional direciona todos os outros ângulos. Essa é uma verdade comprovada.
Nunca pense viver sem retornos, recebemos o damos, damos o que recebemos, enfim, temos o que merecemos. Mudar os méritos depende de reconhecimento dos erros, dos acertos e das condições. Esqueça o “medir”, porque ao dar-se a alguém automaticamente a mente vai gerando conceitos e direcionando os sensatos a saberem quem são as pessoas, e qual o limite que poderá servir como breque. Nada é como antigamente, amanhã seremos eternos enquanto durem os que se lembrem da gente.
Medir pode ser sinônimo de competitividade, saiba que amizade não depende sempre dos meios de vida da pessoa, afeto nunca foi e nunca será conquistado por uma tabela de preços. Faça a sua parte, assuma seus compromissos, não leve tarefas do trabalho para casa, viva colocando cada coisa no seu devido lugar, inclusive sua fé.
Vale a pena medir? Medir o quê?
Somos muito complexos, completos, confusos, amigos, destináveis ao que não pretendemos, somos seres humanos, correspondentes do viver. Meça seu amor, aumente em calor fraternal, seja HUMANO em tudo, e o resultado? Sua própria felicidade...
(Escrito por Paulo Zamora em 17 de março de 2010)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Graciele Gessner

Entre Eles Existe... (1) (Graciele_Gessner)



Categoria: conto



Uma narrativa misteriosa recheada de fantasia. Entre eles existe atração, harmonia e romance, diria até que uma parceria muito positiva!

... Então ele chamou a sua atenção, cumprimentando-a. Ela foi pega de surpresa, não esperava por isso. Quem era ele? Por que a cumprimentou?

Dias depois, viu-a passando na rua. Pegou o seu carro e deu carona. Ela na hora não queria aceitar, pois era um desconhecido. Levou-a até o seu trabalho e durante o percurso explicou que estava interessado nela. Ela ficou um tanto apreensiva já que naquele momento não o conhecia direito. Porém, como um leão, seu instinto de paixão tomou todo o seu ser. Ela percebia que existia uma imensa sinceridade na revelação, mas não deu esperanças ao rapaz.

Quando ele a via ou se passasse na sua frente, ele oferecia carona. Começaram a criar uma amizade, trocavam algumas palavras no início, depois frases mais expressivas. Ele possuía uma persistência que até no final do expediente de trabalho ele levava ela para casa. Só que antes de chegar nesta questão, ele chegou a segui-la para saber onde morava. Por algumas vezes ele foi ousado, chegando à sua casa, cercando-a. Ele levando sempre um fora, e jamais desistindo.

Contudo, um dia algo inevitável na vida da moça permitiu uma aproximação. Conhecendo a sua vida, conhecendo-a mais intimamente, aprendendo a admirar pela determinação... Ele não se enganará, ela era a deusa que ele procurava.

No ponto de vista dela, ele era possuidor de uma energia e vitalidade admirável. A presença dele chamava a sua atenção por onde passava. Ele era dono de um natural ar de nobreza, segurança e autoridade que ela jamais tinha conhecido. Entretanto, existia insegurança por parte dela, desconhecia a possibilidade de ser correspondida. Ela não queria se machucar, não queria apenas aventura. Sentia-se envolvida, levada pelo charme dele. Conquistou-a com a sua sinceridade, com a sua coragem, generosidade... Ele era envolvente, criativo, dominador e simplesmente encantador.

Ela por muitas vezes o ignorou. Ela tinha consciência que estava sendo flechada por um novo sentimento. Este envolvimento ficou mais intenso quando finalmente aceitou o convite de sair com ele.

Saíram, e as qualidades dele ficaram expostas, possuidor de um grande coração. Sem contar no entusiasmo de estar saindo com ela, uma alegria de quem conseguiu o que queria.

No ponto de vista dele, ela era de um encanto natural, uma leveza e refinamento. Eles se entendiam, se admiravam e de alguma forma existia um sentimento. Entretanto, ele se identificou com ela, ambos eram alegres e apreciavam viver uma vida despreocupada. Além de extraordinário bom gosto natural, ela era demais atraente!

Na eventual saída, que por sinal muito desejado por ele, aconteceu o primeiro beijo. Ela combinava perfeitamente com ele, e o beijo era ardente, envolvente. O orgulho de tê-la em seus braços quase coloca tudo a perder. O exagero de se sentir o tal mostrou uma recusa por parte dela. Então, ele dosou as suas verdadeiras vontades para não assustar a sua deusa.

Ele é do tipo de homem que gosta que alimente o seu ego, mas para sua decepção ela não o fez. Porém, há algo especial nesta relação que ferve, ele é um gato, digamos um tanto ciumento que não tolera que persigam a sua gata. Entre eles existe calor e paixão, existe harmonia e equilíbrio. Existe algo de se invejar, há o combustível da atração. O que mais existe entre eles?!



13.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Etiquetas e Boas Maneiras. (Graciele_Gessner)






Sabe-se perfeitamente que as boas maneiras se resumem na boa educação recebida em casa. Obviamente que existem casos que não procedem, pois muitos ficam a deriva pelos pais sem noção, ignorando as etiquetas e as boas maneiras.

Ao receber tal sugestão de tema, me deu certo calafrio, já que o tema é abrangente e sempre acabamos esquecendo de citar algum item. Entretanto, é importante recordar de algumas regras de educação, que nos tempos atuais parecem estar em desuso. Não sou conhecedora do assunto, mas algumas etiquetas de que utilizo farei menção.

Começo citando os gestos no qual se deve ter o cuidado nos excessos de gesticulações, pois falamos com a boca e os gestos corporais podem em muitos casos expor-nos ao ridículo.

Outro erro muito comum é falar alto demasiadamente. Não tem necessidade de querer impor a sua autoridade perante outra pessoa. Falar alto além de ser irritante é grotesco. De momento só existe dois motivos para fazê-lo, no telefone caso tenha problema na ligação ou se a pessoa realmente não ouve tão bem. Tirando estas duas ideias, não vejo explicação cabível para alterar o volume da voz. Sem esquecer de mencionar que é prejudicial para a nossa própria voz quando aumentamos o seu timbre.

Algo realmente tedioso e que me deixa horrorizada é quando uma pessoa fica fungando o nariz, sabe que está gripada/resfriada, mas fica sonorizando tudo aquilo. O correto e até agradável é soar o nariz de forma reservada. Tenho certeza que os meus ouvidos agradecerão!

Uma etiqueta muito importante é a pontualidade, para mim é o básico, praticamente fundamental. Desde criança, quando estava nos meus primeiros anos de seriação, sempre gostei de chegar com antecedência a escola. Atualmente, nada mudou – seja no trabalho, na faculdade ou qualquer outro lugar. Foram às raras vezes que me atrasei se não tivesse motivos. Acho um desrespeito mortal em não ser pontual. Imagine uma pessoa que não consegue ser ao menos pontual, isso denota que é uma pessoa desorganizada que não sabe planejar o seu tempo e deixa que as coisas cheguem ao caos. Sem falar que muitas vezes desrespeita outras pessoas que estão a te esperar.

Seguindo outro item muito importante, é o bom-senso da discrição. A arte de ser discreto é um quase complemento do primeiro item, em questão de gestos excessivos. No entanto, ser discreto é ser capaz de passar num lugar e não ser percebido. Além de ser elegante, é admirável uma pessoa que sabe ser discreta.

Conclui-se então, que as boas maneiras são atitudes simples que muitas vezes por descasos não valorizamos. Uma dica: saudar as pessoas com “bom-dia, boa-tarde, boa-noite” é o início de interação com as pessoas, além de fazer com que o seu dia se torne algo prazeroso. As atitudes estão nestas pequenas ações, mas muitos não dão o devido valor. Por que não começar hoje uma atitude diferente? Por que não começar a usar estas básicas ideias de educação ao nosso favor? Pense nisso.



11.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Flávia Simplicio

Mulher de hoje

Mulher de hoje
Garra,
beleza,
fragilidade,
força,
Juntos formam a mulher.
Respeito à quem quiser,
não há homem
que empate à mulher

Casa, trabalho, família,
administrados e movidos.
por amor e com harmonia.
Mulher não é fantasia,
Não é capa que se veste ou troca.
Nasce-se com fardo pesado
Dom predestinado.

Não sou feminista.
Não sou machista.
Não sou preconceituosa
Não sou ignorante.
Sou guerreira,
Brasileira ou estrangeira.
Chame do que quiser
Sou fortaleza, sou beleza...
Sou mulher!

Flávia Simplício
Todos direitos reservados

Foto de Elias Akhenaton

RITOS DE PASSAGEM - INICIAÇÃO


Ritos de Passagem – Iniciação
(poema místico)

Nos caminhos da grande roda da vida,
Ainda estou por concluir alguns ritos
De iniciação.
É bem verdade que já
Cumpri alguns deles com humildade
E determinação
E continuo cumprindo no dia-a-dia,
Faz parte do aprendizado...

Contudo, o mais importante desses
Ritos é a lapidação do meu ser, do meu
Interior que teima em continuar bruto,
Tal qual um rochedo...

O trabalho diário é árduo nessa lapidação
E creio sinceramente que se tornará
Polido quando chegar o momento de
Minha transição,
Cumprindo, enfim, minha última
Iniciação
E, assim, as Rosas florescerão...

Enquanto isso meu ser
“Ora et Labora.”

Elias Akhenaton

Páginas

Subscrever Trabalho

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma