Tormento

Foto de katielle gomes

noites insones

Tão grande inesperado amor
subiu ao peito
incandeou alma minha
quao intenso e forte
fora o meu desejo
tão delicadamente sentido

olhar perdido seria o meu
buscando ao longe
lembranças impetuosas
tamanhas
magestosas
nunca se desfez

tormento de pensamento
me traz a tua masnsa voz
que me fascina
e me ensina a sofrer em silêncio
no silêncio do meu amor

incomensurável encanto
tens o teu sorriso
que me enfeitiça

inesquecível olhar
me devasta
me arrasta
de quem eu sou

e ao ouvir o teu nome
a saudade consome
tantas noites insones
que suspirando vivi

Foto de Jhessyca Lima

Tentativa inútil

Tento ficar longe...
Me retenho em meus pensamento,
numa tentativa de te esquecer...
mas é inútil
pois quanto mais insisto mais penso em você...
As horas se passam e o frio lá fora congela meus sentimentos,
enquanto desejos insanos aquecem-me por dentro...
Meu pensamento vaga na escuridão torturante da incerteza,
do medo de um passo errado
ou uma palavra incapaz de falar por mim...
Enquanto me afogo entre pensamentos e lágrimas,
uma dúvida surge e torna maior meu tormento:
Onde está você nesse momento?

Foto de nuzy

Meu sentir

Respiro, expiro!!!
Alta noite já se vai
Meu coração tão confuso
Sinto-me como uma borboleta num casulo...
Respiro, expiro!!!
Madrugada já chegou
Meus olhos não dormem...
Meu coração não aquieta
Lagrimas demonstram tristeza d'minha alma
Expiro, respiro!!!
Meu coração acalmando porém angustiado
Lagrimas insípidas inundam meu ser
Madrugada já se vai
Sinto que este sentimento
que me traz mais um tormento
É na realidade uma lição que me ensinará
A viver...

Foto de Jamaveira

Eternamente só

Eternamente só

O amor está distante
Já não consigo alcançá-lo
Fiz dele mero sentimento
Sem importância sem valor
Pousando aqui e acolá
Sem jamais ficar.

A paixão sempre sobrepondo
Devastando corações
Gargalhando do sofrimento
Foram tantos bons sentimentos
Todos jogados aos ventos
Agora sinto tormento.

Vejo no firmamento
A lua boiando entre nuvens
Tal qual meu coração bóia na solidão
Conquistas e mais conquistas
Todas para o meu bel prazer
O amor cansou e se foi...

Jamaveira®

Foto de Comandos

Consolo no SENHOR

Pai...
Olha meu sofrimento
Veja quão grande é o meu tormento
Trate-me com carinho e com misericórdia

Tenha piedade de mim
Pois sou pobre pecador
Tenha piedade de mim
E devolva meu amor

Pai não me deixe sozinho nessa tribulação
Faça um milagre...
Faça um milagre em mim
E renova o meu coração

Pai ao SENHOR nada é impossível
A tua palavra tem poder
Basta o SENHOR dizer
E assim a de acontecer

Amém!!!

Foto de Comandos

Primeiro beijo

Fecho os olhos e lembro daquele momento
Momento sem tormento
Momento sem tempo
Momento... Apenas aquele momento

Nada se mexia
Nada se ouvia
Nada se falava
Nada se perguntava

Eu apenas me maravilhava
Com a prata de luar
Refletida em teus olhos
E com os delicados traços de teus lábios

Uma das minhas mãos levantei
E em teu rosto delicado toquei
Vi os teus olhos delicadamente se fecharem
Então me aproximei

E com a outra mão a tua mão segurei
Te trouxe para junto de meu peito
Senti o explodir de teu coração
E pela primeira vez te beijei

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 7

Essa noite eu tive um sonho estranho. E esse sonho, por assim se dizer, foi muito complicado de se decifrar. Nele, os absurdos imperaram. Os seres, sem serem claramente separados como na nossa realidade, lutavam entre si. E os fracos subjugavam os fortes, os devoravam, sem que lhes sobrassem sequer os cadarços. Tremulavam estranhas bandeiras, de estranhas causas, e estranhos países. Crianças mandavam em adultos, que as obedeciam. Outros homens, rendidos, suicidavam-se, alegando merecer o falecimento. Hinos desconexos ecoavam nas paredes pelas ruas tumultuadas. Senti, se é que é possível sentir algo com um sonho, um desejo por uma inquieta tranqüilidade, uma tranqüilidade quase que inviável diante da necessidade das evoluções e modificações. Houve uma voz que conclamava, chamava os santos adormecidos para a fúria das incertezas e das discórdias. Carros aceleravam, carros indomáveis aceleravam com um sorriso irônico em sua parte dianteira. Ouviam-se sirenes, buzinas, caos. Não assimilei bem o que o sonho me passou. Também, não deve ser algo importante...
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O tempo se seguiu.

- A dona Clarisse é boa! A dona Clarisse passou para o nosso lado!

O burburinho tinha razão de o ser. Comentava-se, à boca pequena, que o nosso líder estava mancomunado com os seres dominantes. E o nosso líder não deixava por menos. Ele estava bem mais contido nos discursos de contrariedade aos nossos inimigos. Diferentemente da dona Clarisse. Ela, segura de si apesar das provações que lhe ocorreram, se colocava cada vez mais como uma liderança para toda a comunidade, e com o ponto positivo de se impor de maneira pacífica na resolução dos problemas do gueto em geral. Sendo mais específico, ela era a ponte entre a comunidade e o nosso líder. E esse, cada vez mais distante das necessidades, vinha perdendo a sensibilidade que o levou a ascender à branda influência que exercia aos seres de sangue quente.

- A dona Clarisse é a nossa esperança de vitória!

Tomava corpo uma nova representante do existir do gueto.
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A torta me olhava.

- Dimas...

Era a única que me chamava pelo nome.

- Dimas...

Novamente a ignorei.

- Dimas...

Eu me recolhi. Tinha nojo da torta. Engraçado sentir isso dela. O normal é os outros se enojarem comigo.

- Dimas, você pode até me ignorar, mas saiba que eu te amo e isso é uma verdade.

Senti muito medo de ela estar sempre comigo, em todos os momentos que eu precisasse.
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Parece que tudo me é mais sofrido.

- Inúteis! Ou trabalham direito ou não vão poder comer!

Os mais fracos no gueto são os responsáveis pela produção e preparação dos alimentos, pela limpeza de vias e aposentos, pelos reparos gerais e pelos afazeres menos aceitáveis. Já os mais fortes, por sua vez, garantem a segurança e a fiscalização do cumprimento das regras na comunidade, sendo sustentados para tal, e mantendo o equilíbrio da nossa calma convivência comparada ao tormento horrível da subjugação aos seres de sangue frio.

- Trabalhem seus inúteis, trabalhem!

Até eu subir de vida, será assim.
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- Justo, venha.

A voz de Clarisse era doce e acalentadora.

- Justo, beba.

Clarisse poderia seduzir qualquer homem que bem quisesse. Era uma bela mulher. Poderia seduzir apenas com o nome, que de tão belo fazia jus ao seu significado, de clareza, em meio à escuridão do nosso mundo, rochoso, opaco. E Clarisse, uma pessoa de bem, uma figura moldada para conseguir o melhor e sempre o melhor, não simplesmente seduzia ao homem que bem entendesse. Clarisse, ao invés disso, seduzia o homem do qual precisasse.

- Justo, dorme, dorme...

Ele obedeceu, como em poucas vezes em sua vida.

- Morre... Isto... Morre...!

E com presteza nosso líder foi a óbito.

Foto de Oliveira Santos

Decassílabos

Dez é número perfeito e puro
Místico, das quadras do mestre Dante
Antiga forma de falar do Amor
Rebuscamento e polidez no verso
Foz de desejo, vento da paixão
Tormento d'alma, dor da frustração
São assim minhas linhas, feitas dez pedaços
Trazem memórias, beijos e abraços

Foto de Patricia Varanda

love

Silêncio…

Que me domina…

Silêncio…

Que fala sem palavras…

Que me faz elevar a alma…

Que me leva pelas minhas memorias…

Silêncio…

Que deixa em pedaços os meus sonhos…

Que silencia a voz da minha esperança…

Silêncio…

Por tudo o que senti…

Pelas marcas que me deixaram…

Pelos amores que passaram…

Por tudo aquilo que não vivi…

Silêncio…

Por todas as palavras que quis dizer…

Por tudo o que disse com a voz do silêncio…

Silêncio que nos domina…

Prende…

Protege…

Separa…

Mata…

O silêncio do amor…

O silêncio de mim mesma…

De nós os dois…

Em que apenas existe…

O silêncio…
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Eu sou assim
Duas mulheres dentro de mim…
Às vezes três
Quatro... cinco... seis...
Talvez seja uma por mês.
Diversifico-me
Existe momentos em que dou um grito
Existe outros em que vivo um conflito
Apresento ao mundo a minha dor
Em outros momentos, só consigo falar de amor
A mais romântica
Melodramática
Imóvel
Chorosa ou nervosa
Carente ou decadente
Vingativa ou inconsequente
É nestes momentos em que eu não me apercebo
E transformo-me numa mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de subtilezas
Séria e sem defesas
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Transformo-me logo na tal
E nesses momentos sou a dona do mundo
Segura e destemida
Presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio
E exponho-me num letreiro
De poesia ou texto
Assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que nem é bom me lembrar
Sou assim
Várias de mim
Sorrisos por fora
Angústias a toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nem um único sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber
O melhor é ninguém me conhecer
Fiquem apenas com as minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou muito mais complicada

Sou uma em mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Que vai explodir em qualquer momento
Mas quem esteve nele
Nunca mais quis fugir

E ainda hoje se cá encontra

Foto de luzimar xavier

AMOR... AMOR... AMOR.

Vale, e muito, citar (lá embaixo) apenas
Alguns trechos do “Poema del Renunciamento” do poeta cubano José Angel Buesa.
Lágrimas, com toda certeza, serão capazes de rolar por nossas faces se,
Muito compenetrados, nos detivermos na
Audição das mesmas que compõem essa poesia. E aí, não deixaremos

De nos questionar (e bem que podemos) quando, ao observarmos
Esses insensíveis de coração, vermos que, de amor,

O mais puro amor, nada entendem.
Lamentavelmente estamos rodeados de pessoas
Insensíveis que “coisificam” o amor. E o que é “coisificar” o amor? É não
Valorizá-lo como tal... é o conhecido “quando um solta, outro pega”.
Em suma, é isso que presenciamos:
Inúmeros “coisificando” o amor. E,
Repito, quando temos
A oportunidade de ouvir palavras

Sábias a respeito do amor,
O verdadeiro amor, que maravilha... que coisa maravilhosa! Sobe
Um calor danado por nosso corpo, pra
Zer nos dá em ficar o tempo que for necessário para “saborear” tais palavras,
Até nos sentirmos agraciados

Em todos os sentidos. Amor, amor, amor. Porque

São tantos os que o
Ignoram? Porque? Porque são tantos os que julgam “fantasioso” esse amor? Não é mui
Lamentável ouvirmos que há tantos, inúmeros, incontáveis, assim?
Vale a pena deixar que o amor, quando quiser
Abraçar-nos, possuir-nos, que tome conta... abuse... e “maltrate” de todo o nosso ser.

“Passarás por minha vida sem saber que passaste. Passarás em silêncio por meu amor e, ao passar, fingirei um sorriso, como um doce contraste de dor de querer-te... e jamais o saberás. Eu te amarei em silêncio, como algo inacessível, como um sonho que nunca conseguirei realizar; e o longínquo perfume de meu amor impossível roçará teus cabelos... e jamais o saberás. E se um dia uma lágrima denunciar meu tormento, o tormento infinito que devo ocultar, te direi sorridente: "não é nada...foi o vento". Enxugarei a lágrima... e jamais o saberás”.

Elixis - 19/02/08

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