Terra

Foto de Carmen Vervloet

Natal... Tempo de Amor

O natal entrou nos meus olhos de criança
dourado de sol como bolha de sabão
e se perpetuou nas minhas singelas lembranças
num pisca-pisca de luzes de imenso amor em ação

Imaginava que no berçário de um mundo conturbado,
nascendo Jesus do ventre da Virgem Maria,
jamais fosse ver tantos braços cruzados
diante da dor, da fome e da agonia.

Mas outra, hoje, é a realidade do mundo,
a terra é infecunda e não renasce, do amor, a semente
e entre lágrimas e suspiros profundos
vejo a decepção, a revolta e o sofrimento de tanta gente.

Papai Noel um velhinho simpático, mas cruel,
usado pelo selvagem regime capitalista
para poucos é só bondade, sorrisos e mel
mas a grande maioria é excluída da sua seleta lista.

Onde está o perfume do amor que exala das almas?
Onde estão os ensinamentos que nos trouxe o Menino?
Mãos estendidas... Vazias as palmas...
Jesus crucificado pelo egoísmo e seus desatinos.

Foto de carlosmustang

TOSTAS ERS

Eu catando restos, sem saber maxado de Assis
Clarice Lispector, choro dia e sã
Vivo o dia de encantamento, mulher de sentimento
Confortável em lamento, só um, aqui

Consciente em fundamento de emoções astrecenas
Passadas e naturais, encontenas a tarefa
Finda linha emoções estraccerenas
Vendedor de emoções estremas

Findei, fim, terra,serou
Emoções intrínsecas, escapou
Da janela nova, espiou

Depravou com tesão abstenho
Alma boa eterna passada, viva
Cheirou meu amor a foder

Foto de Carmen Lúcia

O planeta chora

O planeta chora
Lágrimas de aço
Que caem sobre os rios
Formando um ciclo plúmbeo, sarcástico,
De dor e de ácido,
Subindo para as nuvens de plástico,
Poluição, fumaça, desgraça...
Num vaivém que nunca passa.

A terra seca se racha,
O que beber nunca acha...
Cicio de cigarras...
Tempo quente, o sol abrasa...
Novas enchentes vêm de repente,
Corpos emergem, cidades imergem,
As camadas de ozônio sequer protegem.

O mar se revolta, sem volta...
E ondas cinzentas, pusilânimes,
Transformam-se em tsunamis...
El Niño (Jesus Menino) roga por preservação,
Mas a ambição, a autodestruição,
Mantém o seu ritmo, num sádico delírio,
Desequilíbrio letal, desequilíbrio mental...

E o planeta chora o triste abandono;
É a lei do retorno...
Almas enlatadas antecipam o final.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Entardecer

Tanta beleza a tarde traz...
Perco-me em horizontes
desmaiados no infinito
englobando céu e mar,
envolvendo a terra na perplexidade
de não ser dia nem noite...
Ser cores foscas, nuvens afoitas,
embaçadas, a espera do que será...

Ser tarde, ao se despedir da manhã
e saudar a noite que virá...
Sou tarde no momento da transição,
quando o sol vai se apagando,
as cores abrandando
a intensidade de sua gradação.

Sou tarde no momento da aparição
do brilho da primeira estrela,
a anunciação...
Quando se acende a candeia
no auge da imaginação...

Quando o belo se personifica
na plenitude de meu sonhar,
quando tomo a atitude
de com a tarde me identificar,
de com a tarde esvaecer,
de com a tarde, entardecer
...e tarde ser.

(Carmen Lúcia)

Foto de powtpotter

Arrependimento...é o fim!

Um belo dia o conheci, criei em minha frágil e ingênua cabeça, a imagem de um homem ideal, um homem perfeito, que seria minha alma gêmea...
Que tolo - Hoje penso- como pude ser tao bobo, ao achar que essa tal pessoa realmente existe?

Deitado triste e cabisbaixo em minha cama, me ponho a pensar em tantos momentos, tantos percalcios, tantos obstáculos ultrapassados, e também penso em tantas mentiras, e tantas mágoas, tantos momentos em que eu quis sumir, te esquecer...
Como pode ser tão sem coraçao?
Voce é realmente humano?
Foi tudo um leve passatempo pra voce?
Pra mim foi tudo muito real, cada segundo, hoje pensando em tal atrocidade que fostes capaz de fazer, arrependo-me.
Arrependo-,me de ter entregue meu pobre e fraco coraçao, a alguem tao sem alma, com as mãos tao imundas, que chegarao a infectar este coraçao com tal maldade, com tal crueldade e frieza.
Acabou!

Se foi!

Hoje coloquei de volta ao lugar, um coraçao já ferido precisando em demasia de um curativo de medicaçao, precisando de afeto, precisando de algo real. A desilusão de um amor impossivel nao estava em minha mente, e sim no coraçao ferido de outra pessoa, uma pessoa fraca e insegura, que assim como eu criou um casulo visivel ao mundo, onde demonstrava sempre um ser cheio de si, e cheio de vida e felicidade, mais que na verdade por dentro era pura podridão...Pura maldade, e pura frieza... Puro ego e Insatisfaçao...

A vida é engraçada as vezes, ela nos impõe obstáculos, e quando os passamos, e achamos que tudo vai ficar bem, ela nos dá mais uma pancada. Me pergunto..." É culpa do destino?"
Eu mesmo respondo : - Nao! a culpa é daquele que só ama a si proprio, que pensa somente em seu ganho, alimenta seu proprio ego, imaginando o quão fraco é aquele que está ao nosso lado, o quão submisso é este....
Mal sabes que dentro desde ser tão pequeno, tão fragil e abobalhado, existe um leão escondido, um pomposo leão, forte, viríl, e pronto para atacar a qualquer momento, principalmente no momento em que este sente-se ameaçado.

Tu fois fraco... Tu fostes mediocre... Tu jogaste as traças teu amor proprio, se entregando a quem so queria de ti o que ja teve antes, e por pura vingança queria ver o fim de nós dois...
E conseguiu, aquele ser pobre de espírito, aqueles que tanto conspiraram contra nós, finalmente conseguiram...
Te dei de tudo, de matéria a espirito... e o que recebo em troca?
Um par de chifres negros, cobertos de malícia, luxúria e frieza...
Peço hoje a Deus por ti, é minha missao nesta terra, ajudar e amar o proximo acima de tudo, mesmo aquele que tanto mal nos faz.
Pobre de espírito, Fraco, Inseguro... Meu amor era tao grande, era tao firme, e em um leve segundo desmoronou aos meus pés, junto com minha força de vontade, junto com meu espirito, e meu pensamento...
Pobre de ti...
Pobre de mim...
Pobre de nós...
Adeus sandro....seja...Feliz...

Foto de poetisando

Não gosto de tempo frio

Não gosto de tempo frio. Gosto dos dias de sol. Gosto de acordar cedo. Não gosto que me façam muitas perguntas. Gosto de estar na cama quando chove. Gosto do silêncio. Gosto de namorar. Gosto de beijos, e abraços apertados. Gosto de ver o mar. Gosto de programas que me façam reflectir e rir. Não gosto de faltas de educação e respeito. Não gosto de pessoas falsas, nem de pessoas que se acham mais importantes que as outras pessoas. Gosto de pessoas bem-humoradas. Gosto do cheiro da terra molhada. Gosto do cheiro da terra quando acabada de lavrar. Gosto dos dias em que não me apetece fazer nada...e não faço! Gosto de ler um bom livro. Gosto de poder estar com quem quero. Gostava de ter amigos. Gosto de pessoas humildes. Gosto do mar, do céu estrelado e de sentir areia nos pés. Gosto de rir. Gosto de pessoas simples, e de sorriso franco. Gosto de olhos brilhantes. Gosto de viajar. Gosto de ir às compras. Não gosto de me chatear. Não gosto de me sentir julgado por pessoas que não me conhecem ou que pensam que me conhecem. Gostava de saber que gostam de mim. Não gosto de esperar. Gosto de ter tempo e me esforçar por chegar a tempo. Gosto de ouvir as minhas músicas preferidas. Não gosto de despedidas. Gosto de reencontros. Gosto de comer, comer bem e comer coisas que me mantenham saudável. Não gosto de pizzas. Gosto de mousse de chocolate, e de Baba de Camelo. Não gosto da indecisão de não saber onde ir. Não gosto de não saber o que hei-de fazer. Gosto de me olhar ao espelho. Gosto de viver. Gosto de mim. Gosto de ser quem sou e como sou.
De: António Candeias

Foto de poetisando

“Amizade”

Ó linda cidade de Abrantes
Por terra da palha és conhecida
Onde ficou o meu coração
Em alguém que me é muito querida

Eu que sempre confiei em ti
Acreditando no que me dizias
Não julgando que me desprezasses
Mesmo sabendo das mentiras que dizias

Contigo e com toda a gente
Sou amigo sincero e de verdade
Ao contrário de gente como tu
Que só me usaste com maldade

Tanta mentira me falas-te
Com desculpas mal dadas
Eu ingénuo em ti a acreditar
Nas tuas mentiras esfarrapadas

Até quando me perguntavas
Se tinha aí alguém conhecido
Hoje olhando para trás
Vejo como me tinhas mentido

Tinhas medo que eu conhecesse
Alguém que me falasse de ti
Quando sabias muito bem
Do que eu sempre te prometi

Podes estar descansada
O nosso segredo eu guardarei
Mesmo a teres-me desprezado
Que de nós eu nunca falarei

Não sou como tu e outros
Que esqueço quem me apoiou
Sempre os terei no coração
Não faço com tu que me desprezou

Ó linda cidade de Abrantes
De ti ou ter que me esquecer
Muito tempo vai demorar
Até lá muito ainda vou sofrer

Eras a minha amiga confidente
A minha amiga muito amada
Agora que me desprezaste
De mim já não resta nada

Entreguei-me de coração
A apoiar-te de verdade
Quando tu só me usaste
Sempre com toda a maldade

De: António Candeias

Foto de ivaneti

Filha da Lua

Filha da Lua....

Certo dia sentada a beira de uma janela de minha casa, exatamente na cozinha, eu e minha filha Mônica jogávamos conversa fora, enquanto ela olhava fixamente para o alto, mais precisamente para o céu, com as mãos acenava para lua, gesticulando o quanto fazia brilhar, naquela noite, tudo estava calmo. A casa não tinha barulho de crianças, quando o normal é estarem todos os quatros, envolvendo em nossas conversas, sempre trazendo confusão. Sendo três meninas e um menino o caçulinha de dois anos, correndo pelo vão da casa, cheios de traquinagens, ora brincando, ora brigando, e aí é aquela correria para separá-los. Mais voltando ao inicio da conversa, sobre minha filha, brincando com a lua, naquele momento ela resolveu tirar uma foto da lua em seu celular. Em seguida mostrou - me dizendo: Veja como esta linda! num tom de brincadeira, disse a ela, ah! Deixa-me ver o que a lua esta lhe dizendo. Naquele instante olhei a foto. Observei atentamente aquela figura que ali estava. É mesmo, é noite de lua cheia! De repente vi que ao redor dela se formava uma imagem. Pensei, devo estar vendo demais, e fiquei intrigada. Ela me perguntou o que a senhora Vê?. Eu disse não vai acreditar, mas veja você mesma, ao redor desta bola cheia, o que vê, ela olhou bem e me respondeu, ah! Parece um feto! Nooossa!, Mais eu também vi perfeitamente a imagem de um feto ali. Ainda bem que não tenho como estar grávida, disse ela. Fiquei mesmo impressionada... Não acreditando bem no que estava a minha frente, mostrei para minha filha Ruth minha caçula, e a resposta foi a mesma, então existia aquela imagem e não era fantasia de minha mente.

Passado algumas semanas... Mônica começou a se sentir mal, logo lhe abateu uma forte gripe, e sua gastrite então, imagina.... Que situação, disse a ela vai ao médico, pode ser dengue, logo começou a dar náuseas e o coração de mãe sabe como é, só pode ser! Pensei!, Mais pedi a ela que fosse ao médico ver o que era, poderia ser uma coisa simples como poderia ser também outra coisa, logo deu jeito de procurar um médico, chegando ao consultório colocou toda sua situação, inclusive, que não estava atrasada na menstruação, mesmo assim uma bateria de exames foi pedida, inclusive o Beta.

Ela não estava nem um pouco preocupada, ainda me disse ah! Mamãe, já tenho uma filha, esta bom demais... Já vem a senhora... Fiquei calada. Foram Feitos os exames, acompanhei ao laboratório para pegar os resultados. Estava caindo uma forte chuva, não dava nem para sair do carro, o fluxo de veículos era grande para atravessar a rua. Mais como a ansiedade estava corroendo por dentro para ver o resultado, nem esperou acalmar o transito e saiu atravessando entre um carro e outro. Com os resultados em mãos procurou logo do exame de Beta HCG, abrimos e ficamos em duvida com o resultado. Então resolvemos passar em outro laboratório, onde ela tem uma amiga. Quando a noticia veio dando lhe a certeza, levou um susto! Ficando inércia com os olhos estatelados. Ficamos em silêncio por alguns minutos com o coração nas mãos. Lembrei-me da lua e do Feto. A figura agora deixou de ser uma simples figura estava ali dentro daquele ventre, e agora Mônica? O namorado havia feito vasectomia, nossa senhora! que confusão!, Era dizer a verdade e pronto! E assim foi feito. Vasectomizado nada! A verdade é que eles haviam planejado tudo, queriam de fato aquela criança. Eu que era a leiga da historia.

Entre aqueles enjôos e toda aquela fraqueza. Foram passando os meses. Já estava no quarto mês de gestação, não dava para ver o tamanho da barriga. Engraçado meu nenê até hoje não mexeu, disse ela. Este é preguiçoso mesmo. Uma noite deitada no sofá, assistindo televisão, o namorado liga e diz “amor” vai lá fora e vê como a lua esta linda!. Olhou fixamente, e de repente quem mexe nada mais, nada menos que seu nenê, que estranho, então lembrei do começo.

Seu nenê tem alguma ligação com a lua, disse – lhe em tom baixo quase me falhando a voz. Respondeu com um sorriso, nossa mamãe, o que será, só Deus e a lua para falar. Foi ao médico novamente, desta vez para fazer pré natal. Pegou o pedido para fazer a ultrassonografia. Então Doutor quero saber o sexo do meu nenê. Acho que é uma garota, vamos ver... sim noventa e nove por cento que é uma menina. Uma menina! Nossa que emoção mais uma para fazer companhia para a outra minha filha. Chegando a casa, perguntou adivinha o que é? Eu que sempre imaginei menino, não tive um momento em que pensei que fosse menina, respondi o que achava, é eu estava enganada rsrsrsrs, uma garota! Deixe-me ver o resultado. Quando olhei a imagem, nossa! Idêntica com a foto do celular. E assim foi passando o quinto, sexto e sétimo mês. Mônica vivia o tempo inteiro reclamando que a Monshine mexia demais, sim já tinha até nome, Monshine! Então respondi é assim mesmo, ainda mais com a mudança da lua. Ela se mostrava mais inquieta na lua cheia, deixando a mãe de cama. Um dia falei se esta menina for o que estou pensando, é só conversar com ela que terá a resposta. Ela então se assustou com minha opinião.

Mais diante de tanta insistência resolveu na calada da noite ter uma
Longa conversa com seu nenê, enquanto falava, ela remexia se toda foi quando teve a certeza de algo que não era realmente normal, pois na outra gravidez nada disso aconteceu. Perguntou a ela qual o dia viria à luz do dia. E quando adormeceu, em seus sonhos apareceu uma linda menina dos olhos castanhos, cabelos encaracolados com a cor do sol, com uma boquinha tão pequeninha, que de vermelha parecia um morango maduro, e lhe dizia mamãe esta chegando o dia em que vai ver meu rostinho, em uma quinta feira, ao entardecer ao fechar o as portas do sol, fecharei a noite junto a ti, exatamente no dia onze de junho. Então Mônica acordou com a sensação de ter vivido aquele momento, e que não era sonho e sim um acontecimento. Contou - me aquela passagem do sonho, como não acreditar! Ainda que dissesse toda a historia, não acreditaria, agora imagine como não acreditar... vi com estes olhos que a terra há de comer, pena que não levou a sério e apagou a imagem para que eu podesse mostrar ao mundo como prova do que aqui estou escrevendo.

Chegou o mês de junho e ficamos apreensivas. Não contamos a ninguém, também quem acreditaria?, O destino cumpriu a profecia, e quando chegou o dia onze de junho às dezoito horas e um minuto, Mônica começou a sentir as contrações sem dor, chegou a hora! E lá se foi aquele furduço. A caminho para o hospital ligou avisando ao pai que chegou a hora de sua filha nascer. O parto foi normal, sem dores, nasceram as 19: hs em ponto. Correu tudo bem. È uma menina saudável, linda! Do quarto dava para notar através da janela um lindo luar, parecia sorrir pra gente, aquela pequenina imagem fazia parte de nossas vidas agora. O pai radiante pelo nascimento de sua filha voltou para casa para descansar. No outro dia chega ele contando que na Fazenda havia sete vacas paridas, e uma delas teve dois bezerros e uma bezerrinha, que era diferente dos outros, a sua cor chamava atenção por ser da cor do sol, cor de ouro e até na plantação de Gira Sol com seus botões resolveu sorrir, e o dia lá fora brilhava ofuscando até a alma da felicidade. O que ele não sabia é que Monshine veio para trazer brilho, amor e vida, e que ele e Mônica havia sido os escolhidos para cuidar da filha da lua.

Autora: Ivaneti Nogueira

Foto de carlosmustang

FIND CASC

De todos anos que andei em terra
Em conhecimento evolutivo, biológico
Com lutas conquistas medíocres
Quem controla meu remorso nesta hora

A frieza da minha razão é esperança
Vai tentar salvar dessa lambança
Sem prometer que será igual antes
Onde alguém vivia poder, sem ser

Faz falta uma boa crença agora
Devaneei por tantos meios filosóficos
Me apeguei a milhões de beijos de só uma

Essa montanha segura, essa ponte perfeita
Sumiu do meu mundo real
Verme pode evoluir, no meu corpo frágil

Foto de poetisando

Natureza

Vamos a natureza defender
Defende-la muito a sério
Ela é a nossa mãe
O nosso maior império

Vamos deitar mão a obra
Que ela está a ficar doente
Trata-la com muito cuidado
Como se trata da gente

A natureza como hoje a vejo
Está infestada de mal
Ou tratamos dela agora
Ou iremos acabar todos mal

Temos que ter muito cuidado
Não se vá ela zangar
Deixar de ser amável
Se não a soubermos tratar

Tanto mal lhe fizemos
Que ela esta a ficar sentida
Lembrem-se que sem a natureza
Não somos nada na vida

Porque não começar
A devolver o que lhe foi tirado
Trata-la com muito zelo
E passarmos a ter mais cuidado

Ainda temos remédio
De a natureza tratar
É só todos nos juntarmos
E da natureza cuidar

Basta a gente rejuvenescê-la
Sem qualquer constrangimento
Ela pode voltar a ser curada
E vermos o seu renascimento

Se não tivermos consciência
De a tratar bem todos os dias
Ela pode muito bem entrar
Em profundas e sérias agonias
Sem a natureza não temos vida
Para todo o nosso crescimento
É bom que o homem se arrependa
Do que fez até este momento

Façamos-lhe a sua vontade
Sem a natureza ser alterada
Ela nos dará de novo a vida
Uma vida também quase estragada

Se teimarmos em assim continuar
Muito irá sofrer mais gente
Ou arrepiamos caminho
Não podemos é seguir em frente

A todos os que vivemos na terra
Podemos ter uma certeza
Ou deixamos de ser ingénuos
Ou ficamos sem a natureza

Natureza também tem o direito
De ser ela também bem tratada
E cuidada com muito jeito
Ou ficamos com uma vida danada

Quem se julgar mais esperto
Do que a mãe natureza
Pode crer que está enganado
Porque ela é a nossa grandeza

Gostava de poder mais fazer
Para a ver sempre mais florida
Sozinho pouco posso fazer
Temos que ser todos pela sua vida

São tantos os que mal te tratam
Sabendo que tu és o nosso império
Pensam somente nos seus interesses
Não te querendo levar a sério

Aquilo que temos todos de fazer
Para a nossa vida continuar
É tratar bem da natureza
Só assim nos podemos salvar
De: António Candeias

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