Tempestade

Foto de Viviane Ilhabela

Ah que Saudade!

Ah, que saudades que tenho de minha infacia querida, que anos não trazem mais!
Aqueles momentos que em nos reuniamos, brincavamos, sonhavamos com aquilo
que só nós conseguiamos sonhar e desejar, Ah, as amizades que formamos, o que tanto aprendemos!
Sem contar nas artes que fazíamos, bagunça pela casa, liamos historias de terror à noite, e depois
não conseguiamos dormir..
Aquele tempo em que os dias eram curtos demais pra tudo o que planejamos, e que tinha sempre continuação no seguinte amanhecer..
As viagens fantásticas, às excursoes com a escola, a professora odiada..
Tudo passou como se fosse o vento fulgaz de uma tempestade, e quando os olhos abrimos, vimos que já o tempo tinha passado, e que chegara uma nova fase, aquela dos adultos, que tanto queriamos permanecer longe....
Então chegam as responsabilidades, e o dever de tocar sabiamente a vida adiante.
A infancia, a adolescencia... é melhor fase de nossas vidas, uma das melhores experiencias, acontece
nessa epoca. Saber aproveitar de forma correta, e agir de acordo com o seu tempo, sem ultrapassar os
limites, é a grande sacada!

Foto de Dennel

Deusa do vento

És a Deusa do vento
Que assopra meus cabelos
Que sussurra meus segredos
Levando-me as alturas
Em suaves, doces beijos

Ora sopra com carinho
Ou violenta tempestade
Rajadas poderosas
Sopre! Sopre de mansinho
Sopre nas formosas faces
Sopre-me a felicidade

Sopre, leva meus medos
Leve também minhas ilusões
Minha tristeza amarre no vento
Jogue todas no mar
Nunca mais, hei de chorar

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved

Foto de Luluwriter

Chuva na Tempestade!

Chuva là fora,
tristeza na mente,
não a felicidade de outrora,
mas a instabilidade permanente,
mas depois da tempestade,
vem a bonança,
lutar p’ra eternidade,
pela felicidade que a gente mal alcança!

escrito por mim (tal como todos os que vou postando)
Fonte oficial: http://luluwriter.wordpress.com

Foto de Jamaveira

Diante da janela

Chegou o inverno...
O dia amanhece escuro sem brilho
Não por isso sem festa
Bem-te-vis saúdam com alegria
Meu coração anuviado
Tempestade de nostalgia...

Lá no fim da visão
Nuvens carregadas prenunciam
A terra aberta se alegra
Chama pra se a vida
Raios cortam os céus
Dentro de me a saudade troveja.

Cai o temporal
De repente parece o fim
O tempo de negro se veste
Sombras caminham envergadas
Ruas alagadas escorrem
Lembranças inundam meu mundo.

Jamaveira

Foto de Jeff.YM

sob olhares furtivos se iniciou, agora, sob sorrisos sinceros se concretizou...

Se hoje eu me sinto aliviado, é porque um dia estive à beira de um colapso. Não dependeria exclusivamente de minhas idéias definir com exatidão todas as coisas que me levaram à crise amarga por que passei no intervalo de tempo desde a descoberta do meu novo mundo até a posteridade do ápice mais recente; primeiro em sete.

Precisar de tantas coisas, pensar em outras, querer algumas, perder várias, desnortear por uma única. Eu ainda não posso entender com totalidade todas as minhas emoções, mas as compreendo sob qualquer visão que proceda do meu estado de espírito, logo, me sinto, hoje, centrado.

Ainda que eu pudesse contemplar as efêmeras experiências boas que presenciei durante anos, nenhuma possivelmente estaria apta a competir no nível desta metáfora a que me vejo, a do renascer de um sentimento adormecido.

Hei de vivenciar todos os planos, e atentar por todos os caminhos, estarei na maior parte dos lugares e amarei sob quaisquer climas, vento, chuva, sol, uma tempestade...

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

As letras choram





Papel imperfeito manchado de mágoas
A dor cresce e alastra sorrateira no meu peito
Os sentimentos dão nós..as flores murcham
E as letras choram! A alma sangra!

Olhos entristecidos marejam na manhã
Flechas de Eros rasgam o coração
Retumbantes, marcas vão deixando
E as letras choram! A alma sangra

Espelhos se partiram
Os opostos não se atraíram
O Arcos Iris é preto e branco
E as letras choram! A alma sangra

A lua não brilhou,o sino não bateu,
O mar se revoltou, tempestade se criou
O maestro emudeceu
E as letras choram! A alma sangra

Pensamentos retorcidos
Inércia, desespero, dor
A noite cai...a angustia vem
Águas salgadas rolam na face

As letras choram. O poeta se calou

Foto de vulcão

Dizendo que Te Amo

Dizendo que te amo
correndo pelos caminhos
a perseguir teus passos
num andar constante
cabelos esvoaçantes que pareço flutuar

Desnuda sigo em frente
apenas teu olhar cobre meu corpo
que queima em brasas por ti desejar

Por vezes diante da tempestade
na tentativa de um desistir
com você no pensamento
vou adiante querendo te alcançar

E dizendo que te amo
em tua direção permaneço
por ruas curtas
pelas vias curvas
no anseio de te encontrar.

Foto de Edevânio

UM NOVO MUNDO NO CAMINHO DAS ÍNDIAS

Edevânio Francisconi Arceno

AUPEX-UNIASSELVI

Estamos impressionados com os avanços tecnológicos, então indagamos onde o Homem vai parar? Acreditamos que a pergunta razoável seria: Onde o Homem quer parar? Dizemos isso porque cada dia mais limites são superados e quem afirmar categoricamente que a morte é o limite para o Homem, corre o risco mais tarde ser reconhecido como o Idiota que limitou a Humanidade. Entenderemos melhor estas afirmações se voltarmos no tempo para analisar as atitudes e estratégias adotadas pelo Homem diante das adversidades.

A convivência em grupo nasceu da necessidade de proteção, em virtude dos predadores. Através desta relação em sociedade, compreenderam que a união não só poderia deixá-los mais fortes tanto para defender-se como para atacar, tornando-se assim também predadores. Quando o Homem conseguiu impor sua superioridade diante das demais espécies, sentiu necessidade da disputa entre si, para descobrir quem é mais sábio ou forte. Desde então a força e o intelecto vem ditando regras entre a humanidade, no intuito de descobrir quem é o mais poderoso. Com o advento da escrita, todas as estratégias adotadas pelo intelecto e as proezas realizadas através da força, foram sendo registradas, propiciando ao Homem, aquilo que conceituamos progresso.

O Homem se organizou em Estado, após viver anos como sociedade tribal, ainda que existam sociedades tribais semelhantes, o Homem evoluiu, e quando a extensão territorial tentou-lhe impor limites, ele se lançou ao mar. Não demorou muito para perceber que o mar era uma grande oportunidade de ampliar seus poderes, com terras e povos a serem conquistados.

Deste modo os Fenícios, iniciaram aquilo que seria denominado de “Comércio Marítimo”. Segundo a Ilíada de Homero, as rotas comerciais do mediterrâneo foi o verdadeiro motivo de Agamenon ter unido toda a Grécia para lutar contra Tróia do rei Príamo, e não a desonra de Menelau, em virtude da paixão “avassaladora” de Paris e Helena. Por que tanto interesse de Agamenon e tantos outros, em monopolizar as navegações? A resposta parece obvia! Poder, isto mesmo, quem dominasse os mares e as rotas comerciais teriam mais poder sobre os demais. A soberania grega não levaria muito tempo, pois como todo império que se levanta, um dia cai, e assim tem sido durante toda a História.

No período medieval, outros povos dominariam o mediterrâneo, mas nenhum foi tão importante quanto às cidades italianas de Veneza e Gênova, que se transformaram nos centros comerciais mais ricos da Europa. Serviam de ponte entre os consumidores ocidentais e os produtores do oriente. Em virtude dos impostos aduaneiros, as mercadorias eram acrescidas de muitos juros. Depois da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, sérias restrições foram impostas ao comércio no mediterrâneo, o que fez encarecer ainda mais as mercadorias. Para uma Europa Feudal, em fase de transição, a situação ficou calamitosa, em virtude da escassez do ouro e demais metais preciosos, o que dificultou ainda mais o comércio. A única alternativa era tentar uma rota comercial alternativa. Mas quem poderia aventurar-se em busca de uma nova rota em meio ao caos urbano, escassez de moedas, êxodo rural e uma eterna queda de braço entre nobres e burgueses?

Este era o Cenário em quase toda a Europa, com exceção de um pequeno país banhado pelo oceano atlântico, que recentemente havia conquistado sua independência e a consolidando com a histórica “Revolução de Avis”, que conduziu ao trono de Portugal D. João I. Este governante conseguiu unir os interesses dos Burgueses e a maioria dos nobres, com total apoio do povo. Isto fez de Portugal, o primeiro Estado nacional da Europa, dando-lhe estabilidade política e econômica necessária para dar inicio a Expansão Marítima, em busca de uma rota alternativa rumo às Índias.

O pioneirismo em navegar em mares nunca d’antes navegados, era antes de tudo uma prova de coragem e do espírito aventureiro deste povo.Pois a navegação em águas desconhecidas eram povoadas de crenças e lendas medievais sobre fabulosos monstros marinhos.Além disto, haviam registros escritos pelo navegador italiano Marco Pólo, com histórias e personagens pra lá de fantásticos. D. Henrique, o terceiro filho de D. João I, fundou a “Escola de Sagres”, onde reuniu a experiência marítima italiana, a ciência herdada dos árabes ao espírito aventureiro do povo português. A primeira investida Lusitana foi à conquista de Ceuta, cidade do norte da África, que era uma importante rota comercial, que mais tarde perdeu seu valor, em virtude da mudança de rota por parte das caravanas árabes.

Depois de Ceuta, foi a vez da Ilha da madeira, em seguida o arquipélago de Açores, e a cada expedição, mais informações eram mapeadas. Após várias tentativas, o navegador Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador, um obstáculo à pretensão portuguesa de chegar às Índias. Junto com a gloriosa vitória pelo seu feito, Gil Eanes desembarca em Portugal com a embarcação cheia de negros, para serem vendidos como escravos, tornando-se uma mercadoria muito lucrativa.

Bartolomeu Dias traz para Portugal, a travessia do Cabo da Tormenta, que para o Rei, nada mais é que a Boa Esperança, de que a Índia está próxima. Instituindo Feitorias e demarcando o litoral africano para a glória de Portugal, Vasco da Gama chega com sua expedição a Calicute. Apesar de não ter êxito no contato diplomático com o Rajá (Governante) daquela cidade Indiana, Vasco da Gama oficializa a abertura de uma rota alternativa às Especiarias. Veja a narração de um trecho do poema “Os Lusíadas”, de Camões ao avistar Calicute:

Já a manhã clara dava nos outeiros
Por onde o Ganges murmurando soa,
Quando da celsa gávea os marinheiros
Enxergavam terra alta, pela proa.
Já fora de tormentas e dos primeiros
Mares, o temor vão do peito voa.
Disse alegre o piloto melindano:
-Terra é de Calicute, se não me engano;
(RODRIGUE, apud Camões. p.103)

Nos relatos registrados no diário de bordo, Vasco da Gama faz menção de que ao afastar-se da costa africana em direção ao leste, percebeu a presença de aves, o que dava indícios da existência de terra não distante dali. (SOUZA; SAYÃO, apud Bueno, p.26)

No dia 08 de março de 1500, a maior e mais poderosa frota de Portugal, comandada pelo jovem fidalgo Pedro Álvares Cabral, composta por mais de 1.500 homens distribuídos nas dez naus e três caravelas, saiu em direção à Índia. Cabral afastou-se em direção leste da rota demarcada por Vasco da Gama. A mudança de itinerário causa polêmica até hoje, afinal, esta mudança foi proposital ou casual? Se foi prevista ou não, se houve tempestade ou não, estas respostas ficaram para sempre no campo das especulações, até que o Homem crie uma “Máquina do Tempo”e retorne até 22 de abril de 1500, dia que Cabral avista a Ilha de Vera Cruz, o nosso Brasil! Dez dias depois, ele retoma sua rota para a Índia, onde fez acordos comerciais muito lucrativos para Portugal e o Mundo.

Logo o pioneirismo português, faria seguidores. Os Espanhóis chegaram a América, sob o comando de Cristóvão Colombo, pois assim como Vasco da Gama, procurava um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foram os Ingleses, Franceses, Flamengos e Holandeses. Ao dominar águas estranhas surgiram novas terras, que também foram dominadas, muitos mitos foram colocados abaixo e um novo mundo se formou.

Há muitas terras ainda a serem conquistadas, afinal a nossa Via Láctea, é apenas uma entre muitas, há ainda vários planetas a serem explorados e também novos povos ou seres a serem encontrados. Analisando o retrospecto do Homem, você dúvida que isto acontecerá?

REFERÊNCIAS

RODRIGUE, Joelza Ester. A História em Documento. 6ª Série. São Paulo. Ftd, 2006.

SOUZA, Evandro André; SAYÃO Thiago Juliano. História do Brasil Colonial. Indaial: ASSELVI, 2007.

Foto de eda

"Você!!!

"Você!!!
" Quando a,
vontade de chorar for mais forte que o teu sorriso...
"Tudo te parecer cinzento...
"Os dias te parecerem intermináveis...
"O silencio da noite for ensurdecedor...
"A realidade te parecer pesada...
"Os teus pensamentos se transformarem em tormentos...
"Tudo à tua volta deixar de fazer sentido...

"Lembra-te...
"Eu existo...
'Vou estar sempre contigo..És a minha vida, a razão do meu viver...
"Tu não estás sozinho!

"Se mesmo assim a força teimar em não chegar...
"Se garra a minha mão...
"Sente o meu abraço, o meu beijo e o meu amor...
"E divide comigo o medo, as lágrimas, o desespero...
"Fecha os olhos e deixa que eu te embale e acalme a tempestade!

"Eu vou estar ao teu lado, mesmo que o mundo teime em andar ao contrario!
"E mesmo no silencio de um olhar, eu vou estar em qualquer momento só pra te abraçar e dizer:
"Te Amo!!!
Autora:Eda.S.L.M.S.

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Chuva de Beijos

Garoa fina que toca a pele
Lábios quentes tocam a boca
Tempestade de desejos...que beijo!

Chuva de beijos molhando meu corpo
Raios, relâmpagos e trovões
Meus desejos tem teu rosto...que gosto!

Caia teu corpo no meu e aqueça

Enlaça tua boca na minha...enlouqueça

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