Sono

Foto de Mentiroso Compulsivo

ROSAS DO OUTONO

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Invoco agora neste momento
o prazer rejeitado dos sentidos
vindos com as rosas do Outono,
onde ninguém ainda tocou
(amores virgens de outros tempos).
Cheios de néctar de nenúfares de amor
em breves possessões de desejo
que brotam o prazer em vícios
derramados nos cálices encobertos
nos Hipogeus dos egípcios!

…E são tão raros estes momentos
em que posso conhecer a suavidade
da nudez do corpo da mulher:
o vago sono das rosas do Outono

Foto de Osmar Fernandes

Jornal na lista

Jornal na Lista

Falo, pergunto, escrevo.
Investigo, publico, descrevo.
Sou o escritor, o redator.
O apresentador, o orador, o editor.

Sou o poeta da notícia... Sou radialista.
Falo de tudo, de todos; do chique, do morro.
Sou o registro, o plantão, o socorro.
Falo de Deus... Do Cão.
Não posso ser diferente — Sou jornalista!

Eu enfoco, retrato, reporto.
Digito, explico, critico — Sou formalista.
Para alguns — Sou o jornal na porta.
Para outros — O analista.
Sou trabalhador voraz, sou chato!
Corro em busca... Fotografo.
Não perco o clímax do fato.
Não crio... Nem faço boato.

Não sou ilusionista.
Apenas corro atrás da notícia com fome, com sono.
Ela não vem como “NOTA & CIA.”
Não há um plano!
Eu apenas estou lá registrando — Sou jornalista.

(Poema do meu 3º livro Espelho de Cristal 2002 pag 98 ed. San Martin - Curitiba/PR)

Foto de Osmar Fernandes

De modelo só a propaganda

De modelo só a propaganda

Na cidade grande é assim:

O trânsito fica enlouquecido.

O guarda quase engole o apito.

O pedestre fica perdido...

É fúria na hora do pico.

É briga no engarrafamento.

É difícil prever o fim.

Ninguém respeita o acostamento.

No “ligeirinho” há sempre confusão.

Um sempre grita: – pega ladrão!

Outro: – tira essa mão boba daí!

No centro a lei obriga pagar o “Estar”.

Para o engravatado há sempre um táxi.

Nas lombadas o “pardal” está sempre acordado...

É obrigatório bater continência para o senhor Radar.

Quem é multado perde ponto... Paga caro.

No sinaleiro é comum ser assaltado.

Nas rodovias, o soberano ladrão, é o pedágio.

O motorista está sendo crucificado.

O IPVA é o cupim – o vírus do ágio...

O “DPVAT” dá nó no cérebro da democracia.

Ao povo resta-lhe o recado da sorte:

“Quem sai de casa fica à mercê da morte.”

O trânsito virou caso de polícia.

À noite a vida não demora passar.

O homem do viaduto tem sono trágico.

O bandido sai à caça para matar.

Impera a lei do poder do tráfico...

Homens-cavalos puxam suas carroças,

Limpando a cidade, sonhando em voltar pra roça.

Atraídos pelo mundo moderno que encanta,

Choram ao descobrir, que, de modelo, era só a propaganda.

Foto de janaina barbara

Professor

PROFESSOR!

É ser pura determinação,
É perder noites de sono planejando aulas...
É ser Paulo Freire mesmo quando não o conhece.
Ser professor, é ser paciente, é aprender a todo instante;
É preparar pequenos grandes cidadãos, gênios ou não.
Preparar seres humanos, ensinar novos conceitos
E banir pré-conceitos.
Respeitar as diferenças.
É sofrer com o sofrimento do aluno...
È ser pai e mãe, tudo ao mesmo tempo.
Chorar quando as dificuldades parecem ser imensas
E sorrir quando elas são superadas.
E abrir páginas amareladas de um velho livro,
E tentar ler um bilhetinho piquitórico do primeiro aluno;
É voltar ao tempo e se orgulhar de vê-lo agora, graduado.
Sentir o mesmo orgulho por aquele que não se graduou,
Mas que venceu os obstáculos que a vida lhe impôs.
Nesse confuso caminho da vida ouvir de alguém que,
Você nem sequer lembra a fisionomia te chamar.
Meu Professor! E se orgulhar muito de ser determinado.
Isso é ser professor!
É não passar pela vida em vão.
È saber que veio ao mundo e não perdeu a viagem.

Foto de Osmar Fernandes

Nosso amor

Nosso amor

Nosso amor é como o beijo da serpente.
Anda por entre árvores de tempestades.
Vive como o sonho ambulante de repente.
Não se preocupa com os tititis de inverdades.

Nosso amor é como sono de criança.
Anda na contramão do destino.
Sempre ganha fôlego de esperança.
Nunca morre na boca dum felino...

Sem dogmas do divino vai errante.
Sem pragmatismo histórico vai vivendo.
Vive na plenitude do desejo estonteante.

Esse amor quer encontrar seu posto.
Vive voando nas costas do vento...
Buscando nas suas asas o seu porto.

Foto de Dirceu Marcelino

CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO ( LU LENA & DIRCEU ) - VÍDEO POEMA

* CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

(Lu Lena )

CLAMOR DE OUTONO

Vejo apenas alguns fragmentos no retrós
Dos fios que interligam a minha e tua vida.
Ouço o grito insone e saudoso de tua voz
Que desperta - me deste sono para a lida

Sob o zunido desse vento intenso e veloz,
Que me traz lembranças e imagens já vividas
Que revejo em rápido flash de muitos nós
Da nave que singra o mar de tua alma sentida

Trazendo do céu para a terra e a todos nós
A chuva de prata outrora prometida
Cuja luz iluminará as sombras do albatroz

E afastará a ave de rapina que abatida
Fugirá ou cairá aos pés da águia e do condor feroz
Que se postam lado a lado de forma intrépida.

(Dirceu Marcelino)

Foto de Lu Lena

CLAMOR DO SILÊNCIO

*
*
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

Foto de Leo_20

Você, você.

Pensei que fosse fácil não pensar em você
Em você
Acreditei que não morreria longe de você
De você
Acreditei que o céu continuaria azul sem você
Sem você
A noite não chega
O dia se vai e eu descobri o que é viver sem você

Você, você, que me faz perder o sono
Só você, você, e eu não soube disso antes

Imaginei que os dias fossem os mesmos sem você
Sem você
As músicas que ouço tinham som diferente com você
Você
Em tudo que eu vejo, em tudo o que faço
Em todas as coisas do Mundo há você

Você, você que é meu céu, minha luz
Você, você
Que é minha terra, meu mar
Você,você,você,você
Tudo que eu vivo, que eu respiro
É você.

Foto de Leo_20

Estarei lá com você

É tão real
A cada dia que passa o sonho é mais real
Em todos os dias da minha vida
Eu me perdia em cada noite de sono
Até o momento em que encontrei em você
E em todos os lugares que você estiver
Eu estarei lá com vc

Eu acredito em nós
Em tudo o que vivemos juntos
E em tudo o que sonhamos juntos
Desejo para sempre a sua felicidade
Mesmo que independa da minha
Pois tudo o que vc desejar
Eu também desejarei por vc

Para sempre em meu pensamento
Para sempre na minha vida
No meu coração
E assim será pela eternidade
Como na vida real
Em todos os lugares que você estiver
Eu estarei lá com vc
E em todos os lugares q eu estiver
Vc estará aqui
Dentro de mim.

Foto de Leo_20

Sensação

Que tal se apaixonar outra vez?
Bom sentir as mãos suando
O coração batendo forte
E ter de novo a sensação de ser feliz

É como acordar de um sono profundo
Saciar a fome de horas em jejum
Como um beijo há muito aguardado
Como um toque jamais esquecido

Suas mãos me confortam como sempre
Acho que nunca esqueci sua maciez
Às vezes me pergunto o que há de especial em você
Qual o elo que nos une afinal?
Me pergunto como posso te amar tanto assim

Volte pros meus braços de uma vez
Há um turbilhão de sensações aqui dentro mim
Esperando ser exploradas por você
E mesmo sabendo que nossa vida não será apenas flores
É bom ter de novo a sensação de ser feliz.

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