Sofrimento

Foto de Andre Luiz M Brum

Solitária

SOLITÁRIA

Nas roscas da luxúria geme a virgem
Lasciva se abandona à vertigem
Impudente, tremeluz à luz da vela;

Sua forma revelada entre as cobertas,
As pernas arqueadas, entreabertas,
Estertora entre soluços a donzela.

Tola, se entregou a tal amante
Hirta e resoluta, jaz arfante,
Num doudo e ensandecido gozo;

Um rubro refulgir cobriu-lhe a face
No lânguido torpor do desenlace,
Sob o manto da penumbra foge o esposo.

Feéricas visões no teto dançam,
Luzes mornas no leito solitário lançam
Soturnas sombras, enleadas de langor;

Ele célere voltou p’ra outros braços,
Tredo, se aninhou noutro regaço,
E deletério, se entregou a outro amor.

Efêmera, translúcida alma,
Só agora te sobreveio a calma,
Só agora a solidão te basta;

Só agora aplacou seus medos
Só agora repousou seus dedos
Qu`agora brincam na cabeleira vasta.

Mas súbito a noite cai feito mortalha,
Nas árvores um vento lúgubre, farfalha,
Espalhando folhas secas pelo chão;

A ausência do amado tange o leito,
A ausência de amor lhe cinge o peito,
Qual adaga lhe trespassa e fere então. . .

Preada aos grilhões do sofrimento,
na falta do amado ,um tal tormento,
Que até mesmo dessa vida el`abriu mão;

Tens por sarcófago o corpo frio, por cripta o leito,
E por túmulo vazio, tens no peito,
uma lápide em lugar do coração.

Alva, transparente pousas nua,
Pálida, nitente à luz da lua,
Seu nítido contorno me seduz,

Debalde luta co`a tristeza, jaz cativa,
encerrada em seu sepulcro, morta- viva
qual vampira, refugia-se da luz.

Mas não! . . . basta! . . . um chamado,
Da vida, nas vertentes, ouço um brado,
Ë o sol qu`inda te clama, estais VIIIIIVAAA!!!

E te vejo ressurgir com passos tortos
Como Lázaro, rediviva, vens dos mortos,
Do étereo despertada, vens altiva.

Vem p`ra vida que é certo. . . Ah quem me dera!
Que um novo amor aqui `inda te espera,
Ademais, também, ainda sois tão bela.

Enterra os mortos e o passado lega à lama,
E sai desse torpor, formosa dama,
E vai viver a vida minha donzela.

BRUNO

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MEU AMOR...CIÚMES NÃO!





Meu amor não tenha ciúmes,
Não me venha punir.
Meus olhos não têm outra direção
a não ser só atingir seu coração.

Meu amor,ciúme empobrece, vê se esquece
É você quem me merece.
Não olho para os lados,
Só olho pra ti meu namorado.

Meu amor ,o ciúme é um veneno,
Nos torna tão pequeno.
Cansando-nos dor, e desamor,
Matando nosso amor.

Meu amor, ciúme corroem a alma,
Tira-nos a paz, isso não se faz
Pois eu te amo demais.
Ciúmes é tolice alguém já lhe disse.

Meu amor, não tem cabimento
Tanto sofrimento, se a ti és meus
Sentimentos, és o meu amor...
Ciúmes é uma palavra que não tem lugar
E vamos com isso logo parar!

Meu amor, se for para perdemos
Tempo, que venha-nos a perder
Com o nosso amor,
E não com ciúmes
Que nos empobrece a alma e nos faz sofredor.
" confie mim, assim como confio em você"

Anna A FLOR DE LIS. *-*
/21/04/08
18:52

Foto de Rosinéri

MEU INESQUECÍVEL AMOR.

Quando a gente começa a falar de amor, não encontra o que dizer, apesar de sabermos muito bem sobre ele.
Foi por acaso, ou melhor, não foi nada combinado, e muito menos coisa antiga, que se tenta a muito tempo.
Eu te conheci de uma maneira tão comum, que jamais pensei que fosse minha primeira chance de sofrimento.
Parece mesmo que são dessas coisas do destino, que começa um grande caso de amor, mesmo se ele é vivido por apenas uma pessoa, o que é muito ruim.
Eu sempre achei na minha ceguice de apaixonada, que coisas as quais falamos, brincadeiras, gentilezas tuas, aquele teu carinho, toda aquela sua atenção fosse mesmo amor de sua parte.
Poxa como é dificil para a gente que ama, enxergar com bons olhos as coisas que marcam um romance.
Hoje sei que tudo não passou de um sonho, que eu sonhei pensando que você também sonhava.
Parece brincadeira, mas um grande amor faz a gente ir tão longe e alto, que quando acordamos quase não se consegue descer.
São tantas fantasias que nascem, capazes de criar um novo planeta.
Eu sempre te esperei como qualquer pessoa faria no meu lugar e nunca me cansei.
O pior é que a cada dia que se passava mais eu me decepcionava, e porque não?
Tudo foi em vão, jamais consegui o que queria.
Talvez porque não tivesse lutado , mas lutar para quê?
Tanta gente lutou e ganhou esnobação, somente isto, tive medo, por isso não lutei, mas em compensação sofri a distância, vivendo uma angústia que me marcou profundamente.
E não só angústia, desespero, tristeza e carência.
O que me adiantou amar tanto?

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

VOLTA PRA MIM





Ainda não caiu a ficha,
Não cai na real,
Estou a sua espera,
Volta pra mim...
Quero ter você de volta,tem horas
Que penso que você quer voltar,
Porém o seu orgulho que te fere,
Impede sua volta,
Mas seja humilde..volte!
Se errei, se falhei se fiz algo errado,perdão,
Volta pra mim.Sonho acordada esperando
A cada minuto sua volta.
Não tenho cabeça pra ficar lhe
Falando palavras bonitas e treinadas,
O que me interessa neste instante é que volte pra mim.
Não se faça de desentendido sei que ainda me ama,
Sinto que quer voltar...venha pode vir sem medo,
Estou a sua espera...
Volta pra mim e apaga essa escuridão
Que sua ausência causou.
Não a prolongue por muito tempo,
Meu sofrimento,
Talvez, se muito demorar,
Podes chegar aqui e não mais me encontrar,
Pois a saudade me mata aos poucos,
E nada de mim pode restar...
Te amo!
Volta pra mim...

Anna 15/04/08 ( A FLOR DE LIS )*-*

Foto de HELDER-DUARTE

LOPES

Lopes! Lopes! Lopes! Meu irmão!
Os ventos do mal, tentaram!...
A vida tirar-te, como se não foras filho, Adão!
Teus irmãos, os filhos de tua mãe Eva, te amaldiçoaram!
Mas ainda que estejas, com essa morte!
Em ti bem patente e visível!...
Tu chegarás ao norte!...
Sim! Tu filho de Angola e homem sensível!...

Ai tu cinco anos e tu cinquenta e oito!...
E também tu, vinte e três anos!
Que me causaste tantos danos!
E tu, que fostes, meu amor! Naquela noite!
E tu, meu irmão! Minha carne!
E vós das Caldas! Que me mataste!
Tu! Meu Amor! E meu irmão, que me torturaste!
Sabei vós todos! E tu! Escola, que não fostes, um amar-me!

Tu Nuno! Fostes amigo!...
E estás comigo!...
Nesta enfermidade!...
Sem ter liberdade…
Eis que meus dias, são aqui poucos, em verdade.
Oh! Todos vós sabei! No que me tornei!...
Oh José Armando! Como me enganei!...
Entrei nesse caminho, errado…

Ai! Já eu houvesse parado!...
Mas um dia, encontrei o Duarte!...
Que morreu, como eu!
Mas ele, me falou do amor, do Deus, seu.
E provou ser homem de arte.
Não, muito na escrita, talvez!
Mas na força, que por ele, recebi, através.
Para m’a Deus, chegar,
Por ele, me amar…

O Duarte vai ressuscitar!...
E eu, Lopes, vou para um caminho alto.
Alto! Alto! Alto! Alto!...
Mais alto, que um planalto.
Mais alto, que Óbidos e Usseira.
Mais alto, que a minha asneira.
Mais alto, que Caldas e Lisboa
.Eis que medo, não tenho.
Pois, já som d’arpa, entoa!...

Vejo pássaros, brancos!
Estrelas luzentes!...
Anjos de Deus, muito brilhantes,
Medo, não tenho! Não tenho! Nem espantos!
Pois eis que em mim, há um cântico de glória e vitória.
Pois irei para lá. Para uma terra, sempre colónia…
Onde, há um rio, de vida, sem «sida».
Vou lá! Lá! Vou lá!...
Vós, todos! Pensai, nisto ainda.

Enquanto, estás por cá, por cá.
O Duarte, disse isto,
Do seu Jesus Cristo…
E ele Duarte, morreu!
Como, a seu Senhor, aconteceu!
Mas o Duarte, vai ressuscitar.
E nada, o pode matar…

E comigo, nessa terra,
Onde, não há guerra…
Vai estar!... Estar!... Estar!...
Eis amigos! E irmãos!...
Filhos de Eva e de Adão, no seu amar…

A Deus voltai,
Ao caminho da verdade e uni, vossas mãos.
Para sempre, sempre, sempre!...
Neste caminho, de verdade.
Neste caminho, de liberdade!

Dedicado: A João Lopes… um vencedor.

«Duarte, nem sabes o k estou, sentindo! Foi muito bonito, da tua parte. Obrigado!»

5, de Abril de 2008

Lopes

«Duarte, só agora, vi as mensagens!... Amigo!... Estou à espera da ambulância, para ser internado. Sim! O Nuno, veio ontem, ver-me. Espero tudo de bom, para ti e a Isabel… Se eu, não voltar a teclar… é pork, se calhar, não posso. Um abraço. E se eu morrer! Não xorem. Pois o sofrimento é grande.

Adeus!

João»

Este, foi alguém
Muito especial. Para mim.

Homenagem de HELDER DUARTE em 12 de Abril de 2008

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

REFLEXÃO SOBRE A FALTA DE PACIÊNCIA

A falta de paciência, é uma arma contra nós mesmos.
A falta de paciência pode nos levar a loucura.
A falta de paciência pode nos levar a consequências
inrreparavéis,trazendo muita tristeza, muito sofrimento.
e deixando cicatrizes para o resto de nossas vidas.

A falta de paciência nos afasta das pessoas,
nos afasta de nossos entes queridos.
A falta de paciência nos afasta de um grande amor.
A falta de paciência nos afasta da realidade.

Sendo que o pior estágio da falta de paciência
é quando você faz seus pedidos a Deus,
e não lhe vem respostas no momento
em que você quer, sendo que...!
Deus nos da respostas em momentos
oportunos e não quando queremos...

A falta de paciência. leva as pessoas á
perderem oportunidades chances de vitória,
até mesmo de acreditarem em Deus,
visto que Deus é paciente.
É fundamental que tennhamos pasciência.
Esperar....é conquistar!

Foto de ivaneti

Pequena Isabela...

Meus olhos não para de chorar, minha face desapareceu no semblante deste rosto enrigecido pelos calos que sem controle brotam.
Quanta dor refletida em minha alma,
que se abala na transparencia do choque .
Sofre intraseca na essencia de ser mãe...vovo...é com uma enorme força
que abraço inumeras vezes minhas netinhas como se a buscasse.
E então somente encontrando tua imagem como sorriso de uma flor.
Pequena criança, sei que nunca mais o mundo sera o mesmo, pois jamais serei eu mesma!
O mundo perdeu o brilho!
Tudo se transformou, corações estão
rasgados por esta horrivel tragedia.
O meu desabafo só tenho a dizer que não sei calcular tamanho sofrimento.
O que sinto é o vazio!
A impotencia de não ser NADA!
Não ter o poder de conter essa violencia que extravasa corações!
Seres humanos que ainda recebe o titulo de ser gente!
Que na verdade vivem em seu mundinho selvagem...
Mostrando a sua garra de animal irracional.
Eu lamento amigos (a) mais so posso depositar aqui lagrimas nestas minhas escritas.
Lagrimas que vem de uma alma cheia de dor!
Que Deus transforme esta sementinha em gotinhas de arco iris
no céu sorrindo pra nos.
Abraços
Net

Foto de Xandi Puglia

Fechei meu coração para balanço

FECHEI MEU CORACAO PARA BALANCO

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. ( Carlos Drummond de Andrade)

Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. (Apostolo Paulo 1 Cor 13)

Fechei meu coração para balanço, existem tantas contas abertas no banco da minha alma.

Para o balanço do coração, o problema não são os prejuízos mas as grandes contas. Aquelas que estão com saldos positivos por terem sido feitos depósitos de mais sem nunca retirar. Aquelas que me fizeram sorrir, que me fizeram sentir, que deram vida. Que me fazem bem, que me ajudaram quando cai, que me ensinaram quando falhei, que me entenderam quando perdi, Que me deram, que creram, acreditaram, creditaram, me deram amor de verdade muitas vezes nem correspondido, deram por dar, financiamento a fundo perdido. Amaram por que sim e apesar do não. Essas são as contas que põem em balanço um coração.

E eu as tenho de mais, mais do que posso guardar, mais do que pude agüentar. Muitos diriam ser sorte, outros tem ate inveja, pra mim amigo, finalmente aprendi a regra três. Vinicius avisou para Toquinho, de mansinho, pra não assustar, falou pequenininho como era de se esperar, foi feliz, muito feliz ao cantar, o que eu só entendi sozinho, vivendo sem paz, dessa Regra não se abusa, “menos, vale mais”.

Maldita a beleza da vida e a beleza dos encontros, maldita a beleza das pessoas e malditos os desencontros. Maldito o coração de poeta que acredita no amor, no perdão, na paixão, no novo, no velho, na experiência e na reconciliação. Por ser tão pecador, entende demais o pecado dos outros e não se irrita, não condena, não encontra erro, e perdoa sempre. Talvez se não fosse assim tão crente (na vida) conseguiria andar para frente, talvez se não fosse tão aberto fazia o apenas o que parece certo. Ainda que isso seja abrir mão de ótimo e investir no bom, para fazer do bom o melhor. Ou ainda, deixar de buscar o perfeito que não existe, o sonho que persiste, para investir no que e natural e transformar em algo mágico, mas real.

Não me entenda mal, o amor e eterno e sem limites. Não existe barreiras ou medidas de intensidade para amor fraternal, amor ao próximo, ate amor ao inimigo e muito menos amor a Deus. Mas para o amor carnal, apaixonado, romântico, esse sim, não podem ter dois vivos no mesmo momento. Fechei meu coração para balanço porque amor Eros exige a vida em investimento, por isso não se pode ter dois gerentes pra a mesma conta e nem duas contas para o mesmo gerente. Quando mais de uma conta se tornam importantes então e necessário reestruturar, repensar, reavaliar, retroceder, reviver e então . . . restaurar ou recomeçar, mas não se pode nunca deixar rolar, e preciso agir, e preciso andar.

Maldito o coração sedento que acha poder receber para sempre amor a fundo perdido. Fechei meu coração para balanço, porque não agüento mais ser bandido; que rouba de quem tem e depois deixa escondido. Mas nem sempre o maldito e de todo mal, fechei meu coração para balanço porque muitas vezes maldito e apenas real, e como Cristo só foi bendito no final, para quem ama ser maldito por um tempo e normal. Tempo de escolhas, tempo de decisões, tempo de solidão, tempo de rejeição, tempo de confusão.

Não condeno meu coração por ser humanamente maldito, fechei meu coração para balanço porque humanamente maldito e melhor do que falsamente bendito. Ja que amor, assim como Deus, apenas e. Sem razoes, explicações, sem porquês, totalmente inconseqüente e desprovido de qualquer proteção e nem medo de quebrar a cara, de não ser, ou de ouvir um não. Por isso a melhor descrição de amor não diz o que ele e, mas o que ele faz ou o que ele não faz. Isso porque amor so pode ser definido em relação ao ser amado: tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e alem disso nunca falha. Não busca seus próprios interesses, não se irrita e não suspeita mal ?? E assim Paulo vai dizendo o que o amor e, através de como ele se comporta, nessa narrativa quase pedante.

Fechei meu coração para balanço, porque amor só e amor se for troca perene e constante, recebe-se, e devolve-se. O peito e a mão estão sempre abertos. O caminho e de ida e de volta. Amor não pode nunca ser mar, mas deve sempre ser rio, senão acabamos como o mar morto que de tanto receber morreu. Temos que ser passagem de amor atroz, correnteza feroz, onde existe confusão, dor, movimento, alegria, barulho, luta, vontades, perigo, coragem, medo, vida, no meio de tudo isso e que se fabrica energia para a viver, nunca vi uma hidroelétrica no mar. Receber e guardar para depois adoece as almas.

Por fim, como tudo na vida e de graça e tem seu preço e poucas coisas são como gostaríamos fosse, no momento onde eu mais preciso de amor, carinho, conforto, onde eu mais poderia usar uma migalha de atenção, ainda que fugaz, rápida, despretensiosa . . . Na bendita hora de chance para outras chances, que me libertei de uma incerta certeza que vivia, fechei meu coração para balanço quando vi que nada me prendia a não ser eu mesmo. Meus medos, meus traumas, minhas culpas, minhas fantasias, meus sonhos e meus amores, enfim, minha alma ainda vadia.

Enquanto o ativo e maior que o passivou ou vice versa, o contador não terminou o seu trabalho. Não vou aceitar amor enquanto não puder dar. Não vou dar amor enquanto não puder aceitar. Na expectativa de que o que for esperança e o que for apenas fé dentro de mim passe e só o que e eterno fique, pois agora permanecem a esperança a fé e o amor, mas o maior de todos e o amor. Fechei meu coração para balanço.

Foto de Anjinhainlove

Contradições

Eu sei que não há nada que possa fazer
Agora para te fazer ficar,
Mas onde está o teu coração face ao meu sofrimento?
Como pode uma pessoa amar e ser indiferente à sua dor?

Enquanto lutas pelos teus sonhos,
Eu luto por evitar que eles destruam os nossos,
Enquanto, com tanto egoísmo, gritas
Deixa-me em paz!
Eu grito Anda cá e ama-me, preciso de ti!
Esses fantasmas que te cegam
Não te deixam ver, para além de um peito dorido,
Um coração partido
Que chora a tua frieza, com saudades do teu calor.

Não duvido, nem por um segundo,
Que o teu amor por mim exista
Mas essa doença corrói todo o bem da tua alma
E só deixa existir uma dura carapaça.
Mas, qualquer dia, as minhas mãos cansar-se-ão,
As minhas lágrimas secarão
E o meu coração curar-se-á dessa maldade...

Foto de angela lugo

Meus tormentos

Estou vivendo numa triste solidão
Lágrimas caem pelo sofrimento
Num calvário do meu coração
Uma tempestade de sentimentos
Vai invadindo todo meu ser
Amargando cada dia em movimento
Tento libertar da memória
Toda angústia e aflição
Que faz adoecer meu coração
Quanto mais penso mais vazia
Vai ficando a minha mente
Enlouquecendo a minha razão
Castigando impiedosamente
Meus sonhos e ilusões
Creio que é castigo por amar demais
Este teu terno e indiferente coração
Deixando-me presa num labirinto
A minha alma adormecida
Pela paixão foi condenada
Pelo amor trapaceado
Pela tristeza martirizada
Assim vou atravessando a vida
Amargurada sem nenhuma perspectiva
De te encontrar a qualquer momento
Vencendo a escuridão dos meus tormentos

 


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