Simples

Foto de Joaninhavoa

ESSE É O HOMEM QUE EU QUERO!

*
ESSE É O HOMEM
*
Que Eu Quero!
*

Enquanto executas simples frases
Tentativas para explicares quem és
Leio sinto e cheiro tuas marés
Oiço prosa e música em tuas faces

Na voz a tessitura dos tecidos
Sendo ternura dissimula no dia a dia
O pedestal da estátua dos anjos
Vestígios que ainda havia

Espreito entrelinhas tua escala
Agudos e graves e eu pianíssima
Esmero os “pianissimi” da partitura

Desde a primeira vez que a li e cantei
Com mestria e lirismo emocional
Sejam tuas noites alvoradas cantadas

nas entrelinhas... Por mim ousadas!

Joaninhavoa,
(helenafarias)
04 de Outubro de 2008

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

ADORO OS DECOTES

ADORO OS DECOTES
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Adoro os decotes onde os meus olhos despertam
E nao me envergonho em admitir que desejo o escondido
Deixar que meu olhar devasse aqueles seios, embevecido
Onde esta a esplendida morada dos meus desejos febris

Adoro os decotes ,mas nao sou um homem atrevido
Por amar a perfeicao da criacao divina, as mulheres!
No seio de uma mulher ha tantos desejos e prazeres
Mas estes so serao plenos se ela se entrega por estar feliz

Como um jorro de emocoes que nascem dos coracoes
Rompendo as ultimas barreiras de nossos velhos tabus
Um simples olhar num decote pode nos colocar nus

E entao o desejo torna os beijos mais quentes nos teus seios
E os bicos de teus seios somem nos meus labios cheios
E o teu decote desaparece na noite de infindaveis paixoes

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de Sonia Delsin

O QUE FIZESTE COMIGO?

O QUE FIZESTE COMIGO?

Incendiaste meu coração.
Meu corpo.
Incendiaste o meu ser.
Pensei.
Nunca mais vou sofrer.
Este homem chegou pra me acender.
E agora pra ele eu vou viver.
O que fizeste comigo?
Te chamei de amante, namorado, amigo.
Te chamei...te mostrei...
Asas eu te dei.
E tu?
Tu temes a noite lisa.
A brisa.
Temes o voar.
Temes.
O que fizeste comigo?
O que tentas fazer?
Tirar as asas de quem voa?
De quem se atordoa?
...com o vôo...
Amor.
É tão simples tudo.
É só o corpo à amplidão lançar.
Não se perguntar.
Simplesmente se jogar.

Foto de Salome

Novo Amanhecer

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.
.
Hoje… não tenho necessidade do meu espelho
Para conferir o que ainda sou ou deixei de ser,
Para vislumbrar a verdade do Eu e do meu viver
Ou a simples curiosidade de querer me conhecer

Quanto tempo já se passou desde aquele dia!...
Onde eu, ainda perdida e sentida da vida me
deparei com aquele que soube acontecer e fazer
com que acordasse desta minha ilusão de viver

Nunca tive noção, de que tudo tinha sido em vão,
Esse tempo todo, perdido numa simples actuação
Até você se decidir a entrar na minha existência,
Impondo sua presença a este corpo desordenado

Naquele nosso primeiro olhar… inigualável emoção,
Que sem o saber resgatou meu coração condenado,
Me obrigando a contemplar o que havia desleixado,
Me intimando a ser e a olhar para o alem do querer

Aos poucos... você gravou seus rastros no destino
Me fazendo ver rostos fracos que nunca quis ver,
A fraqueza e insensatez que nunca quis entender,
O que pensei ser amor quando não passou de ardor

Você me fez caminhar entre enigmas desconhecidas,
Denodar trilhas sem nome, escuras e desaparecidas,
Você me deixou vislumbrar tua presença assombrada
Que por vir nas madrugadas, nunca deixou de existir

Hoje, ao olhar para o mundo, não há mais o passado,
Nem um segredo, nem um medo para me atormentar,
Somente esta liberdade de querer, de te amar e viver
Enquanto o mundo vaga na escuridade tentando ser

Aquela... que um dia quisestes desvendar e lapidar,
Hoje renasceu com um sorriso e novo brilho no olhar;
Não foi necessário a ciência, nem o encanto ou feitiço
Mas somente o absinto da tua poderosa presença.
.
.
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****

Salomé
Copyrighted to KM 2008
(Todos os direitos reservados ao Autor)

Foto de Sentimento sublime

Vidas Divididas! Osvania_Souza

70

Vidas Divididas!

Começam num simples olhar
No jeito de ouvir e falar
Nos passos a caminhar
O modo de comportar
De como nos tratar
Começa a vontade
De não querer um do outro
Jamais se afastar
Poder um ao outro
Tudo compartilhar
Brilho nos olhos
Ao se encontrarem.
Emoção, carinhos, beijos.
Abraços, calor, desejos.
Expectativas!
Metas cumpridas.
Para juntos caminharem
Pelas estradas da vida
Amor pulsando no peito
Alegrias, festas, casamento.
Momento sublime!
Que a tudo aceita e redime.
Filhos nascendo, passa-se o tempo.
Já não se tem os mesmos momentos.
Emoção, carinhos, beijos.
Abraços, calor, desejos.
Perderam-se no tempo.
Vidas passando, rotinas chegando.
Quebra-se o encanto.
E o amor?
Em que caminho, estrada.
Ou cantinho você deixou?
Começam as brigas.
Ciúmes, lamentos, tormentos.
E aos dois restaram sofrimentos.
Vazio no peito e na alma
Esperança que nos ilude e nos acalma
De um ao outro reconquistar.
Não teve jeito!
Só restaram lamentos.
Vidas divididas.
Só resta tentar com outras vidas recomeçar

Foto de NiKKo

Preciso me libertar.

Sou ave tola e sonhadora que busca pelo infinito
um lugar seguro para meu ninho construir.
Busco neste meu vôo solitário através deste céu noturno
algo que me de novo motivos para sorrir.

Preciso urgentemente alforriar-me desta dor
pois acorrentada ao passado, me sinto morrer.
Preciso abrir minhas asas e seguir meu sonho
dessas lembranças, ainda que queridas, me desprender.

Preciso desviar meus olhos da luz de seus olhos,
pois eles são como dois faróis a me cegar.
Eles me roubam a razão e minha alegria
tornam-me andarilho do amor e pela vida me faz vagar.

Preciso que meu corpo se acostume com sua ausência.
Que minha boca desista de querer de seus lábios o sabor.
Preciso que minha pele deixe de ficar arrepiada e tensa
simplesmente por imaginar de sua mão, o calor.

Por isso quero e preciso abrir minhas asas de novo.
Lançar-me neste céu noturno em busca de nova paixão.
Preciso dar uma nova chance a mim mesma para ser feliz
buscando em outros braços acalmar meu coração.

Mas sei que não será assim tão simples te esquecer
por isso respiro fundo e sem medo me lanço no espaço.
Deixando que o tempo seja meu aliado nessa minha busca
e que no vento da esperança eu esqueça meu fracasso.

E quando isso acontecer, a primavera irá de novo ressurgir
e um canto novo, deste peito sofrido, todos poderão ouvir.
Verão em estrofes e rimas um nome desenhado
e nas poesias e versos, que encontrei novo motivo para sorrir.

Foto de pttuii

Portugal carece de alienação (atrevimento dramatúrgico)

Para sempre, ou o esforço inglório de tornar portugal num país que reflicta a luz em dia de excessiva humidade.

Acto único.
Cena única.
Dois simples homens. Um florete por afiar. Uma vontade inalienável de fazer algo de bom pelo mundo, indeterminada entre os dois sujeitos. Pós primeira refeição do dia, problemas de espírito num dos indivíduos. Tradução: dores na boca do estômago.

1.º homem:
Caso o amigo um dia me achar boa pessoa, aperte o nariz do cão que cria desde cachorro. Quero vê-lo, a si, a sofrer tanto por um insulto gratuito.

Coro invisível, que o autor introduz para dar um sentimento autofágico de tragédia grega à cena.
- Mata, mata. O dia só é dia quando a morte se passeia pelos intervalos da chuva. E não tarda está a cair uma borrasca.

2.º homem (portador das dores de estômago)
- De somenos importância amigo. Não tenho créditos bancários, recuso-me a dar alvíssaras a quem mas pede, e não tarda vomito.

Chove. Mas chove tanto, que dois homens que se desprezam continuam a desprezar-se, mas começam agora a pensar que o auto-desprezo pode ainda ser mais forte do que a ideia de começar a odiar alguém de morte.

1.º homem:
- Mesmo assim, quero vê-lo a sofrer. Acho que o senhor me insulta diariamente, e é assim: Dois mais dois continuam a ser quatro. Só que honra, eu como-a a todas as refeições do dia.

Coro, que a cena é portuguesa, e como tal não tarda é hora de comer outra vez:
- A nós, a nós desavindos senhores. Navegar é preciso, porque à falta de melhor jargão, resta o que temos tatuado nas nossas peles invisíveis.

Parou de chover. Não faz mal, porque a cena acabou. Desmonta-se o cenário pré-crime, porque na realidade viver em sociedade são sempre coisas que nunca ninguém percebe.

2.º homem:
- Fica-se sempre com a sensação de que as pessoas não gostam de nós só porque um dia lhes pusémos o pénis dentro de um copo de água no restaurante mais caro da cidade. Mas não faz mal. Eu sou estupidamente resistente ao que é pusilânime.....

Foto de TaTa_WEbAs

SoU aPeNAS UM POUCO DE VOCê

o misterio do amor nasceu dentro de mim e tomou conta de todo o meu ser. nao sei como e nem como foi, apenas nasceu...
nao sei, apenas aconteceu...você veio...nao sei de onde...surgiu...olhou em meus olhos, e sua voz ja virou musica ao meus ouvidos...e simples contatos de maos macias, faziam tremer todo o corpo... ja sentia que me amava, de repende começei a notar que havia mais brilho no luar, que a brisa era uma caricia meiga... que o luar era mas uma bençao iluminosa.
sorrisos rolavam por qualquer motivos, eu ja nao sabia mais, mas senti que realmente era amor, e que esse amor era só você...senti que minha vida ja estava completamente ligada a sua, desde entao so apenas um pouco de você meu amor...um pouco de você que amo com toda a força de minha alma...por que um pouco de você é tudo que eu tenho de bom na minha vida
♥ te amo♥

Foto de Sonia Delsin

VITORIOSAS

VITORIOSAS

Nasci numa noite chuvosa.
Horrorosa.
... e linda...
... minha mãe diz que se recorda de tudo ainda.
Nasci num repente.
Deixei o aconchego do ventre.
Por que este meu nascer diferente?
O meu nascer fez de nós duas vitoriosas.
A parturiente suplicando.
Acreditando.
Em Deus confiando.
E eu... um cisco de gente... lutando.
Eu como um simples verso acreditei nas forças do Universo.
Fiz um belo poema daquele momento.
Do sofrimento que foi meu nascimento.
É por isso que digo.
Já nasci poetando.
Alguma coisa no mundo já comecei transformando.

Foto de Paulo Gondim

Cilada

CILADA
Paulo Gondim
24/09/2008

O que faço de mim, se não me sinto,
Se não me encontro, se não me vejo?
Se essa busca constante não tem fim?
Se essa insegurança corre com o desejo
De que meus pés possam se firmar enfim?

E assim eu sigo nessa cega caminhada
Ofuscada pela neblina da dúvida
Perdida na névoa da incerteza
O ponto de chegada é marcado pela solidão

E o que faço de mim na hora da chegada?
Terei os pés no chão e alma acalmada?
O será um simples fim de uma caminhada
Que restou em vão, que não levou a nada.

E o que faço de mim nessa encruzilhada
Continuo andando ou faço uma parada?
A vida me cobra e me mostra essa cilada
Já não sei de mim, já não creio em nada.

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