Significado

Foto de Darsham

A vida do Pesadelo

De quando em vez, em momentos inesperados, carregados de significados surgem no meu pensamento pequenos pedaços da vida, vistos de diferentes vertentes e ocasiões, que me fazem pensar…
Pensar, analisar, questionar o nosso papel como seres humanos, individual e colectivamente neste mundo que nos foi dado, e que posteriormente e numa constante e frenética actividade se modifica ao nosso bel-prazer e à existência das nossas pseudo necessidades.
É-se mil pessoas numa só e ao mesmo tempo não se é ninguém.
Somos os catalisadores das nossas destruições…somos fúteis, e buscamos o prazer momentâneo sem nos preocuparmos com as futuras consequências, que se traduzem na devastação completa de tudo o que temos desde que nos entendemos por gente.
Foi-nos dada a possibilidade de podermos ter o direito de escolher, de ter sempre dois caminhos por onde seguir, sem nada ser imposto nem obrigado, mas com a consciência advertida de que existe um mau e um bom caminho, e que nos cabe a nós construir a nossa consciência, estruturando-a de acordo com a capacidade de distinguir o certo do errado. Esta capacidade traduz-se pelos valores, os nossos valores e que nos comprometemos a viver de acordo com eles, por serem comuns a todos e para que seja possível uma existência pacífica e um usufruto repartido, consciente e justo sobre tudo o que nos é dado sem ser pedido nada em troca: os nossos bens mais preciosos e que são determinantes para a continuidade da nossa existência, os nossos pontos de orientação que nos permitem perceber que a nossa liberdade acaba quando começa a do próximo.
Afirmo com toda a intensidade, que somos abençoados com pequenos privilégios que se estendem pelos nossos 5 sentidos e nos deixam extasiados…sensações únicas, momentos inigualáveis, visões que mais parecem alucinações, ilusões, sons que nos penetram a alma, deixando marcas em nós e ainda a capacidade de podermos esboçar um sorriso de felicidade quando, sem sequer precisar de olhar, sentimos que alguém querido veio até nós (eu sorrio só de pensar).
Somos seres dotados de extrema sensibilidade e inteligência e temos uma exclusividade que nos torna diferente de qualquer ser vivo que exista no mundo…podemos sentir o amor, sentimento tão sublime, que ninguém, em parte alguma o consegue descrever com precisão e exactidão. Sublinho, somos abençoados, 1, 2, 3 vezes, mil vezes por acordarmos para um novo amanhecer, em que abrimos a janela e nos deixamos lavar pela vida …
Verdade, somos acima de tudo ridículos por ter tudo e passarmos a vida acreditar e a lamuriar que nada se tem, destruindo assim, gradualmente o que na nossa cegueira de querer sempre mais, não vemos, ou vemos e ignoramos, já que é essa a nossa natureza, desvalorizar coisas importantes…
Por vezes temos rasgos de sanidade e prometemo-nos a nós próprios que vamos modificar a nossa atitude perante a vida e os outros, mas depressa nos esquecemos, e promessas são levadas pelo vento…
Vivemos numa guerra constante, connosco e com os demais, pelas mais diversas razões, de uma forma continuada e impensada, porque agimos através de ímpetos, que não procuramos controlar, de impulsos que se assemelham aos dos animais, como se todo o mundo fosse uma selva.
Construímos muros em cima de histórias, colocamos pedras sobre o ar que respiramos, valorizamos o mau em detrimento do bom, por o vivificarmos e vivenciarmos constantemente sem dar espaço para a alegria entrar…nós sufocamos a alegria e o bom senso…
Representamos na maior longa-metragem alguma vez feita, numa constante troca de papéis, e nunca acabamos por perceber qual é realmente o nosso. Em vez de nos regermos pelos nossos supostos valores, estamos mais preocupados em agradar este ou aquele, pensando o que poderemos obter dali. Vivemos na era da hipocrisia. Estamos sempre prontos a apontar o dedo, a julgar, como se nós próprios fossemos o modelo inquestionável de perfeição. Representamos o chefe sisudo, de mal com a vida, porque já não ganha tanto como ganhava com o negócio; a colaboradora, que desconhece o simples significado de sorrir, e mostra claramente que está ali a fazer um frete; o médico que nos passa a receita sem sequer olhar para nós; a senhora reformada que passa as tardes no café, falando da vida de toda a gente, criticando e apontando o dedo; a proprietária do pronto-a-vestir, que nos diz que a roupa nos assenta como uma luva, quando nos vemos ao espelho e nos assemelhamos a algo parecido com um ET; o senhor que vende peixe no mercado, e que afirma estar fresquinho, quando o peixe já está completamente vermelho de tanto gelo que levou em cima para parecer “fresquinho”; o político que faz promessas que nunca se virão a cumprir; a professora que está mais preocupada em que os alunos façam tudo certinho e em silêncio, do que propriamente em ensinar, orientar e formar futuros cidadãos; o polícia que está mais preocupado em caçar multas do que velar pela segurança da comunidade; a eterna mãe preocupada e sofredora, que vive num constante receio no que diz respeito ao caminho que os seus filhos irão seguir e que faz disso uma obsessão; o pai que sai do trabalho, cansado e que em vez de ir para casa, segue para o café, onde bebe cerveja atrás de cerveja, até que lhe vão buscar ou até ao fecho do café e que quando vai para casa culpa a mulher por todos os seus infortúnios; o (a) filho (a) certinho (a) que segue à risca tudo o que lhe é incutido no seu seio familiar e que não constitui problemas em contraste com o (a) filho(a) despreocupado(a), que quer curtir e vida, sem perder tempo com coisas que não interessam, procurando sensações cada vez mais arrebatadoras, fortes e loucas, porque é nelas que conseguem agarrar, ainda que efemeramente estados de completa euforia que acreditam conter o segredo milagroso para uma vida plena, e principalmente sem tristeza; a menina gordinha, que na escola é ignorada e gozada pelos seus colegas, em contraste com a menina popular, com quem todos querem brincar; a eterna sonhadora que acredita que a vida é um sonho construído em cima de um castelo de areia; o casal, que cheio de dívidas mal consegue dormir e discute a toda a hora questionando-se sobre como a vida de ambos teve aquele rumo…
Os ricos…os pobres… os arrogantes…os educados…os maus…os bons…os egoístas…os altruístas…os sensíveis…os insensíveis…eu…tu…os outros…nós…
Somos uma mescla de matéria mexida e remexida, produto de nós mesmos e dos nossos ardis, onde a genuinidade se extinguiu…
Vivemos assentes numa liberdade ilusória, mascarada…vivemos mais presos que um detido por homicídio. Nós construímos as nossas próprias barras de ferro, fechamo-nos dentro de algemas e jogamos a chave fora.
E a simplicidade? E a alegria de estar vivo e sorrir sem ser preciso ter um motivo? E a partilha? E a vida, só por ser vida e vivida?
Só existe esta e enquanto não tivermos a plena consciência desse facto e que também passa muito depressa vamos cavando lentamente a nossa própria sepultura e acabamos por ser autores, em parte da nossa passagem para outro mundo que não este.
Sonho e anseio por um dia em que todos nós vamos acordar e perceber que não somos personagens de um pesadelo constante e irreversível, mas sim de uma vida que teimamos transformar nesse pesadelo que já pensamos viver…
Vamos então todos juntos acordar num grito de esperança??? Um dia…um dia, quem sabe…

Foto de Ceridwen _-_

Pensamentos Noturnos

Na solidão da noite escura, me surpeendo com pensamentos dilascerantes.

São lembranças de coisas vividas em um tempo bastante atual, porém de valores distantes.

Poderia ignorá-los, mas falo de um significado marcante. E tudo é profundamente marcante agora.

Esses pensamentos fazem-me lembrar do que não foi e nunca poderá ser. Pois como posso querer algo que não existe?

Posso?

Posso, sim!

Somente em minha mente, pois então, não quero.

Quero aquilo que posso tocar, sentir, tragar....

Nego agora todas as confabulações que me levam a irrealidade.

Ceridwen

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" VOCÊ SABE AMAR "?





Você sabe amar?
Você sabe o significado desta palavra.
Já teve ou viveu ou vive um grande amor?

Se, passou por essas três etapas?
E, passou e muito se deu bem... Esta de parabéns!!!
Pois é raro que essas etapas sejam as três
Bem respondidas.

Só quem ama ou amou de verdade,
Pode responder com toda certeza.
O verdadeiro sentindo de amar.

Porque vem de todo seu sentimento
Da alma, das batidas cardíacas
E do mais intimo de si...Vem La do fundo,
Do mais intimo de cada um de nós.

Amar é estar tão unido ao outro
Que se fundem suas almas
Suas entranhas.
Não que ambas percam seu espaço.
Sua privacidade, no amor o bom
Senso prevalece.
.
É que o amor quando é verdadeiro
De dois se torna um. Tipo:
“Meu eu em você”

Quando o amor chega, não avisa
Vem sem improvisar, e nos causa
Sensações , emoções.
Descobrimos que estamos
Amando quem menos esperávamos.

Amar é tão sublime, e como fazer arte.
A convivência do dia a dia os desafios.
E não ter cobrança, e sim compreensão.
Amar é embriagar-se de sentimentos.
Cultivar, fazer diferente semear e colher.

Amar, sem restrição, sem regras,
Sem manual sem bula.
Esse é o amor, que muitos procuram.
Porém perdem tempo lendo a bula.
Como se houvesse um antídoto explicação.
e etc....

Para amar, não precisa estudar.
Ele próprio te ensina à forma de amar.
O primeiro passo.
É você se entregar se doar.
E não esperar nada em troca.
Sua doação, automaticamente
Já lhe dar o amor de outro de presente.
Para poder dar o primeiro passo
Para viver amando, comece amar você.
Ai sim você poderá dizer,
Que sabe o que é amar!

*-* Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Rosinéri

SEM VOCÊ

QUE ME SERIA O MUNDO SEM VOCÊ?
NÃO ME SERIA NADA, SEM VOCÊ NÃO SENTIRIA A SENSIBILIDADE
DO ORVALHO,NA DELICADA PETALA DE UMA ROSA.
NÃO SENTIRIA A BRAVEZA DAS ONDAS,TENTANDO TER SEU
ESPAÇO DIANTE DO GRANDIOSO MAR.
EU NÃO CONSIGO ME VER SEM VOCÊ, POIS SEM VOCÊ EU NÃO
EXISTIRIA. CADA PARTE QUE EU EXPLORO EM VOCÊ, PERCEBO O
VERDADEIRO SIGNIFICADO DA VIDA.
NOS SEUS OLHOS CONHECI O AMOR.
NOS SEUS LÁBIO S O QUANTO É IMPORTANTE EXPRESSAR O QUE
SENTIMOS ,NO SEU CORPO DEIXEI DE SER CRIANÇA PRA ME
TORNAR MULHER.
O QUE ME SERIA O MUNDO SEM VOCÊ.
NÃO SERIA NADA, POIS SEM VOCÊ EU NÃO EXISTIRIA

Foto de Cecília Santos

"FELIZ ANIVERSÁRIO ALINE"

"FELIZ ANIVERSÁRIO ALINE"
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#
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A L I N E

O livro da sua vida está começando
a ser escrito.
Letras em nanquim ou douradas,
tem o mesmo significado.
Mostra sua caminhada pela vida.
Vida que é a maior de todas as
oportunidades, já adquiridas.
Hoje mais uma página
está sendo virada.
E diante do seus olhos, uma rosa
se abre, mostrando-lhe a beleza
de tão preciosa data.
Cada pétala dessa rosa, é uma
mensagem pra você de otimismo,
alegria, felicidade e amor.
Desejo que você continue trilhando por
esse caminho esplendoroso, que te levará
ao topo de todas as suas aspirações.
Sonhar faz parte da vida, mas,
as realizações são imprescindíveis.
Desejo que hoje, você encontre seu sorriso
mais bonito, seu olhar mais terno, sua alegria
mais especial.
Que essa data traga pra você a essência mais
sublime, pra encantar esse dia único e exclusivo,
que é seu.
Afinal, hoje é seu aniversário.
Parabéns e felicidades.
Te amo muito filha.
Mamys.

Direitos reservados*
Cecília-SP/08/2008*

Foto de Miqueias Costa

Pesadelo nem sonho apenas a realidade

Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade

Estava em um quarto, o qual não era o meu. Um quarto privado de calor com uma pequena janela e uma porta em madeira. Tudo parecia branco... Verossímil aos sentidos de minha visão, pois a alvura da própria luz me impedia de ver o que realmente queria ver. Tão era sua brancura que, em muitos momentos, me confundia se estava deitado ou em pé. A cama e a decoração padrão, me levavam a lembrar algum lugar, o qual naquele momento se tornava novidade aos meus olhos. A luz, não sei de onde vinha, apenas a concebia e perceptivelmente ela me dizia... “Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade”. Ouvia, num entender confuso, quase mudo, calado, um sofrer sem dor, sem lágrima, um sentimento novo... Tudo se tornava novo sem nem saber o porquê de tudo.
Aos poucos a porta se abriu... Vultos passaram por ela sem que fossem identificados por meus olhos. É como se não enxergasse mais. Mas como? Não me lembrara de ter perdido a visão. Uma dor estranha, nunca sentida antes, tomou conta de meu corpo, o qual eu não sentia. Momentos em pé, sentado ou deitado... Confusão é a forma exata para se definir esse momento.
O que acontecia? E os vultos? Ah! Os vultos foram tomando forma, o frio do quarto desaparecia, e o branco generalizado foi tomando cores fortes, mas o que eu via me assustava, pois continuava sem nada entender.
Que cena estranha, que momento mais obscuro... Minha mente lutava contra si mesma para buscar o entendimento. Um entender, o qual estava longe de meus conhecimentos. Uma aula nova, com uma lição de vida única. Uma lição onde poucos entendem e muitos não terão a oportunidade de tê-la. Comecei a ter uma certa nostalgia, uma nostalgia regressivamente rápida, como se assistisse minha vida inteira num único milésimo de segundo...
E de repente... Pá! Um, estralo! É como se tivesse acordado, mas continuasse no mesmo lugar. Agora não via mais os vultos e sim pessoas. Onde era branco percebia as cores, e sentia que estava deitado em uma cama de hospital.
Depois de outro susto identifiquei as pessoas. Uma, suponho ser o médico e a outra minha noiva. Ela estava linda! Mas eu não conseguia falar-lhe. Eles conversavam e eu não escutava. Queria gritar – e até gritei por várias vezes – mas eles não me ouviam. Chorava, mais as lágrimas não caiam. Queria levantar mais não existiam os movimentos...
Loucura? Confusão? Lembrei o que ela – a luz – dissera momentos atrás... “Pesadelo nem sonho, apenas a realidade”.
Refleti... Tudo parecia passar tão rápido e ao mesmo tempo uma eternidade se passava aos meus olhos. Coração batia, podia ouvi-lo. Mas havia algo de errado, e era comigo, podia sentir, mas não conseguia desvendar...
O corpo não obedecia, a mente borbulhava como água em um bule preste a explodir. Quando os meus olhos avistaram lágrimas a cair do rosto de minha querida noiva. O médico nos deixou a sós, sem nada entender, ela se aproximou e começou a falar comigo. Raiva era o sentimento... Pois não conseguia ouvi-la. Não entendia... Chorava sem lágrimas e sem o entender ela continuara a falar comigo e isso me deprimia.
Talvez sabia, mas não queria acreditar. Talvez soubera, mas não queria me entregar. Talvez, fosse só talvez... Mas não era! Suas lágrimas caiam sem parar, quando carinhosamente passou sua tenra mão em meu rosto vagarosamente, quando percebi que na sala não havia nada mais além da cama, onde supostamente estava...
Acordei... Acordei no sentido simbólico e figurado da palavra em si, pois percebi nesse exato momento que não estava mais ali. Estava partindo... Caminhando para uma outra vida. Uma vida desconhecida, mas esperada por todos nós. Um mistério ronda a morte. Assim como infinitos contos perseguem a vida, a morte chega para todos, mas cada uma com seu significado.
Por que morrer nesse momento de fraqueza, sem nem ao menos lembrar o motivo de estar ali? Por quê? A vida é boa conosco e na maioria das vezes nem percebemos, só pensamos em reclamar, e muitos de nós ainda deseja o mal para o próximo, como se isso construísse um ser melhor do que o outro. Para querer ser o melhor basta simplesmente com toda a sinceridade, força, perseverança e fé, ter a humildade, compaixão e a simplicidade nas atitudes mais duras que a vida colocar em seu caminho. Prejudicar um semelhante é machucar seus infinitos sentimentos sem perceber, porque tudo se mistura como as substâncias percorrendo por nossas veias.

Acabara de entender as lágrimas a cair do rosto lindo de minha noiva. Rosto com sorriso tão simples e cativante, tão sincero, que quando brava, nervosa comigo, mesmo assim, seu sorriso era magnífico. Beleza natural, olhar sensacional. Sensualidade de mulher, olhar de criança. Bonança era admirável nos momentos infrenes.
E agora o que me dói não é a morte. Não é a minha partida desse mundo, para o desconhecido. É ver a pessoa que amo chorando e não poder dizer a ela a grandeza de meu amor. Tantos momentos juntos que teríamos, talvez esperei demais... Retornei! Enfim reminiscências de minha vida, talvez Ele permitiu-me tê-la. Lembrara agora que no início de nosso namoro, fiz uma promessa a ela, a qual nunca cumpri... Esse sentimento nesse momento torna-se dor. Uma dor que será minha alegria, minha despedida... Meu adeus à minha amada.
Uma certa vez, num parque, num banco de cimento, muito verde, eu segurei a mão dela e fiz com o meu dedo indicador um desenho imaginário de um coração. Como se tivesse desenhado no centro de sua mão fiz o coração e disse: “Sempre que eu fizer esse coração imaginário, saiba que é a prova de meu amor eterno por você”. Prometi sempre fazer esse desenho, mas depois daquele dia, sem saber o motivo, nunca mais o fiz. Errei? Coisa de momento? Besteira? Quem vai saber? O que sei é que me arrependo muito de não ter feito. De não ter dito a ela o quanto eu a amava. O quanto gostava dos seus beijos. O quanto a sua companhia era importante. E os seus abraços que confortavam o meu corpo, eu como um louco, um desentendido, talvez vendido pelo tempo acabei deixando passar vários e vários momentos sem nada dizer.
Num esforço inacreditável levantei vagarosamente minhas mãos. Ela assustada chorava. Eu tremia sem sentir o tremor. Como no banco de cimento, onde tudo começou, ali terminava o nosso amor. Fiz o coração imaginário em sua mão, ela gritava, eu não ouvia. Ela me pedia, mas não entendia. Num segundo eterno aquela minha atitude foi à última de minha vida. Meus olhos fecharam para o mundo... Eu a via, só que agora não mais em meu corpo... A parti desse momento pude ouvi-la gritando, chamando o médico, dizendo que eu havia partido.
Triste é olhar para você mesmo... Olhava para mim naquela cama fria de hospital. Observava a pessoa que tanto amei derramar lágrimas desesperadamente sobre meu corpo agora também gelado como o quarto. É triste, mas como tudo na vida tem o seu lado bom, agradeci a Deus pela última chance de dizer a ela o quanto eu a amei. E pude sentir que o meu recado foi dado. Tenho a certeza que ela lembrou... Pois quando desenhei o coração em sua mão, o meu parou e o dela disparou. Uma sincronia súbita que lacrou uma vida num só momento. Momento esse repleto de angústia e dor, o qual pôde ser transformando num segundo de alegria. Lembranças de um doce e belo amor, às vezes não tão valorizado no tempo em que deveria ser valorizado... Sempre! É o meu último dizer...
Não importa de qual tipo de amor possamos falar. Desde que possamos lembrar sempre do amor, de qual tipo for, lembrar e dizer é e sempre será importante. Então antes de se arrepender, antes de perder a última oportunidade... Diga! Não tenha medo, diga: “Eu te amo”. Diga, pois talvez não tenha a oportunidade que tive... Agradeço por ter tido, mas doeu demais e vou carregar essa dor para toda a eternidade, sem ao menos conseguir entender o motivo da vida ser assim, da vida nos ensinar certas coisas da forma mais dura que há... Com a dor da perda.

Foto de Carmen Lúcia

Meio-dia

Algumas horas já se transcorreram...
Rápidas, quanto os segundos que as precederam...
Horas vazias, tempo ocioso, momentos vadios.
O que fiz está sacramentado...
O que chorei deixou o chão molhado...
O que errei ficou errado...
O que pequei se fez pecado.
Transformei-me em meus erros...
Desviei-me por caminhos incertos
encobertos pela lama que me mascarou...
Mas ainda resta a tarde...
Ela está por vir... A me sacudir...
Um erro na vida contundida
não há de ser uma vida de erros
e desacertos...Há consertos...
Ainda tenho o resto do dia
pra tentar acertar o que não fui capaz
nessa manhã que não deu certo...
Coloco a minha frente a esperança
que havia ficado pra trás...
E abandono o passado, soterrado...

Meio-dia! Ainda resta a tarde...
Quero o amor ressuscitado
dessa manhã de destruição...
Quero devolver-me a mim mesma,
ser minha tábua de salvação...
Quero vida nova, absorver seu significado,
fazer de meus erros, um aprendizado,
e quando surgir a noite
ver meus sonhos concretizados!

(Carmen Lúcia)

Foto de Teresa Cordioli

A todas as “Paismães”...

*
A todas as “Paismães”...
Teresa Cordioli
*

Pai Palavra tão pequena
Que carrega um significado tão grande...
“RESPONSABILIDADE E AMOR”...
Provedor...

Estou aqui, agradecendo a todos
Que de uma forma ou de outra
Parabenizaram os pais...

Eu sempre me senti uma “PAIMÃE”
E hoje perguntei para meus filhos:
Compraram meu presente?

Eles riram acredita?
Dizendo “Mãe você sempre foi um paizão!!!”
Esse foi meu melhor presente...

Um beijo a todas as mulheres que
Com coragem e luta,
Criam seus filhos com dignidade
Nem que para isso tenham que trabalhar dia e noite...

Foto de deborah eduardo

A verdade...

Gostaria de fechar os olhos e nao te sentir do meu lado... Gostaria de olhar para seus olhos e nao sentir dor... Gostaria de te abraçar e sentir q posso viver sem vc... Nao sei pq mais ja nao pertenço a mim mesma , nao sou mais aquela garotinha q vc conheçeu que apenas sentia um aperto no coraçao ao te ver sou aquela menina q olha pra vc e se sente traida, impura por amar tanto alguem q jamais soube o significado da palavra AMOR... Nunca toquei o ceu mais sinto como se voce fosse a unica essencia pra meu viver... A sensaçao de olhar pra vc me deixa drogada com a cor de seus olhos com a textura de sua pele e a forma de sua boca.... Jamais esquecerei aqueles momentos que juntos passamos e quando me senti realmente querida .... O amor e muito mais do q beijos e abraços ou caricias e um passo de cada veiz e poder fechar os olhos e pensar q seu mundo e perfeito mesmo sabendo q sua vida esta cheia de problemas.... Nao exixte amor sem uma historia pra ser contada , nao existe a felicidade sem a dor sentida.... Pois so damos valor akilo q sabemos q sentiremos falta ao perder por isso tantas vezes sofremos por uma paixao desmedida pois quando descobrimos o tao triste q se torna a solidao vemos o tao perfeito q pode se tornar o amor.... Queria nao me sentir presa, queria saber o pq de tantos sentimendo q se misturam em minha mente e em meu coraçao.... Queria apenas saber pq escolhi VC pra amar... Nao sei se devo sorrir por que somos amigos ou chorar pq nunk passaremos disto.....
Foto de Graciele Gessner

Nosso Amor é Infinito. (Graciele_Gessner)

(*) Poema inspirado na música "Amor Infinito" de Chitãozinho e Xororó.

Lembra-se?
Eu não poderia esquecer
Eu não poderia deixar de dizer
Eu te amo cada vez mais!
Amo-a sem fim...
Como te esquecer? Jamais!
Eu sinto que você é minha
Você é sentido de vida para mim.
Nosso amor se mostra infinito ao tempo,
E você é a única pessoa que quero.
Você é todo significado para mim,
Penso em você sem limite.
Meu sentimento por ti é verdadeiro,
Eu apenas te quero infinitamente.
Agradeço a Deus por ter voltado!
Embarcado nesta embarcação;
Entrado novamente no meu coração.
Mais uma vez você na minha vida...
Nosso amor me completa,
Nosso amor é infinito.
Um amor de puro sentimento.

04.01.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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