Sedução

Foto de Thiers R

>> Tépida Tez

Tépida Tez

Hoje acordei com gosto de alfazema
rosas e sedução na boca
estava só
dentro dos pensamentos.
nitidamente senti palavras
roçando-me a pele,
colando lábios quentes.
Pulei da cama com vontade de tê-las
O relógio gritava:
Você tem que ir...você tem que ir...
Vesti-me e saí.
As rosas duraram por todo dia.
trabalhei enebriado.
Juro, quero apenas encontrá-la
letra endiabrada
provocante e sedutora.
Quero lamber teus dedos
abraçar a tépida tez
palidez rósea e macia
vem que a lua nos espera.
enrolados comeremos maçãs
no pecado noturno
devorando e
transgredindo.

ThiersRimbaud>>
Junho2007>

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"SEDUÇÃO"

SEDUÇÃO

Com este corpo estonteante...
E seu andar de menina...
Quero ser o seu amante...
E mergulhar na sua vida!!!

Com esta pele rosada...
E este seio generoso...
Quero ser o seu escravo...
E te amar feito um louco!!!

E na sua voz maviosa...
Que meu coração seduziu...
Com esta boca gostosa...
Que ao beijar me engoliu!!!

E nas suas ancas pronunciadas...
Que meu compasso desandou...
Quando me atirei em seus braços...
Meu coração desnudou!!!

Foto de NiKKo

Dias de Inverno

Quando eu te encontrei, nem eu mesma percebi
que por você eu iria de verdade, me apaixonar.
Você foi entrando na minha vida tão mansamente
que mesmo que eu quisesse, não poderia me esquivar.

Meus dias com você se transformaram em sol radiante,
com luz e calor próprios de manhãs quentes de verão.
Por você eu descobri rimas novas, fiz poemas.
Através desse sentimento eu vivi um clima de suave sedução.

Eu fui me entregando de uma forma tão pura e bela
que todos podiam notar a mudança que ocorreu.
Meu sorriso vivia aflorado em meus lábios,
contigo eu era feliz até nos braços de morfeu.

Mas de repente o meu céu ficou nublado,
e tudo que sonhei desmoronou, ruiu.
E isso aconteceu quando você chegou e me disse:
Amo outra pessoa! Disse adeus e partiu.

Hoje sigo qual cego tateando nessa solidão,
busco em outros braços o seu calor,
meus lábios já não trazem nele o antigo sorriso,
meus dias são de inverno e sem cor.

Eu que julguei que seria feliz ao seu lado,
descobri que sem você meu mundo fica deserto.
Percebo agora que tudo somente se iluminava e floria
por eu tinha você sempre por perto.

E hoje nessa solidão que eu me encontro,
tento sobreviver mesmo sem conseguir te esquecer.
Seu nome eu sussurro abraçada ao meu travesseiro,
soluçando reconheço que sem você não sei viver.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

SEDUÇÃO.

SEDUÇÃO

Com este corpo estonteante...
E seu andar de menina...
Quero ser o seu amante...
E mergulhar na sua vida!!!

Com esta pele rosada...
E este seio generoso...
Quero ser o seu escravo...
E te amar feito um louco!!!

E na sua voz maviosa...
Que meu coração seduziu...
Com esta boca gostosa...
Que ao beijar me engoliu!!!

E nas suas ancas pronunciadas...
Que meu compasso desandou...
Quando me atirei em seus braços...
Meu coração desnudou!!!

Foto de Lou Poulit

ARTE VIRTUAL

Em menos de duzentos anos a velocidade das transformações da nossa identidade aumentou vertiginosamente, como um cometa de rumo duvidoso. Na proa dessa nave vai a tecnologia, na propulsão o capital e, no leme, o capitalista. No bojo desse processo, a maior mudança está na massificação da informação (que contempla todas as outras), entretanto, uma mudança interessa particularmente à arte e ao artista. E a sua compreensão deve ser considerada imprescindível ao bom admirador de arte também: a imagem virtual. Ela nos é oferecida (e quase sempre aceita) como a melhor imagem possível, um dos principais pratos do cardápio tecnológico. E de fato o é, como produto da tecnologia moderna.

Não se deve questionar que seja possível fazer arte virtual. Mas será que ela será sempre melhor, apenas por ser virtual? Sem dúvida, uma imagem virtual pode expressar uma linguagem artística, transmitir e despertar subjetividade, quer através da criatividade inusitada quer por capturar um realismo que seria inviável de se repetir (nesse último caso, a tecnologia atual já se coloca além dos limites puramente humanos). Como tecnologia, repito, é maravilhosa. Contudo, o superficialismo e o gosto pelo descartável, a preferência por preços pequenos, enfim, o consumismo a que nos deixamos levar, tende a nos velar os olhos da alma para virtudes outras, mais tradicionais. Além de fazer-se presente desde o berço da intelectualidade, como meio de transmissão de idéias e sentimentos, da divindade e de fenômenos sobre-humanos, de conceitos e padrões comportamentais, ou seja, meio de perpetuação do entendimento, não é isentamente presumível que a arte deixe de ser útil. A arte, como o que é belo e bom para o espírito (atributos seus irrecusáveis), tem um papel em relação à humanidade, mas já havia tido desde a criação do universo, pois há razões para que se creia que nele todo, ela esteja presente. Seria muito mais razoável imaginar que a matéria física (meio comum da arte tradicional) seja, futuramente, menos necessária como veículo de subjetividade.

Como o efeito da arte nas pessoas independe dos recursos utilizados para construí-la, resta sermos menos consumistas, menos imediatistas, mais zelosos de nós mesmos. Ainda podemos, apesar do fortíssimo condicionamento que recebemos desde a infância, resguardar as boas coisas tradicionais, cujos resultados são bem conhecidos, inclusive a longo prazo. Podemos ser criteriosos em ceder à sedução das novidades. Podemos ser mais lúcidos, a respeito do que fazemos, e entender que, queiramos ou não, fazemos parte de um processo de enorme amplitude. E que a fórmula mágica do capitalismo moderno, que não pressupõe apenas investimentos e lucros, mas principalmente a fabricação de preferências populares e a substituição de produtos por outros de menor custo e maior lucratividade para os fabricantes, ainda que seja um direito desses, não se constitui (ainda) uma obrigação generalizada para os consumidores.

Portanto, caso no próximo fim-de-semana você se decida a admirar pinturas e esculturas, ou ir a um espetáculo de dança, ou preferir um recanto sossegado para ler poesia, com certeza qualquer dessas alternativas (além de muitas outras não virtuais) lhe fará muito bem. Caso, em vez de admirar a de outros, prefira construir sua própria arte, poderá vislumbrar o quanto lhe seria possível partilhar o espírito da arte na condição de criador, e descobrir depois, mesmo se passando muitos anos, que suas criaturas artísticas lhe serão sempre fiéis. Talvez a perspectiva que você tenha para sua vida (e a dos seus filhos) até seja modificada, pela simples canalização da sua boa energia. Mas, com muita segurança, isso já estará acontecendo, caso se preocupe em educar mais de pertinho as suas crianças, em termos do uso que fazem dos computadores.

Foto de NiKKo

Fazendo um brinde

Ao ouvir o toque da campainha naquela noite
Meu coração bateu muito mais acelerado..
Pois eu tinha preparado tudo especialmente
Para te receber da forma mais adequado.

Deixei a champanhe no balde de gelo
Na mesa o jantar seria a luz de velas
Flores perfumavam a casa inteira
Na cama pétalas de rosa a deixavam mais bela.

O jantar foi tranqüilo e gostoso
Em meio a conversas triviais eu ficava a te olhar
O som que enchia o ambiente era suave
Ate que te convidei para dançar.

Nossos corpos colados ao som da musica
Foram despertando em nós o desejo
Por momentos infinitos nos olhamos
E calamos nossos sentimentos em um beijo.

Deixamos a emoção falar mais alto naquela hora
Nos entregamos com ansiedade aquela paixão.
Nós perdemos uma no corpo da outra
Vivemos ali a momentos de loucura e sedução.

Mas o dia já despontava lá fora
E envolta nos lençóis um brinde eu quis fazer
Afinal eu precisava deixar claro a minha alegria
Embora fosse a primeira e ultima vez que eu iria lhe ter.

Eu sabia que quando ao nascer do dia
Você para outros braços você iria voltar.
Mas eu não conseguiria seguir meu caminho em paz
Se pelo menos uma única vez eu não fosse te encontrar.

Porque eu te amei e você sabe disso
Teu corpo foi meu e ainda me quer
Você despertou em mim todos os sentidos
Em meus braços foi “amante e mulher”

Por isso eu hoje estou aqui sozinha
Em minhas mãos uma taça de champanhe
Talvez você ao lado de seu novo amor
Envolta nas nossas lembranças meu brinde acompanhe.

Foto de Cecília Santos

ABS(O)LUTO

ABS(O)LUTO
#
#
#
Quando o silêncio, for absoluto.
Lembre-se de mim.
Que te amei intensamente.
Quando a saudade,
te fizer chorar.
Lembre-se, que lhe dei todos
os meus risos,
Que lhe dei minha vida, meus
melhores momentos.
Que me dei por completo.
Esqueci de mim, para
pensar em você.
Dei carinho, atenção
fui quietude nas suas
noites tempestuosas.
Fui brisa mansa, fui fúria
insana, quando te amei.
Beijos, carícias, emoções,
dedos entrelaçados.
Amor, paixão, sedução.
Quando tudo for silêncio.
Quando tudo for saudade.
Quando nada mais restar,
do meu amor.
Quando o vazio, ao seu
redor for total.
Lembra-se de mim.
Que te amei imensamente.

Direitos reservados*
Cécília-SP/07/2007*

Foto de Lou Poulit

A ARTE É UM CAMINHO

A arte é um caminho. Para muitos, pode ser um caminho apenas de prazer, um entretenimento. E de fato é muito prazeiroso fazer arte, mas esse caráter estará sempre na razão direta da pretensão e do grau de envolvimento, e portanto, do caráter do artista. A partir do momento em que ele estabelecer objetivos específicos para si e para a sua arte, havendo um envolvimento consistente, tais objetivos poderão se tornar uma prioridade cada vez maior. Até mesmo chegar a um estágio no qual o prazer, associado a um resultado ainda não atingido, seja uma simples expectativa, porém capaz de esvaziar o prazer comezinho de fazer arte.

Colocada dessa forma, a idéia pode parecer antipática para muitas pessoas. Porém é necessário levar em conta um aspecto irrecusável: Na arte, como em outros campos da vida, pode ser muito importante o mérito da autoria. Ou seja, pode ser imprescindível que nos sintamos no pleno direito de considerar determinado resultado como nosso, fruto do nosso esforço e discernimento, do nosso talento pessoal, produto autêntico da nossa alma, principal referência de auto-identificação.

Outros fatores sempre concorrem para que um resultado se concretize, mas não se completariam sem as escolhas, ainda que intuitivas, feitas pelo autor no decorrer do processo. Para um autor lúcido do que faz, que se empenhe em dominar uma técnica, por que motivo estabeleceria um objetivo a ser determinado à sua revelia? Se alguém assume um objetivo para si, qualquer que seja o seu grau de envolvimento ele fará parte de um grupo majoritário de pessoas, não sofrerá sérios enfrentamentos, e não se importará muito com prazeres secundários (nem com o julgamento que façam a respeito disso). Então lhe será natural a associação da satisfação ao atingimento do seu objetivo, o esmero nos meios que utiliza e, afinal, a auto-exigência do mérito da autoria. Embora, para um autêntico artista, de corpo e alma, não seja tão simples assim.

O que um caminho tem de mais importante, seria a conquista final? Ou o somatório das muitas pequenas conquistas secundárias? A resposta mais evidente (ambas as coisas) é a mais difícil de ser realizada. Entretanto, em se tratando de arte, de certa forma é quase sempre o que acaba acontecendo. Explicando, em arte, os grandes objetivos importam em longos percursos da alma do artista, o rumo se desloca várias vezes durante o trajeto e perde-se o sentido de atingir exatamente o ponto almejado no início, já que surgem outros, alternativos e igualmente sedutores, no imenso horizonte das concepções. Quanto às conquistas secundárias, são na verdade o dia-a-dia do artista, seu verdadeiro prazer. É como disse uma vez Pablo Picasso: “O artista não pode esgotar completamente sua pintura. No dia em que isso acontecer, morrerão o artista e a sua arte”.

Vendo-se assim, o artista mais se assemelha a um livre peregrino, de túnica, sandálias, bastão e alforge, do que a um cruzado conquistador, que precisa suportar o peso enorme das suas armas, prisioneiro da própria armadura e das riquezas que seu ego exigiu para si. Enquanto o cruzado produz destruição e pilhagem pelo caminho, o artista cria, recria e se doa. E isso ocorre pela sedução do espírito da arte, que languidamente se oferece como miragem de rumos novos, para que possa exercer seu papel no mundo. A arte é um caminho diferente de outros tantos caminhos. Porque não existe um lugar em que deva chegar, a não ser o indevassável âmago dos seus admiradores. E ainda que aí venha a chegar, decerto não se conformará em ser essência, concentrada e contida, em um diminuto vidrinho arrolhado.

Sou apenas um obscuro ser vivente, condicionado às vicissitudes e limitações humanas, mas tenho uma suspeita quase palpável: minha alma de artista assegura, com um sorriso seguro e atemporal, mais que angélico e menos que demoníaco, que a arte nunca se conformou em ser expressa e arrolhada em uma medida de capital.

Foto de martini

A Visão

Bom dia querida
Bom te acordar
Rosa florida
Doce pra olhar

Te olhar admirando
Tou encantando
Sempre te vendo
Assim crescendo

Teu lado bom
Imenso coração
Lhe ouço o som
Na palpitação

Palpitar por mim
Aí talvez não
Te quero sim
Mesmo só na mão

Doce teu olhar
Bom te ouvir falar
Quero muito ter
Esses olhos ver

Tua voz ecoa
Ouvido suave
Só tua pessoa
Gosto de verdade

Tua beleza
É uma certeza
Com essa certeza
Te vejo princesa

Para rainha
Pouco faltava
Princesa minha
Quanto bastava

Tens dentro de ti
Algo de grandioso
Tb é muito gostoso
Ouvir tua fala assim

Deito a teu lado
Dormindo agarrado
Mas ao acordar
Afinal era sonhar

Tua visão
Que sedução
Não vás agora
De todo embora

Tua voz vibrante
Som deslumbrante
Seria teu amante
Por esse instante

Instantes vividos
No peito sentidos
Juntos caminhamos
Algo procuramos

Agora se estuda
Se aumenta cultura
Temos de chegar
Ao fim do ano ganhar

Te darei tudo de mim
Contigo estudarei
Estarei até ao fim
Teu príncipe serei

Lembrar passado
Que contigo passei
Me sinto babado
Como levado fiquei

Tu és meu encanto
Até eu me espanto
Como marcaste
E em mim ficaste

Mas amiga de verdade
Tu és realidade
Tenho a certeza
Que és uma princesa

Gosto de ti tanto
Que contigo descanso
Quero ter aqui
Aquilo que vi

Sonho de verdade
Tu és realidade
Como desejo
Te dar um beijo

Nesse beijo
Com desejo
Vou-me encantando
E até sonhando

Acredito
Num sonho
Por ele grito
Acordo risonho

Do teu quase
Talvez possa ser
E quando vier
Que grande o calor

Foto de MARTE

EM QUALQUER MOMENTO

Tenho vontade de pegar na tua mão
Entrar no teu coração
Sentir esse olhar delicado
Viver ao teu lado

És a minha estação
A poesia no meu coração
O meu caminho na tentação
Olhar na sedução

Na madrugada escura
Sinto o teu beijo
Loucura na procura
Do meu desejo

Na alegria sem fim
No meu despertar
Como num rio a transbordar
Que corre dentro de mim

No meu espaço
No meu tempo
Na madrugada
No que faço
Em qualquer momento
Em ti minha amada...
MARTE
JCarvalho

Páginas

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