Satisfação

Foto de Carmen Lúcia

A acompanhante

(texto inspirado no conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, em homenagem ao centenário de sua morte.)

Lembranças me vêm à mente. Ano de 1968. Meus pais já haviam falecido e me restara apenas uma irmã, Ana.
Foi preciso parar com meus estudos, 3º ano do Magistério, para prestar serviços de babá, a fim de sobrevivência.
Morava em Queluz, cidade pequena, no estado de São Paulo, quando, ao chegar do trabalho, bastante cansada, recebi a carta de uma amiga, Beth, que morava em Caçapava, para ser acompanhante de uma senhora idosa, muito doente. A viúva Cândida. O salário era bom.
Ficaria lá por uns bons tempos, guardaria o dinheiro, só gastando no que fosse extremamente necessário.Depois, voltaria para minha cidade e poderia viver tranqüilamente, com minha irmã.
Não pensei duas vezes. Arrumei a mala, colocando nela o pouco de roupa que possuía e me despedi de Ana.
Peguei o trem de aço na estação e cheguei ao meu destino no prazo de uma hora, mais ou menos.
Lá chegando, fui ter com minha amiga Beth, que morava perto da Praça da Bandeira e estudava numa escola grande, próxima de sua casa. Ela me relatou dados mais detalhados sobre a viúva, que, não fosse pela grande dificuldade financeira que atravessava, eu teria desistido na mesma hora.
Soube que dezenas de pessoas trabalharam para ela, mas não conseguiram ficar nem uma semana, devido aos maus tratos e péssimo gênio da Sra Cândida.
Procurei refletir e atribuir tudo isso a sua saúde debilitada, devido às várias moléstias que a acometiam.
Os médicos previram-lhe pouco tempo de vida. Seu coração batia muito fraco e além disso, tinha esclerose, artrite, bicos-de-papagaio que a impossibilitavam de andar e outras afecções mais leves.
Depois de várias recomendações de paciência, espírito de caridade, solidariedade por parte de minha amiga e seus familiares, chamei um táxi e fui para a fazenda, onde morava a viúva, na estrada de Caçapava Velha.
A casa era de estilo colonial e lembrava o passado, de coronéis e escravos.
Ela me esperava, numa cadeira de rodas, na varanda enorme e mal cuidada, onde vasos de plantas sucumbiam por falta de água.
Percebi a solidão em que vivia, pois apenas uma empregada doméstica, já velha e com aspecto de cansada, a acompanhava.
Apresentei-me:-Alice de Moura, às suas ordens!Gostou de mim.Pareceu-me!
Por alguns dias vivemos um mar de rosas.Contou-me de outras acompanhantes que dormiam, não lhe davam seus remédios e que a roubavam.
Procurei tratá-la com muito carinho e ouvia atentamente suas histórias.
Porém, pouco durou essa amistosa convivência. Na segunda semana de minha estadia lá, passei a pertencer à lista de minhas precursoras.
Maltratava-me, injuriava-me, não me deixava dormir, comparando-me às outras serviçais.Procurei não me exaltar, devido a sua idade e doença.Ficaria ali por mais algum tempo. Sujeitei-me a isso pela necessidade de conseguir algum dinheiro.
Mas, a Sra Cândida, mesmo sendo totalmente dependente, não se compadecia de ninguém.Era má, sádica, comprazia-se com a humilhação e sofrimento alheios.
Já me havia atirado objetos, bengala, talheres, enfeites da casa.Alguns me feriram, mas a dor maior estava em minh’alma.Chorava, às escondidas, para não ver a satisfação esboçada em seu rosto e amargurava o dia em que pusera os pés naquela casa.
Passaram-se quatro meses.Eu estava exausta, tanto fisicamente, quanto emocionalmente.Resolvi que voltaria à Queluz.Só esperaria a próxima rabugisse dela.Foi quando, de sua cadeira de rodas, ela atirou-me fortemente a bengala, sem razão alguma, pelo simples prazer de satisfazer seu sadismo.
Então eu explodi. Revidei, com mais força ainda.Mantive-me estática, por alguns minutos, procurando equilibrar minhas fortes emoções e recuperar a razão.
Foi quando levei o maior susto de minha vida. Deparei-me com a viúva, debruçada sobre suas pernas e uma secreção leitosa escorrendo de sua boca.Estava imóvel.
Já havia visto essa cena, quando meu pai morrera de ataque cardíaco.
Aos poucos, fui chegando mais perto, até que com um esforço sobre-humano, consegui colocá-la sentada na cadeira e com o xale que havia caído ao chão, esconder o hematoma no pescoço, causado pela minha bengalada.
Pronto!Tornara-me uma assassina!Como fui capaz de tal ato?
Bem, fora uma reação repentina, em minha legítima defesa.Ou quem sabe, a morte tenha sido uma coincidência, justamente no momento em que revidei ao golpe da bengala.
Comecei a gritar e a velha empregada apareceu. Ajudou-me a levar o corpo até o quarto.Chamei Dr. Guedinho, médico da Sra Cândida e padre Monteiro, que lhe deu extrema unção.
Pelo que percebi, o médico achou que ela fora vítima de seu coração, um ataque fulminante.E eu tentei acreditar que teria sido mesmo, para aliviar a minha culpa.
Após os funerais, missa de corpo presente na igreja Matriz de São João Batista, recebi os abraços de algumas poucas pessoas que lá estavam, ouvindo os comentários:
-Agora você está livre!Cândida era uma serpente!Nem sei como agüentou tanto tempo!Você foi a única!
E, para disfarçar minha culpa, eu retrucava:
-Era por causa da doença!Que Deus a tenha!Que ela descanse em paz!
Esperei o mesmo trem que me trouxera à Caçapava e embarquei para minha cidade.Aquelas últimas cenas não saíam de minha mente. Perseguiam-me dia e noite.
Os dias foram se passando e o sentimento de culpa aumentando.
-Uma carta para você!gritara minha irmã.-E é de Caçapava!
Senti um calafrio dos pés à cabeça. Peguei a carta e fui lê-la trancada em meu quarto.
Que ironia do destino!Eu era a herdeira universal da fortuna da viúva Cândida!Logo eu, que lhe antecipara a morte.Ou teria sido coincidência?
Pensei em recusar, mas esse fato poderia levantar suspeita.
Voltei para Caçapava e fui ter com o tabelião, que leu para mim o testamento, longo e cansativo.
Realmente, era eu, Alice de Moura, a única herdeira.Após cumprir algumas obrigações do inventário, tomei posse da herança, à qual já havia traçado um destino.
Doaria a instituições de caridade, às igrejas, aos pobres e assim iria me livrando, aos poucos, do fardo que pesava em minha consciência.
Cheguei a doar um pouco do dinheiro, mas, comecei a não me achar tão culpada assim e passei a usá-lo em meu benefício próprio. Enfim, coincidência ou não, a velha iria morrer logo mesmo e quem sabe se era naquele momento.
Ainda tive um último gesto de compaixão à morta:Mandei fazer-lhe uma sepultura de mármore, digna de uma pessoa do bem.
Peço a quem ler essa história, que após a minha morte, que é inevitável para todos, deixem incrustada em meu epitáfio, essa emenda que fiz, no sermão da montanha:
_”Bem aventurados os herdeiros universais, pois eles serão respeitados e consolados!”

(Carmen Lúcia)

Foto de lua sem mar

lua

Oceanos que passam,
Nas pétalas aveludadas,
São tuas mãos que escapam,
Um coração demolido.
Lutei tanto para te ter,
Vivo para te amar,
Em segundos desamparada,
Não sou bruxa mas,
Como gostava de ser,
Poção mágica dar-te a beber,
Sorrir e sentir-me amada,
Não te cruzes no meu caminho,
Reconhecer não irias,
Vivo enterrada,
Por tanto sofrimento ter.
Bruxo serás tu com certeza,
Meu coração enfeitiças-te,
Perdoa-me por te amar
Até à infinidade.
Papel amarrotado,
Tinhas tanto para escrever,
Palavra doce e aveludada.
Compreendo o teu mundo,
Não o olho com satisfação,
Não fiques desamparado,
Por mim serás sempre amado.
Não me recrimines por sofrer,
És o deus da minha lua,
O Homem que me completa,
Aquele que meu olhar faz brilhar…

Foto de Guilhemre Paula

Morda meus lábios

Beija minha boca
Morda meus lábios
Venda os meus olhos
Faça o que quiser comigo

Rasgue minha roupa
Encosta-me-me na parede
Com muitos sussurros e gritos
Quero ser mais do que seu amigo

Sugue-me todo meu sexo
Em uma loucura extasiaste
Bata-me, reaja como nunca fizeste
Ama-me
Ama-me ate o fim
Ate não sentir de mim
Reação que seja satisfação
Plena de ti

Ama-me como se fosse o ultimo homem

Foto de von buchman

És meu eterno amor.... E o mais puro desejar...

Meu amor...
Teus doces carinhos, mui gostosos
e mui loucos me levam do delirar ao viajar...

Neles mergulho em teu corpo,nos mais deliciosos lugares de prazer
e pleno extase do amar ..
És a mais deliciosa fonte inesgotável de satisfação...
És um poço sempre cheio de sedução,
um lago inimaginável de sonhos e fantasias..
Teu corpo ao amar é um verdadeiro balé de fetiche
e extase de sedução...

Os teus dengos levam-me a te mimar,
encher-te de carinhos e ver-te me desejar,
conduzindo-me ao eterno amar...
É uma delícia navegar em teu corpo que é um convite ao pecar...

O dedilhar de meus dedos em tua carne
e o passear de minha língua em tua pele,
levam-te aos arrepios e ao me desejar...

Ah ! Teu corpo jogado sobre a cama
é o de uma deusa do prazer...
Teus murmúrios e gemidos ao meu ouvido
são como canções de sereias ao acasalar...
Muitas vezes limito-me só a ti olhar,
pois minhas mãos impuras não merecem tocar-te,
nem no pensar...

És fatal nos mínimos detalhes...
Quando olhas-me cheia de desejos carnais...
Uau...
Fazes-me teu escravo no teu saciar...

Sedutora e possesiva és, não uma mulher, mas sim,
o puro extase do meu realizar...
Que boca carnuda e gostosa tu tens,
quando falas deixas-me a mil ,
o tocar de teus lábios um no outro é um fetiche de sedução...
A silueta de tuas curvas sobre o lençol de seda ,
é algo tão perfeito que nem tenho palavras para explicar...
Teus cabelos sedosos e assanhados fazem o pleno convite ao amar...
A cada despertar do amanhecer renova-se meu eterno amor por você...

És meu jardim de inverno
regado ao néctar dos nossos orgasmos,
um eterno amar ...

O sol nasce e com ele nascem
as flores que brotam ao raiar do dia,
com elas brota minha eterna paixão por você...
És pura sedução ...
Cheia de amor e de paixão...
Linda e bela mulher que um dia eu conheci
e até hoje vivo meu mais lindo e puro amor...
Não há mulher no mundo que venha superar
dos teus mais singelos carinhos ao teu mais gostoso se dar...

Tenhas meu eterno amar e meu mais ousado desejar...
Beijos e mimos de paixão
de quem nunca poderá esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

Foto de Joaninhavoa

És meu eterno amor.... (von Buchman), Hoje e sempre... (de Joaninhavoa)

*
E o mais puro desejar...
*
Eternamente...
*

Meu amor...
Teus doces carinhos, mui gostosos
e mui loucos me levam do delirar ao viajar...

(Von Buchman)

Eu não consigo resistir…
Meu amor…
Chego a ti devagarinho e poiso meus lábios
Nos teus. Deslizo entre montes e vales, contornos
Lambo lóbulos, e sussurro aos teus ouvidos
- “Vem a mim -, e ama-me perdidamente…”

(Joaninhavoa)

Neles mergulho em teu corpo, nos mais deliciosos lugares de prazer
e pleno êxtase do amar ..
És a mais deliciosa fonte inesgotável de satisfação...
És um poço sempre cheio de sedução,
um lago inimaginável de sonhos e fantasias….
Teu corpo ao amar é um verdadeiro balé de fetiche
e êxtase de sedução...

(Von Buchman)

Como corrente flutuante afundamo-nos
Em doces fragrâncias, fôlegos infinitos de prazer…
Nossos corpos são um imenso eco d`êxtase em dança
Um desfalecer e um renascer…

(Joaninhavoa)

Os teus dengos levam-me a te mimar,
encher-te de carinhos e ver-te me desejar,
conduzindo-me ao eterno amar...
É uma delícia navegar em teu corpo que é um convite ao pecar...

(Von Buchman)

Eu te dengo com meu capricho caprichado,
te viro de todos os lados…
E tu me pegas num sorvo alucinado,
por ninguém nunca antes navegado

(Joaninhavoa)

O dedilhar de meus dedos em tua carne
e o passear de minha língua em tua pele,
levam-te aos arrepios e ao me desejar...

(Von Buchman)

Dás rumo a desejos quando me tocas,
e olhas meus olhos. És o leme
minha frequência sempre que me dedilhas…

(Joaninhavoa)

Ah ! Teu corpo jogado sobre a cama
é o de uma deusa do prazer...
Teus murmúrios e gemidos ao meu ouvido
são como canções de sereias ao acasalar...
Muitas vezes limito-me só a ti olhar,
pois minhas mãos impuras não merecem tocar-te,
nem no pensar...

(Von Buchman)

Mostra-me o que dizes sentir por mim
Se é assim como dizes ser
Pois te quero como a uma bela canção sem fim
Sempre a me penetrar desde o amanhecer
E pr`além do infinito entardecer…

(Joaninhavoa)

És fatal nos mínimos detalhes...
Quando olhas-me cheia de desejos carnais...
Uau...
Fazes-me teu escravo no teu saciar...

(Von Buchman)

“Faz-me tua”. É este o meu pensamento…
O que meus olhos te podem dizer
Canto e cantarei este “lied” hoje e sempre…
Eternamente…

(Joaninhavoa)

Sedutora e possessiva és, não uma mulher, mas sim,
o puro êxtase do meu realizar...
Que boca carnuda e gostosa tu tens,
quando falas deixas-me a mil ,
o tocar de teus lábios um no outro é um fetiche de sedução...
A silhueta de tuas curvas sobre o lençol de seda ,
é algo tão perfeito que nem tenho palavras para explicar...
Teus cabelos sedosos e assanhados fazem o pleno convite ao amar...
A cada despertar do amanhecer renova-se meu eterno amor por você...

(Von Buchman)

Como se inflama teu coração, meu amor, minha paixão…
Em mim fervoroso o teu sentir, pois és meu exlibris
Minha tesão, paixão em comunhão…

(Joaninhavoa)

És meu jardim de inverno
regado ao néctar dos nossos orgasmos,
um eterno amar ...

(Von Buchman)

Néctar do amor e do amar
Da pauta harmonizada, bailada…
Direccionada em arco perfeita.

(Joaninhavoa)

O sol nasce e com ele nascem
as flores que brotam ao raiar do dia,
com elas brota minha eterna paixão por você...
És pura sedução ...
Cheia de amor e de paixão...
Linda e bela mulher que um dia eu conheci
e até hoje vivo meu mais lindo e puro amor...
Não há mulher no mundo que venha superar
dos teus mais singelos carinhos ao teu mais gostoso se dar...

(Von Buchman)

Eternas são as forças da natureza
Como o Sol, a flor, o amor, a paixão…
Eu e tu, Tu e eu -, agora e sempre
Eternamente ….

(Joaninhavoa)

Tenhas meu eterno amar e meu mais ousado desejar...
Beijos e mimos de paixão
de quem nunca poderá esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

Nota: Enquanto havia no campo um jogo
de espadachins...
Tomei a liberdade de avançar...
Um duo, surguiu, emergiu, aconteceu...
Das profundezas, das entranhas, cálidas da
madrugada...

Se não quiser o duo, Buchman, esteja à
vontade - eu carrego na tecla do "delete"
e fica naufragado no meu blogue.
A escolha é sua!
Joaninhavoa

Foto de von buchman

Eis-me nua...toda tua! Naõ posso negar... Só quero é te amar...... ( due ) Rozeli & Von

É o meu querer, o meu desejo
Minha loucura e minha insensatez
Teu corpo desbravar,.explorar, desnudar bem devagar.
Rozeli

Também te quero, meu amor...
És minha fonte inacabável de prazer,
Me delicío em ti despir, peça por peça,
Atiçando minha tesão e o teu excitar...
Von

Te molhar de prazer e com minha língua, secar!
Eis-me nua. Sou toda tua!
Rozeli

Tu me fazes ir ao delírio ao passear tua língua no meu amar...
Como é gostoso o navegar da minha língua no teu poço de prazer, e me delíciar do néctar do teu excitar...

Von
Arranho tua pele, ouço gemidos
Sinto arrepios, prazer
Uma vontade de enlouquecer
Rozeli

Teus desejos são o meu realizar...
Nada mais gostoso do que te ver com tanta tesão,
O teu delírio é plena satisfação..
Von

Desejo de fundir teu corpo no meu
Teus pêlos...embaralham meus pêlos
Teu centro inflama querendo explodir
Em apelo para não parar
Minha boca aconchega teu meio.
Contorno, sugo...acima, abaixo, de lado
Devaneio!
Rozeli

Quando nos amamos nesta posição,
Não há como negar , me levas à loucura no ápce
do gozar...
Nos sugamos, nos delíciamos como lunáticos ,
no prazer um do outro....
Von

Meu sonho pervertido, meu veneno
Embarco nessa viagem alucinada
Degustando o teu sabor!
Rozeli

És o meu realizar...
O sumo do teu néctar é uma delícia,
E nada é mais gostoso do que te fazer gozar na ponta de minha lingua...
Von

Minha querida Rozeli...
Minha querida meinina sapeca e levada ....
Uma delícia de due...
Este ficou lindo , está cheio de amor , paixão e tesão...
Espero que gostes....
Meu carinho, meu eterno admirar,
mil beijos, xeros e mimos de paixão ...
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

Foto de Fredericorego

CONFUSO AMOR

Guardo o tempo,
O vento,
Um pouco de tudo.
Que cheira terra molhada,
Frutos silvestres maduros,
Corpos suados no labor,
No amor,
No horror.

Sou o cárcere que te priva,
Que te liberta,
Que te magoa,
Por motivo qualquer,
Em instante qualquer.

Sou um fragmento de tudo
Que te traz ódio,
Que te dá prazer.

Sou um pedaço do mundo,
Que gosta do teu cheiro,
Que gosta do teu corpo molhado.

Sou um apêndice insano, egoísta...
Um detalhe que te destrói um pouco,
Que te faz chorar,
Que te faz odiar,
Que te faz amar.

Sou para você um pouco de tudo,
Um pouco de nada.
Um corpo,
Um vulto,
Um desejo,
Um motivo de agonia,
Um motivo de satisfação.

Foto de Izaura N. Soares

Desejo Incansável

Desejo Incansável
Izaura N. Soares

Dois laços, duas vidas,
Dois corpos que se juntam,
Dois seres que se unem num,
Ritmo alucinado, pronto,
Pra viverem, emoções embaladas,
Num desejo incansável
Que só os amores apaixonados
Podem sentir o prazer desse ato.

De repente o silêncio,
O descanso natural.
Milhões de pensamentos se confundem
Entre magia e sedução,
Onde as palavras não precisam ser ditas,
Apenas um olhar para os dois entenderem
E o desejo recomeçar.

Novamente o anseio,
A volúpia ritmada da busca desesperada
Da plena satisfação.
E sempre ficará os eternos apaixonados o
Gostinho de que quero mais... Muito mais!

27/05/2006

Foto de von buchman

O QUE FAZER PARA CHAMAR SUA ATENÇÃO ! ! ! ( Von ) resposta (JoaninhaVoa )

Tenho passado por momentos na minha vida,
que as vezes nem consigo acreditar.
Muitas vezes não sei se são verdade
ou um verdadeiro sonhar.
As vezes, as lágrimas correm em minha face.
Aí, meu coração aperta e eu fico a imaginar,
se um dia vou poder,
ver você a mim chegar .
Adoro te ver, todos os dias a passar,
mas nunca tive coragem
de junto a ti chegar.
Poder contigo conversar,
poder olhar nos teus olhos,
falar do amor que tenho no meu peito,
que um dia hei de te dar...
Já fiz de tudo pra chamar tua atenção !
Já te mandei flores,
enviei recados ,
fiz até poemas,
mas mesmo assim você não me viu .
Que posso fazer para atrair teu coração ?
Difícil . . .
Mas sei que não é impossível.
Um dia tu vais me olhar
e vais me dar tua atenção!
Quando isto acontecer
vou poder te dizer,
do meu amor,
da minha paixão,
dos meus sonhos e desejos
que estão trancados neste pobre coração.
Infelizmente a rotina continua .
Você passa nem me olha,
Talvez até finja que não me vê
e fico eu a pensar...
Que posso fazer ?
Para chamar sua atenção...

Von Buchman...

.
Eu vejo tu fazeres
O que não devias fazer!

Pois não és tu que desvias
Teu olhar quando te olho?
Pois não és tu que falas
Com todos menos comigo?
Ainda ontem aquela ostra
Dizia «... dói-me tanto a cabeça
ainda nem almocei...»
Tu pronto lhe respondeste
«Então porquê?....bla...bla...»
Só pr`a meter conversa...
Essa ostra é capaz de se abrir
Toda! E até colocar ventoinha
Por debaixo das saias
Prà dar asas a convidar
Entre! Entre
Aninhe-se e esteja à vontade...
A resposta era só uma
«Então vá comer comida
um bitoque ou coisa parecida»
Mas a ostra queria era uma outra comida lambida!
Mas ostras há muitas...
Ainda outro dia a gémea
Ao passar ali bem perto
A um passo de ti
E a dois de mim...
Dá-te um sorriso daqueles
a convidar líbidos...
E tu que fizeste?
Respondente igual ou mais...
Fizeste questão de acentuar
mais e mais com satisfação...
És igual a todos no fundo
Masculino de ostra
És também Ostra
E quem és tu pra criticar
Em tempos e amuar...
Tu que tens o vício no corpo
E na mente quando calha
És pior do que aqueles
Que censuras
Seu Ostra!
Sim eu bem vi e vejo...
És vício e devaneio!
Depois não venhas criticar
Com teu olhar prá parar
Seu Ostra!
Pensas que eu não vejo?!?
....
Muitos Mimos são meus desejos
JoaninhaVoa

Agradeço de todo meu coração ao anjo JoaninhaVoa
pela resposta que me deu no meu poema,
que juntei e fiz este lindo due...
Tenhas meu eterno carinho...
você é uma pessoa mui especial para mim...

ICH LIEBE DICH ...
AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO,
POR VOCÊ MINHA ETERNA PAIXÃO . . .

VON

Foto de Graciele Gessner

Mão de Sabão. (Graciele_Gessner)

A mão deslizou
Danada feita sabão.
Atrevida escorregou,
Se deliciou e aprovou.

A mão tão ligeirinha
Sentiu e apreciou.
Num vai-e-vem
Se lambuzou!

Num coito gostoso,
Um carinho delicioso.
O inevitável, o gozo!

Uma mão de sabão
Abusada, mas contemplada.
Sentiu o néctar da satisfação.

22.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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