Sanidade

Foto de luiz antonio

A busca pela vida perfeita

A busca pela vida perfeita
A busca pela vida perfeita não esta relacionada a bens matérias ou mesmo estilo de vida, mais a um sentimento que quase não se vê mais entre nosso mundo atual que nos mostra que viver e saber escolher de maneira correta tudo que temos que fazer dia a pos dia.

Mais quando estamos muito envolvidos pelas formas e curvas da vida que pensamos ser a certa, caímos em um abismo profundo e muito escuro de onde não se tem como sai ou como alguém nos ouvir pedindo ajuda.

Em certos momentos pensamos estar fazendo a coisa certa para que a vida possa ser como planejamos mais e quando se tocamos que de nada adianta fazer planos se não a futuro para realizá-los a pesar de tudo parecer estar indo bem.

Quando ficamos um tempo parado olhando para qualquer lugar ou coisa que nos chame a atenção, pensamos:
O que foi que deu errado para que tudo que estou passando tenha acontecido de forma tão repentina e avassaladora nos deixando sem ação e sem motivação para lutar por mais uma chance de poder voltar e viver de forma digna como achávamos que estávamos vivendo.

Às vezes buscamos respostas para as perguntas e duvidas que nos perseguem por todos os lados ao qual nos direcionamos para chegar ao mais límpido e repleto estado de paz interior que nos faz enxergar a vida como queríamos que ela realmente fosse simples e sem complicações.

De todas as batalhas travadas por nos contra tudo que acreditamos ser correto e sensato, a mais complexa e exaustiva e a que travamos contra a realidade dos fatos aqui descritos sem resposta ou solução para tanta ironia que não queremos deixar transparecer a sociedade e nem a nos mesmos.

Quando as pessoas dizem que o tempo cura tudo elas não se dão conta que ele não cura e nem faz esquecer apenas nos da mais motivos para ficarmos refletindo no problema que nos consome pouco a pouco sem notarmos que esta sendo destrutivo para nossa vida.

Saber fazer as escolhas corretas cabe a cada um de nos, mas nem sempre fazemos o que julgamos ser o nescessario para que isto possa deixar de ser fato e se transformar em simples realidade que pode nos levar para um caminho sem volta a um lugar aonde todos iremos um dia quer queiramos ou não.

Todos temos o direito de decidir o que queremos fazer de nossas vidas quando estivermos prontos para o mundo lá fora que não tem muita coisas certa e justa para nos oferecer mais mesmo assim tiramos conclusões erradas das questões que nos são impostas por algo que não queremos acreditar que exista mais esta em nossa frente o tempo todo e não queremos enxergar por termos medo do que poder ser o nosso futuro.

Existem fatores externos em nossas vidas que nos fazem crer que o destino conspira contra nos mais a verdade e que nos mesmo fazemos isto quando tomamos decisões que não são para serem idealizadas por nossos motivos mesquinhos e egoístas do qual não nos damos conta muitas vezes que estamos sendo tão hipócritas com nossas carapuças que achamos que não nos servem, pois para nos, (pessoas orgulhosas) e difícil entender e aceitar fatos e verdades da vida a qual estamos acostumados a não ter que lidar com tantas perguntas e responder tantas respostas das quais já sabemos o resultado.

Sempre dizemos que tudo que queremos de verdade e com todo amor de coração podemos ter, mentira!
Pois isso se chama se enganar, mentir para si mesmo tentar anexar uma propósito que achamos que podemos alcançar mais a verdade e que quanto mais buscamos mais ela se afasta de nos.

Se algum dia você for a um lugar estranho do qual você não tem nada em comum a não ser o fato do ser humano ser extremamente curioso, para e pense o que você esta fazendo lá? A resposta e simples! Você não faz idéia o porquê você foi ate lá mais depois de um tempo analisando a situação, percebemos que quase nada do que achamos estar claro não faz o menos sentido para nos mais para as outras pessoas e tudo muito normal.

Certa vez um senhor idoso muito sábio me disse:

Que na vida tudo corre de acordo com aplano de DEUS, mais nem sempre esse plano seguimos adiante, pois temos o livre arbítrio de decidir se seguiremos o caminho de rosas ou de espinhos e na maioria das vezes pegamos o de espinhos que nos faz ter mais problemas e sofrimento do que respostas.

Mais não se enganem com o de rosas, pois rosas também tem espinhos que podem nos machucar um pouco e por esse motivo ficamos parados entre a bifurcação que vive diante de nossas vidas que nos mostra que qualquer dos caminhos que escolhermos vai nos levar para uma viela estreita e longa parecendo não ter fim.

De todas as declarações já feitas por pessoas que se dizem sabias a que esse velho mendigo me relatou foi a mais complexa e a mais sensata de todas já compartilhada por este que vos escreve mais não por que ele e um mendigo que não possa ter sanidade ou intelecto para tão façanha notável, pois aquele mesmo velho e cansado homem um dia foi um sábio escritor de dramas ao qual fez o mesmo chegar ao fundo do poço onde se encontra por ter inflado seu ego tão alto que ele mesmo não percebia que estava se afundando em depressão.

Quando achamos que tudo que sempre acreditamos tem um propósito, a vida nos mostra que nada e realmente o que parece ser no final o que conta e a nossa reação mediante a situação em que nos tentamos se esquivar para chegar mais uma vez no ponto de partida de todos os nossos problemas que por fim e a própria existência.

Foto de Letícia

Responde

Quero teu grito, tua loucura, teu gesto insano e tua ternura
Quero tua sanidade na ponta dos dedos
E minha loucura sob teus medos
Quero todos os nossos segredos escancarados
Nos mesmos dados que nos revelam
A tua dor
A minha dor
A dor suprema
Que nos permite nunca sofrer
Posso querer?
Ou devo apenas me esconder e como tu mesmo me fingir oculta?
Nunca mais nossa permuta?
Nunca mais nós?
Apenas o segredo antigo
A dor
O desejo
E o medo?
Apenas isso?
Que tanto pergunto se não me ouves?
De que me valem meus anos se ainda me engano com uns olhos ternos?
Sejamos o que nunca concebemos
E que nossa terra bem leve apenas nos vista
E que nunca
Nunca
Niguém descubra
Que te amei

Foto de Paulo Master

Chame-me de amor!

Pode me chamar de amor, se outrora te dei alegria de presente, e como uma mãe que afaga o filho com a emoção de ter gerado uma vida, segue a vida consciente do imenso amor que nem no coração lhe cabe.
Se te deixei flutuar no vazio e como caminhar nas nuvens tu sentistes o imenso prazer que te lançou direto pra felicidade e como uma criança que sorria de satisfação, sem medo, mas com sede do amor que te fazia sentir.
Mas pode me chamar de ternura, uma vez que necessário seria para te fazer parar e depois continuar na hora de amar, para poder respirar, se pensavas em cessar esse amor, virias como vinho doce e tentador me deixando teu sabor.
O singelo papel de teu dono e sem abandono te queria pra mim, nem pesava em tristeza visto que tua maior proeza foi te afastares de mim, mas nos acordes de uma canção aos poucos retomei meu coração.
Também sou fidelidade, e na verdade com sinceridade te amei te montei e te fiz minha sanidade, sem loucura, mas com cura, a dor que procura o autor da saudade, outra metade, uma parte que da carne de mim separou.
Sentia o cômodo prazer de somente fazer amor contigo, e como castigo o mesmo não sabia de ti, se do teu umbigo fugia o meu, como saberia se o meu destino bateria com o teu, pois como escravo bancava teu apogeu.
Sim, também sou saudade, essa que agora ta me matando, e entrando sem bater, a porta arde sem fogo se ver, como se pudesse existir um domínio que um dia foi teu, mas que nunca você o perdeu.
O sal da saudade corta como uma navalha e rasga como tralha a marca do que fora coração, e jogando a toalha peço, por favor, não! Deixe que eu morra me socorra ou me joga na imensidão do frio da solidão.
Hoje sou amargura e sem ter cura meu coração se deixa abater, parece difícil, algo impossível à vida de novo me alcançar, vida que um dia sorria pra mim e mesmo assim me abandonou, seria essa a minha sina, de sorte veio a mim essa menina!
Com os olhos sem ter mais lágrimas para lavar e o susto do teu desamor me desanimar, vivo sem emoção, e sem uma conotação, sem uma caricatura, vejo-me hoje sem cura, tanto amor se transformou em amargura.
Pode hoje me chamar verdade, sim com sinceridade acabou-se a minha visão do destino e sem tino como um menino perdido, sentido, sofrido com o coração abatido, basta olhar pra mim e enxergar você.
Se no brilho do meu olhar existe o fundo seco e vasto da tristeza, foi por esta mesma proeza que se fez a beleza que estes olhos a puseram na mesa e sem a menor destreza, com toda certeza ao meu fim caminhar.
Chame-me de vida, estou de partida à busca de outro colo, uma nova guarita quem sabe um porto seguro, um tiro no escuro ou uma sorte melhor alcançar voltar a viver, tirar sua marca de mim, que como cicatriz eterna se faria meu fim.
Cultivar meu jardim, tentar sorrir com o rosto sujo de capim, mas alegria fraterna que de uma linda donzela dispensou-se de mim, farei um jardim florido, bonito e com odor da mais linda e perfumada flor, hoje...
Chame-me de amor!

Foto de Carmen Lúcia

O caçador de sonhos

Andava pelo mundo
fazendo-o sobreviver...
Resgatando a alegria,
espalhando transparecer.
Despojado e arrojado,
perseguia sua missão,
admirado, ridicularizado,
traçava seu caminho dourado.
Entre loucura e sanidade
procurava a identidade,
a essência que faltava
pra saciar procedimentos,
ímpetos de atrevimentos,
quando tentava voar...
E até conseguia,
sentindo a alma levitar...

Girava com o mundo
e os sonhos mais profundos,
agarrava-os no ar...
E batia as asas sem parar.
Eram bem diversificados...
Alguns, muito bem sonhados,
outros, ansiosamente aguardados;
havia os que nem eram sonhos...
(sonhadores desmazelados)
Sonhos coloridos, atrevidos,
ousados , doridos,
distorcidos, empedernidos,
que ganhavam vida
afagados por suas mãos,
soprados na direção
de quem os havia sonhado,
para vê-los realizados.

Não desperdiçava nenhum!
Pois sabia que se os perdessem
viveriam na solidão...
Ou quem sabe até morressem.
Almas vazias...
Isentas de emoção.

Carmen Lúcia

Foto de Darsham

A vida do Pesadelo

De quando em vez, em momentos inesperados, carregados de significados surgem no meu pensamento pequenos pedaços da vida, vistos de diferentes vertentes e ocasiões, que me fazem pensar…
Pensar, analisar, questionar o nosso papel como seres humanos, individual e colectivamente neste mundo que nos foi dado, e que posteriormente e numa constante e frenética actividade se modifica ao nosso bel-prazer e à existência das nossas pseudo necessidades.
É-se mil pessoas numa só e ao mesmo tempo não se é ninguém.
Somos os catalisadores das nossas destruições…somos fúteis, e buscamos o prazer momentâneo sem nos preocuparmos com as futuras consequências, que se traduzem na devastação completa de tudo o que temos desde que nos entendemos por gente.
Foi-nos dada a possibilidade de podermos ter o direito de escolher, de ter sempre dois caminhos por onde seguir, sem nada ser imposto nem obrigado, mas com a consciência advertida de que existe um mau e um bom caminho, e que nos cabe a nós construir a nossa consciência, estruturando-a de acordo com a capacidade de distinguir o certo do errado. Esta capacidade traduz-se pelos valores, os nossos valores e que nos comprometemos a viver de acordo com eles, por serem comuns a todos e para que seja possível uma existência pacífica e um usufruto repartido, consciente e justo sobre tudo o que nos é dado sem ser pedido nada em troca: os nossos bens mais preciosos e que são determinantes para a continuidade da nossa existência, os nossos pontos de orientação que nos permitem perceber que a nossa liberdade acaba quando começa a do próximo.
Afirmo com toda a intensidade, que somos abençoados com pequenos privilégios que se estendem pelos nossos 5 sentidos e nos deixam extasiados…sensações únicas, momentos inigualáveis, visões que mais parecem alucinações, ilusões, sons que nos penetram a alma, deixando marcas em nós e ainda a capacidade de podermos esboçar um sorriso de felicidade quando, sem sequer precisar de olhar, sentimos que alguém querido veio até nós (eu sorrio só de pensar).
Somos seres dotados de extrema sensibilidade e inteligência e temos uma exclusividade que nos torna diferente de qualquer ser vivo que exista no mundo…podemos sentir o amor, sentimento tão sublime, que ninguém, em parte alguma o consegue descrever com precisão e exactidão. Sublinho, somos abençoados, 1, 2, 3 vezes, mil vezes por acordarmos para um novo amanhecer, em que abrimos a janela e nos deixamos lavar pela vida …
Verdade, somos acima de tudo ridículos por ter tudo e passarmos a vida acreditar e a lamuriar que nada se tem, destruindo assim, gradualmente o que na nossa cegueira de querer sempre mais, não vemos, ou vemos e ignoramos, já que é essa a nossa natureza, desvalorizar coisas importantes…
Por vezes temos rasgos de sanidade e prometemo-nos a nós próprios que vamos modificar a nossa atitude perante a vida e os outros, mas depressa nos esquecemos, e promessas são levadas pelo vento…
Vivemos numa guerra constante, connosco e com os demais, pelas mais diversas razões, de uma forma continuada e impensada, porque agimos através de ímpetos, que não procuramos controlar, de impulsos que se assemelham aos dos animais, como se todo o mundo fosse uma selva.
Construímos muros em cima de histórias, colocamos pedras sobre o ar que respiramos, valorizamos o mau em detrimento do bom, por o vivificarmos e vivenciarmos constantemente sem dar espaço para a alegria entrar…nós sufocamos a alegria e o bom senso…
Representamos na maior longa-metragem alguma vez feita, numa constante troca de papéis, e nunca acabamos por perceber qual é realmente o nosso. Em vez de nos regermos pelos nossos supostos valores, estamos mais preocupados em agradar este ou aquele, pensando o que poderemos obter dali. Vivemos na era da hipocrisia. Estamos sempre prontos a apontar o dedo, a julgar, como se nós próprios fossemos o modelo inquestionável de perfeição. Representamos o chefe sisudo, de mal com a vida, porque já não ganha tanto como ganhava com o negócio; a colaboradora, que desconhece o simples significado de sorrir, e mostra claramente que está ali a fazer um frete; o médico que nos passa a receita sem sequer olhar para nós; a senhora reformada que passa as tardes no café, falando da vida de toda a gente, criticando e apontando o dedo; a proprietária do pronto-a-vestir, que nos diz que a roupa nos assenta como uma luva, quando nos vemos ao espelho e nos assemelhamos a algo parecido com um ET; o senhor que vende peixe no mercado, e que afirma estar fresquinho, quando o peixe já está completamente vermelho de tanto gelo que levou em cima para parecer “fresquinho”; o político que faz promessas que nunca se virão a cumprir; a professora que está mais preocupada em que os alunos façam tudo certinho e em silêncio, do que propriamente em ensinar, orientar e formar futuros cidadãos; o polícia que está mais preocupado em caçar multas do que velar pela segurança da comunidade; a eterna mãe preocupada e sofredora, que vive num constante receio no que diz respeito ao caminho que os seus filhos irão seguir e que faz disso uma obsessão; o pai que sai do trabalho, cansado e que em vez de ir para casa, segue para o café, onde bebe cerveja atrás de cerveja, até que lhe vão buscar ou até ao fecho do café e que quando vai para casa culpa a mulher por todos os seus infortúnios; o (a) filho (a) certinho (a) que segue à risca tudo o que lhe é incutido no seu seio familiar e que não constitui problemas em contraste com o (a) filho(a) despreocupado(a), que quer curtir e vida, sem perder tempo com coisas que não interessam, procurando sensações cada vez mais arrebatadoras, fortes e loucas, porque é nelas que conseguem agarrar, ainda que efemeramente estados de completa euforia que acreditam conter o segredo milagroso para uma vida plena, e principalmente sem tristeza; a menina gordinha, que na escola é ignorada e gozada pelos seus colegas, em contraste com a menina popular, com quem todos querem brincar; a eterna sonhadora que acredita que a vida é um sonho construído em cima de um castelo de areia; o casal, que cheio de dívidas mal consegue dormir e discute a toda a hora questionando-se sobre como a vida de ambos teve aquele rumo…
Os ricos…os pobres… os arrogantes…os educados…os maus…os bons…os egoístas…os altruístas…os sensíveis…os insensíveis…eu…tu…os outros…nós…
Somos uma mescla de matéria mexida e remexida, produto de nós mesmos e dos nossos ardis, onde a genuinidade se extinguiu…
Vivemos assentes numa liberdade ilusória, mascarada…vivemos mais presos que um detido por homicídio. Nós construímos as nossas próprias barras de ferro, fechamo-nos dentro de algemas e jogamos a chave fora.
E a simplicidade? E a alegria de estar vivo e sorrir sem ser preciso ter um motivo? E a partilha? E a vida, só por ser vida e vivida?
Só existe esta e enquanto não tivermos a plena consciência desse facto e que também passa muito depressa vamos cavando lentamente a nossa própria sepultura e acabamos por ser autores, em parte da nossa passagem para outro mundo que não este.
Sonho e anseio por um dia em que todos nós vamos acordar e perceber que não somos personagens de um pesadelo constante e irreversível, mas sim de uma vida que teimamos transformar nesse pesadelo que já pensamos viver…
Vamos então todos juntos acordar num grito de esperança??? Um dia…um dia, quem sabe…

Foto de Gideon

Um Tsuname de Paixão

A agonia causada pela ferida da paixão é delirante.
Não admito que esteja apaixonado.
Não posso ficar apaixonado sem garantias de reciprocidade.
Mas a sensação da urgência em vê-la é um indício fortíssimo da paixão.

Minhas mãos frenéticas parecem reger o balançar incessante da perna esquerda
enquanto estou sentado em frente ao meu microcomputador,
tentando desesperadamente concentrar-me no trabalho.

Isso é diabólico, demoníaco, pois aflige-me terrivelmente.
Aquela ansiedade incontrolável em vê-la, tocá-la, estar ao seu lado.
Estou apaixonado, sim, reconheço.
Esta paixão é avassaladora, tsuname, parece.
Afoga vorozmente a minha alma.
Isto não deveria acontecer, jamais.

Não quis isto e não quero isto, mas o que fazer diante de tão grande força?
Devo nadar na direção oposta da onda, contra ela?
Iria me afogar logo, certamente.
Quero ver até aonde este tsuname me levará.
Anseio por pisar na areia, pelo menos, de volta a terra firme.

Esta terra, talvez seja um paraíso, uma nova realidade, uma nova vida.
Não seria a paixão uma tentativa de transladarmos para a felicidade?
Não sei, sei que neste momento estou inerte,
sem movimentos e simplesmente devo boiar na onda do tsuname.

Enquanto flutuo ao léu, a minha mente vaga desordenadamente
A procura de suas feições como que um raio do sol
Pudesse surgir de lá e me recobrar as forças...

Força... Oh meu Deus, quantas coisas tinha de fazer ainda na minha sanidade!
Os meus planos, o interstício de trabalho sem lucro para saldar dívidas.
E agora? A paixão vem sem aviso, sem barulho, sem prenúncios.
Vem arrasando sem piedade, e quando nos arrebata,
não espera que nos equilibre e surfe-a como um esportista experiente.

Neste momento estou de pernas para o ar, mas por falar nisto,
pernas para o ar é uma marca desta paixão...

Foto de madim_shakur

poemas soltos do sentimento

A realidade da vida
é que tudo têm um preço
Nada é oferecido
nada é garantido.

É cruel ser vítima
da infelicidade
ser um ser sem valor
algum.
É duro perceber a
realidade,
que mata qualquer um.

ha quem tema o fim
da vida,
o medo da luz que
não é querida.
Mas como eu,
que ja não teme
tremendo fim,
vivo preso no sofrimento,
desse não acabar.

Não temo a loucura
ela que me perdura.
Sou um ser imaculado,
sempre o mesmo em
qualquer lado.

À procura da sanidade
esqueço o ego que vive
em mim.
Começo a sonhar acordado
Não vivendo chegando ao
fim.

Como doi o pensamento
invadido de tantas sensaçoes.
é pouca a alegria,
mas abunda a hipocrisia.
É dor sem cura alguma,
doi até a urna.

Agora até a escrever
doi no coração
Cada letra que escrevo
é um pico
cada palavra um
apagão
Ao fim de um verso
ja não bate,
no fim da obra
jaz pela arte.

Foto de Raiblue

La rue du désir...

.
.
.
.
Noite
Navalha
Partindo
Algemas
Liberando
In pulsos
A dor
A fome
Pedaços de sonhos
Perfuram
A escuridão
Des cobertas
Nuvens
Passagens...
Ao som de Piaf
Perfume francês
Em um Café barato
Cigarrilhas
Fumaça
Nos olhos
Fogueira...
Dançam
Sussurros
Na veia
Principia
O cio
Precipício
Viagem...
In sanidade
Dos corpos
Em um copo
A mais de vodka
Vesúvios
Explodem
Lavas
Lavam
A epiderme
Erupção
Da realidade...
Transbordando o Sena
No meu quarto
Fim da cena...
Acordo...
Entre
Acordes
Franceses
Tocando
A carne...

(Raiblue)

P.S.:Poesia registrada na Biblioteca Nacional.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"LIMITES"

LIMITES

Na fronteira da lógica encontramos subsídios técnicos para aumentar a curiosidade sobre a aparição do homem na terra,
Somos humanos ou humanóides?
Exercemos domínio sobre nossas vidas ou somos teleguiados?
Em momentos extremos encontramos soluções, por quê?
Quem nos ajuda?
No limite da lógica encontramos rastros do criador e recuamos,
Temos medo da verdade, será ela frustrante?
O que carregará de tão diferente em seu conteúdo?
Precisamos ousar e seguir em frente
Acreditar no inimaginável e prosseguir.

No limite da sanidade encontramos as respostas
No limite das forças somos atingidos com o êxito
No limite da crença nos deparamos com a lógica
E no limite da lógica nos encontramos com DEUS.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CABEÇA DE POETA"

“CABEÇA DE POETA”

Vagens delirantes...
Ensaios, rabiscos...
Palavras desconcertantes...
Guerra, conflitos!!!

Cabeça de poeta...
Coração de menino...
Verdade ou mentira...
Sanidade ou desatino!!!

Palavras estudadas...
Versos cantantes...
Mensagens rimadas...
Sussurros de amantes!!!

Amantes pela escrita...
Mensageiros do amor...
Apaixonados pela vida...
Esse é o poeta, um escritor!!!

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