Samurai

Foto de Edigar Da Cruz

CUPIDO NINJA

CUPIDO NINJA

Algo acontece adentro do coração
Vem falando de eu..
Que só pensa em atacar
Feito um feroz samurai
Não quero mais sentir..
Mais ao coração irracional
Não sabe a ele obedece
Um tipo de cupido ninja..
Que ataca e defende ao esmo tempo
Que a alma tanto sente..
Tudo em volta apagou.
E os olhos que sobrevoam
Que somente sente uma luz de amor.
Pensei que escolhia era o homem..
Quem o comanda e ninja cupido
Dono do coração..
Não sei o que fazer...
A flexa ninja veio em direção
Que dor gostosa ao mesmo dolorido..
De amor e paixão
Fascínio de mil razões do coração;;
Que passa horaSalucinado pensativo
Querendo ver e sentir..
A amar novamente um corpo e pele
Alguém assim que é amando
Que aprender a descobri o amor
De Cupido Ninja

Autor:Ed.Cruz

Foto de MARCELO NAZARIO

SEMPRE NO SEU TEMPO

Cavalgo no seu tempo.
Se sois gueixa, origami
Se Helena, Tróia!
Sob teus gritos
Aos grilhões da senzala!

Sou teu spalla de ofício.
Desde os bastidores até o palco principal
Uma longa e sinuosa estrada
Cuja perfeita partitura
Em sustenido ou bemol
Só se compara ao pujante Bolero de Ravel.

A cada arrepio arredio
A fúria de um samurai em combate;
Até que a taquicardia se comova
Chore, copiosamente, na alcôva
E abra as portas da lânguida senzala.

Foto de NiKKo

Plantador de sonhos

Meu Coração na vida já foi plantador de sonhos perdidos.
Jardineiro que com lagrimas de ternura regou ilusões.
Catador de esperanças em formas de afagos demorados.
Vendedor de quimeras, sorrisos e canções.

Meu Coração já foi bravo Guerreiro na guerra da saudade.
Gladiador da tristeza que venceu a vontade de morrer.
Já lutou como Samurai entre espinhos do desespero
e como Fênix solitária aprendeu sempre a renascer.

Meu Coração já foi andarilho e chamado de insano
para aqueles que o conheceram, serviu de riso e zombaria.
Foi tido como demente, ingênuo, romântico e tolo.
Entregava-se de corpo e alma e depois ficava só e sem alegria.

Meu Coração já foi pássaro vadio, sem teto e sem coração
e na ânsia de ser feliz muitas vezes a outro coração se entregou.
E por ter por horas, noites ou dias apenas, um pouco de carinho
embriagado pela solidão, que era feliz, ingênuo, até acreditou.

Meu Coração já foi dilacerado tantas vezes e sem piedade.
Em outras tantas vezes, se refez pela esperança de ter alegria.
até que um dia já descrente e muito calejado pela dor,
viu-se preso pelos olhos de uma linda e doce fantasia.

E meu coração que pela tristeza havia se endurecido
de guerreiro ferido que era, voltou a ser um plantador de ilusão.
Trocou as armas da solidão e do desespero, por um simples sorriso
abrindo suas asas para o amor, entoou uma nova canção.

Assim meu Coração que estava arredio e desgostoso
hoje canta versos de esperança, alegria e amor.
E faz da minha poesia um hino para a esperança
Igual a Fênix que ressurge das cinzas, enaltecendo a própria dor.

Foto de Raiblue

Quando nossas línguas se tocam...

.

Esgrimo com a palavra
Inventando trilhas
Que me levem até ti
Samurai da eterna noite
Transformo em poesia
Cada gota de silêncio
Que sussurra nas entrelinhas
O nosso destino...
Deixo que cada sílaba
Conduza-me pelas rotas invisíveis
Dos rios do desejo
Mergulho o verso em suas águas
Como se mergulhasse em sua boca
E me deixo ser absorvida
Conduzida por sua língua
Que ao tocar a minha
Cria uma sinfonia anarquista
Que revoluciona o ritmo do poema
Luta insana de línguas que se enlaçam
E travam o mais ardente combate
Línguas que se traduzem em pleno ato
No palco enigmático da poesia
Por trás da cortina azul da noite
Cama perfeita
Onde a palavra se deita
Sedenta... vermelha...
Profana ceia
Numa madrugada
Onde tudo incendeia
Onde nossas línguas se beijam
Estendendo a noite
Num poema inacabado
Só para prolongar o contato
Só para ter você ao meu lado...

(Raiblue)
.

Foto de Samoel Bianeck

A Montanha

I
Na frente o mar; dos lados vou nadar - sair e a montanha olhar.
Quero abraçar, alta o céu vai arranhar - a mim abençoar.
Lá vou chegar, montanha sei te amar - teu cume quero alcançar.
Com um véu te coroar, Cristo não mais crucificar - lá vou rezar.
Alguém acompanhar, ninguém desolar - e talvez desposar.
II
Fugir da maldição, ganhar saúde no coração - gritar para o irmão.
Na montanha tem o leão, o tigrão - lá no alto frutas e limão.
Me erguerei em ascensão, terei o céu na mão - para Eva serei Adão.
Com ela jogarei xadrez e gamão, esquecerei o pão - serei um bebesão.
Nasce no coração, amor uma boa aflição - não pare quero continuação.
III
Me cobri com seu manto, senti seu pranto - no entanto.
Não almoço mas janto, esqueci o desencanto - ficarei não sei até quando.
Para chegar esperei tanto, agora da manhã levanto - olho sem espanto.
Não mais tenho quebranto, rezei já sou santo, posso voar - até canto.
Repouso no recanto, aqui falo esperanto, árvores me entendem - é um encanto.
IV
Montanha faça jus, mostra tua verde luz - para o alto me conduz.
Tua força me induz, sonhos que produz - já não sou avestruz.
Fez leve minha cruz, não uso capuz; saro com ervas - há mentruz.
Subo a pé sem bus, não tenho status - até vivo com os jacus.
Oro a Jesus, no alto há uma luz - só o bem se traduz.
V
Montanha, você sempre me apanha - a fé é tamanha.
Sem artimanha, acolhe a pomba e a aranha - lá tem castanha.
Água pura é champanha, não se faz barganha - tudo é façanha.
Canto, ouço a Betanha, a garganta não aranha - nem a voz fica fanha.
Eu vou, alguém me acompanha? Ela vem e me ganha - meu braço apanha.
VI
Sempre jovem menina, dentro guarda uma mina, fora - muita adrenalina.
Tua cor ilumina, tem verde e albina - ser sábio me ensina.
Não tem dor nem angina, és nua sem batina - não usa gás ou benzina.
Parada é bailarina, sem sapato ou botina - não é santa nem cafetina.
Parece pequenina, mas é sábia e divina - tem uma lá na esquina..

VII
Inicia a jornada, lá em cima ela fica amedrontada - está paralisada.
No meus braços se vê abrigada, quieto, não digo nada - está gelada.
Tonta e assustada; mas olha apaixonada - se sente desarmada.
Presa fácil será atacada, parece machucada - vai ser desnudada.
Não quero mais nada, estás nua quase pelada - vai ser amada.
VIII
Sou o Maomé que vai, a faço tremer mas não cai - feliz grito "ái".
Outros gritam "uái", ela grita mas não sai - no Japão a gueixa e o samurai.
Filho onde vai? A procura de Adonai, peça por mim – pode ir que não cai.
Lá de cima gritai, ou como um pai - com voz suave falai.
Sobe num bonsai, assim você não cai, mas deste lugar - vê se sai.
IX
Teu solo é sagrado, lá Ele foi crucificado - mas não ficou calado.
Teu semblante abalado, deve ao alto ser lavado - bons ares respirado.
Lá não tem dor nem machucado, ninguém é magoado - o espírito é elevado.
Vai; seja abusado, só ou acompanhado, não seja Maomé - nem enjoado.
Não fique parado, te cuidada no cerrado, nem sempre - abra o cadeado.
X
Subir é lendário, suave calvário - lá terás o imaginário.
É um grande cenário, onde tudo é voluntário - nada arbitrário.
Saia do armário, você é o beneficiário - libere o peixe do aquário.
Pobre ou bilionário, esqueça o calendário - ou o crediário.
Ele não vai; deixe o otário; o livro, o dicionário, a escola – e o secundário.
XI
Tem perfume de flor; muito gosto e sabor - lá nasce o amor.
Ele é seu admirador, ela só quer amor, respirem - não tem filmador.
Seja na terra nadador, a seus pés um orador, escute - só faça amor.
De paquerador vira professor, o surdo ouvidor - adeus falso pudor.
O retrógrado vira inovador, o desiludido sonhador - o fraco tem vigor.
XII
Vem cá, traga um parente, aqui não é frio nem quente – só passe um pente.
É verdade, há quem não agüente, K2 não é para gente – mas não invente.
Do sofá levante, tome coragem e vai avante – da altura não se espante.
São amigos, ratos e elefantes, tem mais velho e infantes – nada é oxidante.
Pega um barbante, coloca um pisante – esqueça tudo dantes.

XIII
Esqueço a monotonia, trago uma companhia – na rede vivo uma poesia.
Tenho tudo que queria, fugi do que é fria – abandono quem me angustia.
O som não tem cacofonia, foi embora a azia – tirei uma radiografia.
Muito de bom não conhecia, agora estudei geologia – sem querer teologia.
Antes, todo dia, acho que um pouco morria – por muito pouco sofria.
XIV
Da montanha vejo o sul e o norte, não se pensa na morte – me sinto muito forte.
Toda hora é um esporte, nada que muito importe – acho que tive muita sorte.
Às vezes recebo um reporte, vem de aerotransporte – pede palavras que conforte.
Pode vir quero passaporte, carrego faca de corte – tenho um braço de porte.
Montanhismo é esporte, escalar é pra forte - difícil é o vento do norte.
XV
Sou lobo da montanha, só uma loba me ganha – um poeta da montanha.
Segui a sermão da montanha, fugi da maldição da montanha
– e senti a tentação da montanha.
Como lasanha, as vezes piranha – só quando me assanha.
Ganhei muita manha, agora picanha - só sem banha.
Tua imagem a terra banha, a sombra te apanha – vem pra montanha.
Esta é a manha; passar 40 dias e 40 noite no alto da montanha e...
– aceitar a tentação da montanha.

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