Sagrado

Foto de Carmen Lúcia

Convivendo com a dor

Aprendi a conviver com a dor.
Encarei-a de frente, venci o temor.
Deixei que ficasse ao meu lado
e meio que acabrunhado
meu passo conseguiu se mover,
ainda que desconsertado.

Imprescindível parceira da vida,
presente na lida, nos versos, no amor,
ao mesmo tempo em que espezinha
a alma lapida e nos faz crescer,
embora sendo um fardo
pesado e doído de sobre-erguer.

Há dor nos mais belos poemas
surgidos do cerne que rasga o interior,
nascidos das chagas que não cicatrizam
se não vêm à baila e explodem com a dor.
E o grito que damos traz o eco que somos.

Aprendi a valorizar a vida,
os simples detalhes lhe aumentam o valor,
que a dor não pode ser desprezada
quando não aprendemos por amor;
quem pela vida passa por passar
não conhece o direito sagrado de chorar.

_Carmen Lúcia_

Foto de Elias Akhenaton

À Minha Amada!

Minha amada! Ter você comigo
É uma glória com teu olhar divinal.
Meu porto seguro e meu abrigo,
Em meu jardim; "Bela Flor Angelical."

Viestes com ternura, com carinho,
Á refletir tua luz, em minha solidão.
Agora sou feliz em meu caminho,
Tu’alma iluminou, o meu coração.

Agradeço a Deus por ser amado,
Meu maior prazer é também te amar,
Com o amor em meu peito declarado...

Consagrado. És p’ra mim o respirar,
Meu pulsar. Do meu ser, altar sagrado,
Quero viver com você, o amor; exaltar.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/

Foto de Anderson Maciel

PAPEL EM BRANCO

Escrevi no papel branco
Tudo o que sentia
Dos dias de dores
Das noites de agonia

Com o coração fadado
Seguindo tristonho
Em um túmulo sagrado
Neste ar tão medonho

Esperando você chegar
Para mudar a situação
Mudando minha vida
Cativando meu coração. Anderson Poeta

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 9

Por três exatos milésimos, simultâneos, milimétricos, Dimas e a torta, seguros de toda a sorte, sentiam-se maiores que a morte. Mas então a dona Clarisse, e ela é escrita assim mesmo com dois "ésses", para que exista um ar mais nacional-socialista ao texto, interrompeu a alegria. O erro é proposital e sempre foi. Esse texto é um erro. Ele começou como uma história de amor, passou ao gênero fantástico, ameaçou ser sociológico, ou até mesmo filosófico. Meu aviso, aos que aguardaram um final para isso, é que essa estória ao menos não terá um desfecho religioso. Deus, e Ele fez os judeus, os cristãos, os muçulmanos, Deus não me orientou em que época situar os acontecimentos aqui descritos, se são verdadeiros, falsos, se é em primeira, segunda ou terceira pessoa. Mas assim segue. Eis o fogo em seu rosto, meu amigo.
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- Antes de a gente morrer, vou lhe dar o maior presente que se dá.

A torta se torna bonita por um instante.

- O maior presente que uma pessoa pode receber é um nome. Um nome é a identidade de um ser, é a sua alma expressa em um tempo. Um nome, e qualquer nome serve, desde que seja um nome, confere para a pessoa aquilo que há de mais sagrado, que é a sua consciência em fazer parte do mundo, que é se definir, que é ter valor, dignidade, no meio do lixo ou no meio da abastança. Eu vou te dizer o meu nome, Dimas. A única prova do meu amor por você é o meu nome, pois o seu eu já tive o prazer de ter nos meus lábios passageiros.

A vilã interrompe a sequência brechtiana.

- Chega. É hora de morrer.

- Não é.

- É.

- Não é.

- É.

- Então morra primeiro.

A infantilidade da disputa entre as duas meninas tornou uma grave situação de pavor em uma briguinha idiota por razão e sentimento. Mas os presentes e principalmente o autor não se importam com tanto. As mulheres serão sempre reducionistas. Sempre vão turvar as palavras em seu favor, na sua fragilidade superior, na sua sinceridade que nunca menciona tudo. A mulher é o tipo mais fascinante de ser humano, pois nunca em momento nenhum de suas vidas vão reconhecer que são um. Dimas era sonso e manipulável. O perfeito exemplo do que idealizaram Sade e Masoc, ainda que não os tenha lido, bem como os cinquenta tons do cinza, Dimas representa o herbivorismo, o verme que carregamos e nos faz sobreviver em um planeta de falsidades e maravilhas inigualáveis. Ele toma a oportunidade, para se tornar o homem que sempre quis e nunca teve forças para alcançar.

- Lasque-se. Ou foda-se. Vamos sair daqui.

Os capachos se tornavam capachos até segunda ordem. O líder agora mudou de cara.
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E a guerra tomou a tudo e a todos, como já fora imaginado. Não vou descrever o ocorrido, já escrevi oito capítulos, imagine o grande espetáculo, você pode fazer muito melhor que eu. A trama saiu totalmente do meu controle, e o prazer de quando isso acontece é surreal, arcadiano, barroco. Bombas aéreas, pessoas espatifando, "epitafiando", bacanais, como na época da peste negra, uma fila em frente a um campo de concentrações, de lamentações. Músicas ressoavam, vidas tomando e perdendo forma. Tudo dentro de si, da sua cabeça pensante, dos dez por cento que a sua alma declara que usa para a sua consciência, aquilo que você esconde de si mesmo, que não se lembra para a sua própria segurança. Os seus antepassados clamam por serem recordados, os seus antecessores clamam para sentir o calor do nosso Sol. Não se sinta culpado. Você é só uma pessoa, uma pessoa com os complexos e desejos, eu também, não se cobre perfeição alguma, eu vou repetir a palavra pessoa e aquelas que forem necessárias quantas vezes forem necessárias, ainda que não acrescente nada na sua vida. Voltarei agora ao diálogo, compreenda você ou não.
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- Corram, carreguem os que puderem, mexam-se todos, continuem a passagem!

Dimas resplandecia em utilidade.

- O meu nome é Tânia e eu te amo. Eu te amo e sempre vou te amar. Nunca se esqueça que eu te amo. Eu te amo e quero você, vou te prender se for preciso, e vou te prender se não for.

Os corpos seguiam no jogo do trabalho e na dança das mãos.

- O meu nome é Tânia, podia ser outro, mas agora é Tânia. Escute-o. É o que eu tenho pra te dar agora. Pode ser que mude, pode ser que se torne outra coisa com os anos. Mas é o amor que eu tenho para o momento.

Clarisse fugiu com seus olhos laranjas, seu nariz de porco, suas pernas de bode. Ela ficou feia e sem brilho. Talvez o anonimato deveria recuperá-lo.

A torta tinha uma aura que lhe cobria a pele. Era uma linda monstra, uma linda e esplendorosa monstra.

- Dimas, eu te quero para até depois do último dos seus dias.

Não havia tempo hábil para a recíproca.

- Corram, corram todos os que puderem...
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O texto não se define nem erudito nem popular. E ele acabou dessa maneira.

- Eu voltarei, pois só é forte aquele que subjuga o outrem, aquele que tem o poder e o tenta até o último suspiro, aquele luta com o destino na ansiedade de ser imortal definitivamente.

Clarisse dá margem para mais um capítulo, distanciando-se completamente da jovem na qual foi inspirada.

Foto de Elias Akhenaton

Soneto dos teus olhos

Nada é mais inspirador em minha vida
Que o brilho da luz do teu sublime olhar.
Espelho de tua divina alma refletida,
Uma contemplação que me faz levitar.

Em teus olhos viajo ao espaço etéreo,
Encantado pela beleza terna do teu ser
E perto do sagrado manto azul sidéreo,
Renasço como uma ave ao alvorecer.

Teus olhos são os raios dourados do sol
Que iluminam a senda deste peregrino,
Traz paz; à tardinha... O canto do rouxinol.

À natureza está em ti, ornando meu destino.
Enquanto o céu se pinta com as cores do arrebol -
Declaro o meu amor assim claro e cristalino.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/

Foto de Carmen Lúcia

Babilônia

Difícil conviver imune de pecados
ou conviver, simplesmente,
em meio a essa Babilônia que se espelha
e se prostra a minha frente
tentando dominar corpo e mente,
impondo um sol brilhante, ilusório,
que cega e se apaga de repente
priorizando decretos humanos
acima dos humanamente divinos...

Desfilando por tortuosos caminhos
uma verdade anacrônica, desgastada,
deteriorando-se passo a passo
num confronto irreversível com meu tempo,
com o que penso, com o que faço...

Vestes escarlates e púrpuras bailam
convidando para uma dança sensual
onde a razão e o bom senso
se desequilibram nesse ritual
e se afastam dos princípios certos da moral.
Impossível beber do cálice sagrado
e conciliá-lo ao pecado mortal.

Procuro outros jardins que não sejam os da Babilônia,
onde as sementes plantadas gerem frutos do bem,
onde a vida transcorra simples como os rios,
embora chorem o que o homem deflora
maculando suas águas límpidas que cristianizam
navegadas pelo amor, luz e serenidade
numa trajetória imaculada.

_Carmen Lúcia_

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
19/01/2011

Foto de Elias Akhenaton

Meu eterno amor!

Quando vem clareando o dia,
Vejo você na luz que alumia a manhã
E nas ternas flores do jardim molhadas
Pelo orvalho da madrugada.

Vejo você nas matas verdes
Onde no alto de suas árvores
Os passarinhos cantam suas melodias...
Em suas canções o som suave de sua voz.

Você está nas gotas de chuva
Que caem levemente lá fora...
No divinal arco-íris cuja beleza
Refletem nas águas claras do mar.

À tardinha quando o sol se deita
Sobre o seu manto de arrebol,
Vejo você em suas rubras cores e na luz mística
Da lua que vem prateando à noite.

Você é a estrela que mais brilha no luar
Que irradia alegria na abóbada estelar
Iluminando com o esplendor do amor
À minh’alma, meu céu interior.

Enfim, você está em minha mais nobre emoção...
Em tudo que é belo... Na mansidão de minha prece...
Em meu sagrado poema – razão do seu tema.
Eternamente tatuada em meu coração.

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de Carmen Lúcia

Aos porquês da vida

Ao questionar sobre os porquês da vida,
onde contida, nossa missão reprimida,
não ouço resposta, silêncio vazio...
Então observo os pequenos fatos,
os que regem o cotidiano
impelindo-nos a diversos atos,
que improvisados, isentam planos
e se alastram pelas estradas
ora íngremes, ora sem danos.

A longa caminhada completa-se passo a passo,
Letra por letra escreveu-se o livro sagrado,
Segundo a segundo transcorrem-se milênios,
Pequenas fontes geram translúcidas cachoeiras,
Grãozinhos de areia e momentos incertos
juntam-se, criando dunas e desertos.
Pequenas gotas fazem cair a chuva,
Tijolo por tijolo, a mais rica construção,
Com sete notas, a mais bela composição
de Bach, Ave Maria, suave sinfonia...

O todo é composto de pequenas frações.
E os porquês nos conduzem às conclusões:
A multidão é formada por “eus,”
só resta pulsar nela um coração...
Pequenos gestos de compreensão,
Solidariedade,respeito, indulgência e perdão.
Fazer a mudança que meu ser precisa...
Ajudar a mudar a vida indecisa,
Implantar a união,
reconstruir a nação
e de amor profundo,
consertar o mundo.

Lembrando a todo segundo
que tudo nasceu de um sonho.

(Carmen Lúcia)

Foto de Maria silvania dos santos

_ O PRECONCEITO DO AMOR!!!

_ O PRECONCEITO DO AMOR!!!

_ Será porque as pessoas um têm certo preconceito de dizer eu te amo?
Um sentimento tão lindo, tão puro, tão inocente, porque o amor é inocente.
Lem de ser mma palavra tão doce!
Pena que muitas vezes nossos sentimentos têm certa imaginações contraria, muitas malicias. E muitas das vezes que dizemos eu te amo, só dizemos, pois na verdade não sentimos este amor que dizemos.

E quando às vezes sentimos, deixamos de dizer por receio das malicias que a no coração das outras pessoas. Pois se falamos em amor, já logo pensamos em uma relação conjugal.

Não paramos para pensar que o amor na verdade pela vontade do pai, tem que ser geral, inocente e incondicionalmente, com igualdade.
O amor tem que ser puro verdadeiro, e sem maldade.
Temos que doarmos sem receber, sem nada cobrarmos.
E muitas vezes, a maioria das vezes o amor que pensamos sentir na verdade nem amor é. É apenas um sentimento egoísta, ambicioso, traidor. E sempre que pensamos ter este sentimento maravilhoso já levamos a maioria das vezes para o lado conjugal, ou melhor, para o lado do sexo mesmo.
Confundimos um sentimento tão lindo com o desejo da carne.
E quando conseguimos oferecer para um outro lado mais puro, sincero e inocente que realmente seja o amor, a pessoa a receber já julga para o lado carnal.
E às vezes despreza, humilha, e nem nossa amizade quer, isto quando não aproveita este lindo sentimento para usar nas malicia da vida.
Nas injustiças que só fere os corações.
Não paramos para pensar que o amor é sagrado, é abençoado por DEUS.
Que ele é doído para quem o dar e que também deve ser recebido com amor.
Pois quem da o amor , cuida, preocupa, quer ajudar, que o melhor a nós.
O amor é tão lindo e às vezes é rejeitado, temos vergonha de chegar até nosso próximo e dizer, eu te amo, você faz toda diferença em minha vida, conte comigo, você precisa de ajuda? Pode contar comigo.
E se dizemos nem sempre somos sinceros, porque lá no fundo, ha pelo menos um pouquinho de malicias, de enterneces.
E o sentimento que dizemos ter, na verdade nem existe no coração.
Quando ao contrario, o coração está cheio de ódio e a pessoa a receber , quando recebe, as vezes recebe com toda inocência.
Não paramos para pensar, que este sentimento seja ele qual for, ele retornará a nos mesmo em dobro.
Que nos mesmo estamos preparando nossa próxima ferida, e muitas das vezes a ferida mas profunda e que nunca irá cicatrizar.
Não lembramos que a ferida da alma, é a mais doída que pode nunca fecha.
Então aqui fica um toque de alerta, porque cada um de nós, não pensamos antis de fingir um sentimento tão lindo, tão inocente?
Porque não oramos ao pai que tudo pode, e agradecemos a ele por nossa vida, pelas oportunidades que recebemos, pelas maravilhas da vida, e pedimos a ele forças para vencer os pequenos obstáculos que pra nós parece ser tão grande, tão pesado?
Para ele tirar as malicia de nosso coração e colocar um sentimento puro verdadeiro?

Ou deixar brotar o amor que a dendro de nosso coração e que está corberto pelas malicias?
Pois todos nós temos uma raizinho do puro amor, mas tapamos com as malicias, odio por coisas insignificantes que impede este lindo sentimento brotar.
Porque não pedimos ao pai, que ele nos enssina a usar como sentimento puro e humilde, a palavra tão linda chamada amor?
Se cada um de nós fizermos assim, com o coração em DEUS, veremos que todos nós podemos ser muito mais felizes!
Vamos fazer uma provinha, e veremos o resultado!
Aqui deixo meus sentimentos do coração, e que o pai possa abençoar cada um de nós e puricar mais o nosso coração contaminado.

Autora; Maria Silvania dos santos:
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Carmen Vervloet

Minha Flor

Vejo-me ainda menina em botão,
misturada às flores de um jardim
cuidadosamente cultivado.
Entre borboletas coloridas,
colibris bailarinos,
num lugar de sol e nuvens claras.
Eu ainda flor não desabrochada,
tímida, sonhava.
Vou escolher uma flor
que levarei por onde for...
Uma flor que me de sorte,
que seja o meu norte,
meu passaporte e suporte.
Uma flor com suave perfume...
(o cheiro fica para sempre
na lembrança)
Uma flor delicada,
com pétalas de veludo,
(o veludo é macio e agasalha)
que carregarei comigo
por toda a longa caminhada...
Vejo-me diante de tantas flores...
Rosas, violetas, gerânios, dálias,
hortênsias, jasmins, amores-perfeitos...
Mas a flor escolhida por mim,
naquele sagrado jardim
foi o amor-perfeito.
Fascinava-me!
Suas cores me encantavam!
Colhi-os... Lindos!
Multicoloridos!
Sequei-os dentro de meus cadernos
onde nasciam
os meus primeiros versos de amor.
E escrevi em cada página:
O amor só se enraíza com a verdade.

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