Saber

Foto de odias pereira

" SE UM DIA EU TE PERDER " .

Se um dia eu te perder,
Não sei o que será de mim.
A minha vida é você,
Só você até o fim.
Eu vivo, vinte e quatro horas do dia,
Só pensando em você.
Eu não quero nem sonhar com a agonia,
Se um dia eu te perder...
Eu não vou saber caminhar,
De tudo eu vou esquecer.
Doidinho eu vou ficar,
Se um dia eu te perder...
Não vou dar valor a nada,
Sei que muito eu vou sofrer.
A minha vida esta terminada,
Se um dia eu te perder...
É tão grande é muito forte,
O amor que eu sinto por você.
Eu vou preferir a morte,
Se um dia eu te perder...
Se um dia, o seu amor por mim terminar,
Não me conte,eu prefiro não saber.
Se eu souber, o mundo vai acabar,
Se um dia eu te perder...

São José dos Campos SP
Autor: Odias Pereira
10/07/2011

Foto de odias pereira

" ENTRE NÓS TUDO ACABADO " ...

Me enganei completamente com você,
Pensei que você me amava.
Fiquei muito triste em saber,
Que do meu amor , você debochava.
Mais de um ano , me dediquei a você,
Fui fiel totalmente a esse amor.
Mais você me enganava e tinha o prezer,
De maltratar e me fazer sentir dor.
Finalmente descobri essa farça,
Ser o bobo da corte , nunca mais.
Pois mais que me peça, e que faça,
Não implore , eu não volto mais a traz.
Você jogou fora um amor que te amava de verdade,
Um alguem dedicado totalmente a você.
Esnobou demais sua felicidade,
Agora vai pagar por isso, vai sofrer.
Se algum dia , me encontrar na mesma rua,
Que eu tiver caminhando, por favor mude de lado.
Vou pedir a Deus pela felicidade sua,
Pois nunca mais entre nós, tudo acabado...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
14/07/2011

Foto de odias pereira

" MINHA ESTRELA GUIA "...

Ah ! ... Como é gostoso amar você,
Como é bom estar apaixonado.
É gratificante gritar pro mundo e dizer,
Que sou um homem realizado.
Como é bom acordar de manhã ao teu lado,
Como é bom saber que a noite foi maravilhosa.
Sonhar um sonho lindo, e bem sonhado,
E ter o amor de uma mulher tão preciosa.
Tu és a razão da minha vida,
És a estrela que me guia.
A minha fada preferida,
És a mulher, que eu quero amar todo dia.

Saão José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
17/07/2011

Foto de Arnault L. D.

Flor vermelha

Nem toda historia de amor
é eterna...
E nem toda rosa
é vermelha...

As vezes, o que é dor
faz-se terna.
e a poesia ser na prosa,
se a alma espelha.

O que o peito diz,
a nós não fala
em voz alta.
Cabe ao aprendiz,
saber nota-la
se incauta...

Cabe o amor viver,
sem contar, ou medir,
como tudo fosse agora.
Não cabe na vida o morrer
sem que apague o sentir,
e a joga longe se aflora ...

Nem todo amor é para sempre,
nem toda luz é centelha,
nem sempre a dor é sofrida,
nem nunca é nunca ou sempre...
Mas, também há flor vermelha...
nas rosas do jardim da vida.

Foto de Monique Souza

O Acaso de um Descaso.

Num dia corrido onde tudo deu certo por um acaso do destino, entre milhares de rostos você escolheu o meu ou será que apenas me reconheceu?!
Enfim, sinceramente não sei a razão ou o porquê tu te aproximaste de mim.
E meio sem saber de suas reais intenções, vi você se aproximar devagar.
Mal pude perceber como cheguei até você, que quando dei por conta já estava em seus braços.
Você me revelou o que queria que me queria.
Fiquei meio surpresa, pois agora já sabia que você realmente havia me escolhido. E através de carinhos e sorrisos, você me perguntava; se eu te aceitava, se eu também te queria.
Então enquanto eu esperava o momento certo para te responder seus braços me envolviam, aquecendo o meu corpo e aos poucos o meu coração, que andava meio frio.
Foi quando chegou o momento. Nossas bocas se encontraram. Não foi muito intenso nem demorou muito, mas durou o suficiente para me causar sede dos teus lábios.
Então ali estávamos dois corpos tão juntos que parecia ser somente um.
Nossas mãos quase não se separavam, meu corpo parecia ter um ima, atraído por você, é tanto que não queria me afastar de você mesmo que você me ignora-se ou me rejeitasse.

Fiquei confusa e por medo de me iludir te fiz perguntas idiotas,
Foi aí que te perdi, por apenas te querer sem me preocupar em te conquistar.
Mas eu estava tão feliz, que agir como uma adolescente imatura e nem percebi que meu coração te queria não só para aquele momento, mas para viver e construir vários outros momentos.
Eu estava tão feliz que estava cega ao ponto de não perceber que você poderia ser a pessoa que eu procurava para fazer feliz.
Pois aquela noite você estava com alguns “problemas”, mas eu só pude perceber tudo isso, depois que eu te transformei em um momento qualquer, por medo de me apaixonar
Pois aquela sede do teu beijo, você não me saciou, e essa sede insaciada se transformou em paixão.
Pois quando fecho os olhos, posso te ver. Quando alguém me abraça, sinto os seus braços. No silêncio da noite, ouço sua voz a me chamar.
E todos os dias antes de dormir eu rezo pedindo que um dia possa te ver de novo e ter a chance de fazer tudo mudar.

Foto de Edigar Da Cruz

chama de amor.

chama de amor.
O amor é o sentimento que todo mundo diz ter, saber sentir, dedicar e compartilhar. Pensado pela filosofia, recitado pela poesia, cantado e tocado pelos maiores músicos do mundo em todas as eras possíveis, é, sem dúvida, um substantivo absoluto. Mas será que todos são capazes de acreditar no amor? Porque dizer ser consciente de sua existência, nada mais é do que seguir a opinião de quase todo o mundo, mas quantos têm coragem de apostar nele? Bom eu acredite e apostei e sempre vou apostar nessa pessoa linda que amo mesmo assim sendo do jeito dela ser ciumenta amo o jeito dela ser assim!
A esse insano amor... esse amor aqui que VIVI UM CORAÇÃO EM ERUPÇÃO DE AMOR E PAIXÃO SEMPRE..sou uma reação em cadeia por você pode ter certeza amar todo mundo falar que ama ...mais sentir o amor como eu sinto e de poucos .

Autor:Ed Cruz
Livro Jardins Das Palavras

v

Foto de Rute Mesquita

A Cinco Pontas Dos Pés

Sinto que carrego correntes… pesos que se arrastam no chão. Oiço um rugir perseguidor. Um perseguidor tão pontual e assíduo quanto a minha própria sombra. Ainda não sei bem o que se passa à minha volta, ainda está tudo tão turvo… e eu sinto-me carregada de culpa, de arrependimento, de tristeza, de exaustão e de ódio por sentir tudo isto…
As coisas à minha volta estão a começar a compor-se, talvez deva continuar a desabafar…
Estou cansada, de tanto cair, estou cansada de olhar em redor e nada ver… estou farta de ouvir as minhas próprias lamurias, estou farta… neste momento só me apetece ter um tempo para mim. Preciso de travar mais uma guerra dentro de mim, aquela voz destabilizante não pára de querer medir forças comigo. Não me vou deixar vencer e é por isso que preciso deste tempo para mim, para que esta voz não venha como uma onda gigante e me leve este meu castelo que com tanto carinho construi.
De repente, uma súbita mudança surgiu, deixei de ver… mas, transpareci calma… não sei porquê mas, tinha confiança no destino e por isso passei neste primeiro teste, penso.
Sinto os meus cabelos a bailar com o vento. O meu corpo elegeu-se mais ou menos um palmo da superfície e flutua… não sei ao certo se deveria ansiar ou até implorar pelo chão, só sei que não o farei pois sinto-me leve como uma pena que voa aos sopros de brisas suaves. Recorda-me aqueles sonhos em que parece que a minha cama é um teletransporte.
Não vejo… mas, mesmo que visse iria fechar os meus olhos. Começo aos poucos a perceber esta viagem.
Cheira-me a sal, oiço o mar e nem preciso na areia tocar para saber que estou algures numa praia. O som das ondas diz-me que está maré baixa pois rebentam umas atrás das outras arrastando sal e humedecendo os pigmentos de areia que alcança. É como se as ondas beijassem constantemente a areia e a puxassem cada vez mais para si.

- ‘Serão amantes?’, pergunto e ao escutar a minha voz surpreendo-me com a minha pergunta, pois nunca tinha pensado assim.

Os meus pensamentos voltaram e pesam por isso, a gravidade actua novamente e pousa-me naquela areia. Acontece num processo tão lento que sinto que comecei por tocar a areia e agora entranho-me na mesma como se neste momento fizesse parte desta.
A minha visão, continua ausente mas, vejo um clarão de tons que vai desde a gama dos amarelos até aos laranjas mais avermelhados que me faz perceber que um calor se afoga naquele mar, dando lugar a uma outra gama de cores, cores que vão desde os violetas mais azulados aos verdes mais acastanhados. Julgo que seja o pôr-do-sol e que daqui por uns minutos se dê o erguer da lua.
E mais uma vez me surpreendo com o meu raciocínio, nunca tinha visto as coisas desta maneira tão sensível. Talvez por ter tido sempre a visão da ‘realidade’ facilitada e por isso nunca tivesse dado valor, penso.
Nisto, o mar agora beija os meus pés, como se me convidasse para entrar… mas, vou aguardar sentada de joelhos encostados ao peito e com os meus braços sobre os mesmos, pois uma brisa fria em breve virá arrepiar-me.
A lua já se ergueu, as cores que ‘vejo’ mudaram como, tão bem pensei que fosse acontecer. Um arrepio percorre a minha espinha, aquele arrepio por que já esperava mas, que não deixou de distorcer o meu corpo e fazer levantar todos os meus pêlos.
Os meus cabelos, agora mais que nunca parecem sem direcção, uns atravessam-se à frente minha face.

-‘Tenho que me mover, senão irei congelar’, disse para mim. E sentei-me de uma forma mais descontraída enquanto mexia na areia.
Imaginava a minha mão como uma ampulheta que com imensos grãos na minha mão suspensa no ar, decidia faze-los juntar-se aos outros seguindo uma constante, o tempo… e foi então que outro raciocínio inesperado da minha boca se soltou:

-‘Se encher a minha mão de areia e por uma abertura constante, a deixar cair e enquanto isso for contando os segundos até sentir a minha mão sem nada consigo perceber quanto tempo tem uma mão de areia, com aquela abertura de raio fixo e àquela distância do solo’.
Assim, percebo rapidamente que o tempo varia com dois factores, com o diâmetro do buraco que deixo, por onde a areia irá soltar-se e com a altura a que tenho a minha mão do solo arenoso, percebo que se me puser de pé a areia demora mais tempo a juntar-se àquele solo arenoso do que se eu estiver sentada. Após a experiencia dou por mim boquiaberta envolvida numa brincadeira de pensares, como se unisse uns pontos aos outros e no fim os justificasse com a experiencia.

-‘Deveria perguntar-me o que se passa? De onde surgem estes raciocínios? Porquê? Se ainda agora começo a descobrir os tais pontos, se ainda terei de uni-los e acabar com a sua comprovação que provém da experiencia?’

Sinto algo musculoso e texturado agarrado ao meu pé direito. Volto a sentar-me e pego naquele músculo e começo por tentar perceber a sua forma, percorrendo as minhas mãos pelo mesmo.
- ‘É uma estrela-do-mar!’, exclamei. E dou por mim a falar com esta estrelinha pela qual baptizei de cinco pontas dos pés.
- ‘Tens tantas pontas quanto os dedos que eu tenho nos pés e nas mãos. Não preciso saber a tua cor, pois para mim já és a Cinco Pontas Dos Pés mais bela que conheci.’ Confessava-lhe.
-‘O que te trás por cá minha Estrela? Bom, não interessa se aqui estás, é porque certamente fazes parte desta minha viagem e simbolizas algo na mesma, quem sabe sejas um daqueles pontos que terei de unir.’ Contava-lhe mas, discutindo comigo mesma.
-‘Sabes querida Estrela, esta viagem começou por ser um refúgio… passou a ser uma viagem de sensações, depois uma viagem rica em sensibilidades das coisas mais simples que agora vejo que são as mais belas e agora, encontro-te a ti, uma amiga como se adivinhasses que aguardava inquieta por contar tudo isto a alguém. Espera… é isso!’

Pousei a Cinco Pontas Dos Pés naquele meu pé que um tempo atrás se havia agarrado e comecei a unir os pontos.

-‘Vim num transtorno de estado de espírito, numa revolta por nada ver a minha volta e fiquei sem visão. Recordo-me que vinha carregada e que me sentia perseguida enquanto arrastava umas correntes e tudo desapareceu, eu elegi-me cerca de um palmo do chão e senti-me livre, leve como uma pena. Lembro-me também que procurava um tempo só para mim e vim parar a uma praia deserta. Depois aqueles meus raciocínios e olhares às coisas mais simples mas, que jamais em tempo algum lhes tinha dado tal valor. Desde aquele pensamento de o mar e a areia serem amantes, o pôr-do-sol e o eleger da lua, o arrepio e à pouco sobre os grãos de areia. E por fim, apareceste tu, claro! Vieste para eu me ouvir, a mim mesma e assim unir estes pontos.'
E continuei o meu discurso:

-'E com esta viagem, aprendi uma grande lição, que ao invés de me deixar domar pelas minhas lamúrias deveria confronta-las como sendo o que não são, belas e assim elas ficarão belas, porque assim as olho e quero que sejam. Isto de uma forma inteligente.
Aprendi que a beleza no Mundo está em todo o lugar, nas mais pequenas coisas encontramos o nosso mais sensível, o nosso mais profundo sentimento e assim afirmamos a nossa humanidade.
Aprendi que um amigo nos aconselha, nos apoia mas, que sobre tudo nos ouve, como tu minha amiga, Cinco Pontas Dos Pés que pouco precisaste dizer pois fizeste com que me ouvisse a mim mesma e chegasse onde cheguei.
Aprendi (…) a minha visão voltou!’

Está tudo turvo, sinto-me a regressar ao sítio de partida… e imploro:
-‘Estrela, estrela! Não largues o meu pé! Vens comigo!’

Estou de regresso e como me sinto bem, estou radiante de felicidade e tudo o que carrego agora comigo é paixão, paixão por toda a beleza que me rodeia e admiração, por esta experiencia que jamais esquecerei. Os meus olhos brilham, como duas pérolas, o meu rosto está iluminado como se uma auréola pairasse sob a minha cabeça. Estou vestida de branco e de sapatos e só penso ‘a minha Estrela!’. Descalço-me e não a encontro, dispo a camisa, as calças e o casaco e nada, não a vejo em lado nenhum… sento-me agrupada e lágrimas escorrem pelo meu rosto e quando já quase me sentia preparada para repetir a viagem vejo algo a mexer-se no meu casaco e qual é o meu espanto quando vejo a Cinco Pontas Dos Pés?! Que encantamento!

-‘Eu sabia que eras bela, minha Estrela, bela como aquele pôr-do-sol e ainda bem que vieste comigo pois serás sempre a minha melhor amiga e serás tu quem irá manter aquela experiencia sempre viva!’

Foto de Ilusionista

Lágrimas sem destilação

Quando tento chorar,
Acabo bocejando.
Quanto tento não amar,
Sou um idiota!
Quando não amo
Tento chorar,
E quando sim,
Choro mesmo sem saber porquê.

Foto de Edigar Da Cruz

NASCEMOS PARA AMAR

NASCEMOS PARA AMAR

¨¨O Que me faz enfraquecer não é saber que você nunca mais vai voltar!,e sim sempre sentir esse sol nascente em mim
E, que nunca vai existir alguém assim como você ,para ocupar um lugar criado e arquitetado de amor que está sempre espera dentro de mim, que era somente o seu sentir e cuidar de áurea maior,,,e tomar contar do espaço !!Um lugar que foi escrito e criado para você que em cada parte do meu corpo tem um fragmento seu vagando dentro de mim, posso dizer mil vezes que não quer mais! E o coração diz mil vezes sim..que sentimento e esse que nos cai bem fundo do mar, e quando chegamos percebemos que no final nem tudo é o que parece e sim e o improvável !que pode ainda acontecer..
Estava certo em partes ou em tudo! Não sei bem como explicar o que falamos sempre e sempre sentimos algo que vêem de um lugarzinho escondido chamado coração, querendo nos avisa sempre de algo a nos seres humanos erramos e acertamos muitos referente a vida e também é claro o amor,..mais nunca desistimos do que realmente queremos,..isso e vontade perdemos amigos e construímos inimigos e amamos este sentimento tão lindo quanto o amor.. Tantas pessoas tem medo de perde ! e fato quem gosta de ficar na segunda divisão i da vida ? NINGUÉM,
E ganhar sempre e a regra e vencer e o artifício da luta brusca; o que mais importa e fazer parte de cada um nos ou de uma vida !tem que valer muito pena essa guerra quase fria onde tantos perdem e outros milhares ganham ..
Sim vale pena consegui e conquistar
Sim vale penas dizer! Eu aprendi
Sim vale pena dizer!Cai e levantei
Sim vale pena! Ultrapassarmos nossos próprios limites Sim e bom chora quando vence
E também quando não há uma boa vitoria para ir a busca do que tanto gosta e ama o bom e sempre e ir em frente.“”
Seria tão simples viver se não fosse o amor,..
Mais isso no mundo em que vivemos!! Claro..
E não e possível e nunca imaginaria uma vida sem amor e algo imaginário !!!!
Pois se não há, amor não a vida... Nem a verdadeira verdade do viver sentir e acreditar do porque do que e para que vivemos
NASCERMOS PARA AMAR NEM QUE SEJA A NÓS MESMO....
Autor: D.Cruz
Nascemos para nos amarmos nem que seja a nós próprios

Foto de Melquizedeque

Quase poeta

Falar sobre poesia é falar sobre expressão,
Sobre um ato, um mito, um fato.
É analisar a minúcia escondida nas sobras das palavras
É falar sobre um mar que há sob solo deserto...
Uma chave mestra que penetra portais

Correr sem pressa no transpassar do tempo
A poesia me flerta! Ela é errada e certa
É um saber, um lembrar, um esquecer...
Como um segredo espalhado
Contamina quem a ler.

(Melquizedeque de M. Alemão, 15 de julho de 2011)

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