Saber

Foto de Danyy Amor Paixao

Vc e um ser especial!

Nani
Art Popular

Quantas vezes Nani
Tantas vezes Nani
Eu te desenhei
Num papel de pão
Tempestade clara
Sol do meu Saara
Eu te bronzeei
Sem você notar...

Quantas vezes Nani
Tantas vezes Nani
Eu te procurei
Sem te encontrar
Numa tarde clara
Ou de madrugada
Vejo amanhecer
Sem você chegar...

Aaah! Foi bom
Te reencontrar
Saber que está feliz
Linda e feliz
Aaah! Foi bom
Que me abraçou
Mas sinto
Que o nosso amor
Já se acabou...

Nani, Nani, Nani
Apenas mais uma
Nani, Nani, Nani...

Quantas vezes Nani
Tantas vezes Nani
Eu te desenhei
Num papel de pão
Tempestade clara
Sol do meu Saara
Eu te bronzeei
Sem você notar...

Quantas vezes Nani
Tantas vezes Nani
Eu te procurei
Sem te encontrar
Numa tarde clara
Ou de madrugada
Vejo amanhecer
Sem você chegar...

Aaah! Foi bom
Te reencontrar
Saber que está feliz
Linda e feliz
Aaah! Foi bom
Que me abraçou
Mas sinto
Que o nosso amor
Já se acabou...

Nani, Nani, Nani
Apenas mais uma
Nani, Nani, Nani...

Lá, lá, laiá, láiá!
Êh lauê lauê!
Lá, lá, laiá, láiá!
Êh lauê lauê!
Lá, lá, laiá, láiá!
Êh lauê lauê!....

Foto de Amy Cris

Vida

Até quando essa vida será a mesma?
Eu sempre querendo mais e ela oferecendo menos
Eu desejando algo nem tão difícil e ela querendo provar que é impossível
Vai demorar quanto tempo para eu perceber que nada será como eu quero que seja?
Até quando será necessário mergulhar em profunda ilusão para que meu descontentamento não me consuma por completo?
Até quando ser eu mesma me trará somente dor?
Até quando respirar será difícil?
Será que algum dia vou conseguir acreditar que estar viva é o suficiente?
Até quando vou ser estranha para os outros?
Quando vou ter respostas para estas perguntas?
Serei eu capaz de superar tudo até que a morte venha me buscar ou eu mesma terei de ir a seu encontro?
Sonhos serão sempre sonhos ou vou poder vivê-los?
Tantas dúvidas, nenhuma resposta
Vida condenada às leis deste mundo, onde desejos são apenas mais um tormento, já que a vida dificilmente nos deixa realizá-los
E já que estou aqui, gostaria de pelo menos saber o por que de minha existência
E enquanto não sei, ficarei presa a meus pensamentos; lugar mais seguro que a realidade, lugar ilusório, mas ainda assim, onde me sinto viva e onde construo minhas próprias respostas.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 2

Passaram-se quase três meses desde que escrevi a primeira parte dessa homenagem à Elis Regina. Não mudou muita coisa na minha vida. Continuo o mesmo. Para os americanos, a expressão “loser” serviria para designar o atual momento pelo que passo. O equivalente ao termo em português brasileiro seria “trouxa” ou “vacilão”. Pois bem, eu que me lasque. Quero falar da minha cantora favorita, que nunca terei a oportunidade de encontrar, mas que eleva minha condição e compreensão além das possibilidades naturais. Elis morreu em 82. Não ligo para o tempo. Sua expressão se faz influente e positiva, como artista brasileira, que soube mostrar nossa identidade em uma obra curta, mas consistente.

Voltemos ao ano de 2008. Lá, o bicho pegou um pouco para o meu lado. Eu tinha dois trabalhos, estudava, cuidava da minha irmã e ainda escrevia. Vínhamos de um despejo e da recente morte de um parente próximo. Nada parecia promissor, o que não se difere muito da situação atual, mas quem me dava força era Elis. As pessoas que se lembram da novela “Ciranda de Pedra”, versão de uma novela da Rede Globo de 81, sabem que a nova abertura era a música “Redescobrir”, composição de Gonzaguinha. Tanto ele como Milton Nascimento e Ivan Lins tornaram-se parte do meu gosto musical por influência da saudosa gaúcha. O que escrevo foi orientado de maneira decisiva pelas construções desses artistas. Algo que não tem preço, que tem valor inesgotável e inestimável.

Mas Elis morreu cedo, em demasia. Aos trinta e seis anos. Vítima do abuso de drogas. Da mesma causa faleceu Amy Winehouse, nascida em 83. Era muito talentosa também, a inglesa Amy. Então me pergunto: como seria Elis se estivesse viva? Ou melhor: como seria o Brasil se Elis estivesse viva? Elis, que vendia menos discos que uma Gretchen ou um Sidney Magal, na ocasião de sua partida, provocou uma comoção muito forte, recordada não apenas por seus fãs. Elis provavelmente teria participado dos movimentos de abertura política, dos quais já era simpatizante. Mas será que manteria a condição de mito? Se uma Elza Soares, cantora de nível parecido tem o reconhecimento internacional significante, seguiria Elis o mesmo caminho? Ou iria ao caminho dos tropicalistas, que se envolveram ainda que timidamente com o governo e hoje recebem algumas críticas severas por seu comportamento? De qualquer forma, ficam os vazios da carreira interrompida e do exemplo questionável. A obra de Elis é indelével, seu talento indiscutível, mas seu final foi trágico. Logo essa interrogação se torna mais delicada, tal como a da artista inglesa, o que transforma o paralelo em questão atual, em como o tempo passou, mas a situação da alteração de consciência não foi sequer tocada, frente ao que se

decorre disso. Dói saber que a morte de Elis podia ter sido evitada. Dói saber que isso influencia que outras pessoas também se deixem levar pelos vícios e excessos. O mesmo vale para Amy, e para tantos outros.

Elis Regina, na sua arte, passava uma postura ao mesmo tempo melancólica e otimista, emocionada e realista. Copio, por assim dizer, esse estilo. O subtexto encaixado nas metáforas características da produção da década de 70 é bastante parecido com o que tento apresentar hoje nas minhas linhas. Já Allan Sobral, meu amigo abençoado e crente, que sempre cito pela espécie de rivalidade camarada que nutrimos, vai por uma trajetória totalmente divergente, embora também muito digna e mais interessante. Allan Sobral é um tórrido romântico, tão apaixonado que quase já o admite. Seu estilo de escrever vai diretamente de encontro à proposta do site Poemas de Amor. É um fã confesso de Casimiro de Abreu, e adora o samba mais clássico, de Noel, Cartola e Paulinho. Outro dia, diz ele, sonhou com o João Nogueira. E no sonho recebeu o que todos esperam ter de um grande ídolo: Allan foi agraciado com um dessas bênçãos que só quem merece muito recebe. Ele abraçou o João Nogueira, falou com o João Nogueira. Desnecessário dizer que isso me deu uma inveja daquelas. Ainda assim, fiquei feliz: meu amigo ganhou um presente que nunca podia imaginar. E se ele pode, porque eu não? Tudo bem, o Allão é um grandíssimo poeta, sabe o que faz e vocês o conhecem. Mas, sei lá, a sorte também pode vir para o meu lado, se bem que a Elis deve estar muito ocupada, cantando para Deus enquanto Ele escolhe se teremos seu perdão ou não...

Bom, o que eu quero dizer mesmo é que sempre devemos lembrar-nos de Elis e seu canto. Basta ter a sensibilidade de ouvir sua mensagem, tão brilhante em vida. Se Elis se foi pelo mal, isso não anula o bem que ele nos deixou. Tenho certeza que é isso que ela me diria, se me encontrasse.

(Continua...)

Foto de Carmen Lúcia

Abstrato e concreto

Tudo o que não revelo
pelo bem de quem mais quero,
por saber não haver retorno,
para não causar transtorno
ou qualquer constrangimento,
guardo trancado no peito...

Abstratos sentimentos,
esmiuçados lamentos,
eternos momentos
que me fizeram crescer,
que me fazem viver
ou quem sabe morrer...

O que trago no peito
é muito abstrato, ninguém pode ver...
É muito querer e pouco se ter,
é tanto amor e nenhum calor.
É desejo, é carinho,
é sofrer em desatino,
num contínuo transbordar.

Sair da abstração,
revelar a paixão
até se concretizar...
Quando não há mais jeito
o amor sai do peito...
Se revela e apela,
mostra a cara e encara
e com jeito, sem fragilidade ou medo,
tende a se materializar.

_Carmen Lúcia_

Foto de Arnault L. D.

Abstrata ( Onde quero estar )

Longe, em lugar distante,
além do tempo,
antes da história,
aquém da memoria.
Intimo momento
que se houvera a via,
haveria...

Não, não sei se me entendo,
nem mesmo se pretendo
saber se é verdade,
esta felicidade,
que se apresenta,
ou o que se inventa
no sonho que chega
e se aconchega...

Deste longe, desde quando,
nos errares onde ando,
sequer movem os pés...
Entrelinhas, de viés.
Sem estar quem me és,
vago ora onde mora
o que foi embora.
Torno do pó.
Não mais só.

Léo, dum lugar incerto,
alem do esquecer, querer,
um passo daqui, ou aqui,
por todos os lugares.
Das entranhas e ares...
Do fundo mais profundo,
das aguas do mundo.
Sob, indo ao mar,
ao céu desaguar,
onde quero estar...

Foto de carlosmustang

cata caquinhos

Espirito Santo, espirito
Vem de onde, o egoísmo, gera poder
E de onde, a humilhação é saber
Povo errado, basta eu sentar, porque sei...

Olha gente, sou normal
Tenho medo de denunciar
Ao mesmo quero ser sem medo
Xingar, amar, só fugir eletrizante

Tenho minha luz e quero brilhar
Me insistiram, para guardar comigo
Quero viajar, curtir, impreciso

Nesse momento mágico
Cansei de ser radical
Da vitória para ser igual

Foto de Marilene Anacleto

Amor Escravo

Leva a vida sem saber onde pisar
Junta caveiras para não contrariar
Humilha-se sem poder dizer não
Porque crê que perderá o coração.

Coleciona cometas escaldantes
Com medo de parar um só instante
O céu já nem almeja, decerto,
A vida se assemelha a um deserto.

A estação será sempre o inverno
Já nem almeja um carinho terno
Os dias são de nuvens densas

Soma-se este tempo ao eterno
Supõe que haja apenas o inferno
O amor não faz parte de suas crenças.

Amor escravo. Tristeza. Solidão a dois.

Foto de Fernando Vieira

Também te amo

Também te amo
(Fernando Vieira)

Como é bom poder sentir
O carinho de alguém
Ainda mais se vem de ti
Pessoa que quero tão bem

Fico feliz por ter você
Feliz demais fico em saber
Do teu apreço dispensado
Ah como é bom sentir-me amado!

Amorzinho eu também te amo
Amo-te muito, bem muitão!
Amo você de cabo a rabo
Do fundo do meu coração!

Foto de ThayresOliveira

se um dia eu te perder....

se um dia eu te perder
não saberei oq fazer
não sei se vou chorar ou se vou sofrer
mas vc eu quero é ter

me olho no espelho
vejo uma face la por dentro
que cai em desespero
a saber que estou sofrendo

sem ao menos ter uma chance
de estar novamente
em teus braços sorridente
para poder sonhar novamente

Foto de vivigbs

Queria Poder voar...

Queria poder voar, e lá de cima observar teus passos...
Por onde tu andas, com quem estás, e nesse momento quem será que te beija a face?
Será que é a mesma explosão, a mesma química, o mesmo desejo?
Não é que goste de sofrer, apenas, gostaria de saber...
Só assim, poderia exorcizar o que faz morada em mim, o que me consome, e me corrói.
Essa incerteza castiga!
Queria poder voar, e ao te ver, perceber se és feliz, ou triste.
Se minha ausência também te sufoca, e te perturba...?
Se é preciso ir, ou ficar!?

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