Rotina

Foto de CarmenCecilia

PALAVRAS

PALAVRAS

Palavras...
Soletradas...
Desencontradas
Encantadas.
Sem sentido
Coloridas
De emoção
E comoção
Do coração
E da razão
Mescladas
Infladas
E aladas...
Vislumbram
Vibram
Consoantes
E vogais insinuantes
Num vai e vem
Incessante
Mudam
Permutam
O som...
Ecoam
Buscam
Rebuscam
Sonhos
Entremeados
De achados
E significados
Palavras semeadas
Germinam
Conjugam verbos
Advérbios...
A rotina
E o mistério...
Idéias... Ideais...
Sem iguais
Um universo
Inverso...
Em prosa
E verso..
Palavras
Apenas palavras...

Carmen Cecília

Foto de Vlad Silva

INJUSTA JORNADA

Cinco horas da matina,
Inicia-se a rotina,
Clama o despertador:
Acorda, pobre trabalhador!

O café da manhã é parco,
Só o tira do jejum.
Agradece pelo pouco,
Sabe que está no sufoco,
Mas há quem não tenha nenhum.

Despede-se de seu rebento
Com um terno e suave beijo
Promete-lhe um brinquedo
E pergunta o seu desejo.
Ele escolhe, sem pestanejar:
Quer que o pai fique em casa pra brincar.
Mas, esse presente, o pai não pode dar.

Ao pôr os pés fora de casa,
Já começa a preocupação:
Mora em área de risco
E o clima é de tensão.
Faz o sinal da cruz
E uma breve oração,
Pedindo, mais até para os que ficam,
A divina proteção.

O aceno da esposa
Da janela do barraco
Faz dele um homem forte,
Apesar do corpo franzino e fraco.

A primeira das batalhas
É encarar o transporte.
É uma tarefa árdua,
Requer força, destreza e sorte.
Se o patrão imaginasse
Como é penosa a jornada,
Por cada hora de transporte
Pagaria o dobro da trabalhada.

Mas o patrão vem de carro,
Com ar-condicionado,
E diz que não entende:
Como alguém já chega no trabalho cansado?

E assim se inicia
Mais um dia de labuta.
A hora rasteja-se ao passar,
Retardando o fim da luta.

Findo o primeiro turno,
É a hora da refeição.
Ao se benzer ele agradece
Pelo arroz com feijão.
O descanso é breve
E não faz do fardo
Algo mais leve.
Coragem, Camarada!
O segundo turno te aguarda.

Dez para as cinco da tarde,
Ele é chamado na administração:
Será mais uma bronca?
Ou a escala para o próximo serão?
Quiçá até um aumento ou promoção?
Ouviram-se rumores e boatos:
“Mudanças ocorrerão!”

Chega em casa cabisbaixo
E coloca sobre a mesa,
Onde deveria pôr o pão,
Uma folha de papel,
Que é a missiva mais cruel,
Sua CARTA DE DEMISSÃO.
(Vlad Silva)

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MELHOR ASSIM...ACABOU...!

Melhor assim, a gente já não se entendia muito bem.
quando o amor acaba é melhor cada um seguir seu caminho.
Sinto que estou sozinha, você não mais esta presente.
somente em pensamentos,mas mesmo em pensamentos
ja não se encaixa nossos sentimentos.
Melhor assim, nossa chama se apagou,
o vento o tempo a rotina levou,pra que lamentações?
A vida segue seu percurso natural, assim somos nós,
amores vem e vão, uns com mais intensidade que deixam
marcas por onde passam, mas quando não se ha mais
dialogo, entendimento os gostos não se casam,
as vontades ja não são as mesmas, a visão são de
caminhos ao contrário é melhor que cada um viva
seu caminho ou faça seu destino...cada um interpreta
da melhor maneira possivel.
Melhor assim terminarmos bem ,como assim começou,
na maneira que estava não podia mais continuar.
seus beijos mas parecia uma geladeira,
eu comecei ser o ultimo plano na sua vida.
Ai resolvi tomar uma séria decisão
Antes que surja a sombra da traição , achei melhor
por fim , do que acabar me passando por covarde.
coisa de fraco"covarde" essa palavra qual não combina comigo.
Melhor assim..acabou!!! siga seu caminho e seguirei o meu,
vou em busca de alguém que possa me dar amor, carinho
que minha alma de mulher necessita.
Melhor assim...acabou!!! sem magoa um do outro,desejo-lhe
que sejas feliz....porque eu vou procurar ser!!!
Melhor assim.....acabou!!!

Anna

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CONSTRUINDO FANTASMAS"

“CONSTRUINDO FANTASMAS”

A cada medo...
A cada sussurro...
Perde-se totalmente o sossego...
Mergulha-se no escuro!!!

Esconde-se do nada...
Treme do vento...
Renuncia avisada...
Perigosos lamentos!!!

Barulhos ameaçadores...
Sombrias figuras...
Teatro dos horrores...
Museu das agruras!!!

Fantasias da mente...
Rotina do acuado...
Fugas da verdade...
Terror simulado!!!

Fantasmas companheiros...
Seguidores tristonhos...
Acumulo de medos...
Tempos medonhos!!!

Um grito de liberdade...
Uma explosão de alegria...
Uma injeção de vaidade...
E uma vida em harmonia!!!

Foto de carlosmustang

VOCÊ

É difícil assim, amar você
Olhar em teus olhos, e ver
Tanto tempo junto contigo
Parece já não mais me querer!

E o pior, é que eu também estou assim
E tanta rotina, trabalho e compromisso
E a vida virou isso!

De amor descomprometido
Depois sempre querer estar ao lado
Por isso, nos casamos?!
Puxa como mudamos!

E hoje, não mais tão intensamente
Apenas suportando, educadamente
Com frugais afetos.

E onde se esconde, toda a nossa magia
De amanhecer a cada dia
Ansiosos para nos ver-mos?
E nos encontros, os momentos terno!

E estamos a escolher novamente, e eu:
Buscar em você, todas as mulheres do mundo
Ou buscar em todas as mulheres, você.

Foto de Gideon

Amor, Uma Mistura de Sentimentos

Firmei o compromisso de escrever sobre nós.
Deparei-me com tantas coisas boas para falar que assustei-me, mas insisti, pensei: hoje é o dia dos namorados,
Tenho de dizer o quanto sou feliz por tê-la.

Aí me vieram as palavras, somente palavras, como saltitantes na mente, meio que atropelando umas às outras: Felicidade, liberdade, não... liberdade não... ainda não...

Lembrei da voz doce e inocente... e então veio-me a palavra inocente... Não... inocente não... não mais, já fostes apresentada ao prazer...
Mas então me veio essa palavra... o prazer. Pois é, que prazer? Não houve o carnal, mas é prazer assim mesmo. Claro que é, ora, pois pois...

Tantas palavras... São tantas que brotam da mente meio que de frente para trás, de lado, trepadas umas nas outras. Torrentes, pois é, me veio a idéia de torrente., como foi e tem sido o nosso amor, atropelado, que nos faz amar, cantar, sorrir e chorar.
Tudo ao mesmo tempo.

Mas não seria isto mesmo o amor? Todos os tipos de sentimentos misturados?
Mistério... a vida é um permanente e profundo mistério, mas é gostoso amar . Tê-la todas as noites. A minha rotina já conta com a sua voz. Com o seu carinho... Com a sua aparente inocência.

Vontade ver você... De ter você... De estar com você... sei lá.
É tão grande que me faz delirar, às vezes... Tudo passa, o tempo, a idade, a beleza,
Mas as lembranças, essas quando carimbadas no coração justamente no lugar certo,
Jamais apagam... jamais passam.

A cada dia sinto meu coração arder com o impacto do carimbo de você nele.
O carimbo do seu amor, do seu jeito de ser... Tanto já fizemos nesta nossa agonia... Já cantamos, já choramos, já sorrimos, já lemos poesias, enfim... Já tudo... pois é...

A palavra tudo me veio à mente... Seria o nosso amor tudo? Por isto veio-me esta palavra, difícil de dizer e viver...

As músicas que me oferecestes... As fitas que colecionas com dizeres...
Citações de amor... Você é romântica.... Feliz e sonhadora...
Vou guardar no meu coração... Os seus sonhos... sempre...

Foto de Gideon

A Solidão e o Celular

Bip do celular. A Solidão tomou um susto.

- Afinal, quem ousa invadir a minha guarda. Pensou ela, rapidamente
Outro bip no celular. Ele, o celular, está lá, sempre bem perto de mim. Não sei pra quê. Não toca nunca. Vazio, feio, sem graça e sem capa. Bateria já meio fraca, mas está lá. Ganhei de presente de amigo que queria me achar. Reclamava que nunca me encontrava. A bem da verdade, ele já estava na estrada de ida, mas era amigo de coração.. Cruzou por mim e se tornou amigo, mas o seu destino era lá pro outro lado… bom amigo.

Bip novamente. Outro susto na Solidão. Ameaço atender o celular. Ela fica ali, olhando e tentando ouvir. Má educada. Que coisa!. Apanho o celular. Ela se apressa em chamar sua irmã, a Decepção. Esta, cheia de liberdade, arranca-o de minha mão.

Ah sim, deixa-me contar. A Decepção é irmã mais velha da Solidão. No início eu a estranhava. Tinha cara feia e jeito de debochada. Não ia muito com a sua cara. Mas, enfim, a Solidão, minha velha e boa companheira de longos anos, queria, que queria me apresentá-la. Enfim, um dia cheguei cansado e desesperado. Lá estavam elas. A Solidão ao lado da Decepção me esperando para dar-lhes um pouquinho de atenção. Disse-me ela, mais tarde, que desde cedo estava ansiosa para a minha chegada. Já vinha insistindo com a sua irmã, há tempo para vir morar conosco.

Neste dia, lembro bem, eu estava me despedindo de coisas que tanto acreditava. Que tanto me fizeram feliz. E que, agora, ruíam, acabavam e transformariam profundamente a minha rotina. Meu coração estava ferido. Não tanto como hoje, mas era o início de uma ferida profunda...

Bem, mas como eu ia dizendo, sentei-me no sofá, como sempre fazia quando chegava em casa pra acolher a Solidão। Levantei os olhos, assim meio sem vontade de cumprimentá-las. Não queria mesmo me tornar íntimo da Decepção. A Solidão me bastava e já fora difícil aceitá-la na minha vida. Já havíamos conversado longamente sobre este assunto. Estava vivendo um momento que parecia feliz, e na minha vida não teria espaço para mais ninguém. A Solidão, sim, esta eu já me convencera que jamais me deixaria apesar de várias tentativas frustradas no passado. Ela é muito insistente, e parece um carrapato. Quando gruda não quer sair nunca mais, mas pra dizer a verdade, uma grande companheira.

Eu estava muito pra baixo naquele dia, somente queria o aconchego da Solidão. Queria estender-me no sofá, com a roupa do trabalho mesmo. Pegar uma coberta bem pesada, ligar a Tv, abraçar-me com a minha Solidão e ficar ali, esquentando da tarde fria, quieto, durante horas e horas, até dá fome e ter que levantar pra comer alguma coisa…

Mas lá estavam as duas. Não tive escolha, estendi a mão direita, torcendo para que o peso do meu antebraço logo fizesse a minha mão escorregar do cumprimento indesejado, mas a danada da Solidão, deu pulinhos de alegria e também agarrou a minha mão. Agora as duas sacudiam o meu braço como adolescentes brincalhonas.

Enfim, a Decepção estava devidamente apresentada a mim. Besteira minha, essa indisposição de fazer novos amigos. A Decepção se mostraria, mais tarde, uma grande amiga e companheira. Ciumenta que só ela, mas enfim, amigona do peito. Agora eu teria de acomodar as duas. Imaginem, duas criaturas na minha vida. Bem, mas dizem que pra tudo na vida tem um jeito. E tem mesmo. Hoje já não a estranho mais. Até me acostumei com elas. E quando elas não estão por perto sinto muita falta.

Bem, mas voltando para a história do celular, que eu já ia esquecendo, ameacei resgatá-lo das mãos da Decepção. Mas aí desisti e pedi, com um gesto no rosto, para ela me ajudar. Ela, feliz e com cara de vencedora e debochada, que insiste em fazer nessas situações, agora já super íntima, claro, riu no canto da boca.
Sabe aquela cara que dá ódio quando alguém a faz para a gente? Pois é, ela é especialista nisto. Estendeu o celular para eu ver. Olhei. Não consegui distinguir bem quem era.Ela, com aquela postura desengonçada de debochada. Pezinho esquerdo batendo no chão. Braço esticado na minha direção, e com o celular em riste. A outra mão na altura da cintura, ria, mas não muito, ria com aquela carinha de debochada mesmo, como eu disse. Ela já tinha olhado, meio de soslaio, para ver quem era, ciumenta do jeito que sempre foi..

Como eu disse, não consegui enxergar bem, mas fingi que não me importava em saber quem era, e continuei fazendo a minha partitura no Encore. Ela, chata e insistente do jeito que sempre foi e sempre será, levantou mais ainda o celular para eu ver, virando o rosto ligeiramente para o lado...

A Solidão se intrometeu, esticou o rosto e apressou-se em me dizer com a voz pausada e de deboche.

- É a Te-le-mar… Men-sa-gem da Te-le-mar…

Era mesmo a Telemar. Sabe aquelas mensagens chatas que ela insiste em nos enviar, como se tivéssemos tempo e dinheiro para ficar entrando em seus joguinhos idiotas, feitos por programadores idiotas, e concebidos por analistas mal pagos da Telemar… idiotas também!!?.

Calma, calma, calma e calma… É isso, ufa! Sempre que a Telemar subestima a minha inteligência e importância eu fico assim. Irritado.

Espera aí! Eu disse Inteligência? Importância? Não, não disse, ainda bem, só pensei. Senão as duas, iriam me chavecar a tarde inteira. Bem, mas enfim, era a Telemar! Fingi que não via a Solidão ali, parada, pertinho de mim e esperando alguma reação.. Mas a danada, sei lá como, conseguiu perceber a minha cara irritada, e fez questão de dizer em voz alta para eu ouvir…

- Você não tem amigos, seu bobo… quem poderia ser?

Ameacei, com raiva, sem olhá-la, dar-lhe um peteleco.! Ela deu dois pulinhos para trás, se juntou à Decepção, que já tinha se afastado para recolocar o celular no lugar, e ficaram repetindo…

- Você não tem amigos, seu bobo..
- Você não tem amigos, seu bobo..

Fiquei em silêncio, fingindo não ligar. Com um sorriso sem graça, e sem graxa, no canto da boca. Teclava o “j” repetidamente na partitura do Encore, meio esperando elas se irem para continuar o meu trabalho.
Veio-me a lembrança um quase amigo que fizera, dias desses. Deu vontade contar para elas, só para matá-las de raiva.…

Até conversei uns minutos com ele, lembrei. E, p-e-l-o c-e-l-u-l-a-r… Deu vontade falar assim, soletrando mesmo. Para deixá-las morrendo de raiva…
Acho que elas perceberam que eu não estava bem, e então a Solidão se aproximou devagarinho, com medo de outro peteleco, e.chegou bem pertinho. A Decepção também veio, me olhando pelos ombros da Solidão. É sempre assim, quando uma se aproxima, a outra acha que tem o direito de participar, e para piorar tudo, sempre combinam as coisas contra mim. Ufa, que raiva que tenho delas, nunca se desentendem por nada. Enfim, a Solidão me perguntou..

- O que foi Gimago, você quer dizer alguma coisa e não está conseguindo?
Então eu disse. Tomei coragem e contei..

- Vocês são umas idiotas mesmo. Dia desses quase fiz um amigo, suas bobas...

Elas recuaram olhando uma para a outra sem acreditarem. A Decepção ainda com aquela cara de deboche, e a Solidão com a cara de espanto exagerada que sempre faz.. Perguntaram-me, quase em coro…

- Quando foi isso. Qual o nome dele?

Eu, relutei, gaguejei, mas tinha de dizer, senão iria passar por mentiroso. Disse meio que enrolando as palavras, para elas não entenderem…

- Foi um tal de E-n-g-a-n-o…

Elas ficaram sem ação e em silêncio. A Solidão quebrou o gelo, olhou para os lados, e disse para a Decepção..

- Acho bom a gente deixar ele um pouco só…

E se foram, não para muito longe, pois sabem que eu preciso delas em todos os momentos.

Foto de barbara santos

Perdida 3.11.07

E tudo isto parece já uma rotina
Acaba tudo por acontecer de novo
Parece uma vida já vivida
E é por este amor que eu morro.

Esta é a primeira vez que sofro por ti
Pois só gora é que sei o que sinto
Nunca tive de lutar por ti
Se é que te amo mesmo
Então porque minto?

Mais uma vez sinto-me perdida
Mas por ti nunca me senti assim
Muito tempo passou
Mas só agora pareces não sentir nada por mim.

Quando eu queria, tu não querias
Quando ambos quisemos, outros queriam
Quando tu quiseste, eu não quis
Agora eu quero e tu não.

Pela primeira vez sinto que me renegas
Coisa estranha em ti, ou não.
Não devia ter deixado passar tanto tempo
Pois quando me deste uma oportunidade
Eu fugi.

Foto de Henrique Fernandes

PELO CAMINHO DA EVIDÊNCIA

.
.
.

Por ter o privilégio da capacidade de raciocínio
E não esquecendo que também sou animal
Sigo as estradas sempre até ao fim ou quase
Porque penso que depois do fim da estrada
O fim continua pela profundidade da verdade
A verdade só pode ser uma única versão
E ela está por toda a parte, ela está em nós
Mas ás vezes sem que nos demos conta
Loucos procuramo-nos de tão longe
E a verdade, a nossa verdade rodeia-nos
Nem sempre é a verdade que mais gostamos
Mas essa verdade é nossa, somos nós
E se a ambição que domina é de querer evoluir
O primeiro passo é superar a nós próprios
O segundo é estar atento á opinião dos outros
Pois alguns pareceres são professores mentais
Sorrimos pelos elogios e alguns são falsos
Mas também aceitar com um sorriso as criticas
Que nos apontam o erro ou o menos errado
Na lógica da rotina da vida de cada um de si
O orgulho é quase sempre o nosso impedimento
E deixamos de ter consideração pela dignidade
Da nossa essência enquanto pessoas decentes
Se reduzirmos desejos ás nossas necessidades
É respeitar o corpo e observar o mundo
E duplicar o prazer na superfície da alma
A opção pela simplicidade é chegar ao infinito
De uma alegria a que os sábios chamam loucura
E então aí sim, somos capazes de nos aproximar
Da nossa verdade pelo caminho da evidência

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

DIA INTERNACIONAL DA MULHER HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES

A TODAS AS MINHAS AMIGAS DESTE BLOGUE E FORA DELE
UMA HOMENAGEM A TODAS NÓS MULHERES.

UMA DAS MÚSICAS MAIS LINDAS QUE OUVI ATÉ HOJE , FALANDO DO QUE REPRESENTAMOS NO MUNDO E PARA TODOS.

Mulher (Sexo Frágil)
Erasmo Carlos
Composição: Erasmo Carlos e Narinha

Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas

Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça

Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher

Mulher, mulher
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção

Mulher, mulher
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um dez
Sou forte mas não chego aos seus pés

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