Enviado por Sonia Delsin em Ter, 30/09/2008 - 13:58
NUNCA ESQUECI TEU ROSTO
Guardei no baú das minhas recordações teu rosto quadrado.
Teu nariz à face tão bem proporcionado.
Tua boca sensual.
Tua testa fenomenal.
Guardei tuas maçãs salientes.
Teus dentes.
Guardei teu rosto com aquele ar de desgosto.
E guardei teu riso.
Onde estás? Eu me pergunto.
Em que parte do mundo vives?
Aqui no planeta?
Observas tudo de luneta?
Que foi feito de ti?
Teu rosto bonito se mira em qual espelho?
Será que te lembras do meu rosto ovalado?
Guardas como eu lembranças do passado?
Enviado por Joaninhavoa em Sáb, 27/09/2008 - 02:12
*
QUEM SÓIS
*
e os anjos e diabos...
*
Por fim, parece que consigo conciliar
o sono
Sonho contigo. Estávamos na cama
entre os lençóis
Centenas de anjos e diabos, multiplicados
em conto
Lutavam à nossa volta com almofadas
gritando quem sóis
Penas esvoaçavam no ar e caíam como
flocos de neve
No chão suavemente como quem pede
paz
Visualizei um corpo com rosto de mulher
e seios de sede
Impeliram-me para ti e fazíamos amor
de forma audaz
Enquanto as cópias dos anjos e diabos
Soltavam guinchos
E riam à nossa volta formando um círculo
Semi-cerrado
Lutando e golpeando até cairem cada vez
mais flocos neve
Suave e quente sedosa e densa era a neve
branca e pura
De repente sinto uma humidade vinda de dentro
Para fora
Da atmosfera a densidade provocou sensações
arranhou e entranhou
nos lençóis brancos... a mancha seminal!...
Joaninhavoa,
(helenafarias)
27 de Setembro de 2008
Penso em escrever sobre a estação das flores,
Penso em ti correndo como ave esvoaçante
Pelos campos floridos recanto de amores,
Encontro-te e miro em teus olhos como amante
E vejo em tuas íris o pampa cheio de cores,
Destacando o brilho do campo verdejante
Emoldurado por mil lírios de esplendores
E com uma pura brancura cintilante,
Como faíscas elétricas de conversores
Naturais do teu magnetismo contagiante
E atingem-me em feixes de lumes abrasadores,
Paralisando-me e atraindo-me esfuziantes
Ao aconchego de teus seios alucinadores
Onde me entrego ao nosso prazer luxuriante.
(Dirceu Marcelino )
DELÍRIO POÉTICO
Vem meu poeta teus versos recitar
em meu corpo faça tua folha de papel
teus dedos desenhe nele tua poesia
com as cores do arco íris no céu...
E no contorno de minh’alma derrame
teu néctar e o teu mel...
Seja o meu beija-flor, bicando meus
vãos sem pressa e sem pudor...
Vem meu poeta deixe tua inspiração
deslizar em meu vente, e que nele
germine soneto lírico florescendo
desejos incontroláveis e aflitos
gemidos abafados, sussurros e gritos.
Vem meu poeta não siga métricas e
nem rimas nesse elo de contentamento
deixe esse calor febril que em brasa
minha'alma a tua enleia em pensamento.
Vem meu poeta siga teu instinto nesses
versos insanos, sem nexo e sem lógica
nessa insanidade efêmera e caótica...
Percas-te nesse teu silêncio de lascívia
nessa lassidão de espasmos de prazer...
Vem meu poeta sou teu êxtase, tua sina
onde sou a tua musa em reticências...
maturidade num mix de inocência...
Nessa névoa esfuziante perdi-me
somente deuses e poetas conseguem
sentimentos d’alma decifrar...
Hoje eu queria ser um anjo
E de asas abertas voar até ti
Tocar o teu rosto,
Beijar a tua face,
Deitar a cabeça no teu colo
E esquecer que não posso ser anjo.
Toma minhas mãos num gesto derradeiro
E sente delas o último fio de calor
Em cada toque, sente-me por inteiro
E viva ainda a que resta do amor.
Um amor sincero e verdadeiro
Que ultrapassa o tempo
Que nem o vento passageiro
Consegue levar este amor primeiro.
Hoje eu queria... Somente hoje,
Aproximar-me de você
Sentir teu corpo, tocar teus lábios
Sentir teu hálito quente
Entrelaçar nossos braços
Num abraço afetuoso.
Toma minhas mãos sinta o suor
Molhar como gotas de orvalho,
Sentir o meu sangue fervente
Esperando ser tocada levemente
Pelas tuas mãos delicadas
Deixando-me mais sedenta.
Sedenta de amor, sedenta de prazer.
Sinta o meu calor, mata meu desejo
Descubra meu segredo, sacia o meu querer
Faça-me um gracejo, cala minha boca
Com um ardente beijo.
Toma minhas mãos como palma de salvação
Vamos ser livres cantando a melodia
Preenche esse vazio dentro do meu coração.
Vamos cantar o amor com muita alegria
Faça-me voar como um anjo a passear
No espaço do teu corpo em noite de luar!
A vida é sofrida
A vida é complicada
A vida é difícil.
Mais nem por isso deixo de viver
De aproveitá-la
De amá-la
De sonhar
De viver.
Fico no meu quarto
Fico isolada
Num canto reservado
Para ninguém me perturbar
Imaginado a vida de maneira tão linda
Em forma de lindas poesias e versos
Penso então no Criador
Que criou o mundo com tanto amor
Mais a humanidade construiu:
O pavor
O medo
Aflição
Dentro dos nossos corações
Sentindo atualidade perto da realidade
Que faz a saudade viajar na maldade.
Vendo a lágrima que desce no meu rosto
Fazendo-me acredita que nessa vida
Eu tenho que lutar.
Fome, sede, necessidade
Passo por isso.
Mais sigo enfrente em busca do sonho
Em busca da realidade
Em busca da verdade
Em busca da liberdade
Fazendo-me voar
Dentro da vida
Perto dos sonhos onde:
Cresci
Sofri e venci.
Passos segue-me em busca da meta que o sonho voa e vai adiante para refleti
No dia do amanhã.
O futuro não sonho, mais invento
O presente não imagino, pois vivo
O amanhã não penso, mais conquisto.
E tenho a certeza que a cada dia é mais difícil e complicado.
Mais tenho a certeza que tudo é um aprendizado onde cresço e me fortaleço em viver a realidade e atualizando os desafios.
Então sigo enfrente!
Para realizar problema que me atormenta.
Fazendo-me delirar
Em descobri a realidade da vida que segue em ritmo da harmonia.
Dentro do mundão
Sigo apenas o meu coração
Em saber que Jesus está comigo e tenho razões de sonhar
Para combinar como destino que vivendo sempre vou para frente.
O que aconteceu com minha alma?
Tão negra e inquieta que estas!!!!
Tão triste e vazia que se encontra!!!!!!
Outrora houve nela paz e amor...
Outrora houve nela somente amor...
Nem as lagrimas pelo meu rosto ousam rolar.
Nem o cigarro em meus dedos me acalma...
Os dias são longos e cinzentos...
As noites demoram a passar...
Se ficar perto de ti é somente de corpo,
Distante de ti, minha alma esta contigo.
Essa tristeza que me assola...
Esse abismo que me puxa...
Essa tempestade que me assola...
Essa certeza de nada saber...
Estou tão triste e não consigo nem chorar...
Parece até que um dia nem fui feliz...
Esqueci completamente o que um dia já senti...
Nessa trajetória de vida me perdi...
Sinto medo de perder também.
Sinto vontade de estas ao seu lado e ao mesmo tempo de nunca ter te conhecido...
Sinto raiva e amargura...
Sinto tanto ódio quanto ternura...
Ninguém além de você pode me completar...
Ninguém além de mim mais só pode ficar...
Meu Deus aonde foi que me perdi?
E até quando isso vai durar...?
Acho que esse sentimento é o mais triste que alguém pode ter...
O sentimento que insisti em doer e que não consigo nem nomear...
O abismo em meus pés e a vontade de cair...
Talvez o abismo nem exista... Talvez seja eu mesma querendo fugir...
Uma fuga impossível e lenta...
Triste fuga de mim mesma..!!!!!!!!!
♥
♥
♥
♥
Meu amor,
O que será de mim?
O que era pra ser amor.
Acabou em dor, dúvida.
Não da para esconder.
O amor que sinto por você.
As noites que esperei
O teu rosto aparecer.
Acho que não sabia
O quanto te amava.
O quanto me desejava.
Não vejo a hora da sua chegada.
Venha para os braços de sua amada.
Somos iguais, não adianta esconder.
Tudo em nós é feito um para outro.
Na medida certa, na forma correta.
A vida se da a quem se doa.
Volte pra mim, me perdoa!
Enviado por Joaninhavoa em Seg, 22/09/2008 - 01:37
*
DO ESPELHO BRANCO...
*
Tuas pupilas
são
arco-íris
*
*
Abraça-me e ama-me, faz-me tua como nunca
ninguém jamais ousou
Teus olhos entreabrem-se com ternura e vejo
as pupilas a brilhar
Como as de um arco-íris de tantas cores quantas
couberem no teu olhar
Resplandeces em cada dia e te revigoras com
o sorriso que ficou
No meu rosto de alegria e de novo sou cascata
a caír
Ao te ver em todos os olhares num só fixo minha
atenção
Levada pl`o desejo, e olhando os olhos teus
cantei uma canção
Canto uma breve melodia mostrando o meu sensual
sorrir
Tua vontade é a minha óh caprichoso destino,
governar
Os corpos e fazer-te meu e fazer-te minha, penetrar
possuir
Um pequeno grande capricho d`outrora sempre
e d`agora
Um obséquio para o meu agitado Ser, mas sei
que só em teus braços
Sossego e aquieto como sob o domínio de um
feitiço
Acrescentas um sussurro delicado como uma pena
ao escrever
numa folha de papel...
Joaninhavoa,
(helenafarias)
22 de Setembro de 2008
Vem meu poeta teus versos recitar
em meu corpo faça tua folha de papel
teus dedos desenhe nele tua poesia
com as cores do arco íris no céu...
e no contorno de minh’alma derrame
teu néctar e o teu mel...
seja o meu beija-flor, bicando meus
vãos sem pressa e sem pudor...
Vem meu poeta deixe tua inspiração
deslizar em meu vente, e que nele
germine soneto lírico florescendo
desejos incontroláveis e aflitos
gemidos abafados, sussurros e gritos
Vem meu poeta não siga métricas e
nem rimas nesse elo de contentamento
deixe esse calor febril que em brasa
minha'alma a tua enleia em pensamento
Vem meu poeta siga teu instinto nesses
versos insanos, sem nexo e sem lógica
nessa insanidade efêmera e caótica...
percas-te nesse teu silêncio de lascívia
nessa lassidão de espasmos de prazer...
Vem meu poeta sou teu êxtase, tua sina
onde sou a tua musa em reticências...
maturidade num mix de inocência...
nessa névoa esfuziante perdi-me
somente deuses e poetas conseguem
sentimentos d’alma decifrar...
uma brisa passou e meu rosto veio
acarinhar...
levando até a ti nesse instante o meu
poetar...
nesse delírio poético que se dispersa no ar...
Rastejo-me em ti
como serpente...
minha língua
desliza veloz em
tua carne quente
esfrego-me em tua
pele...
num desejo que fere
submisso fica a mim
em lampejos frementes
que não tem fim...
queimando nossa libido
fogo devasto e proibido
sugo-te com sofreguidão
delirando de paixão
deito-me arfante
arqueando as pernas
úmida escaldante
e macia...
nesse prazer que
nos alucina
nessa volúpia
que nos extasia...
gemo baixinho
suores e tremores
beijando teu rosto e
tua boca
deixando-me arfante
e louca...
com ardor e carinho...
em lençóis em desalinho...
sussurrando ao teu ouvido
digo-te:
-Faça amor comigo...
abafas meu pedido
com um beijo
cheio de desejo...
pressiono levemente
meus lábios...
para mais um orgasmo
sussurrado e abafado
de um grito incontido...
e mais uma vez...
adormeço no teu peito
sorrindo...