Riso

Foto de sandra mello-flor

amor

Amor
Amor do meu amor meu céu de estrelas
Do meu cheiro de lua do meu gosto lua
Quero teu sorriso a me fazer dormir
O teu bater de assas a dançar em mim
Tua alegria teu riso no meu amanhecer
Aperta-me sussurra deixa-me arrepiada
Fica assim comigo bem apertadinho,
Cobre-me de beijos deixa-me teu gosto
Diz que tu me amas que sou o teu sonho
Teu mais doce sonho fala-me baixinho
Quase a murmurar que sou o brilho
Da tua alma, o teu bater acelerado do coração
que sou teu mundo de todos os mundos
Chama-me de flor, de luz de teu dia
Chama-me de meu amor e me diz
Eu te quero flor!

Sandra Mello-flor

Foto de onil

A MINHA POBREZA

EU NÃO DESEJO A RIQUEZA
SEI QUE NÃO ME FAZ FELIZ
A MINHA ALEGRE POBREZA
SEMPRE ME DEU O QUE EU QUIS

ONDE MORO E EM REDOR
MEU NOME É RESPEITADO
SOU POBRE MAS SOU HONRADO
SÓ ISSO ME DÁ O VALOR

E NUNCA ME FALTE NO LAR
O RISO ALEGRE E SADIO
QUE EU LEVO A VIDA A CANTAR
SOU POBRE MAS TENHO BRIO

A MINHA GRANDE ALEGRIA
SÃO OS MOMENTOS QUE PASSO
SEMPRE EM BOA COMPANHIA
ME INSPIRA NOS VERSOS QUE FAÇO

E SOBRA SEMPRE UM POUQUINHO
DA MINHA POBREZA SINGELA
QUE EU DOU A UM MAIS POBREZINHO
TORNANDO-LHE A VIDA MAIS BELA

ESTE É UM DESEJO PROFUNDO
BASTAVA HAVER O BOM SENSO
SE FOSSE COMO EU PENSO
MATAVA-SE A FOME NO MUNDO

NÃO FOI A NATUREZA
QUE ME ENSINOU ISTO A MIM
NASCI E VENHO DA POBREZA
MINHA MÃE ME CRIOU ASSIM

POR ISSO EU DOU VALOR
A QUEM ERGUE O SEU LAR
LIGANDO SEMPRE AO AMOR
SEM A POBREZA IMPORTAR

TODA A RIQUEZA QUE GUARDO
QUE DEUS ME QUIS OFERTAR
MINHAS FILHAS A QUEM VOU ENSINAR
TUDO O QUE ME FOI ENSINADO

PASSANDO POIS MEU DIA A DIA
TRABALHO NÃO PARA A RIQUEZA
MAS PARA SUSTENTAR A POBREZA
QUE EU VIVO COM ALEGRIA

PARA O MUNDO SER PERFEITO
DEVIA SER TUDO POBRE
MAS CADA UM SER BEM NOBRE
NO CORAÇÃO QUE TEM NO PEITO

NINGUÉM SENTIR AVAREZA
DE TUDO QUERER POSSUIR
MOSTRAR O BEM DA POBREZA
“QUE É O POUCO QUERER REPARTIR”.

8.11.00
ONIL

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de infância

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.

Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.

Meu pai me aconselhou a planta-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.

Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, primaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.

Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de "dentinhos, arrebitadinhos".

Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.

O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.

A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.

Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontra-las.

Papai quieto assistia meu marasmo em deposita-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.

Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escudeiras dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.

Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.

Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na sequência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.

Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.

Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.

Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.

Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.

Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Resernados

Foto de Fernanda Queiroz

Sonhos em sonhos

Estou de volta...
ao meu reino encantado,
na relva molhada,
da chuva fina,
que trás na umidade do dia,
rotina, dor e tristeza.
Vem de encontro a minha solidão,
contraste profundo,
coração moribundo,
destino traçado,
de vidas que se cruzaram
na alma,
na mente,
sem ser presente.
Vivi no passado,
um mundo acordado,
que embalado no sono,
foi só abandono.
Meus olhos se perdem,
na imensidão do verde,
que como moldura,
reproduz tua face,
traduz teu riso,
tua forma quase mágica,
de existir.
Não é sombra opaca,
nem é vulto do destino,
é teu corpo traçado,
o peito tatuado,
que habita o sonho meu,
que é muito mais forte...
que eu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Joaninhavoa

Sorriso

*
Sorriso
*

«Minh`alma como passarinho
densa e leve
Na imensidão da brisa do riso
D`um espinho! Flutua vagamente
Querendo encontrar o caminho

Redondo em oval
Um leito em jeito divinal
Mergulhamos ao deitar! Levitamos
ao acordar
Derramando desejos
Subindo ao altar

Minh`alma vem me falar de sorrisos
E eu lembro do seu...»

Joaninhavoa
(helenafarias)
30/01/2010

Foto de Carlos Henrique Costa

Circulação do coração

Amor da minha vida inteira tu será!
No despertar de uma manhã afora,
No raiar de uma nova e celeste aurora,
Na magia de conhecer o eterno amar.

Simples há de ser como nesta hora,
Em que hás de ler com sincero pensar,
E então com riso sereno me beijar,
Na maestria do amanhã ou do agora.

Ardente calor que sufoca a mente,
Mas consciente em tudo que se tateia,
E provoca os estímulos do que sente.

Evidentemente não é quem me odeia,
Mas é quem o coração constantemente...
Pulsa em amor, da artéria até a veia.

Foto de Carlos Henrique Costa

Deslumbrando o coração para Deus

Riso largo em peito brando espairece,
Estremece a nua imagem na fria face,
O mesmo céu, numa nova manhã nasce,
Em desbravar o adormecido que cresce.

Uma nova aurora no tempo floresce,
Mexe a estação, embora tudo se passe!
Mas todavia, o amor sempre renasce,
Para sarar o coração doído em sua prece.

Esquece! Nunca sentirá se não acreditar,
A escuridão na tua alma permanece,
Se ainda em teu viver, Deus não aceitar.

Ele é a única esperança que nos tece,
Reveste a nossa alma com seu amar,
E salvará aquele que seu nome enaltece.

Foto de Carlos Henrique Costa

Perfeita harmonia

Linda e preciosa és tu, oh doce menina!
Que com seu riso álacre me conquistou,
Sondou todo o meu interior em amor;
Sorriso que brilha, contagia, que fascina...

Só em ti descobrir que o amor germina,
E nasce: nova alma, nova vida e vigor!
Profundo e mais fundo oceano, esplendor!
Face do altíssimo céu, que o véu descortina.

Perfeita e bela harmonia no fiel servidor,
Que conhece o segredo do próprio ser!
E busca a certa alegria em passos sofredor.

Vou acertar, a tua caminhada até vencer!
Pois o amor me faz crer, que existe valor,
E nessas qualidades é que sinto o viver.

Foto de Carlos Henrique Costa

Serenatas

Noite estrelada, lua cheia enamorada,
Divina melodia neste orfeônico cantar,
Perspícuo, mavioso coro, a ti sussurrar,
Ao canteiro, nesta noite entusiasmada;

Nos odores das flores, que são delicadas,
Deleite, ademais, ao riso insigne a falar,
As tristes serenatas que componho no lar,
Para em noite enluarada, serem entoadas.

O mau tempo elimina, minha cantoria,
Na noite ou no dia, estarei em ti o amor,
Ao teu sabor, que me deixou em alegria.

Pouco também será as palavras dessa dor
A levar teu doce nome, em melancolia,
Pois na nostalgia, já sinto sem o teu calor.

Foto de Zami

AMIZADE

Amizade

O olhar é luz solar
O abraço acolhe todo frio
O riso lava a tristeza
Ao pegar na mão o medo torna-se serenidade
Transforma o concreto em campo florido
O desalento em alegria concreta
A solidão em múltiplos risos
O amor em amor puro
Assim
Sem cobrança
Sem intriga
Sem lamento
Sem culpa
Sem ressentimentos
Somente amar por amar

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