Enviado por Carmen Lúcia em Ter, 31/07/2007 - 02:06
Perseguir a felicidade é ato inócuo, mas insensato,
De nada adiantaria pressioná-la, persuadí-la...
Nem plantá-la, cultivá-la ou reprimí-la...
Na esperança vã de um dia ser colhida...
Ela é inesperada...sem data ou hora marcada,
Vem de sobressalto, como um assalto,um grande salto...
E muda o cenário, faz vibrar o inanimado,
Ela diz tudo, sem palavras, sem dizer nada.
E tudo se concretiza,como num simples toque de brisa,
Torna a vida colorida, mais amena, menos precisa...
Sorrisos se abrem dispersando a triste rotina,
Poemas ganham rimas e esperam nas esquinas.
Porém, imprevisível como um sonho... vai embora,
Marcando belos momentos deixados no agora,
Ficando o desejo incólume da felicidade de toda hora.
Enviado por Carmen Lúcia em Qua, 25/07/2007 - 00:24
Almas sedentas, isentas de hipocrisia...
Almas distintas, famintas de rimas, de poesia...
Rastreiam carinho, anseiam driblar o frio,o vazio...
Em busca do mesmo desejo, reforçam o ensejo
De serem ouvidas, sentidas, amadas, compreendidas...
Gritos incontidos, uníssonos alaridos
Que rasgam peitos, apontam feridas...
Marcas da vida, ressentida, sofrida...
Mágoas dos dias, dos anos, desenganos...
No encontro, a unicidade, a cumplicidade,
Um ponto qualquer da cidade, sem alarde,
Cantos entristecidos, recantos esquecidos, empobrecidos
Enchem-se, povoam-se, avolumam-se,mostram-se enriquecidos...
Vozes entoam, cantam, encantam, acalantam,
As últimas gotas dos copos, garrafas a tilintar...
Trepidantes acordam o lirismo, versos pro ar...
O recinto transborda sonhos...
Batuques de tamborim...
Acordes de bandolim...
E todos se tornam poetas...
....naquele botequim!
Enviado por Carmen Lúcia em Seg, 23/07/2007 - 21:18
Almas sedentas, isentas de hipocrisia...
Almas distintas, famintas de rimas, de poesia...
Rastreiam carinho, anseiam driblar o frio,o vazio...
Na busca do mesmo desejo, reforçam o ensejo
De serem ouvidas, sentidas, amadas, compreendidas...
Gritos incontidos, uníssonos alaridos
Que rasgam peitos, apontam feridas...
Marcas da vida, ressentida, sofrida...
Mágoas dos dias, dos anos, desenganos...
No encontro, a unicidade, a cumplicidade,
Um ponto qualquer da cidade... sem alarde,
Cantos entristecidos, recantos esquecidos, empobrecidos
Enchem-se, povoam-se, avolumam-se... enriquecidos...
Vozes entoam, cantam, encantam, acalantam...
As últimas gotas dos copos, garrafas a tilintar...
Trepidantes acordam o lirismo, versos pro ar...
O recinto transborda sonhos...
Batuques de tamborim...
Acordes de bandolim...
E todos se tornam poetas...
....naquele botequim!
Enviado por Ednaschneider em Ter, 03/07/2007 - 11:28
Na colina chora a menina
Eu cá observo as lágrimas matutinas
Pois vejo na memória tal como na retina
A tristeza da pequenina.
A pequena morena
Que fez de sua vida um triste poema
Por aprisionar-se numa simbólica gruta
Mas que não gosta que dela sintam pena:
Pois ela representa a luta
Em busca da felicidade plena;
Eu observo a menina e também choro
Misturam-se lágrimas presentes e passadas
Emoções atuais de uma mulher apaixonada
E de uma menina que cresceu amargurada.
Que agora encontra já com mais idade
Sua verdadeira identidade.
A menina chora
A mulher sorri
A moça que sofrera
a mulher que está aqui...
Ela, que vos escreve.
Sem medo com a alma leve.
E declara nas palavras expostas em rimas
Com uma certa emoção,
Todo seus sonhos de menina
Alguns realizados, outros não.
A menina na colina...Eu observo
A colina: as dificuldades para serem superadas
A mulher...Eu mesma...O “eu-poético”.
A mulher apaixonada
E um coração que não cresceu: estático
A menina-mulher pronta para ser amada.
Joana Darc Brasil*
*Direitos reservados à mesma®
03 de julho de 07
Enviado por Ednaschneider em Ter, 26/06/2007 - 10:18
Duas Mulheres
Você ama duas mulheres
Uma conhecida outra anônima.
Ambas te querem
Para compartilharem a vida, e a fama.
A vida comum do dia -a-dia
A anônima quer.
A outra que escreve poesias
Expõe nas palavras seu desejo de mulher.
A anônima é tranqüila é carente
A poetisa tem romantismo
Ambas te amam loucamente
Cada qual amando com seu estilo.
Ambas entregam-se sem medo
Pois te desejam profundamente
Não guardam segredo
Querem você eternamente;
Com qual delas ficarás?
Você, que elas tanto amam!
As duas ao seu amor te chamam.
Qual delas escolherás?
Faço uma sugestão
Escolha as duas
Pois elas apenas uma são
E são tuas
E te amam com grande emoção.
Ela é anônima e famosa
Simples e carinhosa
Ela é modesta e fogosa
Que escolhe entre rimas e prosas
Ofertam-te de maneira formosa:
As belas poesias tal como rosas.
Fundem-se e juntam-se
As duas se tornam cúmplices
E nesse amor tríplice
Deliciam-se.
Você e ela(s) simplesmente.
26/06/07
Joana Darc Brasil* *direitos reservados à mesma®
Alguém que me aceite desse meu jeito assim,
Alguém que me faça sentir parte viva quando eu me sentir um nada,
Alguém para seguir estrelas comigo nas noites imensas,
Alguém para rir das minhas bobobeiras,
Alguém que consiga ler em meus olhos o que diz meu coração,
Alguém que me acalente nos dias de medo e que encontre em mim o que nao consegue achar...
Alguém que descubra junto comigo o valor das pequenas coisas,
Alguém que enxugue as lágrimas de dor quando as feridas do passado persistirem em em fazer chorar,
Alguém que espante os meus fantasmas e que nao tenha medo dos segredos que carrego comigo...
Alguém que me complete e que nao se perca em meus labirintos,
Alguém que decifre as rimas escritas pela melodia de minhas incertezas...
Alguém que busca aventurar-se nas fantasias da minha timidez,
Alguém que eu encontre em seu sorriso um motivo pra viver,
Alguém que me ensine a amar e a plantar frutos de esperança,
Alguém que seja a razão de meus sonhos desesperados...
Alguém com quem eu possa dividir minhas alegrias e tristezas e que me queira com todas as minhas agonias...
alguém que me diga palavras sinceras e que ajude a escrever minha história...
Enfim,
Eu preciso de "Alguém"...