Rimas

Foto de Osmar Fernandes

De bem com a vida

Hoje fiz uma retrospectiva da minha vida.
Entrei no meu passado sem medo, sem pedir licença...
Descobri que foi nos momentos mais simples que fui feliz.
Percebi que Deus sempre marcou presença.
Senti muita falta de pessoas queridas que já foram morar no céu.
Senti alegria porque só me deixaram recordações maravilhosas.
Meu passado não ficou esquecido, nem ao léu.
Reencontrei-me com as minhas rimas e prosas...
Hoje percebo que aquele presente alcançou o almejado futuro.
Estou de bem com a vida, eu juro!
Plantei árvores, escrevi livros e tenho adoráveis filhos.
Também conquistei o sonho dos meus sonhos - meu amor.
O ontem foi o presente que o futuro virou saudade.
O hoje é o presente de sonhos futuros.
O amanhã é o sonho de dias melhores.
Assim vou levando a vida...
Acreditando, lutando e feliz.
Só posso agradecer a todos que fizeram e fazem parte do meu memorial.
Afinal, não teria graça nehuma se eu não tivesse essa história.
A felicidade sempre veio calma, na plenitude normal.
Hoje estou feliz, estou de bem com a vida.
Obrigado meu Deus por tudo que fez e faz por mim.

Foto de Fernanda Queiroz

Fazendo Sonetos

I

Soneto sem nenhum enigma
Basta sabedoria e atenção
Despertando dentro do coração
Buscando tons e sons em rimas

Soltar livre imaginação
Em dois quartetos e dois tercetos
Dando clara segmentação
Que tem tudo para ser perfeito

Para dizer sobre meu coração
Onde habita também alegria
Integrado do mais puro amor

Falo de sonho e recordação
Ou da vida em meu dia a dia
Mesmo que seja um poço de dor.

II

Para fazer o encanto da gente
Posso rimar em tom diferente
Na primeira frase igualada
Com uma métrica bem adotada

Quem sabe ousar diversificar
Em outras palavras ir procurar
E nos cinco tópicos encaixar
Todos meus belos versos a criar

Fazer destas linhas programadas
Meu desaguar de pura emoção
Que transborda em meu coração

Vendo belas obras serem criadas
De todos os poetas sem extinção
Aqui deixo minha integração.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Não concorrendo

Foto de Ana Botelho

REVELAÇÃO

REVELAÇÃO

Como tudo na vida vale o tempo da dedicação,
E por conta das desmedidas e incontáveis paixões,
Companheiras fiéis dos frágeis e descuidados corações,
Que quase nunca sobrevivem aos reveses do amor,
As poesias brotam incessantemente desde os primórdios,
E provam que não existem palavras certas, bastante capazes
De evitarem que os seus turbilhões deixem de nos aniquilar.
Ainda que estejam esmaecidas pelo correr do tempo,
Revelam a dor da morte de um lindo encantamento,
Restos de projetos de vida desfeitos, os mais preciosos,
Ou belas verdades poéticas que não pertencem a ninguém,
São palavras buriladas e contextuadas sem destino certo
E a cada poeta cabe apenas a dor do seu nascimento.

Para quem não tem rima e gosta de encadear com arte,
Ou o que as entona em lindos sons numa marcha sem fim,
Escrevem como quem tropeçasse em vários traços mágicos,
Mostram logo, de cara, todo o bom compasso e enlaçam,
Repousam no papel a sua cria, que cuidaram noite e dia,
Gastam o seu tempo empenhado em dar-lhes belo trato,
Alimentam-lhe com fascínio e esmero mais que exatos.
Muitas são tecidas pelo criador por horas e horas a fio
Algumas ainda jovens, já florescem, formosas e plenas,
Outras chegam até a fase adulta para se perpetuarem.

O ser poeta é um mergulhador do âmago da vida,
Sem comprometer com isso a sua sobrevivência,
É o lançador destemido das máximas cartadas,
No criar, no sonhar e no se envolver nas essências.

Como que levado num redemoinho incandescente,
Com naturalidade, surge o tal clarão inesgotável,
Que ilumina a alma de cada pensamento mais íntimo,
Rasgando-lhe as vestes e deixando-a devassável.

Ele absorve a magia de todas as fases de luzes da lua,
Buscando em zonas abissais todo o mistério submerso,
Energiza-se no sol, sempre, como um amigo maior,
Pondo isso tudo o que lhe alimenta num só verso.

O poeta como ser é um mago inebriado que inebria,
Cantador de encantos, desencontros e da plenitude da vida,
Busca revelar, em palavras, o semblante do seu semelhante
Que ares demonstra e, logo, os descreve-lhe as desditas.

Como se fora um guru especializado em almas,
Segue a sua sina sem reclamar, porque ama,
Ama o outro como a si mesmo e sabe disso,
Porque perpassa as agonias e delas não reclama.

Especialista, é sábio conhecedor da dor alheia sem fim,
Seja esta colhida tenramente, ou até quando madurar.
Mestre em metáforas, em rimas e métricas, mas me vem à mente:
Nunca vi nesta vida, um poeta "expert" na própria arte de amar...

Foto de Sirlei Passolongo

Quando a alma desintegra

Escrevo um poema banal
de espírito, rimas e regras

um grito solitário na selva
diante dos famigerados poetas

Nele
A flor não existe
A luz é negra
Não há estrelas
A dor espelha

A alma desintegra.

(Sirlei L. Passolongo)

.

Foto de Teresa Cordioli

O SILÊNCIO DESTE MEU AMOR

Teresa Cordioli
.
O silêncio desse meu amor
Fala mais alto que um tenor
Ecoa tanto nesse meu peito,
Que perto de ti fico sem jeito

O silêncio desse meu amor
Cala em minh’alma o calor
Do abraço que não me deste
Do beijo teu que não senti

O silêncio desse meu amor
É a voz que poetisa
Os versos que a ti escrevo
Em rimas que se eternizam,

O silêncio desse meu amor
Finge não te ver, hipnotizando-me
Ao te olhar [em silêncio]

Foto de helo Paulinha

Seja feliz !

Descubra a vida,
reivente seus valores,
refaça seus conceitos,
liberte-se deles,
invente um amor,
esqueça a ultima lagrima ,
tambem o ultimo sorriso,
sorria por nada,
de gargalhadas por bobeira,
ame o inimigo,
adore o seu amigo,
faça coisas que nunca fez ,
coisas que sempre teve vontade de fazer mas teve medo,
abandone o medo,
beije seu irmao mais novo,
so por ser lindo,
sorria da vida ..
brinque de ser criança,
faça do seu trabalho um parque de diverçoes,
reivente-se,
nasça de novo,
é tao bom ,
mas morra antes,
rasgue a foto do amor passado,
esqueça supertiçoes,
escreva seus maiores odios,
e depois jogue fora,
escreva seus desejos, e tambem jogue fora,
e caso no dia seguinte eles tenham se mudado,
escreva-os de novo, jogue-os de novo,
seja honesto com sigo e com os outros,
quebre suas regras,
pense bestera,
diga asneira,
sinta desejo,
sinta prazer em tudo,
escreva poemas sem rimas,
sonetos sem ordens,
lembre-se a vida é sua,
você é responsavel de faze-la divertida .
ame a sua vida acima de qualquer outro amor.
Seja feliz. !

Foto de ek

Consciência Poética

Sou o autor de uma obra patética,
Orador de uma ode a ninguém,
Sou o bardo que se demora ainda
Em cantar belezas além.
Sou filho da incultura,
Pai de pobres rimas,
Irmão de estrofes disformes,
Tão tortas como a vida.

Porém juro, não sou eu o culpado,
Se meu verso é triste, e são tort´as linhas,
Culpe este coração maltratado
Pois tais palavras não são minhas.
Mas sim, de minh´alma peregrina
Que traz consigo ainda os sonhos da puerícia,
Esta que sempre a caminhar tão sozinha
Faz-me agora dizer algo que não disse.

Hoje não me queima o peito o furor da juventude
Vivo tedioso uma velhice adolescente,
E meu coração como a criança arrependida
Teima em sentir algo que não sente.
Birra que nasce em mim a alma de um poeta,
Alma esta que já nasce abortada.
Grita que pode ouvir a voz do gênio
Depois se cala, e não diz nada.

Então meu idear se acaba
E ele assume o comando,
Vassalo, vou às vezes escrevendo,
E muitas vezes chorando.
Mas que posso eu fazer?
Parar meu coração?
É ele que faz fluir a vida
E qualquer outra emoção.

Logo, deixo aqui torta
Esta pobre linha,
E também quase morta
Minha curta vida.
Deixo o idear do gênio,
O pulsar de minh´alma,
E do coração fica somente
A batida mais calma.

Foto de Nennika

Vida...Minha vida.

Caminhos... incertos...
Obstáculos...
Limites aparentemente intransponíveis...
Lutas diárias...
Cotidiano conturbado...
Promessas... conflitos...
Pegadas ao longo da estrada...
Às vezes com passos lentos... incertos...
Outras vezes com passos largos
Firmes, seguros...
Amores... paixões...loucuras...
Momentos imagináveis... inesquecíveis!!!
Amizades para todas as horas... Para um desabafo...
Para uma simples conversa...
Sinceras!
Palavras... Rimas... incógnitas...
Para você talvez mistérios... para mim mágicas...
Magias que me levitam...
Sonhos... Devaneios...
Uma história escrita... verídica...
Minha vida...

Foto de Raiblue

Pretérito amor mais que perfeito

.

Os dias correm longos
E sem sentido, tudo é ausência
Tudo cinza
Tudo cinzas...

Da luz, apenas sombras
De um amor mal dito
Perdido na doce ilusão das palavras
Na lâmina afiada de um ato inesperado
Cortando os versos em pedaços
Sangrando as sílabas
Agora, sílabas vermelhas da morte...

Versos agora sem rimas
Apenas ecos do que poderia ter sido...
Esse pretérito mais que perfeito
Que me persegue...
Deixando-me sempre
Em um subjuntivo
Que nunca acontece...

Tudo que eu quero hoje
É não querer...
É não sonhar...
E esquecer...

Ao menos essa noite
Quero parar o relógio da memória
Zerar essa história

Ao menos por uma noite, dormir...

Amanhã, talvez retorne
O velho subjuntivo
O eterno ‘se’...
E o verbo se faça carne...

Agora, tudo que eu quero é um sono sem você...
Agora , tudo que eu quero é a escuridão e mais nada
Agora, tudo que eu quero é dormir...

(Raiblue)

Foto de Poeta Desastrado

Escrevo

Escrevo desconfiando de mim mesmo
e se o que escrevo faz sentido.
Escrevo como quem chora, como quem sorri,
como quem sente e sente intensamente...
Como quem nunca viu o amor, de certa maneira...
Escrevo como quem vê além do que se vê;
descreve o que quer.

Escrevo, desta vez, escorregando as palavras para longe das ilusões,
escrevo como se tivesse sido minha a culpa.
Por tanto e por tão pouco
Por já ter sentido tanto e ainda assim, não sentir.

Escrevo como quem destrói e suspira o tempo,
como se ela não mais existisse,
como se estivesse a partir e
como se nunca tivesse chegado a lugar nenhum,
mesmo estando em todos os lugares.

Escrevo como quem não sabe falar,
e como quem não sabe mais sonhar,
esperar ou reagir.
Escrevo como quem não ama,
como quem ama,
como um professor e aprendiz.

Escrevo como já tivesse vivido,
mas como se nunca tivesse nascido.
Escrevo como um imortal cansado, da sublime presença da imortalidade,
em si.

Escrevo como o presente,
como um passado bonito, outro passado pavoroso e um futuro sorriso[será?],
como quem faz a passagem para o infinito.

Escrevo como quem pressente e une
versos, rimas triviais,
escrevo como quem não quer nada,
e como quem quer uma alma;
Só, entrelaçada.

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