Relacionamento

Foto de psicomelissa

Desde quando a solidão é uma escolha

As pessoas passam a vida criticando às outras, mas não se dá o trabalho de se colocar no lugar do outro. Afinal estar tecnicamente com alguém pra que?
Se muitas vezes a companhia de um morto seria muito mais companhia do que de uns e outros indivíduos que se dizem companheiros e cúmplices.

Maria Eduarda sabe que é muito exigente e tem um temperamento muito difícil de lidar, porém os candidatos estão cada vez pior, não valorizam nem reconhece nenhuma qualidade da mulher, mas exigem a perfeição, sendo que nada fornecem em troca, mas é curioso que um relacionamento amoroso é uma estrada de mão dupla.

Observamos que existem mulheres, como Maria Eduarda que desejam um amor de verdade, uma verdadeira historia de amor, mas que não deve ser escrita sem os protagonistas e que os substitutos só iram fornecer migalhas de afeto, o que deixaria uma enorme insatisfação e uma frustração gigantesca porque sempre haverá a seguinte pergunta: como seria minha vida se eu tivesse feito outra escolha.

Se tivesse optado em ficar só, será que não podia ter conhecido o CARA certo?

Serei infeliz eternamente?

Terei a chance de ser feliz novamente?

A grande dificuldade é achar a pessoa certa, na hora certa. Por isso que devemos ter ciência de que na nossa vida as conseqüências são apenas os reflexos ou o pagamento das escolhas feitas.

Foto de psicomelissa

Desabafo

Oh vida cruel!!!!!!!!!!!!!!
Hoje tenho certeza estou cansada e muito insatisfeita com as escolhas que violentamente sou obrigada a fazer, para que possa ser sociável, para ser honesta prefiro não ser sociável, por que assim sei que não estaria me violentando psiquicamente e emocionalmente. O que me deixa mais intrigada é a falta de senso critico.
Existe um tipo de pessoa que não conseguem viver em sociedade de forma pacifica e saudável, relaciona-se com os outros “saudavelmente” apenas se o outro se submete aos seus desejos e caprichos, e este individuo ainda acredita que faz um bem enorme aos outros reles mortais afinal sua digníssima pessoa tem o enorme trabalho de decidir e impor seus caprichos de forma tão cruel e maquiavélica que foi uma decisão democrática e justa onde todos se colocaram e tiveram a oportunidade de expor suas idéias e anseios. Voltando a falar desta nobre pessoa, que manipula a realidade ao seu favor, deixando claro, mas lógico de forma subliminar e indireta que é uma vitima da sociedade e de pessoas frias e intolerantes que não possuem a habilidade de ser sociável, ou seja, esta nobre pessoa favorece o relacionamento interpessoal.
Como diz o ditado popular: “um ser sem amigos” demonstra claramente o inverso, afinal este individuo mostra apenas a realidade que lhe é interessante ser observada num determinado momento por determinadas pessoas, para que assim possa alcançar o resultado almejado.
Porém a culpa de existir estes projetos de Hitler é por que existe também outro tipo de pessoa que por seus motivos, sendo eles adequados ou não, que se submetem a terem seu livre arbítrio lesado. Muitas vezes está submissão é por amor ao ser que podemos nomear de “manda chuva” e /ou “vossa majestade”.
Mas este ser que burramente considera-se rei sem ter coroa, não consegue observar além do seu pobre umbigo, por isso não consegue reconhecer a dedicação e o afeto que lhe é dedicado, por nada mais nada menos que por ser amado por alguém que provavelmente deve ser loucamente pisado e maltratado, difamado pela vossa majestade. Lembrando que tudo isso porque não consegue observar o mundo além dos limites do próprio corpo (umbigo).
Estes projetos de Adolf Hitler muitas vezes possuem o desprazer de cruzarem em vosso caminho individuo de personalidade forte, ousados que não se deixam ser manipulados e muito menos vendem a liberdade e o livre arbítrio com facilidade mesmo que haja um amor e carinho muito grande por estes mini ditadores. Isso se torna um grande problema.
Por que estes manipuladores de realidade usam pessoas de boa fé e carinhosas que lhe devotam sentimentos puros na batalha contra estes “loucos” que não se submetem ao seu capricho e suas vontades.
Refletindo bem...
Este universo paralelo criado e mantido por estes mini ditadores é o limite entre a razão e a loucura. Pois consideramos Hitler um louco e obsessivo homem que correu atrás de seus ideais – raça pura, e estes mini ditadores são o que?
Indivíduo que e possui comportamento semelhante ao do mestre que viveu e que tecnicamente iniciou a segunda guerra, uma tragédia onde pessoas morriam de formas desumanas e cureis, hoje estes indivíduos que agem sem dó e nem piedade, onde a palavra de ordem é: auto realização.
Triste.
. Por isso observamos que existe muita pessoa infeliz e insatisfeita... Muitas vezes se submetem a pagar um preço caro demais em prol da socialização saudável.

Foto de psicomelissa

Ao amor da minha vida

CARTA: AO AMOR DA MINHA VIDA

Oi meu querido e tão desejado companheiro, hoje não consigo ainda acreditar, tudo parece um sonho, pois você me olha com um olhar único e que assusta aos outros por tamanha admiração e carinho que são transmitidos quando você simplesmente me admira de longe. Fico envaidecida, mas sinto me acolhida e amada como nunca fora antes. Muitas noites desejei ter um amor puro verdadeiro e maduro, hoje chego a duvidar que você faz parte da minha vida.
Tudo que eu sofri nos meus relacionamentos que antecederam o nosso me fizeram crescer e amadurecer, por isso agradeço cada lagrima e cada frustração que vivi, como diria o poeta (Jorge vercilo): meus amores de antes me fizeram de ponte para eu hoje eu pudesse estar junto de ti.
Como sei que cada relacionamento seu que não deu certo, era porque já estava escrito que um dia você me teria nos seus braços e eu estaria um dia deitada em vosso peito sendo protegida de qualquer desgosto. Hoje tenho que confessar que passei muitas noites admirando a lua e desejando ter alguém ao meu lado que entendesse e curtisse admirar a lua e rir contigo (das coisas mais simples), já te disse que adoro a forma que me faz rir, como se fosse tão natural e especial cada segundo que passamos juntos.
Admirar a lua após fazer amor gostoso contigo não há nada mais maravilhoso e surreal neste mundo, eu deitada nos teus braços realizada como mulher e me sentido protegida e sendo coberta de beijos e caricias que não existe dinheiro neste mundo que paguem. Você sabe que tenho uma terrível queda pela lua, a Dona lua me acompanha faz tempo, e quando ela fica cheia, hoje sei que ela está completa(=cheia) como eu me sinto em relação a ti, sou uma mulher completa, nada mais me falta, pois achei minha cara metade, minha alma gêmea, meu grande e verdadeiro amor.
Por isso que quando sei que vou ao seu encontro, desejo e procuro fazer que cada momento (surreal, você sabe porque surreal, lembra? kkk)seja sempre inesquecível, que você sempre se surpreenda comigo e depois juntos venceremos o mundo, conquistar o mundo é fichinha. Fico cuidadosamente e com muito carinho planejando cada possível momento de intimidade contigo, as velas, aromatizador, roupas, lingerie, são importantes, mas tudo se torna especial por que é com você que estarei, é pra você que me dediquei planejando uns momentos gostosos e prazerosos, tendo total dedicação psíquica, emocional, entre outras, para que eu possa finalizar te entregando o que tenho de mais precioso: minha feminilidade - meu coração com meus sonhos mais íntimos e secretos.
Por que sei que você irá me fazer correr atrás deles e jamais debocharia ou faria pouco de mim, mesmo que seja um desejo bobo e infantil, pelo contrario você tem me favorecido realizar muitos dos sonhos que imaginei que seria somente sonhos, e que alguns tinha esquecido na ultima gaveta.

Obrigada por ser tão especial... Em minha vida.

Agradeço aos céus por você existir.

Carinhosamente... A dona da lua (você me deu ela lembra? Juntamente com as estrelas e todas constelações).

A ti dedico Meu amor eterno.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"SEM MEDO DE TE PERDER"

SEM MÊDO DE TE PERDER!!!

Quero que se dane...
Não me preocupo com o que pensas...
Vou fundo no relacionamento...
Não tenho receio que me esqueças!!!

Amo de manha ao anoitecer...
Ligo no meio da tarde...
Levo rosas ao escurecer...
E a madrugada que me aguarde!!!

Entrego-me por inteiro...
Fico sem nenhuma reserva...
Meu amor é verdadeiro...
Fingimento é o que me enerva!!!

Amo dos pés a cabeça...
Não deixo nenhum pedaço de ti...
Viro-te até dos avessos...
Não é por falta de amor que vou te perder!!!

Gosto do teu gosto...
Sinto o teu prazer...
Multiplico o teu gozo...
E te amo até adormecer!!!

Foto de home.enamorat

Medo de Amar

Medo de amar... Por quê?
Quase sempre esquecemos que nem todos os “pratos estão eletrizados”A+A-
Já é tarde da noite e lá fora há um silêncio rural, interrompido somente pelo vento, e que hoje está mais forte, anunciando uma nova estação. A impressão que tenho é que tudo está tranqüilo lá fora e aqui dentro de minha alma. Mas não seria só uma impressão?

O fato é que tenho em minhas mãos um livro que se tornou meu amigo e conselheiro nesses últimos dias. De autoria do pesquisador e escritor Roberto Shinyashiki e Eliana Dumêt – ele trata sobre diversos assuntos ligados ao relacionamento humano, inclusive o medo de amar. Paro na página que acabo de ler e começo a escrever como que a me certificar do que aprendi, mas também para partilhar com você, leitor, algo que, segundo imagino, lhe fará o mesmo bem que fez a mim. Você já sentiu medo de amar? De relacionar-se com profundidade? Sabe de onde vem esse medo?

O escritor narra um experimento realizado pela Psicologia, que responde, de forma figurada, a esta e a outras perguntas ligadas a este assunto: o amor. Um cientista colocou um ratinho em uma gaiola para avaliar o comportamento dele. Ele conta que, no início, o animal ficou passeando de um lado para o outro, movido pela curiosidade. E ao sentir fome, dirigiu-se ao alimento depositado lá. No entanto, ao tocar no prato, no qual o pesquisador havia instalado um circuito elétrico, o animalzinho levou um grande choque, tão forte que, se não desistisse de tocá-lo, poderia morrer.

Depois do ocorrido, o camundongo correu na direção oposta ao prato. Se pudéssemos perguntar-lhe se ele estava com fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque, com certeza, faria com que desprezasse o alimento naquele momento. Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrou em contato com a dupla possibilidade de morte: pelo choque ou pela fome. Contudo, quando a fome se tornou insuportável, o animal, vagarosamente, foi novamente em direção ao alimento. Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligara o circuito. O prato não estava mais eletrificado. Porém, quando quase iria tocá-lo, o ratinho teve a sensação de que levara um segundo choque. Houve taquicardia, os pêlos ficaram eriçados e ele correu, mais uma vez, em direção oposta ao prato. Se lhe perguntássemos o que havia acontecido, a resposta seria: “Levei outro choque”. Embora a energia elétrica estivesse desligada, e ele não soubesse disso...

A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa grande tensão e seu objetivo passa a ser o de encontrar uma posição intermediária entre o limite da fome e o da obtenção do alimento, para que tenha certa tranqüilidade. Este estado é chamado de ponto de equilíbrio, porque representa uma posição entre o se fazer alguma coisa, no caso, alimentar-se e, ao mesmo tempo, evitar um novo choque.

É provável que você esteja se perguntando: “Mas o que isso tem a ver com medo de amar?”

Eu diria: Tudo! Muitas vezes, vemos pessoas, ou até nos vemos a nós mesmos, “tomando choque”, sem nem mesmo tocar no “prato”. Basta analisar em quantas ocasiões sentimos vontade de convidar alguém para sair, conversar, ir à praia, ou ao cinema e não fizemos nada disso temendo levar o “choque” do não! Ou ainda, quantas vezes deixamos de dizer às pessoas o quanto elas nos fazem bem e as amamos, por medo de que o sentimento não seja recíproco e com isso nos sintamos rejeitados?

Segundo o pesquisador, isso é tomar um “choque sem tocar no prato”.

O fato é que experiências dolorosas do passado podem provocar um medo terrível de novos sofrimentos. Mas o pior é que quase sempre esquecemos que nem todos os “pratos estão eletrizados”, ou seja, nem todas as pessoas têm as mesmas inseguranças ou outras fraquezas que, algum dia, nos deram um “choque”.

Segundo estudos científicos, a compreensão do que sentimos, é o melhor estímulo de que precisamos para recomeçar.

Talvez, hoje, seja o dia propício para fazer uma pausa e pensar: “Será que alguma experiência dolorosa do passado continua exercendo influência sobre meu jeito de amar e sobre a profundidade de meus relacionamentos?”

Amar é a primeira condição para estarmos em constante comunhão com Deus. Não temos o direito de nos privar desta vocação maravilhosa que o Senhor imprimiu em nosso coração no ato da criação.

Foto de Barzissima

Historia de Amor e Saudades - 1

Curitiba, 19 de novembro de 2004. (Data original em que a carta foi escrita)

Olá meu querido!!!

Hoje, como quase todos os dias, me peguei pensando em você! Lembrando das situações que passamos, dos encontros, das conversas, e também me perguntando, o que eu poderia ter feito para que as coisas tivessem dado certo. Bem, talvez nada do que eu ou você tivesse feito mudariam as coisas. Tem coisas que tem que ser e pronto. Um dia cada um seguiria o seu caminho, teria a sua família,longe um do outro. Mas o que fazer, se passando-se dias, meses, anos, as lembranças continuam vivas, dia-a-dia? Saudades, falta, ... são tantas coisas que passam pela cabeça... Queria novamente ouvir sua voz, ver seu sorriso, simplesmente conversar um pouco. Queria ter coragem de aparecer de surpresa onde você estivesse, ou então ligar no telefone que tenho, procurar saber sobre você. Ninguém ia precisar saber que sou eu. Mas falta coragem. Se antes, quando a gente namorava já não tinha coragem de ligar imagine agora, tanto tempo depois. As vezes também penso sabe, quem garante que se a gente estivesse juntos hoje se o sentimento não estaria frio, sem vida, sem força, decepcionado. Digo isso porque é o que penso hoje. Que o casamento torna as coisas assim. Isso faz cada vez mais eu pensar em você, como era bom o nosso relacionamento, mesmo sendo bem solto, sem se ver muito, mas foi bom. Apesar das mancadas, suas e minhas, nada do que foi “ruim” abalou essa admiração, é como se nada de ruim tivesse acontecido, somente coisas boas, lembranças boas... Não sei. Acho que da minha parte faltou atitude. Quando você não aparecia ou não ligava, eu deveria ir até você, ligar, ver o que estava acontecendo. Mas não, tinha medo de ser muito grudenta, de te sufocar, mas acho que faltou isso de mim. Ir atrás do que eu queria.
Quando a gente terminou tudo definitivamente, isso foi quando? Em 2000 se não me engano, nossa, só sabia chorar. Sofri muito mesmo, tinha vontade de te ligar, de falar com você, mas boba, não te procurei. Em 2001 a sua mãe me ligou, eu estava para casar, e você já estava casado, nossa, fiquei espantada, até conversei com você, lembra? Sei que preferi não terminar tudo, e seguir em frente, achava que cada um tinha que seguir seu caminho. Até acho que foi meio uma “vingança”. Se você tinha casado, porque eu não poderia me casar também. Ah, também não acreditava que você terminaria seu casamento para ficar comigo, se você não tinha terminado quando estava namorando, não iria ter coragem de terminar agora.
Se perguntar: Porque eu resolvi escrever para você agora, eu te digo! Quero que você saiba que podem passar 10, 20, 50 anos, eu não vou te esquecer, você irá morar para sempre no meu coração, e todos, todos os dias lembrarei de você, assim como já acontece hoje, espero que você tenha sempre uma boa recordação minha, e quando você achar que ninguém te amou de verdade, pode lembrar de mim, porque com certeza, o que senti por você (ou sinto???) foi uma coisa muito sincera, pura, inocente até, mas muito forte. Leve isso com você. Como sei que não terei coragem de falar isso olhando para você, guarde na memória minhas palavras escritas mesmo, um desabafo, algo que eu não quero que fique só comigo, mas que fique com você também. Quem sabe um dia, a vida não nos coloca frente a frente de novo? Como nos velhos tempos. Melhor do que nos velhos tempos....

Foto de Dirceu Marcelino

ESTÓRIAS QUE SE REPETEM

“ESTÓRIAS QUE SE REPETEM”.

Este conto se baseia na estória de “Eros” e “Lara” e de “Marcílio”, os dois primeiro personagens fictícios de nossa poesia denominada Súplica.
As estórias de “Eros” e “Marcílio” podem ser comparadas a do francês Jean Genet .
Sabe-se que “Genet nasceu de uma união ilegal. Sua mãe abandonou-o na primeira infância, tendo sido criado até a adolescência por uma família substituta e depois teria passado alguns anos em orfanato do governo, em Paris. Sempre se sentiu ‘um enjeitado’, pois seus irmãos adotivos o chamavam de ‘bastardo’, consideravam-no “ovelha negra” da família, a quem imputavam os atos mal feitos que fizessem e consta até que fora vítima de violência sexual”.
Aos poucos até os demais membros da pequena comunidade passaram a lançar-lhe a responsabilidade de todos os atos anti-sociais que aconteciam na localidade e passaram a chamá-lo de “ladrão” e “homossexual”. Desse modo, não tendo pai, não mantendo contatos com a mãe, sem ninguém com quem se identificar, foi assumindo a única identidade que poderia internalizar.
Porém, nosso personagem “Eros”, apesar de ter estória muito parecida com a de Genet, ao contrário, tinha pais e vários irmãos. Aliás, estes se destacavam no pequeno vilarejo em que moravam por serem trabalhadores, construtores de “calçadas de pedrinhas”. Eram muito requisitados para fazer seus serviços e “Eros”, com cerca de quatorze de idade podia ser visto acompanhando-os quase todos os dias pela manhã quando a família saia para o serviço diário e só à tardezinha retornava para casa.
Ao entardecer observa-se que “Eros” se associava ao grupo de adolescentes do bairro, pequeno grupo da vizinhança, grupo de amigos, autênticos. Passava a gozar dos folguedos juvenis típicos daquela região e sempre terminavam as brincadeiras em “peladas de futebol”. Após as mesmas, permaneciam por algumas horas conversando, raramente seu grupo mantinha contatos com meninas, apesar de que nas proximidades e no mesmo horário formar-se outro grupo de moças.
O primeiro dos adolescentes que passou a se associar com as moças foi “Eros”, que logo começou a namorar uma delas, a mais bonita por sinal – “Lara”. Esta aos dezesseis anos se destacava por sua beleza. “Eros” também era um rapaz bonito e logo começou a namorar “Lara”, um casal lindo de namorados e inseparáveis. “Lara” engravidou e apressou-se o casamento que sequer havia sido programado. Casaram-se e passaram a morar em uma casa doada pelos irmãos de “Eros”. Tiveram um casal de filhos, duas crianças que se destacavam por sua beleza e gentileza.
No mesmo período em outra pequena cidade vizinha eis que surge - “Marcílio”. Também, ao contrário de GENET, tinha pais. Mas eram ambos sexagenários. Alguns dizem que essa é uma grande dificuldade de pais que concebem muito tardiamente, pois quando alcançam a terceira idade já não tem energia suficiente para cuidar dos filhos adolescentes e acompanhá-los nos primeiros anos e após atingirem a maioridade. Parece-nos que foi o que aconteceu com “Marcílio”. Não teve o privilegio de ser assistido por seus pais já idosos, na sua infância e adolescência.
Mesmo sendo um belo rapaz, ao contrário de “Eros”, não se interessou por namoradas. Ao contrário, diziam que se interessava por rapazes. Apesar desses comentários na realidade nunca ninguém comprovara tal fato. Destacava-se no colégio onde estudava por ser inteligente e vivaz. Logo começou a ser chamado pelos colegas adolescentes de “Marcília”. Percebeu-se que não se preocupava com essas difamações, e aos poucos foi assumindo essa “identificação diferencial”. Como Genet assumiu a identificação de homossexual.
Porém, mais grave do que a assunção dessa identidade foi o fato de “Marcílio”, num mecanismo de fuga e evasão, passar a fazer parte de outro grupo pernicioso, uma “gangue” de usuários de drogas.
Talvez, tenha passado a associar-se a este grupo inconscientemente, induzido pelo casal que praticamente o adotou, fazendo-nos lembrar do slogan que hoje vemos afixados nas traseiras de ônibus caminhões e em alguns locais públicos:

“Adote seu filho, antes que ele seja adotado”.

“Marcílio” após ser adotado pelo casal, de alguma forma começou a se relacionar com outros jovens, pessoas de outra cidade, maior e próxima, e prosseguindo naquele mecanismo de busca de identificação, e de evasão, passou a fazer parte de um grupo formado por pessoas de fora do circulo familiar e da comunidade local, membros clandestinos, ocultos, que compareciam à pequena cidade para adquirir alguma coisa que só o “respeitável casal” comercializava muito livremente, pois além de vendedores de roupas – mascates – também eram respeitáveis no círculo dos ricos, dos mais abastados, pois moravam em uma das mais belas casas da pequena cidade e assim seus relacionamentos se estendiam aos altos círculos sociais.
Provavelmente, os pais legítimos de “Marcílio” gostaram do interesse do casal por seu filho, mesmo porque além de morar bem, do aparente sucesso material o varão exercia respeitável cargo público.
Com bom grado deixaram que “Marcílio” com eles permanecesse, trabalhasse, até morasse. Pensavam que ele trabalharia no bar, dormiria na casa do casal, mas na realidade o jovem passava os dias no bar, no recinto de jogo e à noite passava ao relento a perambular pela outra cidade vizinha, a “trotoir” pela praça e pelas ruas quase desertas até o amanhecer.
Ainda que se resumisse à jogatina ou a promiscuidade sexual o casal de velhos não teria muito com o que se preocupar. O problema era ainda mais grave. “Não percebia o velho casal que seu filho passava por problemas individuais que ‘induzia-o’ à fuga e ao refúgio no consumo de estupefacientes e ao cometimento de infrações conexas”
Aos poucos o respeitável casal que o “adotou” começou a utilizar “Marcílio”, para outros comércios que faziam além das vendas de roupas, que ofereciam para seus clientes de casa em casa.
Percebeu-se então que era um comércio clandestino e ilegal quando alguns cheques emitidos pelo casal foram objetos de registro de boletim de ocorrência na delegacia de polícia local e nas investigações procedidas constatou-se que apenas a assinatura era verdadeira, as demais escritas eram todas falsificadas. O casal dono do cheque, mesmo prejudicado desejava apenas resgatá-los, mas de forma alguma queriam que fosse aberto inquérito. Pois diziam que não pretendiam responsabilizar o adulterador, pois este era “Marcílio” “seu filho adotado” que já tinha naquela ocasião algumas passagens nesta mesma delegacia, por pequenos furtos e não pretendiam prejudicá-lo ainda mais. Por que será?
Ninguém sabia o que estava acontecendo, pois, geralmente, esses atos anti-sociais são imperceptíveis aos que não conhece a subcultura da localidade.
No seio dos grupos secundários que se interligam de modo imperceptível, através de um mecanismo de “transmissão cultural”, “alimentam uma tradição delinqüente com o seu peculiar sistema de valores anti-sociais, que se transmite de uma geração de residentes à seguinte”.
Na realidade “Marcílio”, não era apenas um pequeno delinqüente, hoje reconhecemos, também era vítima. Vítima tão culpada quanto aos delinqüentes traficantes de drogas. Durante as investigações dos estelionatos praticados por “Marcílio”, percebe-se que ele usava apenas camisas de mangas longas, com o propósito de esconder as inúmeras marcas de picadas intravenosas nas dobras dos cotovelos.
Mas como de fato cometera delito de estelionato, foi indiciado em Inquérito Policial e respondeu ao respectivo processo criminal.
“Marcílio” até então conhecido como “homossexual”, agora, também, passou a ser considerado “toxicômano” e “ladrão”. Embora a comunidade local o rejeitasse como sempre, surgem não se sabe como, pessoas abnegadas que espontaneamente oferecem ajuda nas horas de desespero e assim com colaboração de representantes de uma grande indústria local, conseguiu-se sua internação na instituição especializada na recuperação de toxicômanos.
Lá permaneceu por algum tempo nesta instituição, esperando o julgamento do mesmo processo a que respondeu, sendo condenado, foi recolhido à Cadeia Pública da Comarca, para cumprimento da pena de um ano e quatro meses de reclusão. Permaneceu recolhido no regime fechado até ser beneficiado com progressão para o regime de prisão albergue e passou a pernoitar na casa de albergado.
A Casa de Albergado era uma das poucas existentes, que pouco a pouco foi desativada, como as demais.
No mesmo período em que “Marcílio” permanecia internado, o “respeitável casal” que o adotara, também, foi preso, em flagrante por tráfico de entorpecente e ao final condenados as penas de três anos.
A “Respeitável Senhora” depois de um mês de reclusão na cadeia local foi transferida para uma Penitenciária Feminina do Estado. Lá teve algumas dificuldades de relacionamento com as demais reclusas, em face de ser esposa de funcionário público. Porém, com apenas nove meses de reclusão ela foi beneficiada com prisão albergue domiciliar e retornou para sua casa.
O “respeitável Senhor”, também, beneficiado com prisão albergue domiciliar, permaneceu preso apenas por um ano e dois meses.
Atualmente, ambos vivem felizes na mesma casa e continuam a ser respeitados na pequena comunidade. Consta que não reincidiram.
Ocorreu que, enquanto o respeitável casal saía do sistema prisional, logo depois, “Marcílio” ingressava, justamente, em razão daquele cheque adulterado cuja vítima era a “Respeitável Senhora”, pois fora condenado por estelionato.
Neste mesmo período Eros deu entrada na mesma cadeia em que estava recluso Marcílio, chegando a morar por pouco tempo juntos na mesma cela. Em razão disso saberemos a seguir o que acontecera com Eros.
“Eros” e sua bela mulher, também eram fregueses do respeitável casal e, provavelmente, além de roupas compravam outras “mercadorias”.
Logo a toxicomania de “Eros” o subjugou.
Inicialmente, por não conseguir acompanhar seus irmãos no trabalho de construção de calçadas, passou a ter dificuldades financeiras para suprir as necessidades da família e, provavelmente, para adquirir as substâncias entorpecentes de que necessitava, então passou a praticar pequenos furtos. Logo foi indiciado em inquérito. Mas sua primeira prisão ocorreu por porte de entorpecente. Tal infração era afiançável, porém, como nenhum de seus familiares se prontificou a pagar o valor arbitrado, chegou a ser recolhido à cadeia pública.
Consta que nessa oportunidade um dos presos, também oriundo da mesma comunidade, tentou seviciá-lo sexualmente e por resistir com afinco aquele não conseguiu seus intentos. Saiu da cadeia, invicto, mas marcado por uma das mazelas da prisão. Ainda dizem que a cadeia regenera, não foi essa primeira experiência de “Eros” o suficiente para ele.
Pouco dias depois, novamente ”Eros” foi preso por violação de domicílio. Desta vez, consta que o presidiário “Bárbaro” investiu sobre ele com intenções inconfessáveis e para resistir ele fingiu que estava tendo um ataque convulsivo, inclusive, espumando pela boca. Nesse estado foi socorrido e de alguma forma separado de ala da pequena cadeia, onde não poderia ser alcançado por seu algoz.
Ao saberem do sucedido seus irmãos e esposa fizeram esforços para pagar advogado e libertá-lo. Porém, consta que sua bela esposa inconformada do ocorrido, ou seja, com as constantes tentativas de sevícia a que o marido sofria, ameaçava-o abandoná-lo, caso não se corrigisse e retornasse à cadeia.
Foi o que ocorreu, pois decorridos mais alguns meses, outra vez “Eros” foi preso em flagrante por furto. Neste terceiro período consta que, totalmente, subjugado foi presa fácil de “Bárbaro”. Pior do que isso ao saber do ocorrido, sua esposa, o abandonou de vez. Logo arrumou outro companheiro.
“Eros” não foi abandonado apenas por ela, mas também, por seus irmãos e pais. Abandonado, não tendo trabalho e condição de comprar drogas, tornou-se um verdadeiro alcoólatra “bêbado de rua” e nos quatro ou cinco anos que se seguiram, retornou à prisão por flagrantes e condenações por furtos e uso de substância entorpecente.
Este foi o relato de “Marcílio” do ocorrido com Eros, porém, reservou-se a contar se “Bárbaro” tentara alguma coisa contra si. Chegou a dar a entender, que, o que importava saber sobre isso, se ele já era conhecido como “homossexual”.
Infelizmente, não foi longo o período de observação de “Marcílio”, pois ele que era conhecido como “alcagüete”, algum tempo após revelar esses casos que segundo a subcultura carcerária deveria permanecer oculto, e ainda por dar informações sobre outros delitos praticados na região, principalmente os relacionados ao tráfico de entorpecente, em certa data ao ausentar-se, descumprindo o horário de entrada na casa de albergado, foi morto num bairro de uma grande cidade próxima.
“Marcílio” morreu por “over-dose’ de cocaína, mas segundo dizem poderia ter sido forçados a tomar uma dose excessiva, ou seja, fora assassinado. Por quem? Não se sabe, pois esta é uma das estratégias do crime organizado.
Casos como o de “Eros” e “Marcílio” nos fazem lembrar e comparam-se com o de Jean Genet, mas agravados por serem estigmatizados, além de ladrões e homossexuais como “toxicômanos”, “alcagüetes” qualidades negativas que não são aceitas na sub-cultura carcerária, colocando-os na última categoria da hierarquia existente entre eles.
Estórias como de “EROS” e “MARCÍLIO” mesmo fictícias comprovam a dura realidade de nossos dias, mas o que é interessante são estórias que se repetem. Repetem...

Foto de Diego Braz

Diego Islocks

"O suficiente para manter uma mulher acesa no relacionamento"

Foto de amor sincero

história de amor

AMOR VERDADEIRO, É O QUE NOS FAZ FELIZ?

Ola... meu nome é Genilson tinha 16 anos quando conheci à Josiane,......por quem me apaixonei.........claro que à percebi antes de conhecer-la...........nos vimos pela primeira vez anos atrás.................... porem até esse dia, nunca houve coragem de ambas as partes, que nos impusessem a conversar.......................até, que......, Enfim chegou o dia......... Em que fui tocado por ela...........Nossa!!!!!! ......Uma sensação única.......Em fração de segundos fiquei pasmo, alegre e emotivo, mas contive os sentimentos e ouvi o que ela tinha a me dizer..........Atento ao que ela falava,,... Percebi o quanto era lindo seu olhar, ......Sua voz até hoje ainda ouço................................ Ela teria terminado um relacionamento a pouco tempo, e eu me ofereci a fazer esquece-la do passado...........No dia 02 de dezembro de 2006, pude beija-la, pela primeira vez, sentir o seu corpo junto ao meu.......- dali estava começando um amor verdadeiro. Pensava eu!!!.............Dias, semanas e meses se passaram, sentir na responsabilidade de ir ter com o pai(padrasto) dela....... Que ilusão!!!!..............Ele não permitiu que continuássemos..............Abordando que sua “filha” era muito nova...........Percebi que ele não à conhecia..........Decidir terminar.........Mais era tarde demais, o nosso “amor” era forte mais...............Escondidos nos encontrávamos........até chegar o dia em que seu pai decidi morar em uma outra cidade...........mais eu sabia que isso nau iria destruir os meus sentimentos........nau a distancia.........resolvi ligar pra ele.........pela segunda vez.............depois de muito insistir.............ele permite .................Meu Deus!!!!....fiquei muito feliz.........até que recebo um telefonema um dia antes de viajar...............era a tia de Josiane...............com voz amarga, ela dizia que o “coroa” tinha voltado atrás, por conseqüência de um imprevisto (familiar) que teria acontecido...............me abati por uns dias......e decidir esperar o tempo................tive ela como “namorada” por seis meses........................o tempo passou.....................e ela veio a minha cidade..........foi pega por muitas fofocas sobre min............ e acreditou!!!!!!!!!!...........disse que nau queria me ver.............mas. provei pra ela o contrario..........e juntos terminamos o que ainda existia......através de uma linha telefônica............. mas o “amor” ainda não tinha acabado........meses depois um amigo meu decide ligar pra ela.............pois sabia que eu não estava bem.........minutos de conversa neu amigo, chega até min , um pouco triste...............e dizendo....... – Genilson vc sabe que foi a segunda pessoa na vida dela........começou a chover e ele continuou. – o Primeiro namorado que ela teve, manteve contato dias atrás com ela.....e por percepção ela notou que ainda o ama.........naquele momento meu mundo parou de girar.......já não conseguia me controlar........meus olhos fumegavam....lembranças invadiam minha mente, deixando-me sensível e fragil..........lembrei de quando estava com ela..........quando sentia o seu coração pulsar mais rápido e com força, ao me abraçar.......... droga!!!!....não passava de mera emoção........fui enganado todo esse tempo.............não pude mais conter..............corri o mais rápido que pude..........enquanto a chuva descia........pingos se transformavam em lagrimas.........e lagrimas se confundiam com sangue.............a noite chegava e as ruas escuras e molhadas não deixaram que prosseguisse........caí....e no chão fiquei.........percebi que não valia a pena viver, desacreditei no amor...........derrepente alguém me tocou.........olhei para trás ,,,,,, ainda caído..........não vi ninguém, alem de uma vasta escuridão ..............decidir voltar para casa...................com rosto molhado e o coração quebrado ..........minha vida acabou...................fui notiado por falsas juras de amor.........sou a vítima..........sou o erro ..........essência do ser sincero.........comecei a investigar o passado dela.........e vi.......o que antes não queria ver.............fui iludido ,,,,,,,,,resolvi esquecer...............e viver:?..........hoje, consegui reter o bem disso..........experiência boa........mas não acredito mais no amor.......pois ele é apenas uma forma que o ser humano usa para fugir da realidade......
essa historia ainda não acabou....

OBS.: baseado em fatos reais.
Genilson costa

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

A SINDROME DA SATISFAÇÃO MENTAL(SSM).

A SINDROME DA SATISFAÇÃO MENTAL (SSM)”

Esta pratica foi condenada por séculos a fio, sendo inclusive considerada uma doença, comumente tratada por neuropsiquiátras, mas hoje após mergulhar fundo no vão estreito e comprido da minha mente, descubro não se tratar de doença e sim de uma forma de auto satisfação, como se fosse uma gostosa masturbação cerebral, prejudicial em certos aspectos, mas extremamente gratificante na maioria.

Fui um garoto muito sonhador e realizei mentalmente milhares de fantasias em todos os campos quer seja no esporte, no trabalho, nos estudos, no amor, enfim em todas as áreas inerentes a compreensão humana, por incrível que pareça sentia mais satisfação na realização mental do que na física, por tais motivos deixei de terminar muitas coisas que comecei, e hoje após a constatação de que não sofro de nenhuma patologia sèria, tiro proveito da minha capacidade de me satisfazer mentalmente em muitas situações que narrarei no decorrer deste trabalho que julgo ser de extrema importância para quem divide comigo essa característica de realizar coisas a frente do nosso tempo, e eu me preocupo muito com as pessoas que vivem essas experiências, pois me crucifiquei a vida inteira, fui alvo de criticas de familiares e amigos por não terminar certas coisas que comecei ,coisa que hoje sei administrar e tirar proveito da mente que possuo não começando nenhum projeto que no meio venha a ter a realização mental total, e consequentemente sua interrupção física, pois passaria a não me interessar mais, já que seria sabedor dos resultados. O meu interesse em escrever este trabalho è na intenção de ordenar os pensamentos e projetos de pessoas iguais a mim, impedindo-as de se desgastarem com prejuízos financeiros, e nem de se aborrecerem com amigos e parentes ao receberem criticas consideradas por nós como inadequadas.

Essa nossa característica é uma ponte entre o mundo material e o extra-fisico, e quem a possue, pode se orgulhar de estar à frente do tempo, pois já chegou onde toda a população da terra sonha em chegar um dia que é no plano mental-dimensional onde a realidade é fruto de mentalização exaustiva e os resultados são de extrema satisfação.

AS DECEPÇÕES

Tinha eu pouco mais de dez anos de idade quando minha professora me chamou dizendo para que na outro dia minha mãe fosse até o colégio falar com ela, intrigado perguntei a mestra o porquê, já que julgava não ter feito nada que justificasse a ida de minha mãe a escola, e ela disse tratar de assunto entre as duas. No dia seguinte após voltar do colégio perguntei a minha mãe qual o teor daquela longa conversa que tivera com a mestra, e minha mãe preocupada disse, meu filho ela não falou nada de grave, a meu entender me alertou no sentido de prestar mais atenção a você, pois apesar de te elogiar, dizendo ser você um menino muito inteligente, suas notas não correspondem aos seus conhecimentos, achando ela que eu deveria procurar um psicólogo, pois algo diferente acontecia contigo, ela manifesta também sua total ignorância em relação a tal problema, inclusive não sabe discernir entre um provável problema ou uma mente privilegiada, portanto me aconselhou procurar ajuda de um profissional, coisa que nunca foi feito, pois em casa não sobrava dinheiro para tais luxos. Logo depois comecei a trabalhar e as coisas saíram um pouco do controle de minha mãe, pois dali para frente fui meio que dono de minhas decisões não extrapolando em nenhum sentido a conduta de um garoto de minha idade. O tempo foi passando fui crescendo e as decepções aumentando nada fazia sentido o colégio já não me interessava ,às matérias que os professores passavam eram sempre enfadonhas tinha a nítida sensação de que já sabia tudo aquilo, embora chegasse às provas e tirasse notas baixas, muitas eram as vezes que tirava a nota máxima em um trabalho e no outro beirava a nota mínima, vez ou outra era chamado de alheio, e outras de gênio, e nesse ziguezaguear literário desisti do colégio ao completar o segundo grau não me interessando por nenhum curso, fui apresentado por minha mãe a diversas carreiras, advocacia, engenharia, medicina, nada me interessou, em casa era eu e uma irmã completamente normal tinha uma carreira brilhante sabia o que queria e eu completamente desnorteado, quando foi aventada a possibilidade de ingressar no curso de direito, passou um filme na minha cabeça me vi estudando me formando e vivendo uma vida medíocre trabalhando em causas nojentas, defendendo crápulas, assassinos e fraudadores e não quis isso pra mim, da mesma maneira foi à engenharia, me vi trabalhando em projetos medíocres economizando material e mão de obra e pondo em risco a vida de inocentes, na medicina vi-me batalhando em hospitais sem nenhum recurso expondo à vida de pessoas as condições precárias desta área em meu Pais, por tais motivos decidi não seguir nenhuma carreira que contrariasse aos meus propósitos.

Migrei para o comercio meio sem saber para onde olhar, segui o ramo de meu pai, mais por continuidade do que por vontade, não me desagradava e em certos momentos ate prazer conseguia extrair, mas as decepções sempre me acompanhavam.

No amor também sonhei e vi onde ia chegar e me decepcionei e assim possibilitando o fim do relacionamento, a melhor coisa que aconteceu, pois pela primeira vez na vida fiquei algum tempo sozinho e permitindo-me a investir no auto conhecimento.

Com o mergulho profundo nos obscuros quadrantes do cérebro achei explicações para aquele "alheio" da infância que me acompanhava até então, o interessante que pesquisando a mente humana descobri que aquela característica dita por muita gente como menor, pejorativa, poderia se transformar em uma arma fortíssima aos conhecimentos de gente bem intencionada, e por ai que decidi seguir, tudo a que deixei por fazer tratei de terminar ou providenciar sua execução, revitalizei meus sonhos e estou conseguindo concluir tudo com muito prazer, muita satisfação, descobri como funciona a mente das pessoas iguais a mim e por tal motivo escrevi esta crônica.

Meus amigos fiz loucuras com as viagens mentais a que tive acesso, misturei ficção com realidade e realidade com ficção, fiz uma tremenda salada mental, e hoje consigo conviver muito bem com minha característica que é de viajar nas profundezas da mente, creio que algum dia psicólogos vão cuidar de pessoas com esta característica e acho que o nome certo é SINDROME DA SATISFAÇÃO MENTAL.

Vida longa a todos!!!

EDSON PAES.

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