Regras

Foto de Enzo 7231

N440; PARÂMETROS (PROSA, DESCRIÇÃO)

Não sei estar apaixonado segundo parâmetros condicionantes, tais como 'passado', 'tempo', 'lugar' ou 'sociedade'.

Não sei o que é amar mais ou menos que numa relação anterior. Amo simplesmente. Se é contigo que estou, é porque tens tudo o que preciso para acreditar que serás a última mulher que amarei. Posso estar errado...mas sou humano, certo?

Tempo...o que é o tempo quando estamos apaixonados? Quem somos nós para julgar um sentimento criado pelo coração, com algo que criamos com o cérebro, para mera orientação? Se isto que sentimos nos desorienta por completo, faz-nos esquecer que passamos noites inteiras a falar, a namorar, a fazer amor e...não demos pelo tempo passar. Tempo não é necessário. Falemos então do lugar. Lugar é parecido com o tempo...tambem não é necessário para o sentimento, apenas para o fisico estar. Porque quando te beijo apaixonadamente, não guardo recordações do que se passa à minha volta...a chuva ou o Sol, as pessoas, os carros, uma guerra...é-me indiferente. Só me interessa um lugar, que é o teu coração, e para lá chegar, tenho de estar atento ao caminho, ditado pelos teus lábios, os únicos guias que me sabem lá levar.

A sociedade...despreza quem tem comportamentos ridículos, loucos, inapropriados, mas...desde quando amar e estar apaixonado tem regras? Porque dizem que parecemos jovens doidos, arrisco mesmo a dizer crianças, a fazer as coisas mais descabidas para mostras apenas, à pessoa amada todo o nosso sentimento?

Amo assim: livre e loucamente. Sem regras. Sem espaço nem tempo. E quanto mais me corresponderes, mais vontade terei de te amar, segundo os parâmetros condicionantes do único que oiço, este, coração que me obriga a que seja aqui, a ti, tudo, agora e para sempre.

By:Enzo 7231

09/10/2011

22:14

Foto de Allan Sobral

Pai, afaste de mim este cálice

Os últimos acontecimentos, e os atos de repressão que tem ocorrido, nos mais diversos pontos do nosso país, faz com que se levante das cinzas o monstro que sempre combateu o espírito jovem revolucionário brasileiro, pois é como se os tempos do cativeiro, da autocracia brasileira, a ditadura militar, mostrasse aos poucos suas garras, sufocando qualquer ar de liberdade que conquistaram nossos heróis. Como se o velho tempo do “cálice de vinho tinto e sangue” ressurgisse, ou ao menos se faça em memória.
Já há muito tempo que nossa sociedade se estagnou, por uma falsa estabilidade econômica e moral, acorrentando-se a um laço servil regido por uma minoria, como diria Marx, a burguesia; minoria esta que se manteve no trono por possuir supostamente o controle das riquezas universais, podendo assim obrigar grande parte de nossa população a submeter-se a suas vontades, e trocar suas vidas pela miserável parte de seu capital, suficiente apenas para manter-se em vida.
Com o avanço tecnológico, esta mesma parcela controladora da sociedade, expandiu seus ideais escravistas a um horizonte antes impenetrável, chegaram ao ponto maximo de domínio, controlar pensamentos, com o poder de formar opinião e distorcer a realidade, poder fornecido pela mais poderosa ferramenta de coerção, a mídia. Atributos que caberiam a população, ou a cada ser em sua particularidade, hoje são supostamente digeridos pela partícula dominante, e vomitada sobre nós, classe trabalhadora, operaria e estudante. Ditam os pensamentos padrões, roupas padrões, empregos padrões, atitudes padrões, e tacham esta padronização como normalidade, traçando um perímetro, onde qualquer que se opor ou se afastar de tal ideal é tido como louco, ou rebelde, baderneiro, ou até mesmo como maconheiro (como foi o caso recente dos estudantes da USP).
Simplesmente somos tachados como estúpidos, pois a tal “ditadura militar” apenas mudou de nome, agora a conhecemos como Republica Federativa do Brasil, o DOPS agora não tem mais grades e não tortura fisicamente quem se opõe as regras, agora ele manipula a sociedade para que se volte contra os que a querem libertar, os militares já não andam mais fardados de verde ou cinza, agora obrigam a população a vestir um terno ou um uniforme operário, assinar um contrato de trabalho, e lutar o quanto puder, em busca de sua carta de alforria, ou como preferem, sua suposta aposentadoria. Fazendo que a sociedade acredite que a liberdade é um favor, e que a sua remuneração mensal, é justamente recompensada a medida de seu esforço. Como os adultos fazem com crianças, para que não os chateei, dão passatempos, para que não desviem sua atenção, nos é imposto a distração, como a novela o futebol e outros supérfluos, para não chatearmos quem se beneficia com tal estabilidade.
Basicamente, a ditadura não acabou da mesma forma que não acabaram os revolucionários, pois não deixaremos de lutar em busca de nossa liberdade, pois o sistemas sempre deixa brechas (nós), que podem se tornar rachaduras, que ruminarão as muralhas da imposição fascista, e porá em ruínas as ideologias ditatoriais, pois só lutando poremos fim nas corrente que nos prendem para termos paz, pois como disse Malcom X “...Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade”.

Allan Sobral

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 7

Essa noite eu tive um sonho estranho. E esse sonho, por assim se dizer, foi muito complicado de se decifrar. Nele, os absurdos imperaram. Os seres, sem serem claramente separados como na nossa realidade, lutavam entre si. E os fracos subjugavam os fortes, os devoravam, sem que lhes sobrassem sequer os cadarços. Tremulavam estranhas bandeiras, de estranhas causas, e estranhos países. Crianças mandavam em adultos, que as obedeciam. Outros homens, rendidos, suicidavam-se, alegando merecer o falecimento. Hinos desconexos ecoavam nas paredes pelas ruas tumultuadas. Senti, se é que é possível sentir algo com um sonho, um desejo por uma inquieta tranqüilidade, uma tranqüilidade quase que inviável diante da necessidade das evoluções e modificações. Houve uma voz que conclamava, chamava os santos adormecidos para a fúria das incertezas e das discórdias. Carros aceleravam, carros indomáveis aceleravam com um sorriso irônico em sua parte dianteira. Ouviam-se sirenes, buzinas, caos. Não assimilei bem o que o sonho me passou. Também, não deve ser algo importante...
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O tempo se seguiu.

- A dona Clarisse é boa! A dona Clarisse passou para o nosso lado!

O burburinho tinha razão de o ser. Comentava-se, à boca pequena, que o nosso líder estava mancomunado com os seres dominantes. E o nosso líder não deixava por menos. Ele estava bem mais contido nos discursos de contrariedade aos nossos inimigos. Diferentemente da dona Clarisse. Ela, segura de si apesar das provações que lhe ocorreram, se colocava cada vez mais como uma liderança para toda a comunidade, e com o ponto positivo de se impor de maneira pacífica na resolução dos problemas do gueto em geral. Sendo mais específico, ela era a ponte entre a comunidade e o nosso líder. E esse, cada vez mais distante das necessidades, vinha perdendo a sensibilidade que o levou a ascender à branda influência que exercia aos seres de sangue quente.

- A dona Clarisse é a nossa esperança de vitória!

Tomava corpo uma nova representante do existir do gueto.
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A torta me olhava.

- Dimas...

Era a única que me chamava pelo nome.

- Dimas...

Novamente a ignorei.

- Dimas...

Eu me recolhi. Tinha nojo da torta. Engraçado sentir isso dela. O normal é os outros se enojarem comigo.

- Dimas, você pode até me ignorar, mas saiba que eu te amo e isso é uma verdade.

Senti muito medo de ela estar sempre comigo, em todos os momentos que eu precisasse.
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Parece que tudo me é mais sofrido.

- Inúteis! Ou trabalham direito ou não vão poder comer!

Os mais fracos no gueto são os responsáveis pela produção e preparação dos alimentos, pela limpeza de vias e aposentos, pelos reparos gerais e pelos afazeres menos aceitáveis. Já os mais fortes, por sua vez, garantem a segurança e a fiscalização do cumprimento das regras na comunidade, sendo sustentados para tal, e mantendo o equilíbrio da nossa calma convivência comparada ao tormento horrível da subjugação aos seres de sangue frio.

- Trabalhem seus inúteis, trabalhem!

Até eu subir de vida, será assim.
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- Justo, venha.

A voz de Clarisse era doce e acalentadora.

- Justo, beba.

Clarisse poderia seduzir qualquer homem que bem quisesse. Era uma bela mulher. Poderia seduzir apenas com o nome, que de tão belo fazia jus ao seu significado, de clareza, em meio à escuridão do nosso mundo, rochoso, opaco. E Clarisse, uma pessoa de bem, uma figura moldada para conseguir o melhor e sempre o melhor, não simplesmente seduzia ao homem que bem entendesse. Clarisse, ao invés disso, seduzia o homem do qual precisasse.

- Justo, dorme, dorme...

Ele obedeceu, como em poucas vezes em sua vida.

- Morre... Isto... Morre...!

E com presteza nosso líder foi a óbito.

Foto de Edigar Da Cruz

COMO SEM ESPERANÇA

COMO SEM ESPERANÇA
Sem compromisso somente amor,
Deixa-o falar por ti, deixa o coração cruzar com outro,..
Deixa os anjos de o amor abençoar o amor,
Deixa ele sentir tudo de novo,..
O amor e uma presença de deus quando se encontram os olhares,..
Do olhar de menina a toque de menino apaixonado apenas toques sem esperanças,.
Deixa o coração se envolver sem compromisso, o destino compõem a formula da paz do amor que faz sentir um ao outro,..
E desejo de prazer e sedução,..
E pretensão do casal que descobriu através do destino das desesperanças do amor,
Que o fim nada mais é que a escritura do novo começo,..
Dos silios de prazer e vontade do casal verdade,..
Deixa tudo acontece como se deva ser,..
Os meios justificam os fins,..
Ou o fim justificam o encontro do presente do passado,..
Deixa o coração quebrar regras,..
Quebras as travas do coração e se deixe envolver na magia do amor.
Ame sim sempre,..
Ame mesmo que seja a única coisa que faça na vida .

Autor:Ed.Cruz

Foto de guiridhari

Mente e coração

Quem falou que não posso!
Nem você me proíbe
Quem disse que é assim?
Se tiver como mudar

Eu escolho as palavras
E ninguém segue as regras
Quem manda aqui sou eu
Mesmo que peça o contrário

Todos pensam que é assim
Mas não vejo nada mudar
Essa briga não acaba
Ninguém para de lutar

Quem perde é quem está certo
Não existe perdedor aqui
Apenas eu
Que sempre perco para alguém

Foto de Adriana Queiroz

Se eu Te encontrar...

Se um dia eu te encontrar,

Saberei que é amor e nada mais importará

Não vou querer saber do seu passado,
Pois quero apenas viver no teu presente e futuro...

Quero apenas ser feliz e ser sua cúmplice,
A cada amanhecer fazer um novo dia uma nova história...

Ser capaz de me apaixonar por ti,
Todos os dias das nossas vidas com a mesma intensidade do primeiro dia...

Admirar cada gesto teu,
E saber lapidar qualquer atitude tua para não te julgar...

Te beijar sem pedir,
Para nunca esquecer o sabor dos teus beijos e deixar o desejo se perder...

Te amar todos os dias sem regras,
Sem jamais perder o prazer nem cair na rotina da mesmice...

E se nos encontrarmos com a mesma paixão,
Seremos um só corpo uma só alma vivendo uma maravilhosa paixão e amor onde nem o tempo será capaz de apagar, passe o tempo que passar.
Porque será Simplesmente " AMOR "

Autora:Adriana Queiroz
http://cantinhodaadria.blogspot.com/2011/10/se-eu-te-encontrar.html

Foto de vieira061180

Poema Babilônia Marduk

Quando Anu, o Sublime,
O Rei dos Anunakis.
E Bel, o Senhor do Céu e da Terra.

Assignaram à Marduk,
o excelentíssimo filho de Ea,
Deus de Justiça,
domínio sobre o homem terráqueo.

E o fez grande por entre os Igigis,
E chamaram à Babilônia,
por seu ilustríssimo nome.
À fez grande na Terra
E fundaram um Reino Eterno,
cujos fundamentos são tão sólidos
quanto o Céu e a Terra.

Então Anu e Bel me chamaram pelo nome,
Hammurabi, o príncipe disposto,
que temeu à Deus,
para trazer à Terra,
regras de Justiça.

Para destruir os perversos,
E os mau-feitores,
Tão quanto o mais forte,
não machucaria o mais fraco.

Para que eu governe sobre as
Pessoas de cabeça escura,
como Shamash, e iluminar à Terra,
para pérpetuar o Bem-Estar da Humanidade.

Hammurabi
Rafael Mingatos Vieira

Foto de Arnault L. D.

Do que agora sei

Somente quem o amor viveu,
poderá dele entender,
como o escravo, sentir-se rei,
o sorriso bobo, que o gênio deu.
O contrassenso certo parecer,
seguir as regras e estar contra a lei,
lembrar-se do que nem se deu,
de certas coisas que se quer viver.
Entenderá do agora que sei,
verá mensagem no que vulgar que leu,
nas tolas frases, nascer em dizer
pétreas verdades, perdidas na grei
do arrogante orgulho do eu
vangloriando a tolice em não crer.
Sem entender o que diz o amei...
Nas poesias ocultas no breu,
que em seus olhos novas podem ser,
mas somente quando o amar... Amei.

Foto de Carmen Lúcia

Sem emoções

Ditas-me as regras
e as assimilo,
trafego em teus princípios
se me impões as diretrizes
e nunca vacilo.

Teu credo reverencio
e mesmo sem crer
o vivencio...
Em teu pergaminho
caminho, sem nada ver,
traçando o meu descaminho,
vivendo só por viver.
Será que assim tu me tens?

E as emoções esquecidas,
real sentido da vida,
que afloram sem ser instruídas,
mas permanecem contidas
quando ao meu encontro tu vens?

_Carmen Lúcia_

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Graciele

Quando comecei com minha participação no site Poemas de Amor, graças ao meu amigo Caio Eduardo de Lima, a quem sou muito grato, não imaginava que o blogue faria parte da minha vida de maneira tão forte quanto hoje. No começo, eu colocava os textos mais para ter um lugar onde salvá-los sem os perder. Nunca tentei escrever com algum tipo de compromisso embora também nunca escondesse as opiniões que eu possuía. Assim meus textos alcançaram alguma repercussão.

Com essa repercussão, vieram as críticas. E elas eram especialmente feitas por Marcelo Rosembrock. Uma figura ainda mais polêmica, autor de poemas pornográficos. Eu estava em um momento em que mostrava mais a minha veia politizada nos meus escritos. O colega não gostou. Mandou-me um comentário depreciando meu texto. Fiquei realmente triste, mas o respondi sem rancor. Deu certo. Ele acabou advertido pela nossa administradora Fernanda Queiroz e com o tempo deixou de escrever no site. Naquela época que me incentivou a não desistir foi Graciele Gessner.

Graciele, a moça de Timbó. Escritora de primeira grandeza. Seu estilo é de uma qualidade invejável, sem contar no rigor com o qual aplica as regras da nossa língua. Ela, mesmo distante mais de setecentos quilômetros da capital paulista, esteve presente na minha vida como pouca gente antes. Graciele usa a internet para disseminar cultura, informação, solidariedade. Logo é impossível não admirá-la. Ela não só me ajudou como contribuiu para que o Allan Sobral e a minha mãe Alexandra Lopumo viessem a exibir suas excelentes criações ao criarem seus próprios blogues. Conheci o texto de outras pessoas fantásticas, como a Marilene Anacleto e a Josi Rebouças. Mas a Graciele sempre foi quem me arrebatou e quem sempre me serviu de exemplo para melhorar meus escritos. Não sei se o resultado foi o melhor, já que eu não me policio e muita vezes exagero entrando por caminhos onde não devo. De qualquer forma acho que vale a tentativa. Tenho certeza que a minha referência é inigualável.

Recentemente, Graciele foi mãe. Diminuiu a freqüência de suas postagens, o que é evidente, mas os poucos textos que ela publicava revelavam que ela passava por dificuldades. Quanto a elas, digo que a mãe de um príncipe só pode ser uma rainha. Graciele, em seus comentários, me chama de ‘Nobre Cronista’, um título que aceito sem nenhum jeito, já que seria muito mais bem aplicado a ela. Eu queria escrever igual à Graciele. Falo isso para a minha mãe, para a minha namorada Tereza, para o “rebelde” João Hesed que não toma coragem e coloca seus textos no site, enfim, para o mundo

todo. Não tenho a menor vergonha de admitir. Graciele é a pessoa com mais talento que conheci na minha vida.

Nunca estive pessoalmente com ela, e acho que nunca vou estar. Mas por quantas vezes eu puder vou homenageá-la. Graciele é a prova viva de que existem pessoas de valor nesse pequeno e conturbado planeta. Tornam-se desnecessárias as citações, diante de seu brilho como artista. Obrigado por tudo, Graciele, você merece toda a felicidade que houver.

Eis o meu singelo agradecimento.

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