Razão

Foto de Marcelle leite amorim

Sem sentido

Sentido não existe.
Para o amor se persiste.
Quando não conseguimos ver.
Só enxergar com o coração.
Enquanto que deixa de lado a razão.
Dialogar quando não se tem mais esperança.
Desvendar ao máximo a inocência de uma criança.
Ficar a mercê de um gesto.
E esperar o tempo certo aparecer.
O que eu quero ouvir não ouço.
Mais digo o que muitos querem dizer.
Coragem não vem de dentro.
Se mostra na hora precisa.
Se demonstram quando há quem ver.
Depois não entendem de onde surgiu.
Amor é semente, muitos plantam mais não sabem colher.
Tenho 2 certezas na vida.
Um dia vou morrer, e até esse dia no meu coração levarei você!

Foto de BIENVENUTI

Amigo sem juizo...

*
*
*

CONHEÇO UM MENINO,
SEM JUIZO,
MUITO TRAQUINO...
QUE ME TRAZ INQUIETAÇÃO...
ELE NÃO RACIOCINA,
NÃO MEDE CONSEQUENCIA,
FAZ SUBIR OS PÉS DO CHÃO...
TAMBEM TRAZ ALEGRIA,
DE VIVER, FAZ A RAZÃO,
NÃO POSSO CONDENÁ-LO,
DESSA SUA REPUTAÇÃO...
DESSA SUA INTRANSIGÊNCIA,
EM CALAR-ME , O CORAÇÃO...

Foto de onil

AMAR POESIA

AMAR A POESIA É UM SENTIMENTO
QUE ÁS PALAVRAS ME DEIXA PRESO
É COMO UM FOGO SEMPRE ACESO
QUE VIVE NO MEU PENSAMENTO

AMAR POESIA É SIMPLESMENTE SENTIR
DE CADA FRASE O SEU CONTEUDO
E AO MESMO TEMPO GRITAR AO MUNDO
O AMOR OU A RAIVA QUE NOS ESTÁ A FERIR

AMAR POESIA TEM SIGNIFICADO
É ESCREVER SENTIMENTO INVULGAR
NAS RIMAS DE UM POEMA SAGRADO

AMAR POESIA É SABER SENTIR
UM POEMA COM A ALMA A CHORAR
SEM O CHORO TER RAZÃO DE EXISTIR.

10/07/09
ONIL

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de infância

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.

Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.

Meu pai me aconselhou a planta-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.

Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, primaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.

Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de "dentinhos, arrebitadinhos".

Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.

O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.

A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.

Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontra-las.

Papai quieto assistia meu marasmo em deposita-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.

Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escudeiras dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.

Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.

Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na sequência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.

Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.

Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.

Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.

Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.

Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Resernados

Foto de Fernanda Queiroz

Dia de Hoje

Dia de acordar
de ver meu rosto sem ver o teu,
a penumbra não mais oculta o presente,
não mais aquece meu corpo,
não mais é meu alimento.
Olhar para meu corpo sem sentir o teu
onde libera pensamentos,
que por momentos foi uma paixão
sem ser razão, sem ter noção,
da realidade que espera
da solidão que impera.
Dia de acordar,
sem ter que viver a vida,
sem aquecer a ferida,
sem clamar por amor,
mesmo que isto traga a dor.
Sem querer em teus braços
esquecer o cansaço
sem pensar que a mente
faz brotar contundente
o direito de ser, de ter,
sem enganar a gente,
sem sufocar brutalmente
como um tufão esmagador,
sentimentos apenas querido,
tempo jamais existido.
Dia de hoje,
dia que faz sentido,
não há vencedor nem vencido
não há nada a esperar.
A imagem não reflete nada,
das pupilas mudas e caladas
apenas o vazio vaga
apenas eu e mais nada

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de EvertonSca

Triste ilusão da vida

Triste ilusão
Eu estou assim , confuso , difícil de entender
Pareço estar bem a todos momento
Todos os dias que passam tento viver
Mesmo sem saber o porque de tanto sofrimento.

Estou vivendo tentando compreender
Cada dia que passa , cada palavra cada sentimento
Mas não consigo, já não sei o que dizer,
Estou perdido em meu mundo perdido ao vento.

Sou um bom amigo ,apesar do meu jeito tímido
Sei que não sou o que penso ,ou se sei, talvez não compreenderei
As vezes me pego a pensar comigo,
Mais um dia passa e mais uma vez eu viverei.

Eu sempre me perdia em minhas ilusões,
Eu sempre vivia sob compreensões,
Eu sempre dizia não estar bem em minhas canções,
Eu sempre estava aqui a pensar nas decepções.

Hoje talvez isso tenha mudado
Mas meu coração continua sofrendo calado,
Sem ter como me controlar , mais uma vez fiquei a pensar
E sabia que meu coração amargurado mais uma vez iria chorar.

Sem entender os caminhos que a vida traz
Olhei para o mundo e disse que nunca mais
Eu queria viver assim , esse sentimento ruim
Que me destrói , que por dentro me corrói.

A única força que me deixa com vontade de viver é a alegria
A alegria das pessoas ao meu redor, elas estão sempre felizes
Sorrindo e todas elas em uma grande harmonia,
Essa é a razão que me faz esquecer dessa triste ilusão.

Foto de dianacardoso

destino que faz sofrer

Que raio de destino este que sofre e faz sofrer, que não nos deixa sentir o prazer de viver a vida, cheio de desilusões, e quando pensamos que nada pode piorar, há sempre mais uma desilusão.
Costuma-se dizer que depois da tempestade, e esta é das grandes, que aparece sempre uma luz ao fundo do túnel, como uma mão que nos ajuda a atravessar os problemas e os obstáculos mais difíceis da vida.
Embora pareça que a minha seja a mais difícil de todo o mundo, penso que pelo menos tenho um pouco de sorte que muitos não têm.
Tenho uma família, consigo andar, comer, falar, posso ter sucesso na escola e posso tornar o sonho do meu futuro realidade, tenho tudo para ser feliz, é o que muitos pensam.
Falta-me amar e ser amada, falta a confiança em mim mesma, falta a alegria de acordar e ver à minha volta um mundo fantástico, falta a energia de viver, fazes-me falta.
Tinha aqueles arrepios mas ao princípio não era nada de especial, depois agravou-se.
Nem me conseguia aproximar, eras diferente “especial” sabias disso perfeitamente mas não percebias o porquê, fiz de tudo para te responder ao porquê que parecia assustar-te e cada palavra com carinho que dizia-mos havia sempre um sorriso, admito, era feliz.
De uns tempos para cá, todos os sonhos que pensei em realizar acabaram, desapareceram quando tu desapareceste, e me deixaste.
O teu corpo continua a passear pelas ruas do meu olhar, mas a tua alma, essa foi-se.
De tanto desespero, cheguei a falar com o teu corpo, cara a cara mas sem a tua alma não é a mesma coisa, os teus olhos quase a soltarem uma lágrima de desespero, de infelicidade, de confusão, de incertezas.
Quando te disse o primeiro olá, a tua voz parecia quase obrigada a sair, não te queria obrigar a nada, só queria perceber o porque daquela física que havia entre nos quando tudo começou, os sorrisos, os risos, as incertezas, as confusões, os embaraços, tudo parecia fantástico.
Mas não sei o que aconteceu, que tudo desapareceu.
Só quero que voltes, fazias-me esquecer dos meus problemas e a desenvolver as minhas ideias, fazias-me sentir viva e útil para alguma coisa, a tua presença e a minha luz, sem luz vivo na escuridão e tenho medo disso, tenho medo de te perder para sempre, tenho medo que te percas pelo caminho e nunca mais consigas voltar, para um dia te poder responder que o de seres especial é porque eu contigo quero ficar, a razão de tudo é porque te amo.

Foto de Ivanifs

Muitas vezes

Muitas vezes sou eu mesma
Muitas não

Vezes sou alguem na multidão
perdida em meio aos carros
e avenidas

Muitas vezes quero sumir
Virar poeira

Pegar um trem para lugar nenhum
Depois voltar sem dor, sem razão

Tantas vezes quis ser você, que me lê agora
Outras, não quis ser nada
Nem ser ninguém

Hoje eu quis voar, e quis chorar...chorei
Até molhar a poltrona do ônibus
Olhando pela janela o caminho verde
Por qual passava

O vento me dizia ...vem
Mas eu não ia
Por não saber quem eu sou, ou quem fui

Por isso muitas vezes
não quero ser nada,

Não quero ver nada
Não quero ter nada
Não quero ...

Espero a paz
entrar no meu coração
E invadir minha alma tristonha

Por isso muitas vezes escrevo
Por que é isso que amo
E é onde sei que muitos lerão
e saberão entender,
O coração do poeta
que por muitas e tantas vezes clama...

Por amor....

Ivani 6ª feira
11 de março de 2010

Foto de Carmen Lúcia

Simbologia do Amor(Homenagem à Mulher)

Da nota mais aguda e vibrante da canção,
do arrepio eletrizante de uma emoção,
da lágrima sentida e cristalina do pranto,
da beleza singela de uma flor do campo,
do amor de mãe entoado no acalanto,
dos versos colhidos no frescor do dia,
da sensibilidade aguçada em cada gesto,
do sorriso que ilumina e irradia,
da coragem frágil que predomina,
da pequenez que de repente se agiganta,
da razão ponderada pelo coração,
do amor incondicional e sem limite,
da vida que gera vida
e que Deus permite...

Da graça de ser, de crer, de haver,
da semelhança com Maria,
Mãe abençoada do Salvador,
da mais perfeita poesia
surgiste tu, Mulher,
simbologia do Amor!

Carmen Lúcia

Foto de ManDraCK

Noites de rimas

Fui rejeitado do jeito que fui amado
Fui acolhido do jeito de fui jogado
Fui desprezado do jeito que amei
Fui a lua e não voltei.

Eu te amo como nunca amei
Eu te quero,por que me apaixonei
Eu sou seu e de mais ninguem
Eu e você no compasso do amor da lua da Paixão

Você Fez um vendaval em meu coração
Que agita e tira os meus pés do chão
Estou tentando juntar os pedaços do meu coração
Para acalmar a solidão

Isso machuca de mais esse meu coração
Que bate muito forte em meu peito não sei a razão
Quando lhe vejo,sinto aquela coisa na barriga
Parece um trovão dentro de mim,parece um sino
Se não uma escuridão

Tudo para.O corpo treme todo.A voz não quer sair.
Não da para disfarçar ,os olhos não conseguem mentir.
Quando é o único momento que não penso em ti por que
Aí estou sonhando contigo.

Lá fora a escuridão,aqui dentro a solidão
Lá fora o vento aqui dentro o sofrimento
Lá fora o trovão aqui dentro meu coração
Lá fora o relampago aqui dentro meu pranto.

Te amO na noite te amo no dia te amarei eternamente minha Nayzinha...

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