Razão

Foto de fer.car

O AMOR, A RAZÃO DO SER, DO EXISTIR, O FIM...

Estas mãos trêmulas, estes olhos febris
Uma alma calejada, fraca, entregue ao léu
Alma que procura por vida
Por algo que a chame simplesmente de amor
Estes passos tão descompassados
Este silêncio no viver
Esta alma parece que chora
Não podes aceitar a nua e crua realidade
De que toda dor parte um coração ao meio
Toda brisa um dia há de chegar
Mas o corpo padece a esperar
O que era para ser um momento de prazer
Torna-se em algo que resulta em feridas profundas
O sangue escorrendo dos espinhos
A cor vermelho sangue que exalta a vida que pulsa
Aquilo que foi lindo, sublime, eterno
Hoje remorsos, entraves, findo
Como algo pela metade, sombras que vêm em dias
Pelas lembranças e história vividas
Pelos toques ansiados e beijos prorrogados
Um fugindo mais que sentindo
Outro querendo, mas não admitindo
E uma parte de vida se foi
Hoje um resto de vida fica
E onde estas mãos irão tocar?
Onde este corpo irá se deitar?
E este coração amar?
Amar, será a razão de tudo?
Do ser , do existir, do fim...

Foto de elcio josé de moraes

MINHA ETERNA NAMORADA

Minha eterna namorada,

Voce é meu bem querer.

Voce é a minha amada,

A razão do meu viver.

Voce é o meu lindo sonho,

Que um dia , eu já sonhei.

De repente em minha vida,

Com voce, eu me encontrei.

Hoje nós estamos juntos,

Já não somos, voce e eu.

Somos um neste universo,

Que o amor nos concebeu.

E felizes para sempre,

Viveremos até o fim.

Eu gostando de voce

Qual voce gosta de mim...

Escrito por elcio-moraes

Foto de José Brás

(des)encontros (completo)

Encontrámo-nos por aí, caminhando por cima das horas incontáveis, quando o tempo parece feito apenas para prolongar o vazio do nosso que-fazer.
Um olhar!
Um olhar não é mais que isso, tantas vezes.
As palavras!
E as palavras, quase sempre, não mais que o som delas.
Seremos surdos, todos, e cegos, porque passamos tão perto e não nos ouvimos nem vemos, cada um fazendo o seu caminho, prolongando-se apenas a si próprio.
Ainda assim falamos, juntamos sons sem atinar na sinfonia exacta que nos desentre, que marque no outro o eu que nos julgamos.
O eu? O tu? O nós?
Eu, de mim, estou cheio. Respiro e respiro-me sozinho em permanência, julgando que te respiro a ti… e em ti os eus todos de sonhar outros.
Quer dizer!
Na verdade, o mundo é só um. E como dizes (provas), sendo um, apenas, determinista e inexorável, não nos deixa senão a busca da multiplicidade.
Nascemos para ser deuses. Não há vedações que nos cerquem o desejo de o ser. Apenas há caminho, caminhos, veredas e auto-estradas.
Bifurcações que nos consomem o tempo e gastam os pés antes do encontro.
E tudo podia ser tão fácil!
Dizer quero-te, por exemplo. Dizer quero-te, olhar no fundo dos teus olhos e encher-me da emoção que a palavra por si própria deveria carregar, por vir de ti, sonora, ainda antes que a diga eu.
Ou nem dizer nada. Olhar apenas, mergulharem-se os olhos numa eloquência de expressão que nenhum som de palavra possa imitar.
Dirás tu (como dizes): -então, e a dor?
A morte não existe porque não tem tempo. Era e já foi.
A vida não existe porque é apenas o agora, milhões de agoras que se sorvem por instinto
E tens razão. De que valem à nossa morte de amanhã os beijos que poderíamos ter dado ontem, se os tivéssemos dado (não demos?)?
De que valem ao nosso agora os beijos que poderemos vir a dar, se os dermos amanhã?
Imaginemos agora o amanhã… e ele existe!
O ontem poderia apenas ter existido.
Tentemos!

Foto de José Brás

(Des)encontros

Encontrámo-nos por aí, caminhando por cima das horas incontáveis, quando o tempo parece feito apenas para prolongar o vazio do nosso que-fazer.
Um olhar!
Um olhar não é mais que isso, tantas vezes.
As palavras!
E as palavras, quase sempre, não mais que o som delas.
Seremos surdos, todos, e cegos, porque passamos tão perto e não nos ouvimos nem vemos, cada um fazendo o seu caminho, prolongando-se apenas a si próprio.
Ainda assim falamos, juntamos sons sem atinar na sinfonia exacta que nos desentre, que marque no outro o eu que nos julgamos.
O eu? O tu? O nós?
Eu, de mim, estou cheio. Respiro e respiro-me sozinho em permanência, julgando que te respiro a ti… e em ti os eus todos de sonhar outros.
Quer dizer!
Na verdade, o mundo é só um. E como dizes (provas), sendo um, apenas, determinista e inexorável, não nos deixa senão a busca da multiplicidade.
Nascemos para ser deuses. Não há vedações que nos cerquem o desejo de o ser. Apenas há caminho, caminhos, veredas e auto-estradas.
Bifurcações que nos consomem o tempo e gastam os pés antes do encontro.
E tudo podia ser tão fácil!
Dizer quero-te, por exemplo. Dizer quero-te, olhar no fundo dos teus olhos e encher-me da emoção que a palavra por si própria deveria carregar, por vir de ti, sonora, ainda antes que a diga eu.
Ou nem dizer nada. Olhar apenas, mergulharem-se os olhos numa eloquência de expressão que nenhum som de palavra possa imitar.
Dirás tu (como dizes): -então, e a dor?
A morte não existe porque não tem tempo. Era e já foi.
A vida não existe porque é apenas o agora, milhões de agoras que se sorvem por instinto
E tens razão. De que valem à nossa morte de amanhã os beijos que poderíamos ter dado ontem, se os tivéssemos dado (não demos?)?
De que valem ao nosso agora os beijos que poderemos vir a dar, se os dermos amanhã?
Imaginemos agora o amanhã… e ele existe!
O ontem poderia apenas ter existido.
Tentemos!

Foto de Cecília Santos

TRANSMUTAÇÃO:

TRANSMUTAÇÃO
*
*
*
Sonho... Fantasia... Ilusão...
Profundo... Profano... Amor...
Destrói a alma, mata a ilusão.
Castigo... Cantiga... Irreal...
A brisa que chega,
Trás a canção.
Que ilude a alma,
Castiga a razão.
Tormenta... Saudade... Confusão...
Fragiliza estrutura,
Abala alicerces.
Transmuta nossa vida,
Numa saudade insana.
Que nos tira o real,
Nos torna fantoches,
Presos por amarras invisíveis.
Representando... Apresentando...
Sentimentos confusos e variáveis.
Manipulados pelas mãos,
Da ilusória saudade...

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de fer.car

DESTINO

Não tenho a pretensão de que meus versos toquem seu coração
Muito menos que sua alma seja mais piedosa para com a minha
Apenas escrevo como um desabafo por tudo que já vivemos
De tudo que partilhamos nesta vida tão efêmera e fulgaz
Nunca pensei que diria adeus e que ainda me amasse
Tanto tempo se passou, tantos sentimentos nos devastaram
E ainda hoje penso: o que foi que fizemos de nossos dias?
O que cometemos de erros? Foi o amor a razão de tudo?
Não penso que você queira meus beijos e afagos
Muito menos quis lhe fazer escravo deste amor
Disse sinceramente de meus desejos e delírios
Você se fez escravo porque quis, porque seu orgulho quis
Não posso ser responsabilizada pela sua tristeza ´
Pela falta de esperança com que vê a vida
Porque o maior de todos os males foi aquele dia
Em que fechou seu coração, e não perdoou
Achou que sua verdade era a verdade
E esqueceu que como ser humano que somos erramos
Não somos perfeitos, e longe de sermos um modelo de casal
Mas diante de todo o contexto, nos amamos
Isso não foi ao acaso, foi nosso destino

AUTORIA: FERNANDA CARNEIRO

Foto de fer.car

DESTINO

Não tenho a pretensão de que meus versos toquem seu coração
Muito menos que sua alma seja mais piedosa para com a minha
Apenas escrevo como um desabafo por tudo que já vivemos
De tudo que partilhamos nesta vida tão efêmera e fulgaz
Nunca pensei que diria adeus e que ainda me amasse
Tanto tempo se passou, tantos sentimentos nos devastaram
E ainda hoje penso: o que foi que fizemos de nossos dias?
O que cometemos de erros? Foi o amor a razão de tudo?
Não penso que você queira meus beijos e afagos
Muito menos quis lhe fazer escravo deste amor
Disse sinceramente de meus desejos e delírios
Você se fez escravo porque quis, porque seu orgulho quis
Não posso ser responsabilizada pela sua tristeza ´
Pela falta de esperança com que vê a vida
Porque o maior de todos os males foi aquele dia
Em que fechou seu coração, e não perdoou
Achou que sua verdade era a verdade
E esqueceu que como ser humano que somos erramos
Não somos perfeitos, e longe de sermos um modelo de casal
Mas diante de todo o contexto, nos amamos
Isso não foi ao acaso, foi nosso destino

Foto de Cecília Santos

AMO-TE

AMO-TE
*
*
*
AMO-TE,
por amor somente,
Amo-te, ontem,
hoje, amanhã,
Sonhos furiosos,
mares de incertezas,
e amarguras,
Deixaram marcas profundas,
gravadas em mim,
Contigo subi ao céu,
mas voltei a terra, em uma
vertiginosa descida,
O amor, não aceita
olhos fechados,
E os meu estavam fechados,
não olhava ao meu redor,
Só viam você...
Ampla visão do amor perfeito,
Ledo engano, não percebi,
que o amor e a razão,
São asas gêmeas,
caminhando lado a lado,
Simplicidade de ternura sem fim,
Sei que ninguém, recolherá
meu coração partido,
Sei que só o tempo pode curar,
Curará as feridas, as marcas das
cicatrizes, essas serão eternas.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

Foto de Cecília Santos

DISSABOR

No horizonte,o sol adormece lentamente.
Estou aqui mais uma vez,à olhar o mar,
e a esperar por você.
Ouço a cantiga cariciosa das ondas,
batendo nas pedras.
Meu coração bate no compasso,
dos meus pensamentos.
Feitos cavalos selvagens,galopando,
noite à dentro.
Descortinando minha vida,
deixando-a exposta,às agruras..
Posso ouvir o sussurrar do mar,
como você fazia.
Sinto meu corpo todo tremulo.
Um arrepio percorre-me por inteira,
Não sei se é frio,ou se são as lembranças,
das suas carícias.
Seu beijo deixava em mim,um rastro de fogo
por onde passava.
Nesse doce enlevo que nos consumia,
derrubando as defesas .
Extasiando tirando a razão,deixando só a exaustão.
Corpos cansados,pele suada,lábios colados,
selando a união de dois corpos,e uma só alma.
O tempo passou,vejo a lua beijando o mar,
As estrelas refletindo nas ondas, num doce bailar.
A noite se vestiu de negro,como num luto.
Estou só no mesmo lugar,mais uma vez
você não veio me ver.
Vai ser assim todos os dias,fico a me enganar,
e a enganar meu coração.
Nessa louca espera que me angústia.
Preciso me convencer de uma vez por todas,
que você,não virá mais pra mim,
Que nossos caminhos,jamais se cruzarão
E nessa inquietante espera,meu coração morre
um pouco mais.

Foto de JSL

Soneto de Amor (Marmelada)

.
.
.
.
Na hora de lanchar atraquei
Meti a mão no cesto (violação)
E duas tristes palavras tirei:
O ele e o ela que poisei no chão

Misturaram-se os dois
Um e outro davam nó
Para um pouco depois
Um e outro ser um só

E o amor misturado na areia
E movediço até à exaustão
negava o mito da razão

Estavas embrulhada numa teia
De lua cheia molhada
Óh minha marmelada

.............................................
http://rodinha26.blogtok.com
http://lusopoemas.blogtok.com
http://poesia.blogtok.com

Páginas

Subscrever Razão

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma