Questão

Foto de Joaninhavoa

À FLOR DA PELE...

*
À FLOR DA PELE
*

Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir

Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão

Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!

Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me

Para me encontrar... em ti.

JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)

Poema resposta, inspirado no
poema de Dirceu Marcelino, ainda
sem título...

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

♥ AMOR PERMITIDO ♥



♥ AMOR PERMITIDO.

É aquele que não é inibido, é desinibido e não sofrido.
É o que se permiti a todas as vontades e desejos e fantasias.
É amor que não cobra.
É amor que não faz mal, puro e natural, real.

Amor Permitido,
Onde se pode ousar, para amar,
Atrever-se para sobreviver, aprender.
Onde sonhar é o realizar.
Com os passos a finco ao chão.

Amor permitido.
É amor sem segredo, sem medo.
É satisfação, e fascinação e sedução.
E lançar-se a chama do amor,
Sem preconceito, sem insultos.

Amor permitido.
É um desejo incontido de amor despido.
Amor aberto a entrega a cumplicidade.
Sem pudores,sem punição, amar é a questão!
Com a certeza, de o outro amá-lo em questão.
Para tudo ficar em comunhão, na relação.

Amor permitido.
Amor correto, nada se retira nem acrescenta,
Apenas por ser permitido inventa.
E quando a coisa esquenta,
Não tem quem agüenta.

Amor permitido.
Não faz mal, desde que não haja ciúmes coisa e tal.
Se ciúmes houver, balanceio se puder.
Ciúmes na medida perfeita, é gostoso, aproveita!
Mas o amor, verdadeiro confia não suspeita.

Amor permitido.
Sabe respeitar,e receber respeito. De cada forma de amar.
Não pode ser culpado por dores, desgostos ou sofrimento.
Infalivelmente, isso se da em um envolvimento.
Mas o amor não tem nada, com mal entendimento.

Amor permitido.
Tem que ter liberdade, prisão é fatalidade.
Fechar as portas para alguém, é fechar ao amor também.
É onde você aceita o amor em seu coração.
Privando-se assim eternamente para solidão.
Viva um amor permitido.
Basta dar o primeiro passo!

Anna ( A FLOR DE LIS ) *-*
Se copiar favor colocar a autoria.

Foto de Carmen Lúcia

Estranho...

Estranho o meu modo de ser...
Ou de não ser...Eis a questão!

Se me bate à porta a felicidade,
antecipa-se à frente a ansiedade,
formando insolúvel fusão...
e num lampejo...nem vejo...
Invade-me a depressão!
Chega de mansinho,
frágil como passarinho
e ganha enorme proporção!
Sem previsão, sem permissão,
vem cumprir sua função...

Rouba a energia que gasto, rindo...
Aos poucos vai me consumindo,
levando a minha alegria,
e os sonhos, perdem-se à revelia.
E digo a mim mesma:
“Reaja! Revide! Combata!”
Então me armo de força tamanha
pra derrubá-la e não ser derrubada.

Pra ter de novo o controle
Do tempo de dias felizes...
Curtir a alegria de ser... De viver!
É preciso valer-se de escudo,
precaver-se dos dias escuros,
tentar aplacar a dor,
estancar à fundo, a ferida.
Fazer o tempo voltar...
Corrigir esse equívoco da vida.

(Carmen Lúcia)

Foto de Graciele Gessner

Adrenalina Arriscada. (Graciele_Gessner)

“Cuidado!” – Foi tudo que ouvi.
Eu não sou louquinha, sou feliz!
Feliz por conhecer esta beleza de cachoeira!
Feliz por estar acompanhada com meu amor.

Caminho numa trilha, encontro esta maravilha!
Feliz, sorridente, serelepe!
Vitóriaaaa!
É arriscado querer ver tão de perto...
“Cuidado, não vai cair”.

Amor tendo um ataque súbito comigo,
Demonstra excessiva preocupação.
Evidencio o seu sentimento por mim,
Num clima totalmente tropical!

Faço questão de estar mais próximo do perigo,
Uma delirante adrenalina arriscada.
Viver de fortes emoções é um teste para o coração.
Gargalho pela situação e pela extrema preocupação.

Amo cachoeiras e amo a natureza!
Estar na sua tranquilidade, era tudo que eu queria.
Afastada do cotidiano que acaba sendo monótono.
Emoções recheadas de forte adrenalina arriscada!

26.03.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Enise

E por que não?

.
.
.
.

Palavras cansadas
Das mesmas rotinas
Dos mesmos pingos nos is
Das mesmas cismas das rimas

Ah! Se tudo fosse mudado
A exclamação não se exaltasse
A interrogação nem perguntasse
O ponto final ficasse lá em cima
O cedilha bagunçasse com a vírgula
E agora cora, cão!

O verbo sem tempo
De ser ou não ser
Nem seria esta a questão
De toda essa confusão
E por que não?

Ah!
Se eu trocasse
O refil da lua
Inventasse uma quinta fase
Como ficaria o perfil do céu?

Minhas palavras fatigadas
Às vezes, fingidas
Sem inspiração
Tombadas
Neste estranho papel...

Enise
.

Foto de Carmen Vervloet

IV EVENTO LITERÁRIO DE 2008

Festa No Arraiá Di Seu Dogo

A sanfona ábri a festa
no arraiá de São João!
Síntu um fríu isquisítu
e por dentro sórto um grítu!

Pipoca, minduím e quentão...
Fuguêra ardendo no terrêro
aquece meu friu isquisitu,
trupica meu coração!

Mi sobi um calor tão istranho
Olhando ocê tão bunito!
Sou tomada di assanho...
Ai Jesuis! Eu tô é frito!

O povo si trumbicando,
Correndo do busca-pé
Minina, di saia rodada, dançando
I os homi gritando olé!

Barraquinhas cheinha de prenda...
Tiro ao arvo i pescaria
Cocadas feitas na venda
du Nerson, da dona Maria!

A quadria pega fogo,
Dança homi, dança muié!
Chega di surpresa seu Dogo
I fraga a dona Duzé
dançando com um pião,
cheia di assanho i tesão!

I ta feita a confusão
O padre querendo acarmá
E o efeito do quentão
Fazendo o povo atiçá!

Fica lôco o seu Dogo
Sorta brasa, ispalha fogo
Quer acertá o machão
Que bulinou seu mueirão!

Seu Dogo pega a garrucha
I começa a atirá...
Mas são balas di festim
Para o povo alegrá!

Era só uma brincadeira,
Prá isquentá o festão
E o bate-cocha continua
Sem aperreio, sem questão!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

FESTA NO ARRAIÁ DI SEU DOGO

Festa No Arraiá Di Seu Dogo

A sanfona ábri a festa
no arraiá de São João!
Síntu um fríu isquisítu
e por dentro sórto um grítu!

Pipoca, minduím e quentão...
Fuguêra ardendo no terrêro
aquece meu friu isquisitu,
trupica meu coração!

Mi sobi um calor tão istranho
Olhando ocê tão bunito!
Sou tomada di assanho...
Ai Jesuis! Eu tô é frito!

O povo si trumbicando,
Correndo do busca-pé
Minina, di saia rodada, dançando
I os homi gritando olé!

Barraquinhas cheinha de prenda...
Tiro ao arvo i pescaria
Cocadas feitas na venda
du Nerson, da dona Maria!

A quadria pega fogo,
Dança homi, dança muié!
Chega di surpresa seu Dogo
I fraga a dona Duzé
dançando com um pião,
cheia di assanho i tesão!

I ta feita a confusão
O padre querendo acarmá
E o efeito do quentão
Fazendo o povo atiçá!

Fica lôco o seu Dogo
Sorta brasa, ispalha fogo
Quer acertá o machão
Que bulinou seu mueirão!

Seu Dogo pega a garrucha
I começa a atirá...
Mas são balas di festim
Para o povo alegrá!

Era só uma brincadeira,
Prá isquentá o festão
E o bate-cocha continua
Sem aperreio, sem questão!

Carmen Vervloet
Todos direitos reservados à autora

Foto de Carmen Vervloet

IV EVENTO LITERÁRIO DE 2008

Festa No Arraiá Di Seu Dogo

A sanfona ábri a festa
no arraiá de São João!
Síntu um fríu isquisítu
e por dentro sórto um grítu!

Pipoca, minduím e quentão...
Fuguêra ardendo no terrêro
aquece meu friu isquisitu,
trupica meu coração!

Mi sobi um calor tão istranho
Olhando ocê tão bunito!
Sou tomada di assanho...
Ai Jesuis! Eu tô é frito!

O povo si trumbicando,
Correndo do busca-pé
Minina, di saia rodada, dançando
I os homi gritando olé!

Barraquinhas cheinha de prenda...
Tiro ao arvo i pescaria
Cocadas feitas na venda
du Nerson, da dona Maria!

A quadria pega fogo,
Dança homi, dança muié!
Chega di surpresa seu Dogo
I fraga a dona Duzé
dançando com um pião,
cheia di assanho i tesão!

I ta feita a confusão
O padre querendo acarmá
E o efeito do quentão
Fazendo o povo atiçá!

Fica lôco o seu Dogo
Sorta brasa, ispalha fogo
Quer acertá o machão
Que bulinou seu mueirão!

Seu Dogo pega a garrucha
I começa a atirá...
Mas são balas di festim
Para o povo alegrá!

Era só uma brincadeira,
Prá isquentá o festão
E o bate-cocha continua
Sem aperreio, sem questão!

Carmen Vervloet

Foto de Joaninhavoa

Frenéticos! Tric & Tric

***
**
*
Meus seios de tric e tric
São frenéticos pois então
Querem estar às janelas
E pôr-me a mim em questão
Não!
Só no top less levado à bric
Terão a liberdade ansiada
Vivida aos poucos, elas
Pois quando se põem
Às janelas ficam eriçadas
Em triques de tric e tric
à bric! Elas
Querem saltar
Desgraçadas!

JoaninhaVoa,
In "Não Consigo Resistir"
(08 de Junho de 2008)

Foto de Graciele Gessner

O Amor Não Se Procura, Se Acha. (Graciele_Gessner)

Vimo-nos pela primeira vez no ônibus.
Nós pegávamos o mesmo transporte para estudar.
Sentia-me atraída por sua expressão séria e tímida,
Mas não dava para chegar perto dele.

Um dia, o cumprimentei após atravessar uma ponte pênsil.
Na época estava comprometida, mas trocávamos olhares.
Fazia questão de falar “oi” ao vê-lo.
Gentilmente cumprimentava com um sorriso singelo.

Mas o destino decidiu nos afastar, nos separar.
Cada um tomou um rumo na sua vida.
O tempo passou, o acaso decidiu nos aproximar.
Você me encontrou no Orkut casualmente.

Impressionado ficou ao me reencontrar.
A vida é uma valiosa pérola!
O mundo dá voltas, vivo esta felicidade!
O passado é o meu lindo presente.

Hoje, lembrei destes momentos,
Ninguém estava procurando o amor.
Olhos verdes deslumbrado lembraram-se de mim.
Ambos acabamos achando este sentimento nas recordações.

14.10.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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