Prazer

Foto de Izaura N. Soares

O silêncio Impera

Autor: Izaura N. Soares

Quando a noite chega, o silêncio impera, o vazio toma conta de todo o meu ser, o cansaço prevalece e me faz adormecer pensando em você.
Naquele momento, um lindo sonho acontece me fazendo fugir da realidade, me fazendo viver num mundo de fantasia, num mundo irreal, onde tudo é permitido. Só não é permitido a insegurança, o medo, a insatisfação.
Busco você em todos os meus sonhos e quando te encontro, encontro também a magia do amor.
Uma magia de prazer, de êxtase, de delírios, donde todos os pensamentos estão voltados para aquele momento, em que dois corpos se unem numa paixão ardente, caliente, fazendo vibrar todo um corpo solitário.
E quando o sonho se acaba, fica a sensação da plena satisfação e a certeza de que no amor tudo é válido, e que os sonhos podem se tornar realidade. Basta acreditar, que tudo será possível.

Foto de francineti

Uma noite de causar inveja a Baco.

Ontem tomamos muito vinho,
Bêbados dançamos,
Você me beijou,
falou-me de amor.

O meu corpo se excitou
ao sentir o teu toque na minha pele.
Teus cabelos têm um cheiro gosto...
Esses cabelos sedosos...
o teu rosto é muito formoso.

O vinho o nosso desejo atiçou,
de repente na cama você me jogou,
senti as tuas mãos percorrerem os meus seios,
tua língua passear entre minhas pernas.
O teu sexo juntar-se ao meu sexo,
num grito de prazer você me tomou,
minha boca beijou,
teu gozo forte e quente dentro de mim jorrou.

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

Perdição

Entre seus seios escrevi um poema
Falei de amor quando faziamos
Nos seus labios descobri o prazer
A mulher é bela quando se satisfaz

Os gemidos são canções
Sinto o perfume do seu suor
O bailar da carne em extase
Quero me juntar a sua alma

Seu rosto rosado
Sua pele quente em contato
Me arrenhe, me morda
Me sinta com toda força

Sinta, grite, queira
Me aperte contra seu amor
Vai amada, sinta esta a chegar
Humm...! Que cansaso gostoso...

Foto de vthgga

Soneto erótico.

Percebo meu ser agora como morto
Depois da mais erótica poesia
Neste teu corpo que ia e vinha
A favor e contra todo prazer e conforto.

Quando começas-te com um beijo torto
Eu nesta onda não imaginaria
Que a depravação então me levaria
Neste mar de loucuras sem porto.

E se o amor pode se fazer em ato
Como quem goza na melancolia
Ou gozar no teu seio farto

Gozar, gemer, se doer no dia a dia
Dor de amor igual a dor de parto
Que serve o sexo como iguaria .

Foto de Mitchell Pinheiro

A verdadeira beleza

Quem se deixa fisgar pela beleza aparente
Nunca viverá, por completo, o amor
Nunca estará correto ao dizer que vive muitos momentos felizes
O que podes dizer, é que desfruta de vários momentos que lhe proporcionam distração:
Para burlar a dor
Inibir a míngua
Imitar o amor
Sustentar uma pseudovida
Promover um parcial sorriso
Encontrar um pequeno abrigo
Pois só tens felicidade de fato
Quem convive com a beleza real
Aquela que vai muito além de uma capa,
E de um formato bonito
Que possui o essencial conteúdo da vida
Todas as receitas do prazer
Todas as formas de sanar a dor
Todo rico e sincero amor.

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

A mulher que amei

Hoje deitado meu peito suado
Lembrava a mulher que seu seio me tocava
Os perfumes dos corpos se misturavam
E seu sorriso no prazer eu amava

Ingrata se satisfez do amor
E partiu para novos encantos
O respeito ainda me toca
E quero novos encontros

A mulher que amei é linda
Sorridente, carinhosa
Prazerosa, quente
E no silêncio me tocava

É tudo que mais quero
Suar nas suas curvas
E fincar a minha bandeira
E faze-la amar-me novamente

Carlos Eduardo S Rocha

Foto de bruna dourado

hoje

Hoje acordei cedo com um gosto de chocolate na boca. Lembrei dos nossos beijos. Ai que desejo!! Lembrei de você me olhando com aqueles olhos negros que brilham e encantam. Lembrei dos nossos papos prolongados, das nossas noites de amor e prazer. Lembrei de você chegando... sorrindo. Lembrei do teu cheiro gostoso e da tua boca carnuda. Cheguei a sentir arrepios de prazer. Cadê você meu amor? Cadê você que já não me chama? Cadê você que não mais me ama? saudades daqueles tempos que eu tinha você...
Quando me davas atenção
saudades de vc meu ...AMOR!

Foto de Odalisca

Chama de Prazer

Seu corpo chama ardente
Acende a minha alma em prazer
Nos teus braços lentamente,
Sinto o meu corpo adormecer

Seus olhos, brazas em fulgor
Iluminam nossa paixão
Sua face, irradiando encantador
Demonstra o teu coração

Minha pele incendeia na primeira chama
Nos teus braços, desmorono ardentemente.
Essa paixão que no meu peito inflama
É que incendeia o coração da gente.

Fico lapidada em prazer
E me desfaço devagar
Só no teu colo sinto preza por querer
E só nos nossos beijos é que eu vejo,
Como é bom se entregar.

Seu corpo, volúpia ardente
Consome meu coração,
Que fica a desparar.
Só nos teus braços me perco de repente.
E de tanta paixão,
Sinto-me despedaçar.

Foto de joão jacinto

Conteúdos de amar

Procurei no tempo,
a vontade para amar-me.
Nunca encontrei horas,
nem dias disponíveis.
Vivo multiplicado
de insatisfação,
cedendo à exigência,
de quem frustrado,
ama a minha obediência,
o meu perturbado silêncio
e castigo o impulso do não.
Viciado no prazer dos outros,
sou o enforcado,
estrangulado de anulação...
Ou o ramo da virtude,
que se quebra
com a obesa dor
e caia a liberdade
de quem me queira bem,
de quem me oriente,
no caminho não periférico,
do meu amor.

Não há formas de ser,
mas conteúdos de amar.

Foto de joão jacinto

Mortais pecados

Olho-me ao espelho, debruado de talha,
luminosamente esculpida, dourada
e pergunto-me ao espanto das respostas,
na assumida personagem de rainha má,
quem sou, para o que dou, quem me dá.
Miro-me na volumetria das imagens,
cobertas de peles enrugadas,
vincadamente marcadas,
por exageros expressivos,
de choros entre risos,
plantados nos ansiosos ritmos do tempo.
Profundos e negros pontos,
poros de milimétricos diâmetros,
sombras cinzentas, castanhos pelos,
brancas perdidas entre cabelos,
perfil de perfeita raiz de gregos,
boca carnuda, gretada de secura,
sedenta de saudosos e sugados beijos
de línguas entrelaçadas,
lambidelas bem salivadas.

Olho fixado no meu próprio olhar,
de cor baça tristeza,
desfocando a máscara, de pálido cansaço
e não resisto ao embaraço de narciso;
sou o Deus que procurei e amei,
em cumprimento do milagre
ou o mal que de tanto me obrigrar, reneguei?
Sou o miraculoso encantador a quem me dei
ou a raposa velha, vaidosa, vestida de egoísta,
com estola de alva ovelha, falsa de altruísta?

No meu lamento, a amargura porque matei;
sangrando a vítima, trucidei-a em ranger de molares,
saboreei nas gustativas variados paladares,
viciadas no prazer da gula do instintivo porco omnívoro.

Rezo baixinho, cantarolando, beatas ladainhas
de pecador que se rouba e se perdoa,
a cem anos de encarceramento.

No aliciamento cobiçante de coxas,
pertença de quem constantemente
me enfrenta, competindo nas mesmas forças,
traindo-me na existência do meu possuir,
viradas as costas, acabamos sempre por fingir.
Entendo velhos e sábios ditados,
não os querendo surdir em consciência.
Penso de mim, a importância de mais,
que outros possam entender,
sendo comuns mortais,
minha é a inteligente
certeza do enganar e vencer.

Sadicamente bofeteio
rechonchunda face de idealista tímido,
de quem acredita e se deixa humilhar,
dá-me a outra, para também a avermelhar.

Vendo-me a infinitas e elegantes riquezas,
de luxúrias terrenas, orgias, bacantes incestuosas,
sedas, glamour, jóias preciosas,
etiquetas de marca,
marcantemente conotadas
que pavoneiam a intensa profundidade da alma.
Salvas rebuscadas, brilhantes de pesada prata,
riscadas de branco e fino pó.
Prostitui-me ao preço da mais valia,
me excita de travesti Madalena,
ter um guru para me defumar, benzer e perdoar,
sem que me caía uma pedra na cauda.

Adoro o teatro espectacular,
encenado e ensaiado em vida,
mas faço sempre de pobre amador,
sendo um resistente actor.
Escancaro a garganta para trautear,
sem saber solfejar.
Gargarejo a seiva da videira,
que me escorre pelo escapismo do meu engano,
querendo audaciosamente brilhar,
descontrolando o encarrilhar,
do instrumento das cordas da glote,
com a do instrumento pulmunar
e desafino o doce e melódico hino.

Sou no vedetismo a mediocridade,
que se desfaz com o tempo,
até ser capaz de timbrar,
sem ser pateado.

Acelero nas viagens
que caminham até mim,
fujo do lento e travo de mais.
Curvas perigosas, apertadas,
que adrenalinam a fronteira do abismo.
Fumo, bebo a mais
e converso temas banais,
por entre ondas móveis,
que me encurtam a pomposa solidão,
nada é em vão.

Tenho na dicção um tom vibrado e estudado,
de dizer bem as palavras que sinto,
mas premeditadamente minto
e digo com propósito sempre errado.
Sou mal educado, demasiado carente,
enfadonho, que ressona e grunha durante o sono.
Tenho sempre o apreçado intuito do saber,
do querer arrogantemente chamar atenção,
por me achar condignamente o melhor, um senhor,
sem noção do que é a razão e o ridículo.
Digo não, quando deveria pronunciar sim.
Teimosamente rancoroso, tolo,
alucinado, perverso, mal humorado,
vejo em tudo a maldade do pecado.
Digo não, quando deveria embelezar a afirmação.

Minto, digo e desfaço-me de propósito em negação.

Mas fiz a gloriosa descoberta do meu crescer,
tenho uma virtuosa e única qualidade;
alguém paciente gosta muito de mim.

Obrigado!

Tenho de descansar.

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