Prata

Foto de Sirlei Passolongo

Lua Vermelha

A lua se vestiu de prata
Tingiu o céu de estrelas
E se escondeu de repente
Pra que ninguém
pudesse vê-la...
Depois do beijo do sol
A lua ficou vermelha.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

.

Foto de Carmen Lúcia

Enfim, é Natal!!!

Há uma luz diferente no céu!
Tão intensa que transpassa todo véu
Que de azul-marinho se faz prata a brilhar
Entremeado com o prata-lunar
Deixando o planeta mais bonito e feliz!
Anjos parecem surfar...
Na mansidão daquela imensidão
Preparam-se para encantar a Terra
Com suas harpas e cânticos de amor...
Fazem das nuvens, tobogã...
E escorregando vêm ao mundo
Em doce missão de alegria e paz...
Expectativas de novos tempos,
Embaladas por sinos a tocar...
Esperanças que renascem
Em cada coração, a cada oração...
Parece que o Amor se espalha
Como fragrância que exala
Em cada canto o seu encanto...
Pensamentos se unem:-Paz!!!
Afastando o desencanto do mal...
A luz se intensifica mais e mais...
Enfim, é Natal!!!

Foto de Carmen Lúcia

Estrela

Corpo celeste que energiza e engrandece
Cuja luz...própria de seres predestinados
Que ao mesmo tempo confunde e esclarece
De movimentos imperceptíveis... Chuvas de prata
Inundando o céu de etéreas poesias...
Tens o poder de mudar a sorte
Direcionando o norte, o destino, a vida...
Estrela, atriz principal de um universo de astros
Sob o comando do maestro Sol
Chamada cadente, quando sorrateiramente,
Risca o céu teu rastro luminoso
Lançando poeiras de amor sobre a Terra
Quando nova, luz que circunda a linha do horizonte,
Vista de manhã, lindo cenário irreal,
Estrela, me guia!Mostra-me a direção!
Quero ser uma partícula de tua constelação...
Antes que tua luz se apague e eu alcance o vácuo,
Perdendo-me pra sempre em minha escuridão!

Foto de Sonia Delsin

NOITE

NOITE

Silêncio, paz.
Sento-me sob o luar.
Como flor de lótus.
Tão fácil refletir sob o luar.
Deixo-me banhar pela luz de prata
e inicio a viagem.
Escolho um ponto luminoso
e parto de mim...
Tão fácil viajar...
Perco a noção de tempo, espaço.
Não existo...
... ou existo...
insisto em viajar.
Longe de mim
me encontro.
Volto.
Sinto a brisa leve
nos meus cabelos.
Distendo o corpo.
Relaxo.
Caminho sob o luar...
O encantamento acabou.
Melhor me recolher ao quarto e
deixar a noite com seus
mistérios para
outro sonhador...

Foto de Carmen Lúcia

A janela

Vejo por ela
O mundo a passar...
Guardo comigo os encantos,
Desencantos eu deixo levar.
Janela é a flor amarela,
Bem-te-vi a falar com ela...
Borboleta a derramar
Belezas em volta dela,
Pleiteando com o beija-flor
O perfume exalado por ela.
Lá longe, pertinho do horizonte,
Um arco de sete cores...
É só pular a janela...
Deslumbrar-se com as nuances...
Janela é sol, alvorecer, arrebol,
É brisa que vem das manhãs,
O prata que traz o luar,
Estrelas que vêm me escutar...
É a imensidão do mar.
Se faltar inspiração
Arranco dela a tramela
Escancaro-a e deixo
Que toda a luz, através dela
Clareie-me a alma e o coração!

Foto de Carmen Lúcia

Mudanças

É noite e não vejo o céu,
Não o mesmo céu de antes,
Aquele a me proporcionar, radiante,
Emoções esfuziantes, profundamente vividas e sentidas,
Que me (e) levavam a vários mundos
Distantes, delirantes, irradiantes
E me traziam ao chão, onde meus pés levemente,
Docemente tocavam, após essa viagem transcendente.
E tudo era magia, era alegria, era poesia...
Pretensa recompensa daquele meu viver
Contagiante, inebriante, aconchegante...
Nem vi a minha estrela brilhar como antigamente,
Minha cúmplice a piscar maliciosamente...
Se escondeu por entre nuvens, evitando meu olhar.
Nem mesmo a lua veio me beijar,
O que era de praxe, sorrateiramente,
Perdeu-se com a prata do luar, sem vida, ressentida...
Tudo se entristeceu, escureceu...
O céu perdeu a cor...
Amedronta o mundo, a dor,
O universo fica mudo...
Afasta quem outrora sonhava junto
E nos arrasta ao abismo imundo, fecundo,
Apresentando-nos à solidão, à imensidão
De um oceano negro, sem ondas, nem espumas, onde a velejar
Estão a sombra, a amargura, o desacreditar.
Então, mais que nunca, é preciso remar, remar, remar...
Para de novo começar...

Foto de Sonia Delsin

DIVAGAR

DIVAGAR

Me acalma
a alma
fantasiar, voar.
De olhos fechados viajo.
Que bom viajar!
Cortar o céu, o ar.
Sou gaivota.
Ave planando.
Sou flores do campo.
O pó da estrada.
Aquela manga madura.
Sou roupa secando ao vento...
Aquela folha morta rolando...
Sou uma chuva tão leve.
Sou o chuá-chuá
das cachoeiras.
O luar cobrindo o mundo
de prata.
O sol tingindo de
ouro
a imensidão do mar.
Sou o ontem, o hoje
e o agora.
Sou poeta.
Parte integrante do mundo
onde amo viver.
Amo pensar e voar e me
sentir um pouco gaivota,
pouco mar, pouco luar...
é só fechar os meus olhos...
e viajar.

Foto de Cecília Santos

CHUVA DE ESTRELAS

CHUVA DE ESTRELAS
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Atrás de toda estrela, existe um anjo.
Cuidando,dando brilho à cada estrela do céu.
E presas em fios invisíveis ficam à reluzir lá no céu.
Eu aqui em baixo tenho os pés no chão.
Mas os sonhos continuam os mesmos de criança.
Os anjos preparam uma linda festa lá no céu.
Apressados cada qual com seu afazer,
cuidando dos preparativos.
As nuvens de banho tomado,
estão mais brancas do que nunca.
O céu azul recebeu pinceladas de tinta mais viva,
se renovou, ficou lindo!.
A lua foi convidada pra esse vento.
Virá toda majestosa, vestido novo, pintado de prata.
A noite vai chegando, as estrelas vão se acendendo.
Os convidados chegando, a festa começando.
Continuo com meu olhar fixo no firmamento.
Assim como outras pessoas, esperando
o grande acontecimento.
Os anjos brincam com as estrelas no céu, e uma
chuva de estrelas cadentes tombam na terra.
Olhos Fechados fazendo um pedido.
Esperando com fé que ele se realize.
Cada qual tem trajetória certa pra cair.
com certeza uma delas está endereçada à mim.
Com brilho e mensagem especial.
Pois sei que mais um anjo foi morar lá no céu.
E mais uma linda estrela, com certeza,
aumentou o brilho do céu...

Direitos reservados*
Cecília-SP/11/007*

Foto de Maria Goreti

AMO VOCÊ

Amo você...
No corpo,
Na pele suada cor de âmbar,
Cheiro de almíscar,
Gosto de pêssego maduro.

Amo você...
Nos gestos,
No andar,
No brilho de prata
Dos seus cabelos grisalhos,
Na fala rouca e mansa.

Amo você...
No toque,
Nas emoções
Na forma de dizer...
Amo você!

Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 02/07/2007

Foto de Osmar Fernandes

No pó da bagaceira

A menina mãe-solteira,
é catadora de bitucas...
Vive no pó da bagaceira
com mil grilos na cuca.

Os boateiros dizem que é chocadeira.
Nos seus devaneios viaja sem roupa...
Sua paixão é o caçula da benzedeira.
Fogosa, gostosa, dá água na boca!

É fera, é loba, é gata!
Tem fama de deitadeira.
Apaga seu fogo no rio do prata...
É puro sangue de mulher brasileira.

Sua jornada é de muita luta.
Sua história é de mulher guerreira...
Nunca foi prostituta!
Mas, vive no pó da bagaceira.

Obs.: Catador de bituca - trabalhador de canavial que cata "Cana" que cai das julietas, caminhões, etc.

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