Pranto

Foto de MARTE

VONTADE INFINITA

Olho o horizonte e consigo
Estar aqui contigo
Madrugada de insónia
Neste luar sem cerimónia
Vou sentindo a tua mão
Os teus lábios, tentação
Toco a tua pele macia..
Seda num toque de magia!
Vou sentindo o teu tacto,
Neste nosso pacto,
Sentido-te á minha beira,
No calor desta lareira
Nesse olhar que reclama,
Que em mim se perde,
Que mata a minha sede,
Em tudo o que estás presente,
Mesmo estando ausente,
Te sinto perdidamente,
Num olhar suavemente...
Na ausência que me excita,
Na vontade infinita,
Perdida na saudade
Sentida na nossa realidade
No pranto
Do teu canto
Vou-me perdendo nesse olhar forte
No teu incandescente porte
No espaço...no pensamento!
Na tua alma que em mim flutua!
Voando nos braços do vento,
Sentindo o brilho da Lua!

Foto de MARTE

SENTIR O TEU AMOR

Pela tempo fora
Sinto o calor do teu corpo
O gosto da tua saliva
Que na minha boca mora
No momento pego num copo
E vou ficando á deriva
Tu seduzes-me por inteiro
Invades-me com o teu odor
Deixas-me extasiado,
Sinto que tudo é verdadeiro
No teu chamamento existe o calor
Que me é presenteado
Com todo o teu fervor
Em que sinto o teu amor
Quero-te um dia tocar...
Sentir-te e para sempre amar.
Enlaçar-me nos teus braços
Ficar preso nos teus abraços
Quero ser todo o teu alimento
Tu a minha musa do momento
Não me sais do pensamento
Fico completamente perdido
Quando por ti sou tocado
E te sinto ao meu lado
No tempo na madrugada
És a larva do meu fogo
Nesta minha caminhada
A sedução de um jogo
Em que me quero aquecer
Numa doce magia, do meu querer
De um desejo que eu sinto
Nesse teu doce pranto
De menina mulher
Que em qualquer momento
Já mais irei esquecer!

Foto de laurinda malta

Solidão...

Solidão …

Imagem devastadora,
Solidão vive sozinha;
Mansidão aterradora,
Em Ego, que é vizinha.

Nuvem negra faiscada,
Céu infinito sem cores;
Chuva nua relampejada,
Tempo bruma sem flores!

Pássaro sem asa, sem pio,
Corpo desprovido, ao frio,
Vida num resfolgar vazio,
Folha perdida sozinha no rio…

Amor sem raiz e sem rama;
União a solo sem parceiro;
Segredo inabitado de cama;
Beijo, lábios sem companheiro…

Cisne em lago preto de lama,
Brancura desligada de encanto,
Patinho feio em lago de trama,
Cisne ternura pintado em pranto.

Para amigo ou desconhecido,
Amizades sinceras aconselho,
Apagar solidão, com Cupido,
Beleza na alma e alegria, desejo.

Foto de Dom Quixote - crítico amador

Literaturas Lusófonas

Bem mais que dança, bailado;
que som, melodia;
que voz, sobrecanto;
que canto, acalanto;
que coro, aleluias;
que cânticos, paz.

Bem mais que rubor, saliência;
que encantos, nudez;
que imoral, amoral;
que bosques, fragrâncias;
que outono, jasmins;
que ventos, orvalho;
que castelo, arredores;
que metáforas, rios;
E um pouco além: tsunamis.

Bem mais que naus, sentimento;
que excelsa, nascendo;
que olho, contemplo;
que invade, arrebata;
que vitrais, catedral;
que versos, vertigens;
que espanto, tremor;
que êxtase, pranto;
que apatia, catarse.

Bem mais que contas, rosário;
que prece, amplidão;
que o menino, sua mãe;
que Império, regresso;
que palmas, martírio;
que anúncio, Jesus;
que Ceia, Natal.

Bem mais que alegria, ternura;
que espera, esperança;
que enlevo, paixão;
que adeus, solidão;
que dor, amargura;
que mágoas, perdão;
que ausência, oração;
que abandono, renúncia;
que angústia, saudade.

Bem mais que anciã, joyceana;
que lógica, onírica;
que o Caos, Amadeus;
que ouro, tesouro;
que ode, elegia;
que amiga, inimiga;
que insensível, cruel;
que signos, símbolos;
que análise, síntese;
que partes, conjunto.
E um pouco além: generosa.

Bem mais que efêmera, sândalo;
que afago, empurrão;
que clássica, cínica;
que exceto, inclusive;
que inserta, incerta;
que adubo, arrozal;
que oferta, procura;
que unânime, única.
E um pouco além: tempestade.

Bem mais que ouvida, vivida;
que austera, singela;
que pompa, humildade;
que solta, segredos;
que fim, reinício;
que um dia, mil anos.

Bem mais que reis, majestade;
que jus, reverência;
que casta, princesa;
que moça, menina;
que jóia, homenagem;
que glórias, grandeza;
que ocaso, esplendor;
que espadas, correntes;
que fatos, História;
que Meca, Lisboa.
E um pouco além: messiânica.

Bem mais que pingos, Dilúvio;
que água, Oceano;
que mares, o Mar;
que porto, Viagem;
que cais, caravelas;
que rochedos, neblina;
que vôo, Infinito;
que Abysmo, gaivotas.

Bem mais que a tribo, navios;
que lanças, tristezas;
que campos, senzalas;
que bodas, queixumes;
que soul, sem palavras;
que o tronco, maldades;
que ais, maldições;
que feitor, descorrentes;
que mandinga, orixás;
que samba, kizomba;
que “meu rei”, Ganga Zumba;
que olhos baixos, quilombos;
que discordo, proponho;
que cedo, concedo;
que escravos, Zumbi.

Bem mais que brisas, Luanda;
que ondas, Guiné;
que amarras, Bissau;
que o azul, São Tomé;
que náutica, Príncipe;
que axé, Moçambique;
que opressão, Cabo-Verde;
que fragor, linda ao longe;
que injusta, perversa;
que abutres, pombinhas;
que trevas, pavor;
que rondas, terrores;
que bombas, crianças;
que tágides, ébano;
que o Sol, rumo ao Sol.

Bem mais que luar, nua e crua;
que longínqua, inerente;
que ornamento, plural;
que ira, atitude;
que abstrata, denúncia;
que conceitos, Nações;
que Camões, mamãe África.

Bem mais que ética, ascética;
que pro forma, erga omnes;
que embargo, recurso;
que emoções, decisão;
que rodeios, sentença;
que Direito, Justiça;
que leis, Lei Maior.

Bem mais que flor, Amazonas;
que improviso, jeitinho;
que frágil, incômoda;
que alvor, cisnes negros;
que escrita, esculpida;
que lírios, o campo;
que veredas, suindara;
que denúncia, ira e dor;
que bonita, pungente;
que amena, os sertões.
E um pouco além: condoreira.

Bem mais que lares, veleiros;
que adeuses, partida;
que feitos, missão;
que honras, repouso;
que canto, epopéia;
que mística, fado;
que areias, miragem;
que sonhos, delírio;
que vozes, visões;
que acaso, destino.
E um pouco além: portugais.

Bem mais que errante, farol;
que ânsia, horizonte;
que distância, presença;
que solo, emoção;
que países, Galáxia;
que estresses, estrelas;
que zênite, impacto;
que intensa, profunda;
que letras, magia;
que formas, sentido;
que textos, teoremas;
que idéias, princípios;
que imensa, perfeita;
que graça, milagre;
que arcanjos, fulgor;
que dádiva, Mãe.

Bem mais que luz, primavera;
que audácia, tumulto;
que estética, rústica;
que em paz, desinquieta;
que estática, cíclica;
que cercas, muralha;
que assédio, conquista;
que plantas, concreto;
que escombros, palácio;
que átomos, Deus...

Foto de PAULO MICHELANGELO

um sonho da alma,um futuro obscuro

eu confesso tentei encotrar-me em seus olhos,
me dizem como viver,mas nunca entedendi,
dentro de mim fiz um mundo e em seus irreias sonhos,
desenhei nossos amor,mesmo duvidando,mesmo em sua essencia,mesmo aqui:só..

acredito que um ser pode nascer,e em seus olhos se misturar,e em seus labios se perder,
eu já não sou o mesmo,acredite estamos juntos no pulsar de nossos coraçoes,
meu amor tudo pode ate envelhecer,mas não posso dizer do q existi dentro de mim....
seja numa forma inimaginavel de nossa quimera criada em nossos suspiros de esperanças..
minha doce musa ñ posso considerar meu gesto como parte de nosso ser,
mas palavras tão simples poderiam ser ditas, poderiam ser feitas,mas são mortas e esquecidas...

estou longe de vc,estou nesta mascara do tempo,escondendo todo o meu sentir,
diga-me sobre o desecanto do q é feito a beleza q faz de nossos corpos calidos e reais..
só ñ quero enteder..pq quando entedendi não consegui aceitar,
mas por tudo isso..por tão rica natureza deste pranto de prazeres de nosso instantes...
só restou uma lagrima e um ser q defini-se poeta da dor...somente senti o q lhe mata...
e a noite ao ruflar das asas da vida,encotra-me num novo dia de uma antiga vida..
amo-te sempre te amei..só nunca consegui lhe dizer....se for sentirei saudades..
viva,sem qurer enteder este sentimento de encotro com nossos sonhos....

Foto de João Marcelo

Amor perfeito...

Já escrevi meus sonhos,
Falei dos teus olhos, teu corpo
Senti a minha alma, a te procurar
Da saudade, tua falta,
Pedi pra voltar, pra me amar

Descrevi nossa vida
O nosso amor
Já pedi desculpas, perdão
Errei por amar tanto
Falei do meu pranto
Abri o coração

Escrevi meus desejos
Contei os meus medos
Meu amor eterno
Esquentei nosso inverno
Naufraguei no seu mar
Fiz promessa, jurei
Para sempre te amar.

Prometi para sempre
Ao teu lado viver
Ser fiel, respeitar...proteger
Meu sonho, meu desejo
É contigo amanhecer.

Mulher, amante, amiga
Doença, amor, perfeição
Desejo, ternura, tesão
Meu único amor
Minha vida
Dona do meu coração...

Foto de João Marcelo

Perdoa-me amor

Perdoa-me por te amar assim..
Por querer-te sempre minha,
Nos meus dias, noites..sonhos..
Por vezes longe, jamais sozinha.

Perdoa-me por te amar assim..
Em te-la razão... minha vida,
Saudades sempre presente..
Ausência, nunca sentida.

Perdoa-me por te amar assim..
Egoísta, sem querer se-lo,
Ao querer-te sempre perto..
Teu sonho, desejo te-lo

Perdoa-me por te amar assim..
Por querer-te tanto,
Meu corpo sente tua falta...
Lágrimas rolam em pranto.
Perdoa-me por te amar assim..
Meu amor....

Foto de SuKitt

Oh meu amor!

De todas as minhas lágrimas,
Essas são as mais profundas.
Lágrimas de tristeza,
Lágrimas de desencanto.

São lágrimas de amor e
quero ouvi-lo em cada vão momento
Mesmo que sofra por ele
Hei de espalhar meu canto.

Este amor, eu sei que me dá alegria
E faz com que eu sofra
Infinito tormento.

É ele que me faz pensar, me faz padecer
Mas entre o pranto e o desgosto
Há um sorriso em meu olhar.

Foto de joão jacinto

Resto de gente

Sou pedaço de vida,
deitado na sombra de uma multidão,
sou força vencida,
mergulhada e perdida em desilusão,
sou dor viciada,
de choro e de pranto sem poder fugir,
sou no sofrimento,
o espelho do tempo, sem nunca o medir.
Sou desgosto secreto
e incompreendido na palavra sim,
sou um resto de gente,
vergado ao silêncio, não se riam de mim,
sou pobre engeitado,
em nudez de encanto carrego minha cruz,
sou um fado pesado,
sou compasso trinado, sou um canto sem luz.
Se digo o que sinto,
se minto o que sou, não o faço por querer,
não me disfarço e me escondo,
no falso sentido do que acabo por ser.
Se me dou e me desfaço,
se luto esquecido e vivo insatisfeito,
sou no cinzento tristeza,
verbo conjugado no pretérito imperfeito.
Sou um rio parado,
sem margens, sem leito, sem fundo, sem foz...
Uma barca sem remos,
sem redes, sem leme, sem velas, sem nós...
Sou tarde poema,
de versos sem rima, lento de se pôr,
sou no novoeiro,
o que desaparece e se apaga de cor.
Sou um resto de gente,
o que sobra do início, o que falta para o fim,
vergado ao silêncio, não se riam de mim.

Foto de InSaNnA

Meu mar....¨¨**¤°¨¨**¤° ¨¨**¤°

Meus sentimentos,
aparições divinas..
momentos únicos,
sagrados..
Dão vida ,as minhas palavras,
fecundadas no ventre,
da minh'alma...
Nascem ,os meu versos!
minha oração..
Forte comunhão..
Alma e coração !!
Revelando a luz dos meus olhos,
em um sopro de emoção..
Soluça a vida,
dentro de mim..
chamando o meu pranto,
arma,dessa dor, que desafia,
a minha ,antiga companheira,
A sensibilidade..
Sou eu,Roberta,em gotas,
formando,
o meu mar de poesias..

Um beijo em vocês,por lerem,o que escrevo.♥
E por doarem tanto carinho.♥
Obrigada !!♥

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